Por Marie Courtneau
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A ginástica para uma vida longa da tradição chinesa
É uma das cinco técnicas de base da medicina tradicional chinesa, com a acupunctura, a farmacopeia, a massagem Tui Na e a dietética chinesa.
O Qi Gong é, por vezes igualmente designado por Yoga Chinês. Praticado por milhões de chineses no dia-a-dia e por um número crescente de ocidentais, o Qi Gong é (a par do tai-chi, uma disciplina próxima), o treino energético de base defendido pela Medicina Tradicional Chinesa. Assenta nos mesmos princípios que ela e recorre aos meridianos. O Objectivo? Treinar e dominar a energia (Qi) de forma a fazê-la circular, a reforçá-la e equilibrá-la.
A sua realização passa por um conjunto de práticas energéticas milenares. encontra-se, de facto, em textos muito antigos, exercícios e movimentos terapêuticos praticados que se assemelham ao Qi Gong. Os exercícios de Qi Gong são acessíveis a todos e incluem um conjunto de posturas, exercícios de respiração e de meditação. Existem centenas de variantes na China, algumas com abordagens mais médicas, outras com objectivos mais espirituais.
A prática de Qi Gong: para quê e para quem?
O objectivo global do Qi Gong é treinar o corpo e o espírito e torná-los simultaneamente mais flexíveis e sólidos, optimizando a circulação de energia entre os órgãos, o todo numa óptica de vitalidade reforçada e de longevidade.
O Qi Gong é acessível a todos e a todas as idades, dos mais jovens aos seniores, passando por mulheres grávidas.
Para uma prática assídua quotidiana, muitos benefícios são reportados em numerosas publicações recentes: concentração, gestão da dor, stress, ansiedade e depressão, prevenção das doenças, fadiga crónica, memória, sono, melhoria dos parâmetros cardio-vasculares, da imunidade, etc.
Para alguns, o Qi Gong é também uma abertura a uma maior criatividade e à espiritualidade. Por fim, o Qi Gong terapêutico exige técnicos experientes que supostamente irradiam uma energia superior (este elemento já pôde ser medido por investigadores) e que têm a capacidade de aliviar ou melhorar o estado de doentes, por exemplo no acompanhamento de processos ligados ao cancro.
Uma consulta
É preferível fazer uma iniciação a esta prática através de uma curso aula normal (45m a 1h30) com um professor bem formado que poderá verificar que as posturas e movimentos são correctamente executados e adaptados ao seu caso.
Para além dos cursos das aulas, o ideal é treinar pessoalmente com regularidade. Existem numerosas variantes do Qi Gong. Incluem, normalmente, encadeamentos de movimentos lentos, exercícios respiratórios, posturas imóveis, alongamentos, sons e meditação. A prática pode alternar posturas em pé e deitado (contrariamente ao Tai-Chi em que os encadeamentos são unicamente verticais. Idealmente, para beneficiar plenamente do Qi Gong será preciso praticar todos os dias cerca de 20 minutos.
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