Por Gary Laski
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Drenagem Linfática manual, uma técnica pós-operatória
A drenagem linfática é uma prática terapêutica reconhecida por tratar os linfedemas, isto é os inchaços dos membros após uma operação cirúrgica. Se for utilizada na sua vertente estética, a drenagem linfática é uma massagem praticada por um quinesoterapeuta que drena a rede venosa.
Os edemas formam-se na pele quando os sistemas venoso e linfático não conseguem eliminar o excesso acumulado numa determinada parte do corpo.
Esta prática começou por volta de 1930, sob o impulso do médico dinamarquês Emil Vodder. Radicado em Cannes desde o início do século, Vodder conheceu o sucesso num espaço consagrado à saúde e à beleza. De regresso à Dinamarca, abre um instituto de drenagem linfática.
Em 1968 é criada, na Alemanha, a primeira federação de drenagem linfática manual segundo os seus ensinamentos. Desde então a prática não parou de ganhar praticantes e reputação. O conhecimento médico neste domínio também evoluiu.
Existem igualmente técnicas complementares, como a pressoterapia pneumática, cuja aplicação depende da gravidade do inchaço venoso.
A drenagem linfática permite tratar linfedemas que se podem produzir depois do cancro na mama, mas também nos âmbitos ORL ou genital. Esta prática é igualmente eficaz depois de edemas traumáticos causados por fracturas, entorses, tromboses ou problemas venosos. Pode igualmente ser administrada como cuidados “de conforto”, nomeadamente, em pessoas que sofram de problemas circulatórios, como a sensação de pernas pesadas ou após uma cirurgia estética.
Como se processa o tratamento:
Uma dezena de sessões pode ser suficiente para pernas pesadas. Para edemas linfáticos, o tratamento pode ser intensivo, durante duas semanas, incluindo uma massagem quotidiana com aplicações de ligaduras. Algumas massagens podem ser suaves e outras mais vigorosas, em função da gravidade do estado do paciente.
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