
Profilaxia e Terapêutica
A saúde e a qualidade de vida estão forçosamente relacionadas com as ideias de equilíbrio global (físico, psicológico e ambiental) e de prevenção. A profilaxia e a terapia, pensadas num contexto de sintonia dos seres vivos com as leis da Natureza e do Universo, estão relacionadas com o respeito por e a avaliação da qualidade dos laços que unem tudo e todos. A profilaxia só é efectiva com educação e informação. A terapia só é possível com liberdade de escolha e decisão esclarecida e deve aproximar-se, sempre que possível, da medicina natural.
Razão de Uma Preferência
A esmagadora maioria das doenças actuais, e principalmente as mais graves, são doenças de civilização: por intoxicação cumulativa, por exposição a níveis de stress e de poluição generalizada incomportáveis e por modelos de vida que afastam do horizonte humano a memória e a consciência da sua natureza e razão de ser essenciais.
A omnipresença do dogma materialista em ciência (incluindo as ciências médicas), e a matriz biopolítica e económica globalizada criaram, ao longo do século XX, e agora, de forma acelerada, no século XXI, um conjunto de condições tão adversas, que os resultados estão à vista: as doenças novas e desconhecidas e /ou auto-imunes proliferam, os índices de cancro infantil e de autismo aumentam, a resistência aos antibióticos cresce, as alergias disparam, a venda de antidepressivos também.
Será necessário compreender que há uma componente colectiva e individual das causas da doença; que a manifestação física de uma desordem é o último momento numa cadeia de acontecimentos que tem início a outro nível; que a verdadeira profilaxia implicaria alterações sociais radicais, apesar das acções individuais possíveis; e que a terapia, recurso inevitável perante os problemas instalados, deveria ser sempre entendida como um investimento na imunidade progressiva, na autodefesa natural e na mutação dos padrões individuais perante as razões, as emoções e as decisões da vida.
A elevação dos níveis de consciência, posta assim no cerne da cura e da auto-cura, tende a deslocar o paradigma da terapia, da restrição ao corpo físico para a realidade mais global do humano.
O Ponto de Vista Quântico
Da micro realidade química, magnética e vibratória da molécula à macro realidade duma engenharia social que polui, desresponsabiliza, adoece e aliena, a ciência, a medicina, a agricultura, a alimentação e a utilização prometeica da tecnologia já colocaram a actual civilização à beira de um colapso muito provável.
Para vários autores, a separação entre espírito e corpo é o quadro geral dentro do qual a doença é lida actualmente, como causada por agentes exógenos; e os esforços terapêuticos são centrados em vacinas, cirurgia e medicamentos químicos de grande toxicidade. Completamente ultrapassada, para esses autores a física do século XIX continua a influenciar a biologia e a neurologia. Mas é a física quântica que, segundo eles, vai permitir um entendimento dos fenómenos de consciência.
A importação da física quântica para a biologia permite, hoje, ver a célula como um suporte ou campo de ressonância e perceber que os mecanismos profundos da biologia são regidos por campos electromagnéticos. Há uma electrofisiologia e uma electrobiologia do corpo humano que deve ser conhecida e que é radicalmente perturbada na sua voltagem natural pela voltagem induzida, por exemplo, pela poluição electromagnética das telecomunicações.
Biopolítica
Por outro lado, a evidência de que as plantas curam e de que as medicinas naturais são positivas para o ambiente, a custo reduzido e sem efeitos secundários, a evidência de que os actuais programas de vacinação colocam muitos problemas, e a evidência de que os milhares de moléculas artificiais e perturbadores endócrinos introduzidos no planeta nos últimos 100 anos, a par dos OGM e da pobreza dos nutrientes, trazida pela agricultura intensiva, são fortes ameaças à saúde pública, obrigam a mudanças globais de paradigma.
O exercício da Medicina Natural implica uma consciência transversal e integrada de todas as componentes do sistema: do quadro legislativo às práticas efectivas, dos lobbies à colonização dos media, da ciência independente aos estudos financiados e fraudulentos, da vontade de saber à vontade de dominar, do natural ao artificial.
As Medicinas Naturais são uma filosofia e uma prática: perguntam porquê antes de descobrir como. Por outro lado, defender e promover eficazmente a ausência de doença levar-nos-á da medicina à biopolítica: ou seja, ao desenho da vida, que queremos suportada pela elevação dos níveis de Consciência.
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