Por Caroline Morel
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Óleos essenciais que combatem as doenças
A aromaterapia é uma medicina natural que consiste na utilização de óleos essenciais de plantas tendo em vista o bem-estar e a saúde. Os egípcios antigos utilizavam já óleos essenciais, não apenas para embalsamar as suas múmias, mas também para fazer fumigações ou fabricar unguentos. Os métodos de extracção do óleo essencial variam e evoluíram muito desde a antiguidade. Hoje, essa extracção é feita com o auxílio de matérias gordas, solventes ou ainda fazendo destilação a vapor ou extracção a frio.
Existem mais de 500 essências de plantas, mas na prática apenas cerca de uma centena é utilizada em aromaterapia. Os princípios activos das plantas aromáticas são de facto veiculados por intermédio de óleos essenciais que têm grandes qualidades de absorção e de difusão.
Existem quatro grandes modos de utilização dos óleos essenciais na aromaterapia: por via oral, rectal, cutânea ou vias respiratórias.
Atenção: alguns óleos essenciais podem ser tóxicos ou provocar irritações ou alergias. É por isso que a automedicação não é recomendável. Deve consultar um terapeuta especializado.
O termo foi criado em 1928 por René-Maurice Gattefossé, farmacêutico francês. A Aromaterapia é considerada uma medicina natural, e é reconhecida a importância dos seus feitos no organismo. Tal como outras medicinas naturais, pode ser utilizada também em cosmética ou culinária.
Para quem e para que efeito?
Os óleos essenciais têm em comum uma forte concentração de um princípio activo e propriedades anti-sépticas e anti-microbianas. Para além disso, cada um tem virtudes específicas, em função das moléculas que o compõe, para tratar ou aliviar males específicos. Antálgicas, espasmódicas, antibacterianas, anti-inflamatórias, adequadas a problemas digestivos, cutâneos, ou cicatrizantes, as plantas utilizadas em aromaterapia oferecem uma paleta muito vasta de propriedades que vão permitir responder a um grande número de perturbações. Alguns óleos essenciais são conhecidos por agir ao nível psíquico e inconsciente e podem permitir acalmar e pacificar certas alterações psicológicas. Podem, além disso, ser combinados e entre si, para obter sinergias e ter um efeito mais vincado sobre uma dada patologia.
Os óleos essenciais são bastante fortes e alguns pacientes podem ter reacções indesejadas. As doses devem ser estritamente respeitadas sob pena de se tornarem tóxicas. Certas precauções de utilização e certas contra-indicações são muitas vezes desconhecidas e precisam, por isso, da supervisão de um profissional.
A consulta
A compreensão do quadro emocional e psicológico do paciente é fundamental na determinação da sinergia a preparar. Segue-se uma fase de exposição a um certo número de óleos para registo das reacções olfactivas e cutâneas e decisão partilhada e explicada das opções a receitar. O programa de acompanhamento é elaborado em conjunto: a implicação do paciente é fundamental para a obtenção do máximo de benefícios e para uma utilização correcta em casa.
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