TERAPIA FAMILIAR

Por Lucile de La Reberdière

Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines

Desenovelar os fios da relação

Psicoterapia praticada em família ou em casal, a técnica permite desbloquear as situações problemáticas que a comunicação não consegue resolver. Espaço de expressão neutro graças à intermediação do terapeuta, ela ajuda a pôr palavras nas emoções e a sair em grupo de crises.

Uma sessão: para quem e para quê?

Como qualquer grupo social, a célula familiar pode sofrer desequilíbrios e a sua unidade é a primeira a ressentir-se do sofrimento dos seus membros. A Terapia Familiar considera a entidade família como um sistema no seio do qual as relações são interdependentes. As vivências dolorosas de um repercutem-se no bem-estar dos outros e na qualidade da intimidade comum.

Se a vontade de consultar em grupo testemunha desde logo uma tomada de consciência do problema, consultar um terapeuta especializado ajuda a identificar disfuncionamentos, frequentemente caracterizados por uma resistência sintomática à mudança: chegada de uma criança, divórcio, mudança de casa, luto, perda de emprego.

O processo de adaptação e a comunicação tornam-se ineficazes e geram problemas: desequilíbrio de papéis, dificuldades escolares, stress, ansiedade, enuresia, vícios, maus tratos, delinquência.

Algumas informações úteis sobre uma sessão

O terapeuta é um psicoterapeuta, um psicólogo ou um psiquiatra formado nesta corrente. A palavra é um instrumento central nesta terapia. O profissional utiliza uma técnica de questionamento e de animação da conversa que permite fazer emergir os pontos de bloqueio ou de rivalidade, os não ditos, as falsas crenças e os mitos familiares dos seus próximos, que recebe sem nunca lhes opor o que sente, nem hierarquizar.

Enquanto o domicílio concentra, naturalmente, as tensões, a escuta do terapeuta em consulta dá oportunidade de expressão livre e sem julgamento, como forma de catarse. Considera-se que a terapia funcionou quando o sintoma foi ultrapassado e deixou de incomodar a vida quotidiana e quando cada membro da família retoma a sua autonomia psíquica sem se sentir abafado pelo outro ou pelo grupo.

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