O índice de terapias e técnicas favoráveis à saúde e ao bem-estar e respectivas definições a que lhe damos acesso nesta página foi realizado, na maioria dos casos, a partir do site francês https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines que poderá sempre consultar para cada termo de modo a conhecer o original.
Os textos são tradução e adaptação do índice nele publicado e para o qual o leitor será remetido sempre que o artigo em causa tiver essa origem. O site original inclui informação bibliográfica em língua francesa e informação relativa ao contexto francês que não foi traduzida.
Outras fontes serão sempre também utilizadas e referidas.
Nalguns casos pontuais, encontrará artigos escritos de raiz para este nosso índice, ou adaptações de definições julgadas credíveis, encontradas on line.
O índice integra actualmente cerca de 220 designações, estando cerca de 100 outras em preparação ou inventariação.
Nota: Em todos os casos, a ADDIS aceita propostas de artigos para as terapias ainda não tratadas neste índice, e propostas de melhoria ou substituição dos artigos existentes pelos profissionais portugueses de cada uma das terapias.
ACCESS BARS® ou BARRAS DE ACCESS® (Ver também ACCESS CONSCIOUSNESS®)
As Barras de Access® integram o método Access Consciousness® que inclui um conjunto de ferramentas, técnicas práticas e processos desenhados para facilitar mais consciência e mudança, desenvolvido por Gary Douglas no início dos anos 1990. O alvo do Access está reflectido no seu tag: “Empoderando as Pessoas a Saberem o que Sabem”.
ACCESS CONSCIOUSNESS® (Ver também ACCESS BARS®)
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Dissolver os bloqueios para ficar aberto à mudança
Concebido como um instrumento ao serviço do desenvolvimento pessoal, Access Consciousness® apoia-se, ao mesmo tempo, numa filosofia de vida e num método pragmático de cuidados energéticos. A abordagem visa a eliminação de bloqueios e a tomada de consciência dos talentos ou desejos profundos a fim de facilitar a mudança e a tomada de decisões,
Uma sessão: para quem e porquê?
Lançado nos EUA há cerca de 30 anos por Gary Douglas e o Dr. Heer, a técnica assenta numa cartografia de 32 pontos simétricos situados no crânio. Esses pontos, diferentes dos pontos de acupunctura, correspondem cada um a um domínio de existência: a comunicação, a criatividade, o dinheiro, a cura, a sexualidade, o espaço e o tempo, etc. Estimulando suavemente esses pontos, dois a dois, é activada uma espécie de faixa electromagnética.
Essa operação dissolve, supostamente, esquemas cristalizados, pontos de vista rígidos, traumatismos e memórias antigas, a maior parte deles inconscientes. Esta prática proporciona um relaxamento profundo imediato, um sentimento de calma, segurança emocional e clareza mental. Operando a retirada de medos, bloqueios, fobias e stress importantes, reduz a ansiedade, a insónia, os pensamentos repetitivos e ajuda a desenvolver a aceitação e o perdão para melhor olhar o futuro.
Mais do que o método, Access Consciousness® apoia-se numa tomada de consciência das crenças limitativas que dão o sentimento de uma evolução pessoal não conseguida. Sendo uma forma de apoio ao desenvolvimento individual, esta abordagem define a si mesma com o auxílio da frase seguinte: “tudo o que a vida dá me chega com glória e felicidade”.
Algumas informações úteis sobre uma sessão:
Numa sessão, o terapeuta coloca os dedos sobre os pares de pontos localizados na cabeça. Permanece assim o tempo que lhe for indicado pelo que sente. Podem ser necessárias entre uma a cinco sessões, em média, para sentir as primeiras mudanças.
A pessoa que recebe o tratamento está deitada e pode adormecer. O toque é ligeiro e os gestos não decorrem do magnetismo mas da intuição e da boa vontade do terapeuta. Este tem formação no método através de um estágio prático chamado Access Bars®, em que lhe são ensinadas a cartografia craniana dos pontos e a sensibilidade energética. Esta primeira etapa de formação é considerada o início da experiência Access Consciousness® e pode prosseguir em família, incluindo com crianças. Fenómeno planetário, estes estágios existem em 174 países e terão já cerca de 30 000 adeptos no mundo.
ACUPRESSÃO
Por Marie Courtneau
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Acupressão: Auto-alívio de mal estares pela simples pressão com os dedos
A acupressão ou digitopunctura baseia-se nos princípios da medicina tradicional chinesa (qi, meridianos, yin e yang, etc.) e visa estimular os pontos de acupunctura, sem agulhas, pela simples pressão dos dedos. Esta pressão manual de pontos-chave do corpo é conhecida desde há muito tempo no seio da tradição de saúde chinesa: há 2500 anos, algumas automassagens eram já descritas nos textos de referência da medicina chinesa. Hoje em dia a acupressão pode tanto ser uma automassagem muito simples de certos pontos face a um sintoma preciso, como integrada numa complexa terapêutica global com uma sequência de estímulos manuais de certos pontos da acupunctura.
Neste último caso, o praticante recorre geralmente a uma abordagem terapêutica mais vasta e elaborada (a digitopunctura é umas das ferramentas, mas não a única). O shiatsu, a auriculoterapia, a reflexologia, o Jin Shin Jyutsu, a Bio-psico-acupressão (BPA), o Do In, o Diem Cham, a massagem Tui Na ou ainda o Su Jok, fazem uso da digitopunctura nas suas abordagens.
Para quem e para que efeito?
A acupressão é particularmente recomendada pelos seus benefícios sobre o stress, para acalmar tensões nervosas ou dores nos ossos. Graças às aplicações para smartphones ou à consulta de pequenos manuais, estimular durante alguns minutos um ponto específico pode tornar a acupressão numa ferramenta extremamente útil em viagem ou deslocação para pequenos mal-estares como náuseas, pernas pesadas, início de constipações, enxaqueca, obstipação, falta de concentração, problemas de sono ou ainda em alturas de exame (memória, foco, stress...). A simplicidade e a eficácia observadas são surpreendentes para muitas pessoas. Convém, no entanto, ser prudente em caso de gravidez: alguns pontos são absolutamente proibidos.
Existem também protocolos de automassagem facial propostos por motivos estéticos. Ao associar o impacto fisiológico da massagem e estimular numerosos pontos de acupunctura presentes no rosto, pescoço e crânio, os músculos faciais ficam relaxados, a pele fortalecida, a fronte mais suave e verifica-se uma diminuição das rugas.
Algumas informações úteis sobre uma sessão
Para os mal estares do dia-a-dia, podemo-nos auto-massajar estimulando alguns pontos aconselhados pelo terapeuta de medicina tradicional chinesa ou ainda munindo-nos de um livro de referência ou de uma app. Numa abordagem mais lata (prevenção, bem estar geral, insónia, tensões musculares recorrentes…) dirija-se de preferência a um praticante com formação em shiatsu, reflexologia, Jin Shin Jyutsu ou Tui na, por exemplo.
A sessão
Numa primeira sessão o terapeuta aplica um questionário para conhecer as expectativas e os eventuais problemas de saúde. A sessão tem lugar deitado ou sentado, não precisando o paciente de se despir. Como em todas as técnicas de reflexologia, convém evitar qualquer excesso antes ou depois da sessão (refeição demasiado pesada, ou pelo contrário jejum ou fome, consumo de álcool ou de tabaco).
ACUPUNCTURA
Por Paulo Gouveia
O princípio
Segundo a filosofia Chinesa, o Universo é um organismo vivo e dinâmico, constituído por uma Energia Cósmica primordial da qual emanam todas as coisas. O Ser Humano representa toda essa complexidade energética submetendo-se às mesmas leis que regem a Natureza. Dentro desta concepção, o corpo humano não contém energia, ele é essa energia e esse dinamismo. Esta Energia, vulgarmente designada por "Chi", manifesta-se por polaridades opostas e complementares: a componente - yang (princípio de expansão, actividade, calor, luz) e a componente yin (princípio de contracção, inércia, frio, escuridão). O equilíbrio dinâmico entre estas duas polaridades traduz-se no ser humano por uma situação de bem-estar global (mental, emocional e físico), permitindo-lhe uma melhor adaptação e integração no seu meio.
Aspectos históricos
Aplicada há vários milénios, não é possível precisar a origem da acupunctura que se perde nos confins dos tempos. Sabe-se, contudo, que é fruto da civilização chinesa e que os seus princípios fundamentais foram traduzidos para linguagem escrita entre os séc. X e XVI A.C., num texto, o "Nei Jing", que é, ainda hoje, considerado um dos seus pilares.
Coadjuvada pelas técnicas de moxibustão, ventosas e digitopunctura, a acupunctura é, provavelmente, a disciplina mais forte da medicina tradicional chinesa, a qual inclui também os exercícios de Chi kung, a Fitoterapia, as massagens de Tui Na, a nutrição e outras menos presentes no Ocidente, como a Astrologia e Germânica.
Presentemente, está divulgada em quase todos os países do Mundo que lhe reconhecem valor terapêutico. A própria OMS (Organização Mundial de Saúde) a descreve como eficaz em inúmeras situações patológicas.
Como actua
A acupunctura assenta no princípio de que, além da estrutura orgânica, qualquer organismo vivo dispõe de uma estrutura energética que atinge a sua complexidade máxima no ser humano, para o qual estão definidos e localizados trajectos internos e externos de fluxos de energia com funções específicas nos três níveis do ser (mental, emocional e físico).
Todas as doenças, exceptuando os traumatismos e outras de causa externa, começam por afectar a estrutura energética e só posteriormente atingem a estrutura orgânica, apresentando, cada uma destas fases, expressão sintomatológica característica. Daqui se conclui que é possível e desejável diagnosticar a doença no primeiro estádio (energético) pois o seu tratamento é mais facilmente conseguido. No segundo estádio da doença (orgânico) o tratamento pode depender, além da acupunctura, da fitoterapia e das outras técnicas coadjuvantes.
Acupunctura Sintomática ou Tradicional
A acupunctura pode ser utilizada de diversos modos, mas que se resumem, basicamente, a dois: acção sintomática e acção tradicional pelo factor causal. A primeira apenas permite tratar o sintoma e se por vezes é imperioso que isso se faça, na maioria das situações esta actuação é perniciosa pois, além de não considerar a pessoa no seu todo global, o diagnóstico e o consequente tratamento causal não são tidos em consideração. É nesse aspecto que a abordagem tradicional manifesta a sua superioridade, ao permitir isolar o factor causal e estabelecer uma intervenção terapêutica coerente.
Indicações da Acupunctura
Na China antiga a acupunctura era utilizada, preferencialmente, na prevenção da doença, sendo na actualidade mais procurada na fase da manifestação de sintomas orgânicos. No Ocidente, o aspecto preventivo tem tido pouca divulgação em consequência do que se recorre quase exclusivamente à acupunctura nas fases tardias da doença e, apesar das desvantagens daí inerentes, o seu incremento é um fenómeno surpreendente que só pode ser explicado pelos resultados obtidos.
A acupunctura está indicada em todas as áreas da saúde, sendo a área osteo-articular a que tem mais procura. É eficaz também noutras doenças como a depressão, a ansiedade, o stress, a gastrite, a obstipação, a asma, a sinusite, os reumatismos, a enxaqueca, a dismenorreia, a hipo/hipertensão, a diabetes, bem como todas as disfunções orgânicas que se manifestam no Homem.
ACUPUNCTURA DA MÃO
Conteúdo em elaboração
ACUPUNCTURA LASER
Conteúdo em elaboração
ALEITAMENTO
(ver HAPTONOMIA)
ALIMENTAÇÃO DISSOCIADA
Conteúdo em elaboração
ALIMENTAÇÃO FUNCIONAL
Conteúdo em elaboração
ANÁLISE BIOENERGÉTICA
Adaptado de WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre
A análise bioenergética, também conhecida como psicoterapia bioenergética, terapia bioenergética e bioenergética, é uma forma de psicoterapia corporal baseada nas teorias de Wilhelm Reich. Foi criada em 1955 por Alexander Lowen e John Pierrakos, ambos pacientes e alunos de Reich. Fundamenta-se na integração entre mente e corpo.
Esta forma de psicoterapia acrescenta inovações aos métodos clássicos, incluindo o "aterramento" (ficar em contacto com a terra de pés descalços) e em teorias psicanalíticas tais como a transferência e contra-transferência, análise de sonhos, actos falhados e questões edipianas.
Segundo a análise bioenergética, sentimentos reprimidos na infância geram tensões musculares no indivíduo e afectam a sua relação consigo próprio e com os outros. Para restabelecer a saúde do paciente, a análise bioenergética recorre a exercícios e toques corporais e a técnicas que estimulam a expressão dos sentimentos do paciente, visando desfazer os seus bloqueios físico-emocionais.
ANÁLISE E REFORMULAÇÃO CELULAR®
No original, Analyse et Réinformation Cellulaire®, é um método de harmonização completa da pessoa baseada na leitura da memória celular individual.
ANÁLISE TRANSACIONAL
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Criança/Filho(a), Pai/Mãe, Adulto: descobrir a sua plataforma emocional
Trabalho terapêutico efectuado por meio da palavra, esta análise psicológica permite a tomada de consciência dos seus esquemas de funcionamento e a forma como influenciam as relações no trabalho, em família, no casal ou com novas pessoas.
Uma sessão com um praticante em análise transaccional: para quem, para quê?
Desenvolvida pelo psiquiatra Eric Berne em 1958, a análise transaccional admite a existência de três estados do eu. Estes exprimem-se de forma diferente nos intercâmbios com os outros, denominados "transacções". Encontramos a condição de criança/filho, a condição de Pai/Mãe e a condição de Adulto. Todos coexistem no indivíduo mas apresentam-se em diferentes momentos em função das situações sociais.
A criança/o(a) filho(a) é a sede das sensações e das motivações de vida. O/A) Pai/Mãe representa a interiorização das regras e caracteriza-se pela crítica, o julgamento moral ou atitudes protectoras. O adulto encarna a análise, a avaliação racional das situações e a tomada de decisão. A análise transaccional consiste em decifrar o modo dominante de funcionamento da pessoa.
A técnica permite utilizar, no quotidiano, as suas diferentes facetas. Ajuda a criança interior a viver melhor com as feridas interiores. Permite estruturar um comportamento de adulto e de desenvolver o pai ou a mãe positivo(a) em si. Método de conhecimento de si mesmo e de transformação pessoal, a análise transaccional oferece uma exploração dinâmica e lúdica que se complementa bem com outros utensílios como a terapia familiar ou as constelações. A análise transaccional é interessante com pessoas que sofrem impasses nas relações devido a uma falta de confiança em si, uma dificuldade em encontrar o seu lugar na vida, jogos de poder, timidez ou agressividade.
Algumas informações úteis sobre uma sessão
Na consulta, o praticante em análise transaccional utiliza conceitos como os jogos psicológicos, a passividade ou o cenário de vida a fim de estabelecer com a pessoa o sistema de valores desta última e de compreender como é que ela comunica as suas emoções em função das situações.
Esta terapia que exige várias sessões, geralmente periódicas, leva progressivamente a agir, raciocinar e discernir em função de si e não em função dos outros. A análise transaccional encontra também o seu lugar nas empresas para apoiar as dinâmicas de grupo ou neutralizar os conflitos na organização. O número de sessões necessárias e o preço variam de terapeuta a terapeuta e são definidos caso a caso. Existem várias formações privadas para ensinar esta técnica que terminam com a entrega duma certificação e do nível atingido.
APITERAPIA
(Ver Terapia com abelhas)
APOIO AO PARTO
(Ver DOULAS)
AROMATERAPIA
Por Caroline Morel
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Óleos essenciais que combatem as doenças
A aromaterapia é uma medicina natural que consiste na utilização de óleos essenciais de plantas tendo em vista o bem-estar e a saúde. Os egípcios antigos utilizavam já óleos essenciais, não apenas para embalsamar as suas múmias, mas também para fazer fumigações ou fabricar unguentos. Os métodos de extracção do óleo essencial variam e evoluíram muito desde a antiguidade. Hoje, essa extracção é feita com o auxílio de matérias gordas, solventes ou ainda fazendo destilação a vapor ou extracção a frio.
Existem mais de 500 essências de plantas, mas na prática apenas cerca de uma centena é utilizada em aromaterapia. Os princípios activos das plantas aromáticas são de facto veiculados por intermédio de óleos essenciais que têm grandes qualidades de absorção e de difusão.
Existem quatro grandes modos de utilização dos óleos essenciais na aromaterapia: por via oral, rectal, cutânea ou vias respiratórias.
Atenção: alguns óleos essenciais podem ser tóxicos ou provocar irritações ou alergias. É por isso que a automedicação não é recomendável. Deve consultar um terapeuta especializado.
O termo foi criado em 1928 por René-Maurice Gattefossé, farmacêutico francês. A Aromaterapia é considerada uma medicina natural, e é reconhecida a importância dos seus feitos no organismo. Tal como outras medicinas naturais, pode ser utilizada também em cosmética ou culinária.
Para quem e para que efeito?
Os óleos essenciais têm em comum uma forte concentração de um princípio activo e propriedades anti-sépticas e anti-microbianas. Para além disso, cada um tem virtudes específicas, em função das moléculas que o compõe, para tratar ou aliviar males específicos. Antálgicas, espasmódicas, antibacterianas, anti-inflamatórias, adequadas a problemas digestivos, cutâneos, ou cicatrizantes, as plantas utilizadas em aromaterapia oferecem uma paleta muito vasta de propriedades que vão permitir responder a um grande número de perturbações. Alguns óleos essenciais são conhecidos por agir ao nível psíquico e inconsciente e podem permitir acalmar e pacificar certas alterações psicológicas. Podem, além disso, ser combinados e entre si, para obter sinergias e ter um efeito mais vincado sobre uma dada patologia.
Os óleos essenciais são bastante fortes e alguns pacientes podem ter reacções indesejadas. As doses devem ser estritamente respeitadas sob pena de se tornarem tóxicas. Certas precauções de utilização e certas contra-indicações são muitas vezes desconhecidas e precisam, por isso, da supervisão de um profissional.
A consulta
A compreensão do quadro emocional e psicológico do paciente é fundamental na determinação da sinergia a preparar. Segue-se uma fase de exposição a um certo número de óleos para registo das reacções olfactivas e cutâneas e decisão partilhada e explicada das opções a receitar. O programa de acompanhamento é elaborado em conjunto: a implicação do paciente é fundamental para a obtenção do máximo de benefícios e para uma utilização correcta em casa.
AROMATOLOGIA
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
A Aromatologia oferece numerosas possibilidades de utilização dos óleos essenciais, tanto para o bem-estar e a beleza do corpo como para o equilíbrio e a harmonia emocionais, a abertura da comunicação sensorial e a “recarga” energética das pessoas e dos lugares.
ARTE-TERAPIA
Por Gary Laski
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Arte-terapia: criar e curar-se
A arte-terapia é uma terapia baseada na criação artística. Permite a cada um conhecer-se melhor, para evoluir interiormente. Não se trata de produzir uma obra de arte, de ser reconhecido enquanto artista, mas sim de fazer emergir os sentimentos profundos que temos em nós, para trabalhar sobre nós-próprios.
Já na Retórica de Aristóteles encontramos a ideia de que a arte, em particular a tragédia, tem uma função purificadora, a catharsis. Dar a ver situações terríveis e tristes permite evacuar sentimentos sombrios que nos habitam: uma experiência que já todos tivemos com a música.
Mas é no século XX que surge a ideia da arte-terapia em si. Sendo um trabalho difícil, que exige um alto nível de técnica e uma exigência de originalidade, a criação permite também ao autor libertar-se das suas obsessões, exteriorizar o que o atormenta interiormente revelando-o, e sublimá-lo através da representação. Se retirarmos deste processo a exigência técnica, resta a dimensão de desenvolvimento pessoal.
Devemos a Margaret Naumburg, professora e terapeuta nos anos 1930, as primeiras experiências nesta área. Em 1967, Martin A. Fisher cria o Toronto Art Therapy Institute e em 1977 a Association Canadienne d’Art-Thérapie. Os primeiros diplomas universitários são criados em 1982.
Uma sessão para quem, para quê?
A arte-terapia permite alimentarmo-nos ao mesmo tempo na nossa imaginação, na intuição e nas emoções. Esta prática terapêutica permite revelarmo-nos a nós-próprios, a partir do momento em que procuramos a expressão pura, e não o desempenho artístico.
A arte-terapia pode então permitir, a qualquer paciente empenhado, progredir no trabalho sobre si-próprio. É ainda um factor de resolução de problemas passageiros ou mais profundos, que requerem tempo para serem compreendidos e tratados. A arte-terapia permite exteriorizar os problemas existenciais que não se manifestam conscientemente, graças à criação. É por isso tão eficaz para crises existenciais quanto a longo prazo.
Teve também bons resultados em pacientes sofrendo de patologias mais graves, ao favorecer as emoções positivas a desfavor de outras como stress e ansiedade, stress pós-traumático, asma ligada à ansiedade em crianças, perturbações psiquiátricas como a depressão e a esquizofrenia.
Mas como em qualquer terapia, a arte-terapia exige uma forte relação de confiança entre o terapeuta e o paciente. É importante procurar o terapeuta certo, e não deve hesitar em experimentar vários.
Algumas informações úteis sobre uma sessão
Com quem
O arte-terapeuta procura fazer trabalhar o paciente tanto nos planos físico, quanto psíquico e social. O seu objectivo não é atentar à qualidade artística da obra, mas sim àquilo a que os psicólogos chamam carga simbólica. Um pouco como se interpretam os desenhos infantis, mas com a complexidade da psicologia adulta.
As sessões podem ser individuais ou de grupo. A sós com o terapeuta, não beneficiamos da imitação do grupo, e talvez sejamos menos ousados, mas mais dados a desabafos, e poderemos mais facilmente abordar temas que de outro modo, evitaríamos.
Os suportes da arte-terapia são tão diversos quanto a arte ela própria. Todos os suportes são, à partida, possíveis. O essencial é que o paciente se exprima através da criação, siga as suas intuições, deixe falar o seu inconsciente de um modo alternativo à via oral “clássica”. Os suportes mais utilizados são a escrita, a pintura, o barro, a pasta de modelar, a colagem, o desenho, a fotografia, a foto-linguagem (colagem de fotografias seleccionadas), as marionetes, o vídeo, a dança, o têxtil e o teatro.
Desenrolar de uma sessão
Acolhimento: após discurso de boas-vindas e apresentação dos participantes, os objectivos e as regras são definidas.
Apresentação das instruções: quais os constrangimentos, as técnicas utilizadas e o tempo de execução. Geralmente as instruções são flexíveis, para não “enclausurar” os pacientes, para que estes possam exprimir-se. Mas o processo artístico implica, por definição, constrangimentos, limites.
O tempo destinado à criação: o momento da troca, em que os pacientes se exprimem sobre a sua criação, e sobre o que esta criação provocou neles. Partilhar o que cada um sentiu sobre as suas criações ou as dos outros permite fazer emergir um ou vários sentidos. Não se trata de interpretar, mas de formular um sentimento, que o terapeuta esclarecerá.
ATLASPROFILAX®
Um método natural elaborado por R.-C. Schümperli para corrigir a luxação da primeira vértebra cervical, o Atlas. O método não precisa de nenhum diagnóstico. É praticado com o auxílio de um aparelho/vibrador aplicado na base do crânio.
ATRAPUNCTURA
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Atrapunctura ou “Os pontos do dragão”
De origem chinesa, a ATRAPUNCTURA é um método baseado nos pontos de pressão de certos centros nervosos a fim de aliviar as dores.
AURATERAPIA
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
A auraterapia é uma técnica que harmoniza o fluxo de energia não apenas dentro do corpo físico, mas também através dos corpos energéticos por intermédio das auras, bem como nos centros de energia chamados chacras. A auraterapia é considerada útil e necessária quando uma pessoa sofreu um choque físico ou emocional importante.
AURICULOREFLEXOLOGIA ou REFLEXOLOGIA AURICULAR
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
A reflexologia auricular é uma técnica de cuidados simples e eficazes, sendo complementar de tratamentos médicos.
Os órgãos dolorosos, disfuncionais ou em desequilíbrio manifestam-se através da dor quando são estimulados pontos específicos do pavimento auricular (orelha). Estes pontos dolorosos são designados por zonas reflexas.
AURICULOTERAPIA
Por Caroline Morel
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
(com apontamentos a laranja por Manuela Godinho);
A auriculoterapia: a acupunctura das orelhas
PONTOS DE AURICULOTERAPIA
A auriculoterapia, também chamada Medicina Auricular, é uma terapia holística que visa restabelecer o equilíbrio energético no corpo e activar as capacidades de auto-cura ao estimular certas zonas reflexas do pavilhão auricular, ricas em receptores epidérmicos. A auriculoterapia é muito antiga, tão antiga como a Medicina Tradicional Chinesa, método de cura de que faz parte integrante, mas foi redescoberta em 1950 pelo doutor Paul Nogier (1908-1996), um médico generalista originário de Lyon, França.
Esta terapia baseia-se no facto do pavilhão auricular ter conexões com o cérebro através do sistema cérebro-espinal e do sistema nervoso vegetativo. Portanto, a orelha possui um lugar estratégico na recepção e na transmissão das mensagens que circulam entre o cérebro e o resto do organismo. A terapia considera também que a totalidade do corpo humano está representada na orelha, que seria como uma miniatura do nosso corpo (mais precisamente, a miniatura dum feto). Assim, certos pontos específicos das orelhas corresponderão a certas partes do nosso organismo ou a certos órgãos e o pavilhão auricular é como uma cartografia de todo o organismo. Fala-se de somatotopia auricular. Ao trabalhar nestes pontos reflexos, obter-se-á um efeito terapêutico sobre o órgão, os ossos ou a parte do corpo que lhes corresponde.
A auriculoterapia é uma forma de acupunctura da orelha que trabalha com pontos extra-meridianos da Medicina Tradicional Chinesa. No entanto, a auriculoterapia francesa e a auriculoterapia chinesa, apesar de consistirem na mesma técnica, são muito diferentes, pois cada país elaborou um mapa diferente da orelha com os pontos específicos a serem estimulados.
Em Portugal há quem pratique a auriculoterapia chinesa e quem pratique a francesa.
A auriculoterapia, para quem, para quê?
Pela estimulação de pontos no pavilhão auricular, com a ajuda de agulhas (filiformes - aplicadas sobre os pontos - intradérmicas: colocadas debaixo da pele), de pressões (esferas magnéticas - coladas na pele; sementes de mostarda: aquecidas ou não, são coladas na pele), lasers, magnetos e estimulação eléctrica, o terapeuta vai estimular uma zona reflexa que vai inibir a dor ou permitir controlar uma disfunção na zona correspondente. Isso pode mostrar-se particularmente eficaz nos casos das dores ligadas ao desgaste dum circuito nervoso (perda de sensibilidade ou de motricidade).
(A estimulação eléctrica tem a vantagem de também providenciar a detecção eléctrica dos pontos activos no tratamento). A auriculoterapia pode ser igualmente utilizada nos cuidados paliativos e em certos serviços hospitalares, no caso de amputações ou ablações, para aliviar as dores fantasmas. Pode mostrar-se igualmente interessante nos distúrbios digestivos, nos problemas de stress, de ansiedade ou nos casos de depressão ou de insónia. Poderia também aliviar os distúrbios respiratórios (asma, sinusite crónica), as alergias e certas perturbações dermatológicas (zona). Por outro lado, pode recomendar-se-la às pessoas que desejam parar de fumar ou que querem perder peso e às mulheres que sofrem de síndroma pré-menstrual. Esta terapia não é recomendada às grávidas.
Algumas informações úteis sobre uma sessão
Com quem?
Reconhecida pela Organização Mundial de Saúde desde 1987, a auriculoterapia em Portugal é praticada por quem tem diplomas em acupunctura e/ou Medicina Tradicional Chinesa.
Desenvolvimento duma sessão
Existem vários tipos de técnicas de auriculoterapia. Após uma conversa com o consultante, o terapeuta irá avançar com um diagnóstico. Depois, com a ajuda dum estilete ou dum aparelho eléctrico, irá procurar um ou vários pontos sensíveis na orelha. Irá em seguida picar estes pontos sensíveis com as agulhas descartáveis, mas pode igualmente usar grãos auriculares que colará à orelha com a ajuda dum adesivo. Estas duas técnicas são as mais difundidas, mas alguns terapeutas utilizam magnetos, impulsos eléctricos ou ainda frequências laser de infravermelhos ou um bastonete em vidro de ponta arredondada para estimular os pontos reflexos na orelha. O terapeuta trabalhará numa ou na outra orelha, por vezes nas duas, em função do lado onde se situa a patologia. Em certos casos de patologias ligeiras, não é necessário fazer mais duma só sessão e o resultado pode ser imediato. Para os distúrbios mais simples e os problemas mais complexos, 2 a 3 sessões são recomendadas por um período de 3 meses.
AUTO-HIPNOSE
Conteúdo em elaboração
AUTO-SANGUE
(ver TERAPIA AUTO-SANGUÍNEA)
AUTOSSUGESTÃO
Conteúdo em elaboração
AYURVEDA
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Viver em equilíbrio consigo mesmo
Medicina da Índia antiga, a ayurveda está entre os sistemas terapêuticos mais antigos e mais completos do mundo. Desenvolvida há mais de 5000 anos, este saber ancestral responde hoje às preocupações de saúde actuais. A OMS (Organização Mundial de Saúde) reconhece aliás a ayurveda como um verdadeiro “método de tratamento” desde 1982. Medicina tradicional e filosofia significam em sânscrito “ciência da vida”.
Uma sessão para quem e para quê?
A ayurveda tem em conta o carácter único de cada indivíduo. Na qualidade de abordagem holística, trata o ser humano na sua globalidade, ligando a saúde do corpo à do espírito e inversamente. A ayurveda assenta no equilíbrio de três energias fundamentais chamadas “doshas”: vâta, pitta e kâpha. A sua repartição na pessoa vai determinar-lhe a constituição.
É normal que uma das três doshas prevaleça sobre as outras. Elas são determinadas por factores fisiológicos (idade, morfologia, tipo de pele, psiquismo) e por factores externos (ambiente, meio envolvente, profissão). Por exemplo, uma pessoa é considerada “Kapha” quando é corpulenta, a digestão tende a ser lenta e tem dificuldade em mudar de vida. Uma pessoa dinâmica, que ocupa um lugar de gestor, que se enerva facilmente e sofre de inflamação intestinal será sobretudo “Pitta”. As pessoas “Vata” são sobretudo cerebrais, sonhadoras, mesmo “cabeças na lua”, muito magras, de natureza stressada e com tendência para estar sempre a comer qualquer coisa.
Cada uma delas integra também as outras duas doshas, em proporção menor. Este tripé energético está submetido a um equilíbrio instável, flutuante ao longo de toda a vida. A ayurveda estabelece um diagnóstico e procura reequilibrar as três doshas com base na constituição do paciente. É a proporção equilibrada das doshas que permite evitar a doença.
Trata-se sobretudo de uma medicina preventiva.
Algumas informações úteis sobre uma sessão
A ayurveda reserva um lugar central à alimentação. Para esta medicina, são as escolhas desapropriadas de alimentos que causam doença. Os medicamentos não são úteis se a alimentação não for equilibrada.
Em função da constituição de cada um, a ayurveda propõe uma dietética que participa no regresso ao equilíbrio, a um melhor bem-estar e à manutenção da saúde. A ayurveda favorece os elementos ditos “puros” porque alimentam o corpo e purificam o espírito (frutos, legumes, cereais completos). Doseia de forma personalizada os alimentos que alimentam o corpo mas “apagam” o mental (carne, ovos, queijo, café, especiarias) e retira o álcool ou os alimentos fermentados.
A ayurveda preocupa-se também com a higiene do corpo através das massagens. O terapeuta aplica diferentes massagens tradicionais.
A massagem Shirodhara, que inclui deixar correr um fio de óleo tépido na testa é indicada para apaziguar um mental agitado. Basti é um tratamento localizado, com o auxílio duma massa de farinha de grão, para trabalhar zonas dolorosas. A técnica Nadi Swedana é uma aplicação local de vapor adaptada a problemas de articulações. A cura Panchakarma, por seu lado, é um processo de purificação completo, recomendado para desintoxicar o corpo nas mudanças de estação.
A paleta de cuidados ayurveda é muito lata, e pode incluir também a prática do yoga e do pensamento positivo. Esses cuidados são dispensados no quadro de um acompanhamento personalizado.
BALNEOTERAPIA
Conteúdo em elaboração
BARRAS DE ACCESS® ver ACCESS BARS®, (Ver também ACESS CONSCIOUSNESS®)
BARRAS DE ACCESS® ver ACCESS BARS®,
(Ver também ACESS CONSCIOUSNESS®)
BIO-MAGNESTISMO
Por Caroline Morel
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Uma terapia energética
O bio-magnetismo é uma terapia energética e holística que visa a limpeza do organismo a partir do reequilíbrio do seu pH, com o auxílio de ímanes. Considera-se que o stress ou um traumatismo podem modificar o pH de certos tecidos, o que reduz a imunidade do organismo. Fragilizado, este fica aberto à proliferação de determinados micro-organismos que nos habitam e que assim passam de benignos a malignos e patológicos, perturbando a circulação harmoniosa das energias. Esse desequilíbrio traz por vezes, doenças graves.
O bio-magnetismo procura reequilibrar o pH reconduzindo-o a um nível normal nos tecidos, utilizando um par de ímanes (um positivo e um negativo). Estes criam um campo magnético sobre zonas do corpo atingidas modificando o seu pH e agindo sobre os micro-organismos. Partindo do princípio que vírus e fungos se desenvolvem em meio ácido e que bactérias e parasitas preferem meio alcalino (ou básico), o bio-magnetismo procura restabelecer o equilíbrio ácido-básico para evitar o estabelecimento, a reprodução e a propagação de elementos patogénicos.
Para quem e para quê?
Quando o meio ácido-básico é equilibrado, os intrusos no organismo perdem o seu habitat natural e são eliminados pela urina, fezes e suor. A harmonização do meio interior permite tratar perturbações simples mas também patologias complexas, crónicas e agudas. Pode tratar ou aliviar lesões e dores; diminuir quistos e nódulos, tratar problemas intestinais, circulatórios e ginecológicos, dores de costas e depressão.
É igualmente recomendado para redinamizar o organismo depois duma intervenção cirúrgica ou um parto. Mas não é curativo, é também preventivo, porque permite corrigir uma anomalia antes de ela manifestar sintomas.
Outras informações
O bio-magnetismo foi descoberto em 1988 pelo médico mexicano Dr. Isaac Goiz, que deu formação a cerca de 8000 pessoas. Os seus especialistas são, de forma geral, terapeutas energéticos.
O tratamento é indolor e normalmente relaxante.
É contra-indicado em pessoas com pacemaker ou a realizar quimioterapia.
Pode ser um excelente complemento de outras medicinas naturais.
BIO-TERAPIA HOLÍSTICA
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
A bio-terapia holística é um método global de cura baseado na sinergia dos cuidados energéticos, da Osteo-acupunctura, da Naturopatia, da Libertação do stress e das Memórias celulares (os cinco elementos da saúde).
BIOCOMUNICAÇÁO ZYTO
Por Rúben Branco
A biocomunicação em geral pode ser definida como a ciência da comunicação entre ou dentro dos seres vivos, incluindo animais, plantas, microrganismos e fungos. A Biocomunicação de tecnologia ZYTO é pioneira na comunicação holística entre um sistema informático e um indivíduo. Esta tecnologia foi introduzida pela primeira vez pelo Dr. Reinhard Voll na década de 1960.
Existem muitas máquinas que fazem medições do corpo humano: monitores de pressão arterial, eletrocardiógrafos, termómetros, medidores de glicose no sangue e assim por diante. Estes dispositivos fazem perguntas sobre o corpo e, em seguida, registam as respostas. Não sendo uma ferramenta de diagnóstico como esses dispositivos, ZYTO também faz “perguntas” ao corpo e também regista as respostas para facultar um relatorio médico holístico, detalhado e muito personalizado do estado geral de Saúde e de bem-estar de cada pessoa.
A Biocomunicação ZYTO permite considerar múltiplas opções de bem-estar biologicamente coerentes, fornecendo uma variedade de informações e dados biométricos que fundamentam as melhores decisões em áreas como alimentos, exercícios, serviços terapeuticos e suplementos.
BIODANÇA OU BIODANZA
Adaptado de WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre.
Definição
A biodança (do espanhol biodanza, neologismo do grego bio (vida) com o espanhol danza: literalmente, "dança da vida") é um sistema de integração e desenvolvimento humano baseado em "vivências" (experiências intensas no "aqui e agora") possibilitadas por meio de movimentos, música e de situações de encontro não verbal dentro de um grupo. Tais vivências contribuem para a regulação de processos biológicos responsáveis pela homeostase do organismo e pelo desenvolvimento de potenciais genéticos. Estudos têm indicado que a biodança é eficaz na melhoria da qualidade de vida de pacientes com dor e com ansiedade.
A biodança é definida, nas palavras de seu criador, Rolando Toro Araneda, como "um sistema de integração humana, de renovação orgânica, de reeducação afectiva e de reaprendizagem das funções originais da vida". A biodança é indicada no tratamento do stress, de Parkinson, de Alzheimer, de anorexia, de bulimia, de deficiência sensorial e de deficiência motora. Mas, apesar de produzir efeitos terapêuticos, a biodança não é, apenas, uma terapia, um desporto ou uma dança. É uma verdadeira pedagogia da arte de viver, uma poética do reencontro humano e um convite para que se crie uma nova cultura baseada no som da vida. Seus objectivos são a promoção da saúde, da consciência ética e da alegria de viver.
As cinco linhas experienciais da biodança são:
- vitalidade – vista como fonte e expansão da energia vital profunda e do impulso existencial;
- sexualidade – vista amplamente como o desenvolvimento do contacto sensível e progressivo natural;
- criatividade – vista como o desenvolvimento da capacidade de renovação do ser e de renascimento interior;
- afectividade – tratada como pesquisa e obtenção da nutrição emocional oriunda da expressão afectiva espontânea, com os outros e por extensão com a natureza;
- transcendência – segundo a evolução da consciência e o desenvolvimento da consciência como ser participante e integrante da harmonia cósmica.
História
O "Sistema Biodanza" foi criado nos anos de 1960 pelo antropólogo e psicólogo chileno Rolando Toro Araneda. Em 1964, Rolando iniciou as primeiras experiências de danças com doentes mentais internados no hospital psiquiátrico de Santiago. Inicialmente, o seu sistema tinha o nome de "psicodança". Actualmente, encontra-se difundido em diversos países, incluindo países da América Latina, Europa, Canadá, Japão e África do Sul.
A biodança não surgiu como matriz ideológica nem como movimento de tendência religiosa. A busca do sagrado, no entanto, existe, uma vez que para os seus adeptos é absurda a separação entre o sagrado e o profano, operada por diversas religiões.
Definições de Rolando Toro
Nas intenções de Rolando Toro, a biodança destina-se à integração do núcleo de identidade profunda do ser humano, com a consequente revelação da sensibilidade perante a vida e as suas manifestações, assim como a uma auto-evolução no sentido ontológico do termo, através de um processo de transformação natural.
Nas palavras do próprio Toro, a biodança é "um sistema que reintegra os seres humanos para que vivam a vida plenamente, com toda a sua intensidade. Temos, pouco a pouco, esquecido a importância de coisas tão fundamentais para conseguir uma vida feliz como respirar, caminhar, comunicar emoções e sentimentos, compartilhar, amar... Como dizer, esquecemo-nos de sentir.
A biodança pretende despertar estas funções inatas do ser humano que estão quase totalmente reprimidas na nossa civilização. Utilizamos uma metodologia simples e efectiva que facilita a conexão de cada um consigo mesmo (suas necessidades e desejos), com os semelhantes (amigos, familiares, companheiros...) e com o universo (o entorno imediato e mais além). Porque é indispensável que esses três níveis de comunicação estejam integrados".
BIODANZA
(ver BIODANÇA)
BIODESCODIFICAÇÃO
Conteúdo em elaboração
BIOENERGÉTICA
Adaptado de WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre.
(Ver artigo principal: ANÁLISE BIOENERGÉTICA)
Em Psicanálise
Bioenergética é uma técnica desenvolvida pelo psicanalista Norte-americano Alexander Lowen, a partir dos estudos de Wilhelm Reich. Tem uma função terapêutica imprescindível para o homem moderno, pois, através do corpo, conecta, novamente, o indivíduo com as suas emoções. Reich constatou que, usualmente, reprimimos as nossas emoções, criando tensões na musculatura do corpo, o que demanda uma quantidade enorme de energia do nosso próprio sistema vital. Pouco a pouco, essas tensões bloqueiam funções emocionais essenciais como amor, poder, sexualidade, alegria, prazer e relaxamento.
Em Biologia
Na Bioquímica, a Bioenergética seria o estudo quantitativo da transdução de energia que ocorre em células vivas e da Natureza e também a função dos processos químicos que fundamentam essas transduções. A bioenergética está relacionada com processos catabólicos.
Em Fisiologia
A Bioenergética constitui um dos principais blocos temáticos da Fisiologia, sendo essencialmente dedicada ao estudo dos vários processos químicos que tornam possível a vida celular do ponto de vista energético. Procura, entre outras coisas, explicar os principais processos químicos que decorrem na célula e analisar as suas implicações fisiológicas, principalmente em relação ao modo como esses processos se enquadram no conceito global de homeostasia.
A compreensão daquilo que significa “energia” e da forma como o organismo a pode adquirir, converter, armazenar e utilizar, é a chave para compreender o funcionamento orgânico tanto nos desportos de rendimento, como nas actividades de recreação e lazer.
O estudo da bioenergética permite entender como a capacidade para realizar trabalho (exercício) está dependente da conversão sucessiva, de uma em outra forma de energias. Com efeito, a fisiologia do trabalho muscular e do exercício é, basicamente, uma questão de conversão de energia química em energia mecânica, energia essa que é utilizada pelas miofibrilas para provocar o deslize dos miofilamentos, resultando em acção muscular e produção de força.
BIOENERGIA
Por: Caroline Morel
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/therapies/17-bioenergie
A Bioenergia é uma terapia holística que se baseia no facto de que cada pessoa é composta por campos energéticos e que qualquer patologia física ou psíquica está ligada a um desregulamento desses campos. Mede e analisa os campos energéticos, encontra e corrige os seus desequilíbrios e ajuda a energia a circular correctamente no organismo para harmonizar os centros de energia vital: os chacras.
A Bioenergia considera que a estrutura energética de um indivíduo é simultaneamente de natureza térmica, magnética e eléctrica. O nosso organismo produz uma energia que se reparte e circula simetricamente a partir de um eixo central do corpo físico, passando pelos chacras. Essa energia irradia também à volta do corpo humano: é aquilo a que se chama aura. A aura é uma campo energético subtil que se pode sentir, analisar e sobre o qual se pode trabalhar para restabelecer as desordens físicas ou psíquicas. Os campos de energia que compõem a nossa aura estão directamente ligados aos principais chacras, por sua vez relacionados com os nossos principais centros nervosos.
Uma sessão: para quem e para quê?
Problemas afectivos ou relacionais, luto, choque, perda de um emprego perturbam a alimentação energética das células e dos órgão, que acabam por deixar de funcionar correctamente. O terapeuta bioenergético analisa a origem dos bloqueios e trabalha as perturbações do fluxo de energia. Ajuda a restabelecer a circulação energética para desbloquear tensões musculares, psíquicas ou emocionais. A terapia bioenergética é tonificante e revitalizante. Melhora a performance física e intelectual, estimula a imunidade, permite manter a saúde e ajudar os processos de reparação. Optimiza a vitalidade, melhora as capacidades de auto-cura, permite ultrapassar algumas perturbações pós-traumáticas ou dificuldades sexuais. É recomendada na gestão da ansiedade ou do stress e nos casos de depressão. É aconselhada também nos casos de asma, alergias, disfunção da tiróide e para dores de cabeça ou perturbações digestivas.
Uma sessão
Com quem?
Os terapeutas que praticam bioenergia associam muitas vezes este conhecimento com outras especialidades em terapia energética como a bioressonância, o biomagnetismo ou o reiki. Por vezes há osteopatas, quinesioterapeutas ou magnetizadores que praticam a bioenergia, assim como terapeutas que praticam a MTC (Medicina Tradicional Chinesa).
Uma sessão
Regra geral, a primeira sessão pode durar entre 1h30 a 3 horas. É uma sessão de conversa entre o paciente e o terapeuta, seguida de um balanço energético.
Esse balanço pode ser estabelecido com o auxílio de instrumentos de medição eléctricos ou electrónicos modernos ou com métodos mais tradicionais. Existem vários tipos de aparelhos de teste energético, como a antena de Lecher, o Quantacmos ou o testador energético. São totalmente indolores e permitem medir diferentes parâmetros do sistema energético duma pessoa, assim como a sua qualidade vibratória, e detectar os elementos perturbadores.
O terapeuta pode utilizar métodos mais tradicionais, muitas vezes com origem na MTC, como a observação da cor da cara, a tomada de pulso chinesa, o tom da voz, a qualidade da respiração ou o aspecto da língua. Estabelece assim um estado completo das energias do paciente, para detectar a origem dos bloqueios e orientar a terapia para as principais zonas a tratar.
A correcção e anulação dos bloqueios fazem-se por imposição das mãos, por pressão em pontos de acupunctura, ou por exercícios posturais ou respiratórios. O terapeuta pode também recomendar produtos naturais de alta qualidade vibratória (óleos essenciais, minerais e oligoelementos) que favorecem o retorno ao equilíbrio energético.
BIOLOGIA TOTAL
Conteúdo em elaboração
BIORESSONÂNCIA ou TERAPIA DE MORA
Por: Caroline Morel
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/therapies/
(com notas a laranja de Manuela Godinho)
À descoberta das ondas (campos electro-magnéticos = as palavras frequência ou vibração seriam adequadas) emitidas pelo nosso organismo com a bioressonância
A bioressonância é um método de análise energética corporal que se baseia nas ondas (nos campos electro-magnéticos/frequências e vibrações) produzidas pelos seres vivos. Cada organismo emite e capta emissões que podem ser medidas em ondas hertzianas. Estas ondas podem, em seguida, ser analisadas com a ajuda de aparelhos que irão verificar a qualidade vibratória e energética dos órgãos e corrigir os desequilíbrios, seja com o objectivo da prevenção, seja para ajudar à cura de certas patologias. Como se sabe que é possível trabalhar com uma onda (vibração) graças a uma outra onda (vibração), os aparelhos de bioressonância podem “re-informar” as células e assim reequilibrá-las ao enviar ondas nas frequências desejadas.
Utiliza-se a bioressonância para fazer uma avaliação global da actividade eléctrica do organismo, para eventualmente restaurar as anomalias electromagnéticas nos órgãos e alinhá-los ao utilizar ondas correctoras que são enviadas ao organismo.
Uma sessão para quem, para quê?
A bioressonância permite avaliar toda uma série de parâmetros: carências nutricionais, hormonas, alergéneos, medicamentos, vitalidade, stress, parasitas, vírus e bactérias, além de metais pesados no organismo. Permite também estabelecer a presença duma intolerância, duma fraqueza orgânica específica ou de ver se substâncias tóxicas têm um efeito negativo sobre o corpo. O objectivo da terapia é reduzir os factores responsáveis pela doença e reactivar a comunicação no corpo. Esta terapia conjuga-se maravilhosamente com outras técnicas terapêuticas suaves (naturopatia, medicina chinesa). Pode também ser perfeitamente praticada em paralelo com um tratamento médico. Os riscos de interferência são mínimos visto que a bioressonância trabalha num plano vibratório e não químico.
Algumas informações úteis sobre uma sessão:
A primeira sessão de bioressonância permite fazer uma apreciação completa do estado do paciente. Este fica ligado por eléctrodos a um aparelho que, por sua vez, está ligado a um computador. A actividade eléctrica do organismo é então descodificada pelo aparelho de bioressonância que envia ondas electromagnéticas por impulsos, indolores e inaudíveis. Estas ondas medem as frequências das células analisadas. Os resultados aparecem simultaneamente no ecrã do computador.
O terapeuta analisa os resultados e verifica o equilíbrio energético do paciente em mais de 60 imagens anatómicas que indicam todos os sistemas: digestivo, urogenital, cardíaco, imunitário e endócrino, nervoso, sensorial e motor. Esta avaliação dura cerca duma hora e meia. Se se detecta uma anomalia, é corrigida pelo terapeuta por meio duma onda de frequência adaptada.
Três semanas após a primeira análise de bioressonância, aconselha-se efectuar uma sessão de controlo que dura 1 hora e uma nova sessão 3 semanas mais tarde. Na sequência destas sessões e com vista a uma sessão de controlo, cada um é livre de seguir o seu próprio ritmo. Os profissionais propõem geralmente um controlo mensal e uma nova avaliação uma vez por ano.
A bioressonância é desaconselhada às grávidas, às crianças com menos de 7 anos e às pessoas que têm um pacemaker. Os terapeutas recomendam muitas vezes aos consulentes não comerem nas duas horas que precedem uma sessão de bioressonância.
BOWEN NST
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/therapies/
A Integração Técnica Neuroestructural é uma técnica dinâmica que dá ao corpo a oportunidade de recuperar um estado de harmonia e equilíbrio, permitindo que a sabedoria inata do corpo se expresse. É um procedimento de libertação de energia.
BPA®
(ver PSICO-BIO-ACUPRESSÃO ou PSYCHO-BIO-ACUPRESSURE®)
BYE BYE ALERGIAS®
em: www.bba-byebyeallergies.org
"Bye Bye Allergias®" é uma ponte entre os saberes ancestrais e os avanços do mundo moderno. A sua originalidade, única no campo das alergias e intolerâncias, é a consideração do ser humano na sua globalidade, para que se possa ir mais longe no bem-estar e na resolução duradoura das patologias associadas às alergias, intolerâncias de todo o tipo e memórias de energia ligadas à vivência emocional.
Utiliza conjuntamente princípios e técnicas oriundas da osteopatia energética, da acupunctura, da cinesiologia, da homeopatia e do método NAET® (Nambudripad's Allergy Elimination Techniques®). O tratamento não inclui a administração de quaisquer medicamentos.
CATAPLASMAS, ENVOLVIMENTOS, LAMAS, LAMOTERAPIA (ver TERAPIA COM ARGILA)
CATAPLASMAS, ENVOLVIMENTOS, LAMAS, LAMOTERAPIA
(ver TERAPIA COM ARGILA)
CHI KUNG
(ver QI GONG)
CHI NEI TSANG
Por Marie Courtneau
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
O Chi Nei Tsang: harmonizar as emoções com a massagem abdominal chinesa.
Proveniente da tradição chinesa taoista, o Chi Nei Tsang é uma massagem abdominal dos órgãos internos (intestinos, fígado, baço, pâncreas, estômago …). Conta-se que os monges taoistas a praticavam para se manterem de boa saúde.
Há cerca de 50 anos foi desenvolvida no Ocidente por Mantak Chia, um mestre taoista contemporâneo, autor de diversas obras. Esta técnica de massagem específica, visa restabelecer a harmonia e a circulação da energia (Qi) entre os nossos órgãos, e, consequentemente, harmonizar as nossas emoções. A tradição chinesa de saúde considera, desde há muito, o abdómen como a sede em que se sustentam as nossas emoções. Uma antiga constatação, validada actualmente pela ciência ocidental, pois sabemos agora que os intestinos são compostos de neurónios e de neurotransmissores tal como o seu alter-ego, o cérebro, e que aqueles interagem permanentemente. Começamos hoje a compreender que as ligações íntimas entre saúde intestinal, mental e o segredo de uma vida feliz parecem residir sem dúvida nas nossas “tripas”, já que mais de 90% da serotonina, a hormona do bom humor, é produzida aí!
À luz destes recentes conhecimentos, a aproximação milenar chinesa da saúde, faz todo o sentido. A medicina tradicional chinesa associa, com efeito, a cada órgão (compreendido em grande parte na esfera abdominal) uma emoção positiva e negativa: medo para os rins, cólera para o fígado, tristeza para os pulmões, remoer pensamentos obsessivos ou preocupações para o baço, etc.… A ideia do Chi Nei Tsang é desfazer as energias negativas bloqueadas dentro desses órgãos e, ao mesmo tempo, as desordens psíquicas associadas, para restabelecer uma boa circulação de energia e deixar lugar às emoções mais positivas (coragem, calma, criatividade …).
Assim, associado a uma boa higiene de vida, o Chi Nei Tsang procura suavizar e relaxar todas as tensões da zona abdominal, libertando as toxinas introduzidas tanto pelas emoções, como pelos problemas puramente físicos (após uma cirurgia, um acidente, um excesso de stress, uma alimentação desequilibrada, más posturas …). A prática é considerada, acima de tudo, numa perspectiva preventiva, que se inscreve numa higiene de vida (alimentação, actividade física, respiração …). O Chi Nei Tsang utiliza as técnicas do Qi Gong, e consiste numa série de movimentos ligeiros ou profundos da região abdominal. Nutre os órgãos e estimula também os sistemas vasculares, linfáticos, nervosos, musculares e energéticos do corpo.
Esta massagem dirige-se a todos, excepto mulheres grávidas, crianças pequenas, ou em casos de patologias graves (especialmente abdominais) ou após cirurgias recentes. Ela reduzirá bloqueios, nódulos, crispações e congestões abdominais, e permitirá melhorar problemas intestinais diversos (obstipação, diarreia, dores, cólicas …) e atenuar a ansiedade, a angústia ou outras emoções negativas como os pensamentos obsessivos (ruminação).
De acordo com os terapeutas, poderá igualmente melhorar o sistema cardiovascular (regulação da tensão arterial) e um grande número de males actuais (enxaquecas, alergias, fadiga, insónia, dores articulares e dores de costas).
Algumas informações úteis sobre uma sessão
Antes das massagens, a sessão começa por um momento de diálogo com o terapeuta, seguindo-se respirações relaxantes. A massagem pode, de seguida, revestir-se de diversas formas, de acordo com os objectivos procurados e a fisiologia do paciente. A pressão será mais ou menos forte e as técnicas variadas: massagem com os polegares, o cotovelo (se o paciente é corpulento ou muito musculado), a parte lateral da mão (drenagem), delicados amassamentos (como uma pequena vaga sobre o ventre), palpar circularmente (útil para limitar a celulite), rotações pontuais (drenagem local com um ou dois dedos), a base das mãos alternando com os quatro dedos (para realizar uma «grande vaga» ao redor do ventre a partir do umbigo no sentido dos ponteiros do relógio)…
Conforme o terapeuta, a sessão é igualmente um momento de partilha, permitindo verbalizar as emoções que possam surgir (choro, risos, tristeza…). No final da sessão o terapeuta poderá ensinar algumas automassagens para o paciente praticar sozinho. A sessão dura geralmente 1 hora.
CINESIOLOGIA
Conteúdo em elaboração
CINESIOTERAPIA
Conteúdo em elaboração
CIRURGIA PSÍQUICA
Conteúdo em elaboração
COACHING DA VIDA
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Aprender a fazer escolhas para orientar a sua vida
O coaching da vida ou o «life coaching» é uma ferramenta destinada a ajudar a pessoa orientada a construir um projecto de vida que lhe convenha, e com o qual se identifique. A sua eficácia depende da relação de confiança que o coach (orientador) de vida ajude a desenvolver com o seu cliente, dado que as suas aplicações dizem respeito a aspectos íntimos da vida pessoal.
Uma sessão para quem e para quê?
Inspirado no coaching desportivo, onde a preparação mental conta para uma parte importante dos desempenhos, o coach da vida propõe estruturar os objectivos pessoais em vista da sua realização efectiva. Os motivos pelos quais se procura esta sessão variam de uma personalidade para outra: dar um sentido à vida, ganhar confiança em si, estabelecer relações mais harmoniosas com outras pessoas, mudar de trabalho, perder peso…
O coaching faz-se sempre a pedido da pessoa, que permanece livre e responsável pelos seus projectos. A abordagem destas medidas é muitas vezes procurada por pessoas que desejam ser escutadas, sem julgamento, acerca dos seus desejos, e que se deparam com dificuldade em colocá-los em prática.
Algumas informações úteis sobre uma sessão:
O coaching divide-se entre momentos de partilha oral, e exercícios práticos a realizar sozinho. O coach de vida começa por colocar em perspectiva as aspirações profundas e os valores da pessoa que o procura. Vai também ajudar a identificar as forças e as fraquezas da situação, a fim de as consolidar ou de as fazer evoluir de modo a favorecer as metas fixadas.
O coach de vida estabelece um programa de sucesso contendo etapas e sub-objectivos. Ele recebe o seu cliente de acordo com uma frequência que se prolonga geralmente por algumas semanas ou meses. Por vezes, a duração da sua intervenção pode ser bastante curta, pois o cliente tem sobretudo necessidade de um impulso para desbloquear uma situação. A sua neutralidade amável, e a sua experiência, conferem-lhe um papel de guia, e de enquadramento seguro para acompanhar uma dinâmica já presente, inerente, no cliente que procura uma orientação de vida.
Teoricamente, um encontro para balanço nos meses seguintes à finalização do coach garante o seguimento da pessoa. O coach de vida não é uma terapia, apesar de os efeitos positivos originados pelo coach permitirem uma real melhoria do bem-estar quotidiano. Após a expansão da profissão no domínio profissional, por seu turno a formação no ofício de coach de vida desenvolveu-se, sustentada pelo desejo de reconversão e de evolução da sociedade actual.
Observa-se, além disso, um aumento de procura de consultas perto, e no início, de um Ano Novo, períodos propícios à renovação em causa.
COERÊNCIA CARDÍACA
Por Caroline Morel
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
A coerência cardíaca para gerir o stress e a ansiedade utiliza o ritmo do coração
A coerência cardíaca é uma prática de auto regulação emocional através de exercícios respiratórios, que vão permitir gerir o stress, a ansiedade, a depressão ou mesmo problemas de tensão arterial. A coerência cardíaca parte do princípio de que o coração, que possui 40.000 neurónios, não é somente uma bomba, mas que ele possui uma verdadeira inteligência. A maior parte das nossas emoções nascem no sistema límbico do cérebro, e provocam reacções no nosso organismo. E o coração é certamente o primeiro a reagir a estas situações emocionais. Contudo, se o cérebro tem uma influência sobre as funções cardíacas, estudos recentes concluem que o coração tem também uma influência sobre as funções cerebrais. Há, assim, um diálogo permanente entre o coração e o cérebro, e este diálogo é nos dois sentidos. A comunicação faz-se através do sistema nervoso autónomo que se divide em duas partes distintas: o sistema autónomo simpático (que produz dopamina, cortisol e adrenalina) e o sistema autónomo parassimpático (que produz a serotonina, a DHEA (desidroepiandrosterona, deidroepiandrosterona ou prasterona), ou a acetilcolina. O sistema simpático é comparável a um acelerador, ao passo que o sistema parassimpático funciona como um travão. Para dar um exemplo, durante um pico de raiva, o cérebro estimula uma forte produção de cortisol, e o organismo vai, de seguida, esgotar-se para remover esse excesso. Para nivelar este afluxo indesejável de cortisol produzido pelo sistema simpático, será então necessário estimular o sistema parassimpático.
A popularização da Coerência Cardíaca veio, possivelmente, com o neuropsiquiatra francês David Servan-Schreiber, com o seu livro de 2004, “Curar o stress, a ansiedade e a depressão sem medicamentos nem psicanálise”. David Servan-Schreiber, falecido a 24 de Julho de 2011, foi um médico neuropsiquiatra e doutorado em ciências que leccionava na Universidade de Lyon 1 e na Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos. Foi descoberto pelo grande público, em 2003, sobretudo após a edição do seu best-seller “Curar”.
Uma sessão para quem e para quê?
Partindo do postulado de que o coração influencia o cérebro, a coerência cardíaca vai utilizar o diálogo coração-cérebro para procurar a calma e o apaziguamento num indivíduo, ou estimular o seu desempenho intelectual, a sua concentração ou a sua clareza de espírito. Ela vai, por isso, apoiar-se no facto de que, se respiramos de uma certa forma, retomamos o controlo das frequências cardíacas. E, se respiramos dirigindo a atenção para um ponto particular do corpo (o coração), e visualizamos na mente imagens bastante agradáveis, vamos estimular o sistema parassimpático, aquele que terá por efeito a regulação das consequências negativas da estimulação excessiva do sistema simpático.
A coerência cardíaca permite que a pessoa se sinta melhor e que retome o controlo sobre o que sente e sobre as suas emoções. Os seus efeitos são múltiplos. Ela pode permitir baixar o nível de stress e atenuar a fadiga, dor de estômago ou de costas, assim como as tensões musculares que podem estar relacionadas. Os estudos também provaram a sua eficácia sobre as mulheres que sofrem de problemas pré-menstruais ou devidos à menopausa, assim como sobre pessoas que têm problemas de tensão arterial ou sobre os que pretendem perder peso. Ela permite, ainda, estimular consideravelmente a produção de DHES, a hormona da juventude, e aumentar a nossa imunidade de forma significativa.
Algumas informações úteis sobre uma sessão
Com quem?
A coerência cardíaca é um instrumento de acompanhamento de outras terapias às quais a podemos associar para obter os efeitos conjugados, e de melhor eficácia. Ela é praticada por profissionais de saúde e terapeutas especializados no acompanhamento, e na assistência, que visam o bem-estar.
Desenrolar de uma sessão
Após ter discutido consigo a sua problemática, o terapeuta instala-o, de costas direitas, pés no chão, de pé, sentado ou mesmo deitado. Vai levá-lo a imaginar situações agradáveis e calmantes, induzindo o ritmo respiratório apropriado. Alguns terapeutas praticam, conjuntamente a sofrologia, para tirar maior partido da sessão. Podem também utilizar um sensor de pulsação no lobo da orelha ou no dedo. Este sensor mede a frequência cardíaca e transmite-a a um programa que a transforma num gráfico, de modo a ser facilmente interpretado.
Ao orientar a prática dos exercícios respiratórios ao seu paciente, o terapeuta também lhe ensina a praticar a coerência cardíaca, para que ele próprio possa, posteriormente, na sua casa, fazer os exercícios sozinho. A coerência cardíaca pode facilmente ser praticada de forma individual, em casa de cada um, existindo na internet diversos vídeos que podem servir de orientação.
COMUNICAÇÃO FACILITADA
Conteúdo em elaboração
CONSTELAÇÕES FAMILIARES E SISTÉMICAS
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Anime a sua galáxia pessoal
Esta terapia é aparentemente um jogo de papéis ou funções. O termo «constelações» deve ser entendido no sentido de «grupo». As constelações são utilizadas para clarificar, resolver ou desbloquear uma situação que envolva diversas pessoas. Aqui, o colectivo serve de ferramenta para resolver e dissolver uma dificuldade no seio da estrutura familiar, mas existem também constelações profissionais, e constelações animais.
Uma sessão para quem e para quê?
As constelações familiares e sistémicas recriam a galáxia relacional de uma pessoa com a ajuda de outros participantes. A família é considerada como um sistema humano onde todos os membros coexistem, quer vivam juntos ou não, quer se sintam a ela pertencentes ou não, que aí sejam bem-vindos ou não. Esta terapia apoia-se, assim, sobre a noção de pertença: mesmo afastados geograficamente ou na árvore genealógica, os membros de uma mesma família coexistem num tabuleiro, ou palco relacional interdependente.
Ela apoia-se amplamente na psicologia transgeracional. Pais, irmãos e irmãs, avós, tios e tias, cônjuges, famílias recompostas ou adoptivas… o método permite resolver as dificuldades em relação a um ou vários membros da família, mas também em relação aos padrões de vida do interessado. Considerada como uma terapia de curta duração, ela oferece uma leitura concreta de uma situação difícil graças à participação activa de outros participantes, que desempenham o papel dos diversos membros da família. A terapia das constelações familiares e sistémicas aplica-se em casos de conflitos do seio da família ou do casal, após um nascimento, uma adopção, um falecimento, um divórcio, face a uma doença, à dependência (adição) ou aos fracassos profissionais e sentimentais.
Algumas informações úteis sobre uma sessão
Fundadas por um padre alemão, Bert Hellinger, as constelações familiares e sistémicas são supervisionadas por um facilitador, que usa as informações fornecidas espontaneamente para aceder, com sucesso, a uma imagem-solução. Numerosas escolas propõem formações e workshops deste método. Em França o Instituto LienPsy é uma referência, por exemplo.
Desenrolar de uma sessão
A pessoa que deseje fazer a sua constelação começa por apresentar o seu problema. De seguida ela escolhe, entre os participantes, as pessoas que vão representar os membros da sua família, implicados na situação apresentada, e posiciona-os, um por um, no espaço da sala. Depois ela sai do círculo e observa. A constelação inicia-se. Acontece então um fenómeno característico das constelações – que se pode explicar pela ressonância mórfica entre os seres vivos (que se apoia na consciência plena dos participantes): cada representante vai experimentar as emoções, sintomas físicos e opiniões da identidade que lhe foi atribuída. A encenação fornece então as informações que o facilitador da constelação usa para conduzir a uma resolução da situação proposta.
CORPO ESPELHO ou MÉTODO CORPO ESPELHO
Conteúdo em elaboração
CRISTALOTERAPIA ou TERAPIA DE CRISTAIS
(Ver LITOTERAPIA)
CROMATOTERAPIA® ou TERAPIA PELA COR
(Ver também CROMOTERAPIA)
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Chromatothérapie® no original, trata-se de um método terapêutico que utiliza unidades vibratórias de referência vulgarmente chamadas “cores”.
Distinguem-se dois tipos:
A Cromatoterapia luminosa que consiste na projecção de raios luminosos coloridos, obtidos pela passagem duma luz branca através de filtros que seleccionam, no espectro visível, comprimentos de onda exactos, percepcionados pelos olhos como “cores”.
A Cromatoterapia molecular utiliza os mesmos comprimentos de onda que a cromatoterapia luminosa “colorida” mas provindos da matéria e não da luz.
Deixar a cor dissolver a dor
Chamado antes "cromoterapia", este é um método terapêutico que utiliza a radiação das cores para aliviar diversos males.
Criada há quarenta anos pelo especialista em neuropsiquiatria Christian Agrapart, a cromatoterapia é uma abordagem recente que se apoia nos conhecimentos energéticos da Medicina Tradicional Chinesa e sobre o nível vibratório das cores.
Em Cromatoterapia®, cada cor tem um comprimento de onda, susceptível de mobilizar as energias do corpo. Essas energias são o sangue frio, o calor, a humidade, a secura e o vento.
Uma doença "calor" será tratada pelo frio e inversamente. Por exemplo, uma artrose é uma patologia do frio. Uma queimadura é uma patologia do calor.
A cromatoterapia pode também ser utilizada para ajudar o organismo a fabricar uma energia em falta. A técnica aplica-se tanto a perturbações localizadas, como traumatismos cranianos, artrose, picadas de insecto ou herpes, como a desequilíbrios globais: insónia, ansiedade, DMLA, doenças neurodegenerativas ou depressão.
Algumas informações úteis sobre uma sessão
A cromatoterapia é utilizada de duas formas: projectando o raio luminoso directamente na zona a tratar. Segundo este procedimento, a cromatoterapia pode ser aplicada ao nível ocular quando se procura agir sobre o stress e os problemas psíquicos, uma vez que, através dos olhos, a técnica opera uma regulação do sistema nervoso central. A outra forma consiste em utilizar feixes coloridos como agulhas de acupunctura ao longo dos meridianos energéticos.
Método de tratamento global, trata também todas as patologias porque se dirige ao terreno energético. Em geral, são obtidos bons resultados desde as primeiras sessões e uma estabilização das perturbações em quatro ou cinco sessões.
CROMOTERAPIA ou TERAPIA PELA COR ver também CROMATOTERAPIA®
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
O poder intracelular da cor
Também conhecida como Cromatoterapia® ou Terapia pela Cor, consiste em projectar luz colorida nas diferentes partes do corpo para manter o bom funcionamento do corpo e fornecer a luz adicional necessária para o seu equilíbrio. Com base na dimensão vibratória da radiação luminosa, pode ser considerada uma terapia energética, que se apoia tanto no conhecimento antigo quanto nas descobertas da física quântica.
Uma sessão para quem e para quê?
Embora várias abordagens co-existam na terapia pela cor, todas têm em comum explorar sentimentos universais sobre as cores. Na China e no Egipto antigos, as cores já eram usadas para acalmar ou fortalecer uma pessoa doente.
O significado de uma cor pode variar de uma cultura para outra: o branco, por exemplo, para nós significa pureza, enquanto na China significa o luto.
A física quântica moderna provou que o corpo, composto por frequências electromagnéticas, é um campo de luz condensado. A cromoterapia considera que cada cor tem um comprimento de onda que afecta o corpo. As cores em si não curam, mas desencadeiam reacções foto-bioquímicas intracelulares específicas ao tipo de cores usadas. Cores frias são sedativas e calmantes. Cores neutras são para limpeza e equilíbrio. As cores quentes são estimulantes. Cores misturadas são nutritivas e correctivas. Os seus benefícios podem ajudar em muitas patologias, como por exemplo: ansiedade, insónias, excesso de trabalho, reumatismo, inflamação das articulações, ciática, tendinite, distúrbios digestivos, infecções de ouvido, abcessos dentários, acne... No caso da depressão, por exemplo, considerada uma patologia associada ao “frio ou azul”, usaremos cores quentes e estimulantes, como o laranja.
Algumas informações úteis sobre uma sessão
A maioria dos terapeutas de cromoterapia começa por estabelecer uma avaliação cromática da pessoa através de um teste experimental com as oito cores principais, com base no princípio das reacções do tipo gosto/rejeição, indicando um perfil psico-emocional e as suas necessidades energéticas.
Alguns também poderão fazer um diagnóstico energético do corpo, através dos meridianos da acupunctura para determinar que cor terá um efeito de aquecimento ou de calma. A luz colorida é projectada na pele, articulações, órgãos, pontos de acupunctura ou chacras, por alguns segundos ou minutos. A cromoterapia pode usar lâmpadas ou estiletes iluminados para áreas muito específicas, sendo os dispositivos equipados com filtros de protecção para os olhos.
Durante a sessão, que não excede 45 minutos em geral, o paciente está deitado e relaxado numa sala escura. Uma ou mais sessões podem ser necessárias. Hoje em dia a prática está cada vez mais associada a outras formas de tratamento, como é o caso da talassoterapia.
CRONOBIOLOGIA
Por Caroline Morel
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Respeitar o nosso relógio biológico para viver melhor
A cronobiologia é uma disciplina que estuda as relações entre o tempo e os seres vivos. Na cronobiologia, o tempo tem uma influência vital sobre o nosso organismo, pois o nosso corpo responde a múltiplos ritmos biológicos. Três deles são fulcrais e regulam grande parte das nossas funções vitais. O primeiro é o ritmo circadiano, sincronizado com o ciclo do dia de 24h. O segundo é o ritmo ultradiano, sobre um período de algumas horas. O terceiro ciclo, infradiano, inscreve-se num tempo mais longo, equivalente a um mês ou a uma estação. Estes três relógios controlam inúmeras funções do nosso organismo e a sua correcta sincronização determina o nosso bem-estar quotidiano.
Produção de hormonas, variações térmicas, digestão, assimilação, renovação celular ou fertilidade, todas estas funções devem estar sincronizadas para preservar a harmonia no nosso funcionamento biológico. A desregulação de um dos nossos relógios biológicos pode causar perturbações psíquicas (sono, comportamento) e importantes perturbações fisiológicas. A cronobiologia estuda, portanto, estes ritmos assim como as consequências da sua perturbação. Ajuda a sincronizar o relógio biológico do paciente com as suas diversas actividades quotidianas.
Uma sessão com um terapeuta em cronobiologia: para quem, para quê?
A cronobiologia vai ajudá-lo a descobrir o seu ritmo biológico, a viver respeitando esse ritmo e a saber que horários lhe convêm melhor para certas actividades. A cronobiologia tem em conta este ritmo na alimentação, na actividade física, ou na toma de certos tratamentos, permitindo estar menos cansado, menos angustiado, menos nervoso, mas também mais eficiente. É muitas vezes utilizada no reequilíbrio alimentar ou na optimização do treino desportivo e nos problemas de stress, depressão ou perturbações do sono.
Algumas informações úteis sobre uma sessão
Com quem?
É geralmente junto de um naturopata ou nutri-terapeuta que se realizam as sessões de cronobiologia.
Desenrolar de uma sessão
Após uma conversa e balanço completo e global dos seus hábitos de vida (saúde/alimentação/sono), o terapeuta aconselha mudanças de hábitos e horários, para optimizar a eficácia das actividades quotidianas. Traz conselhos personalizados e estabelece um ritmo mais adaptado ao organismo do paciente. A primeira consulta dura em média 1h30 para fazer o balanço e reequilíbrio necessário. As sessões seguintes, de controlo e acompanhamento, duram em média 45min.
CRUDIVORISMO
Conteúdo em elaboração
CURA ENERGÉTICA ZENSIGHT
(Ver ZENSIGHT)
CURA MAGNIFICADA
Conteúdo em elaboração
CURANDEIRO
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
(comentário entre [.] por Isabel Silva)
Um magnetismo de cura
Curandeiro é um termo geral para uma pessoa que pode curar naturalmente certas doenças. Esta capacidade existe em todas as civilizações, faz parte da cultura popular ocidental há vários séculos. Diferentes especialidades coabitam, mas nenhuma é oficialmente reconhecida como uma prática médica.
Uma sessão com um curandeiro: para quem, para quê?
A actividade do curandeiro é frequentemente comparada à do radiestesista ou do “endireita”. Se todos podem aliviar dores ou distúrbios, os seus campos de acção diferem: o radiestesista usa um pêndulo para identificar a fonte energética da doença, e o “endireita”corrige os membros através de manipulações. O curandeiro trabalha com o seu próprio magnetismo.
Não é incomum um curandeiro chamar-se magnetizador. Alguns são também associados à função de "cortador de fogo". O magnetismo é um fenómeno físico invisível, específico da Vida, que engendra correntes electromagnéticas naturais. O curandeiro-magnetizador direcciona essas forças para "recarregar" o fluxo de energia da pessoa. Não visa curar a doença, mas restaurar o equilíbrio da energia vital. É a activação do sistema de autocura que remove os sintomas.
O magnetizador é um curandeiro sistémico, pois visa o plano físico, psíquico, emocional e energético. Embora não seja [ainda claramente] explicada cientificamente, a prática traz alívio e conforto às pessoas que não encontram soluções médicas para determinados problemas ou desejam complementar a acção.
O curandeiro recebe adultos e crianças e lida com doenças persistentes como eczema, psoríase ou ansiedade e falta de autoconfiança.
Algumas informações úteis para uma sessão com um curandeiro.
O curandeiro que trabalha com o magnetismo não toca, mas coloca as mãos acima da parte a ser tratada, seja um membro ou uma zona energética como a aura. No magnetismo, a energia flui através da matéria e do invisível. É por isso que um curandeiro pode intervir remotamente, através de uma fotografia.
A radiestesia pode ser aprendida (embora surja de uma sensibilidade natural); a acção do curador-magnetizador, como a do “endireita” e do “cortador de fogo”, geralmente faz parte de uma capacidade inata ou transmitida de geração em geração, com base em experiências empíricas. Fala-se de um "dom", que exige ser treinado para ser eficaz. É possível afinar essas capacidades através de formação privada. Algumas escolas afirmam que todos possuem um certo magnetismo natural e que podem aprender a desenvolvê-lo em prol do bem-estar. A parte [ainda pouco compreendida] do dom e da personalidade do curandeiro promove o sentimento de adesão e pode ter um efeito positivo sobre a pessoa doente. Uma sessão terá pelo menos 1 hora de atendimento. Apenas uma sessão pode ser suficiente
CURANDEIROS TRADICIONAIS
(ver CURANDEIRO)
DANÇA-TERAPIA, (ver também ARTE-TERAPIA)
A dança-terapia é uma prática plural que abrange várias facetas.
Trata-se, antes de mais, de uma arte: uma arte que tem a particularidade de implicar o corpo, de sustentar um trabalho conducente à criação de formas e à expressão e que, a esse título, envolve um trabalho psíquico e de relação. É esse conjunto de aspectos que confere à dança-terapia um lugar especial num processo terapêutico e/ou de auto-construção, no qual se pretende que cada um possa sentir-se mais consequente, no dia-a-dia, nomeadamente em contexto profissional.
DESCODIFICAÇÃO BIOLÓGICA
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
E apontamentos a laranja de Manuela Godinho
Dar um sentido aos sintomas da doença
A doença (o mal-estar) é muitas vezes a resposta do cérebro a um choque externo. Este programa, posto em prática pelo organismo, permite assegurar a sua preservação. A descodificação biológica estipula que a compreensão deste processo permite desprogramar o cérebro, isto é, desembaraçar-se da doença. Para isso, a descodificação biológica ou bio-descodificação ou “desprogramação celular” procura dar um sentido aos sintomas. A doença já não é considerada uma fatalidade mas sim a expressão duma solução de sobrevivência face a uma situação conflituosa.
Uma sessão para quem e para quê?
Desenvolvida nos anos 80 por um médico alemão, (Dr. Ryke Geerd Hammer – que lhe chamou Nova Medicina Alemã), que desenvolveu um cancro nos testículos na sequência do filho ter sido assassinado, e depois pelo Dr. Claude Sabbah em França, a descodificação biológica explicita que todos os cancros são desencadeados por conflitos intensos e brutais, vividos interiormente com muita intensidade. A um nível mais vasto, a terapia indica que um choque emocional está muitas vezes na origem dum distúrbio de saúde e estabelece ligações precisas entre os órgãos e os tipos de conflito. Toma completamente em conta a tríade mente-cérebro-corpo na cura das doenças.
Visto a patologia situar-se no cruzamento do físico e do psicológico, os tratamentos propostos circunscreverão três planos: físico, com a limpeza do organismo e a higiene de vida; psicológico com um trabalho sobre a história pessoal, os medos e o sistema de crenças; energético, com a eliminação de energias estagnadas ou perversas. Esta atitude pede ao paciente uma reflexão pessoal minuciosa acerca das suas emoções e resistências, que o terapeuta ajudará a retirar a fim de dar lugar à compreensão da razão de ser da doença.
A descodificação biológica pode ser útil a toda e qualquer pessoa desejosa de transformar um aspecto da sua vida, que apresente um sintoma incomodativo ou invalidante ou que deseje aceder às suas capacidades mais profundas para melhor viver a sua vida. A terapia é também particularmente interessante aquando dum acidente, um luto, um desejo de ter um filho ou após um parto.
O Dr. Claude Sabbah, fundador da Biologia Total e um especialista do cancro, estudou com o Dr. Ryke Hamer. Desenvolveu o trabalho do Dr. Hamer ao descobrir outros distúrbios emocionais ligados a doenças. A sua teoria afirma que os traumas e erros dos nossos antepassados podem afectar-nos hoje. Descobriu também que os traumas antes e durante a gravidez têm consequências no feto. Essa é a razão por que os bebés e as crianças pequenas podem ficar seriamente doentes.
Algumas informações úteis sobre uma sessão
Na sessão, procurar-se-á explorar o sentido do sintoma (para que serve?) e o seu simbolismo (para onde nos está ele a enviar?). As emoções que surgem correspondem ao corpo que liberta a energia estagnada, activando as capacidades de auto-cura. Não existe uma sessão-tipo porque o tratamento e a duração dependem da problemática pessoal.
Por outro lado, a descodificação biológica pode ser praticada por diferentes tipos de terapeutas e conjuga-se bem com as terapias manuais energéticas: cinesiologistas, terapeutas psico-corporais, hipno-terapeutas, terapeutas em reiki, osteopatas, enfermeiros independentes. Além disso, empregam-se ferramentas práticas para apoiar este trabalho de libertação: palavra, PNL (programação neuro-linguística), hipnose ericksoniana, psico-geneologia, movimento e desenho espontâneo com os olhos fechados.
Em Portugal, há médicos de família independentes que, tendo estudado a Nova Medicina Alemã com os pressupostos do Dr. Sabbah, a praticam com o apoio da acupunctura e da homeopatia
DESINTOXICAÇÃO
Conteúdo em elaboração
DESPRENDIMENTO DOS TRAUMATISMOS®
Traduzido e adaptado de https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines e
https://la-revolution-therapie.universcghe.fr/detachement-des-traumatismes/
O Desprendimento dos Traumas®, DT® ou Détachement des Traumatismes® no original, é uma técnica criada perto do ano 2000 por Martine Clavelli.
Esta técnica é enriquecida pela compreensão do funcionamento do Ser Humano, e dos mecanismos do inconsciente e pelo conhecimento e o domínio da Hipnose, em particular da Hipnose Ericksoniana e Humanista.
Enriquecida também pelo estudo dos trabalhos de Francine Shapiro (EMDR, em português Dessensibilização e Reprocessamento com Movimentos Oculares), da PNL (Programação Neuro Linguística) e dos trabalhos de Ernest Rossi, Martine Clavelli compreendeu que os Seres Humanos em pleno Conhecimento podem libertar-se das Emoções e Sentimentos negativos, dos bloqueios e esquemas repetitivos. Com efeito, a possibilidade de desprogramar e desactivar definitivamente os ressentimentos negativos existe: terror, pânico, fobias, angustia, medo, raiva, ódio, cólera, sofrimento, tristeza, culpa, entre outros, mesmo que tenham tido origem há 5, 10, 15, 20 e mesmo 30 anos ou mais.
O poder do Desprendimento de Traumas® é que uma única consulta será suficiente para resolver definitivamente uma situação problemática.
Com efeito, o DT® requer não só o cérebro límbico, mas também, e sobretudo, o cérebro reptiliano, o mais antigo, que gera o instinto de sobrevivência (e alguns comportamentos perturbadores como depressão, fobias, alergias, adições ou vícios, TOC (Transtorno Obsessivo-Compulsivo), entre outros.
Após 2017 o DT® teve uma grande evolução, tornando-se ainda mais poderoso e eficaz, ao incorporar o conhecimento transgeracional, e mais ainda, graças ao simbolismo utilizado.
Martine Clavelli decidiu há alguns anos formar pessoas para ajudar outras com a técnica DT®.
DESSENSIBILIZAÇÃO E REPROCESSAMENTO COM MOVIMENTOS OCULARES ou EMDR (Eye Movement Desensitisation and Reprocessing)
Em https://wecareon.com/o-que-e-a-terapia-emdr/
O que é a Terapia EMDR?
A sigla EMDR significa “Eye Movement Desensitisation and Reprocessing”, ou seja, dessensibilização e reprocessamento de memórias/experiências traumáticas.
Foi desenvolvida por Francine Shapiro (Ph.D.) nos Estados Unidos, em 1987. É uma terapia relativamente nova que se tem vindo a desenvolver sobretudo nos últimos 10 anos. É ancorada nos estudos da neurociência, foi aprovada pela organização recomendada pela Associação Americana de Psicologia (APA) como um dos métodos mais aconselhados para o tratamento da Perturbação de Pós-Stress Traumático.
A terapia EMDR caracteriza-se por ser uma intervenção breve e focalizada no reprocessamento e dessensibilização de memórias passadas relacionadas com o trauma emocional e/ou com a ansiedade.
É um tratamento extremamente eficaz para pessoas, crianças ou adultos, que viveram experiências traumáticas, sendo também útil para uma variedade de problemas emocionais e comportamentais.
Para que é indicada a terapia EMDR
Além do tratamento da Perturbação de Pós-Stress Traumático, a terapia EMDR é indicada para o tratamento de transtornos depressivos, transtornos da ansiedade, pânico, compulsões, hiperactividade, dor, luto, medos e fobias, entre outros. É útil para uma variedade de problemas emocionais (vergonha, culpa, raiva…) e comportamentais.
Antes de avançar mais, importa definir o que é um trauma e como funciona a EMDR.
O que é um Trauma? Como podemos identificar memórias traumáticas?
Ao longo da vida, cada pessoa depara-se com caminhos, encruzilhadas, escolhas, obstáculos e desafios diários. A cada experiência processada e armazenada na sua memória é atribuído um significado.
As experiências emocionais exercem um grande peso na vida das pessoas. Algumas experiências tocam, marcam, sensibilizam, transformam e despoletam descobertas e aprendizagens. Enquanto outras são armazenadas na memória com um cunho desagradável, perturbador e com sofrimento emocional.
Vivenciar uma experiência traumática, como a perda de alguém significativo, viver situações afectivas difíceis, situações de perigo, maus-tratos, actos de violência e eventos catastróficos não significa que a pessoa irá desenvolver um trauma emocional, apenas que ficará mais vulnerável a ter maior dificuldade em lidar com as suas emoções e com a experiência perturbadora de forma a evitar que esta condicione o seu bem-estar no futuro e/ou a desenvolver sintomas de stress pós-traumático.
Como é que o trauma nos afecta?
Todas as pessoas já viveram experiências traumáticas durante as suas vidas. Os efeitos podem ser físicos, psicológicos ou uma mistura dos dois. A maioria das pessoas recupera rapidamente, mas algumas, não.
Por vezes o impacto de um trauma pode ficar com a pessoa e afectar as suas vidas muito depois do acontecimento inicial. A ajuda de um especialista pode ser necessária para ajudar no tratamento.
Sintomas típicos de uma memória traumática:
- Recordar a experiência traumática de forma involuntária;
- Ter pesadelos;
- Sonhos vividos;
- Ter reacções desproporcionadas perante pequenas coisas que fazem lembrar o acontecimento;
- Choro fácil e sem motivo aparente;
- Recusa persistente de pensamentos, conversas, sentimentos, locais, pessoas e situações que façam lembrar o trauma;
- Distanciamento emocional e social de pessoas anteriormente significativas;
- Dificuldade para adormecer ou manter o sono;
- Irritabilidade ou explosões de fúria;
- Dificuldade de concentração;
- Híper-vigilância constante devido a ameaça real ou imaginária;
- Perturbação alimentar sem explicação aparente e sobressaltos perante estímulos neutros.
O que distingue uma memória comum de uma memória traumática?
A distinção é feita a partir da análise da narrativa da experiência emocional e de quão a pessoa percebe que a experiência é perturbadora e lhe causa dor e sofrimento. A memória traumática permanece inalterada, como se tivesse congelado no tempo.
A narrativa dessa experiência traz detalhes (visuais, auditivos, olfactivos, gustativos, físicos e emocionas), como se a dimensão temporal não existisse. A pessoa não consegue observar a experiência do passado, sem experienciar emoções intensas.
Enquanto a memória comum se esvanece no tempo, a sua recordação não é envolta da mesma intensidade emocional (experiência vivida) nem detalhes.
O que acontece no cérebro?
A memória traumática permanece inalterada principalmente no hemisfério direito, responsável pela regulação das nossas emoções, não existindo uma comunicação com o hemisfério esquerdo, o responsável pela objectividade e pela racionalidade.
Mas o hemisfério esquerdo é que terá as estratégias necessárias para transformar e reatribuir um novo significado à experiência emocional e diminuir a activação da memória passada, permitindo que ela permaneça no passado e não perturbe o presente.
Procedimento da Terapia EMDR
Através da estimulação bilateral, a terapia EMDR ajudará a que esta comunicação entre os hemisférios seja restabelecida. E a que possa ocorrer o reprocessamento e dessensibilização de memórias passadas relacionadas com o trauma emocional e/ou com a ansiedade resultante da experiência emocional traumática.
Como se processa a intervenção em EMDR?
O método focaliza-se nos elementos da memória traumática (pensamentos, sentimentos, imagens visuais e sensações corporais) e na estimulação bilateral dos hemisférios cerebrais; resultado da estimulação é a dessensibilização e reprocessamento do trauma emocional.
O processo de intervenção combina métodos terapêuticos como a exposição imagética, a reestruturação cognitiva e técnicas de autocontrolo em protocolos específicos e validados cientificamente, que permitem adaptações em função das necessidades de cada pessoa, respeitando a sua individualidade.
O método de estimulação bilateral é conseguido através da utilização do movimento alternados dos olhos (estímulo visual), podendo ser alternado com o uso de estímulos sonoros e/ou tácteis. Os estímulos parecem estimular uma capacidade natural e intrínseca do sistema neurofisiológico humano para processar experiências emocionais e adoptar insights adaptativos, recriando um estado semelhante a um período de sonho ou um estado semelhante à fase do sono REM (Movimento Rápido dos olhos).
Com a intervenção terapêutica a pessoa consegue ter uma sensação de maior distanciamento da memória traumática e consegue reunir recursos para reavaliar a experiência. É criada uma ligação adaptativa entre passado, presente e futuro.
Ao promover o reprocessamento das experiências emocionalmente traumáticas reforça-se o processamento das experiências de forma adaptativa, recordando sem o efeito perturbador.
A terapia EMDR não provoca amnésia nem o esquecimento dos eventos perturbadores. Apenas modifica e transforma a forma de a pessoa experienciar a memória traumática ao promover a construção de narrativas coerentes e a resolução de conflitos emocionais actuais resultantes de memórias passadas.
Qual o contributo da Terapia EMDR?
A terapia EMDR permite melhorar o autoconhecimento e desenvolvimento pessoal, a redução e/ou eliminação de sintomas, o aumento da autoconsciência e a melhoria do desempenho e da regulação emocional.
A Terapia EMDR e os efeitos nas crianças (Pais e cuidadores)
Às vezes os traumas que uma criança experimenta são fáceis de identificar: uma morte ou um acidente de automóvel, por exemplo. Mas nem sempre é assim tão fácil.
Por vezes o adulto até sabe quais são os traumas, mas a criança não sabe.
Os traumas podem ter acontecido tão cedo na sua vida que não são recordados. Ou ainda, a criança pode ter afastado da sua mente essas lembranças ou até mesmo, “esquecido”. Quando as crianças não se lembram, frequentemente apresentam os seus efeitos através do seu comportamento. Há com frequência sinais de bloqueio emocional.
Por exemplo, estas crianças podem não rir, brincar ou sorrir. Podem ser demasiado obedientes e/ou dispostas a seguir qualquer adulto. Podem ser incapazes de se defender ou de protestar quando são maltratadas.
Por vezes os pais sabem que algo está francamente errado mas não têm consciência de que algo traumático tenha acontecido.
A terapia EMDR pode ser usada para melhorar a auto-estima e ajudar na depressão, na ansiedade ou em comportamento anti-social, tal como mentir ou roubar.
Porque a experiência Traumática é tão especial?
A explicação está relacionada com a forma como o cérebro processa a informação quando os traumas ocorrem.
Vamos pensar como as memórias normais são formadas. Normalmente, quando algo acontece, os seus olhos, ouvidos e outros sentidos são os primeiros a responder.
Esta informação corporal é depois armazenada na memória. Estas memórias têm normalmente uma qualidade narrativa, como se descrevessem uma história, e contêm impressões e interpretações dos factos.
Quando algo perigoso acontece, o corpo e o cérebro reagem de forma diferente. O corpo reconhece a emergência e toma medidas de protecção. As suas mensagens para o cérebro parecem ser guardadas num armazém de emergência, muitas vezes, sem atravessarem o processamento normal das memórias. Estas experiências – juntamente com os pensamentos e sentimentos originais sentidos – são registadas no cérebro de uma forma não processada.
Por vezes o cérebro não as processa como às memórias habituais. São até armazenadas numa parte diferente do cérebro.
Como são diferentes as memórias traumáticas?
As memórias traumáticas parecem ficar trancadas no cérebro na sua forma original. Quando estas memórias são visitadas podem ser muito perturbadoras.
Por vezes podem surgir repentinamente, através de flashbacks, pesadelos e reacções. Podem dificultar muito o lidar com situações habituais de stress da forma calma e razoável que a normalidade traria.
Como pode o modelo EMDR ajudar?
O modelo terapêutico EMDR é uma abordagem que parece desbloquear o processamento cerebral para que as memórias traumáticas se tornem memórias normais.
Não sabemos exactamente como o tratamento funciona. Pode ter a ver com a estimulação alternada do lado esquerdo e direito do cérebro – ou com a fase do sono REM em que os olhos mexem automaticamente de um lado para o outro.
Os movimentos oculares parecem ajudar a processar o material inconsciente não processado.
O que envolve o modelo EMDR?
Envolve pedir à criança que pense no acontecimento perturbador e depois que siga os dedos do terapeuta em movimentos repetitivos durante 15 a 30 segundos.
Outro tipo de estimulação bilateral tal como o toque nas mãos pode ser usado se a criança achar difícil o movimento ocular. Depois de alguns segundos de movimento ocular ou de outra estimulação bilateral, o terapeuta pára e pede à criança para respirar, deixar ir e descansar. Depois o psicólogo pergunta à criança o que surgiu na mente dela.
Tipicamente algo muda e a criança relata uma nova imagem, pensamento, sentimento ou sensação física.
Em seguida, é pedido à criança que prossiga com isso e que acompanhe mais uma sequência de movimentos bilaterais.
Por vezes surgem pensamentos e sentimentos perturbadores. O procedimento continua (a menos que a criança queira interromper) até que o acontecimento não seja mais perturbador para a criança.
Sentir-se Seguro
Perante experiências e sentimentos perturbadores, é muito importante que a criança se sinta segura e numa posição de controlo durante todo o tempo.
Normalmente, o terapeuta trabalha na construção de um “local seguro” com a criança, antes mesmo de iniciar o uso do modelo EMDR para trabalhar memórias e sentimentos perturbadores.
A criança imagina um local onde se sente segura e calma, usando os movimentos oculares para instalar uma imagem forte. O local seguro é um método de relaxamento. Pode ser um refúgio para a criança durante o EMDR ou entre sessões.
O sinal de STOP
Isto dá à criança, controlo e ajuda a que ela se sinta segura.
É pedido à criança que levante a mão se ela quiser parar. Isto sinaliza ao terapeuta que “pare imediatamente”.
É dito à criança que é importante lembrar que é o seu cérebro que faz a cura e que é ela quem domina a situação: “és sempre tu que estás no controlo”.
Finalmente
A informação dada aqui não substitui o conselho dado pelo seu terapeuta. Por favor discuta-a com o seu terapeuta, que será capaz de lhe dar informação mais detalhada sobre o modelo EMDR.
DIEN CHAN
Por Marie Courtneau
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
O Dien Chan: a reflexologia facial vietnamita para males do quotidiano
Esta técnica de reflexologia facial foi criada pelo Professor Bùi Quôc Châu, no Vietname, em meados dos anos de 1970. Este último começou por ser acupunctor no Vietname num centro de desintoxicação para toxicodependentes antes de inventar e pôr em prática o Dien Chan, com o objectivo de oferecer aos mais necessitados uma forma de se curarem a si mesmos.
Desde aí, segundo a federação de Dien Chan, quatro milhões de pessoas já se terão tratado com este método e 15.000 especialistas terão sido formados em 35 países, entre os quais 1000 terapeutas na Alemanha. Posteriormente, o professor enriqueceu a prática do Dien Chan com a criação de 12 massagens matinais Dien Chan, a reflexologia veterinária, as técnicas de desenvolvimento das faculdades mentais e de memorização graças ao Dien Chan... E terá recebido numerosos reconhecimentos honoríficos pelo seu trabalho em todo o mundo.
O princípio do Dien Chan (inicialmente Dien Cham) pretende-se simples e acessível a um grande número: trata-se de estimular as zonas reflexas do rosto com os dedos ou com certos instrumentos. Estas zonas reflexas estão relacionadas com partes do corpo específicas, representadas no rosto, mas também a certos pontos de acupunctura.
Uma sessão para quem e para quê?
Esta abordagem não substitui uma visita ao médico e serve apenas de complemento. Visa sobretudo regular os ligeiros disfuncionamentos do corpo.Com sessões breves, o Dien Chan parece permitir obter resultados rápidos para os males do quotidiano: stress, ansiedade, perturbações do sono; ajuda a preparar as pessoas para exames, a diminuir a dor, as dores de cabeça, os problemas digestivos, as pernas pesadas, os torcicolos, as cãibras, as lombalgias, a ciática… Além disso, é um recurso interessante de estética terapêutica, propondo uma nova abordagem de cuidados de beleza.
Algumas informações práticas sobre uma sessão
Com quem
Numerosos terapeutas (quinesioterapeutas, osteopatas, reflexologistas…) podem praticar o Dien Chan. Em contrapartida, não existe só uma técnica de Dien Chan.
Uma sessão
A sessão decorre com o paciente vestido em posição sentada e é enriquecida por um diálogo activo entre o paciente e o terapeuta. Este último começa por responder à necessidade mais imediata do paciente e estimula uma primeira zona. Pede, em seguida, ao paciente, que indique o que sente com cada estímulo de modo a adaptar em permanência o seu tratamento segundo as informações recebidas. Pode ser levado a estimular outras zonas reflexas fora do rosto (braços, tronco...).
A sessão passa-se sem agulhas e com instrumentos específicos do Dien Chan. Dura 15 a 20 minutos.
DIETÉTICA CHINESA
Por Marie Courtneau
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Dietética chinesa: gastronomia e arte de saúde milenar
A dietética chinesa é uma das gastronomias mais antigas do mundo mas também, e sobretudo, uma abordagem dietética única e que é parte integrante da Medicina Tradicional Chinesa (um dos cinco pilares desta medicina juntamente com a acupunctura, fitoterapia, exercício moderado: Qi-gong, Tai chi, massagem Tui-na e Meditação).
Os conselhos dietéticos têm um lugar de destaque na Medicina Chinesa, sendo o primeiro texto conhecido Os Princípios de Medicina Interna do Imperador Amarelo. Esta obra, datada de há cerca de 2500 anos, refere já “o método de tratamento pela bebida e pela alimentação”. Mais tarde, tratados completos dedicados à dietética chinesa são difundidos. Entre os grandes médicos chineses, alguns eram “Médicos dos alimentos” e consideravam a dietética como o primeiro cuidado de saúde a aplicar aos doentes. Acupunctura e plantas só intervinham como segundo recurso.
Finalmente, por volta dos séc. XIII e XIV, os grandes princípios da dietética chinesa foram codificados nas “Regras de Higiene Alimentar” que incluíam nomeadamente princípios de confecção, receitas terapêuticas assim como uma lista de alimentos a evitar. A ideia geral é adoptar uma alimentação que permita simultaneamente sustentar e reforçar a nossa constituição e, escolher alimentos adequados para combater a doença. Hoje em dia a dietética chinesa beneficia de vários milhares de anos de prática.
Apoiando-se nos mesmos princípios que a medicina chinesa, a dietética chinesa definiu os alimentos de acordo com a lei do yin/yang e de acordo com a sua natureza (fresco, frio, morno, quente e neutro), os seus sabores (picante, doce, ácido, amargo, salgado), a sua forma, cores, consistência e graus de hidratação e as suas afinidades com os órgãos do corpo. As preparações, corte e confecção estão igualmente bem descritos.
Na prática, uma refeição sã prepara-se em função dos alimentos, mas também do quadro pessoal, o ambiente, o clima, a estação do ano, a hora da refeição e a pessoa (idade, terreno, peso, patologias, gostos). Se o seu baço (que gere a digestão segundo a medicina tradicional chinesa) estiver mais Yin, convém escolher alimentos mais yang (mornos, quentes) e vice-versa. É também aconselhado equilibrar os sabores em cada refeição e não abusar de um ou vários deles. Por exemplo, se tem tendência a comer sobretudo sabores doces, demasiado ácidos e salgados e insuficientes amargos ou neutros, pense em introduzir estes últimos tipos de alimentos no seu prato. Por fim, é também importante, a vitalidade dos alimentos (frescura, modo de cultivo, tipo de confecção, transformação...)
Porquê e para quem?
A dietética chinesa é simultaneamente uma arte de viver, uma forma de prevenção e, um cuidado de saúde complementar a tratamentos ou a outras abordagens terapêuticas.
A consulta
O aconselhamento dietético chinês está integrado numa consulta completa e global e inclui previamente um diagnóstico segundo a medicina tradicional chinesa. Antes da consulta precise que deseja conselhos dietéticos, uma vez que se trata de uma abordagem específica dentro da medicina tradicional chinesa.
DIGITOPUNCTURA
A digitopunctura é a arte de estimular as forças curativas do próprio paciente, pressionando simplesmente a ponta do dedo na pele, em pontos específicos.
DO IN
Por Marie Courtneau
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
O Do In: a auto-massagem japonesa para a saúde
Proveniente da medicina tradicional chinesa, mais precisamente do shiatsu e da digitopunctura, o Do In é uma técnica de automassagem muito utilizada para todos os mal-estares do quotidiano. Do japonês, significa literalmente “a via da energia” (Do = a via; In = energia). Esta abordagem associa respiração, alongamentos e estimulação de pontos de acupunctura (“tsubos” em japonês) pela automassagem. Os resultados são a descontracção, o bem-estar e o reequilíbrio das energias.
Para quem e porquê?
Este método destina-se a todas as pessoas. Pode ser praticado sozinho e em variadas circunstâncias tanto para manutenção da saúde (automassagem de certos pontos energéticos pela manhã para começar o dia ou estimulação de pontos relaxantes ao final do dia para libertar tensões e descontrair); quanto para aliviar maleitas do dia-a-dia (problemas de sono, cansaço, stress, tensões musculares...).
Não se fala propriamente de uma consulta, dado que o Do In pode praticar-se por breves instantes ao longo do dia (transportes, escritório...). Em geral utilizam-se apenas três dedos (polegar, indicador e médio), se bem que a palma da mão também possa ser utilizada em certas zonas. Para um efeito tonificante (de manhã, por exemplo) aplicamos uma pressão forte e fugaz. Pelo contrário, para um efeito relaxante (nomeadamente à noite), exercemos uma pressão suave mas mais demorada (1 minuto a 1 minuto e meio no máximo).
DOULA
Por Catarina Castro
Doula – apoio ao nascimento e à parentalidade.
A doula é um profissional com conhecimentos integrados sobre as emoções e a fisiologia do parto e com formação específica para prestar apoio físico, emocional e informacional durante a gravidez o parto e no pós-parto.
Independentemente do tipo de parto: fisiológico, intervencionado, cesariana programada ou de emergência, a doula é uma presença contínua e tranquilizante ao longo de todo o processo de nascimento, contribuindo para uma vivência de parto saudável e o mais próximo possível do desejado pela mulher e pela sua família.
Durante a gravidez, a doula tem a oportunidade de conhecer a futura mãe e a família, o que permite construir uma relação de proximidade, confiança e segurança afectiva.
A doula, apoia as escolhas e as opções da mãe, escuta e desmistifica crenças, pesquisa e partilha informação científica actualizada, reconhece e baliza expectativas, partilha técnicas de respiração, posições e métodos não-farmacológicos para o alívio das contracções no parto. O trabalha é realizado em equipa com o pai ou acompanhante e com a equipa médica, no sentido de preparar a imprevisibilidade que é muitas vezes um parto.
No pós-parto a doula tem como função fortalecer a vinculação, apoiando a nova família a exercer a parentalidade como deseja. O trabalho pode incluir: escuta activa, apoio com a amamentação, massagens à recém mãe, preparação de refeições nutritivas, ajuda com os outros filhos, cuidar do bebé, partilha de dicas e truques para questões comuns (cólicas, sono do bebé, alívio de desconfortos do parto, alívio na descida do leite etc.). O leque de cuidados varia em função das especificidades de cada doula e das necessidades do binómio mãe/bebé.
Actualmente existem doulas especializadas no pós-parto que têm como função cuidar de uma forma mais profunda e continuada da mãe para que também ela possa cuidar do seu bebé.
A Biblioteca Cochrane de Medicina Baseada em Evidências refere que o apoio contínuo durante o parto permite:
- aumento de parto vaginal espontâneo,
- diminuição da duração de trabalho de parto,
- diminuição das taxas de cesariana,
- diminuição de partos vaginais instrumentalizados (fórceps ou ventosas),
- diminuição do uso de qualquer analgesia,
- diminuição do uso de epidural,
- melhoria no índice APGAR do recém nascido.
Há ainda diversos estudos que referem vantagens verificáveis no pós-parto como: aumento das taxas de amamentação, aumento da resiliência e da auto-estima da mãe, melhoria da interacção mãe-bebé, diminuição de medo e ansiedade materna, possibilidade de redução da depressão pós-parto. E, em termos sócio-económicos, diminuição dos custos hospitalares e mitigação das assimetrias económicas e sociais.
Talvez por tudo isto John Kennell, pediatra e investigador norte-americano co-autor - com Marshall Klaus - do primeiro estudo sobre a presença das doulas no parto tenha escrito: “Se a doula fosse um medicamento, seria antiético não o usar.”
Actualmente muitas doulas têm também formação e experiência na fase da pré-concepção e em casos de sub-fertilidade, famílias adoptantes, famílias mono-parentais, famílias que recorrem a IVF e ICSI, em situações de aborto e perdas gestacionais.
O que a doula não faz:
- Actos médicos,
- Tomar decisões pela mãe e o(a) acompanhante.
DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL
Por Gary Laski
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Drenagem Linfática manual, uma técnica pós-operatória
A drenagem linfática é uma prática terapêutica reconhecida por tratar os linfedemas, isto é os inchaços dos membros após uma operação cirúrgica. Se for utilizada na sua vertente estética, a drenagem linfática é uma massagem praticada por um quinesoterapeuta que drena a rede venosa.
Os edemas formam-se na pele quando os sistemas venoso e linfático não conseguem eliminar o excesso acumulado numa determinada parte do corpo.
Esta prática começou por volta de 1930, sob o impulso do médico dinamarquês Emil Vodder. Radicado em Cannes desde o início do século, Vodder conheceu o sucesso num espaço consagrado à saúde e à beleza. De regresso à Dinamarca, abre um instituto de drenagem linfática.
Em 1968 é criada, na Alemanha, a primeira federação de drenagem linfática manual segundo os seus ensinamentos. Desde então a prática não parou de ganhar praticantes e reputação. O conhecimento médico neste domínio também evoluiu.
Existem igualmente técnicas complementares, como a pressoterapia pneumática, cuja aplicação depende da gravidade do inchaço venoso.
A drenagem linfática permite tratar linfedemas que se podem produzir depois do cancro na mama, mas também nos âmbitos ORL ou genital. Esta prática é igualmente eficaz depois de edemas traumáticos causados por fracturas, entorses, tromboses ou problemas venosos. Pode igualmente ser administrada como cuidados “de conforto”, nomeadamente, em pessoas que sofram de problemas circulatórios, como a sensação de pernas pesadas ou após uma cirurgia estética.
Como se processa o tratamento:
Uma dezena de sessões pode ser suficiente para pernas pesadas. Para edemas linfáticos, o tratamento pode ser intensivo, durante duas semanas, incluindo uma massagem quotidiana com aplicações de ligaduras. Algumas massagens podem ser suaves e outras mais vigorosas, em função da gravidade do estado do paciente.
EARTHING
Conteúdo em elaboração
EFT™ (Emotional Freedom Tecnique™) ou TAPPING, (Ver TÉCNICA DE LIBERTAÇÃO EMOCIONAL)
EFT™ (Emotional Freedom Tecnique™) ou TAPPING,
(Ver TÉCNICA DE LIBERTAÇÃO EMOCIONAL)
ELECTROACUPUNCTURA DE VOLL
Conteúdo em elaboração
ELECTROACUPUNCTURA ou ELECTROPUNCTURA
Por Marie Courtneau
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
A electropunctura (ou electro-acupunctura): o casamento da electricidade e da acupunctura contra as dores crónicas.
Variante da acupunctura tradicional, a electropunctura ou electro-acupunctura consiste em estimular os pontos de acupunctura pela corrente eléctrica de fraca potência. Esta estimulação realiza-se, seja com agulhas clássicas, seja sem elas graças a certos aparelhos recentes. Foi um médico francês, o baronete Jean-Baptiste Sarlandière (1787-1838) que inventou esta abordagem há quase dois séculos ao publicar, em especial, as suas “Mémoires sur l’électropuncture – Memórias sobre a electropunctura” em 1825. Utilizava uma corrente eléctrica de baixa frequência para reforçar a acção das agulhas de acupunctura e tratar, em particular, a gota ou os reumatismos.
Tendo caído em desuso, a técnica reapareceu a meio do século XX com diferentes médicos franceses e alemães (de La Fuye, Niboyet, Schmidt…). O médico alemão Voll (1909-1989) desenvolveu, quanto a ele, uma variante da electro-acupunctura: o aparelho que desenvolveu com um engenheiro permite ao mesmo tempo identificar distúrbios e desequilíbrios e tratá-los ao nível dos pontos de acupunctura. Por outro lado, completou a acupunctura tradicional ao acrescentar 1200 outros pontos de medição.
Com outros médicos acupunctores, fundou a Sociedade Médica Internacional para a electro-acupunctura de acordo com Voll (IMGEAV) que ainda existe.
Uma sessão para quem e para quê?
A electropunctura com agulhas tem, em geral, as mesmas indicações que a acupunctura mas parece que é mais utilizada especificamente em cirurgia dentária (anestesias), com fins estéticos (redução das rugas e de celulite) e sobretudo para atenuar certas dores. A corrente eléctrica fraca irradiada ao nível do ponto de acupunctura activa a circulação de energia (Qi) e leva a uma libertação de serotonina e, por isso, um alívio das dores e um efeito anti-inflamatório muito rápido. Muitos estudos mostram ainda outras aplicações: prevenção das náuseas pós-operatórias mas também redução significativa da ansiedade, da sensação de fadiga e do risco de depressão para os pacientes que sofrem tratamento para Cancro de mama (estudo publicado em Julho de 2014 na revista "Cancer"). Os aparelhos de electro-acupunctura de Voll permitem identificar os medicamentos adaptados a um paciente (sobretudo homeopáticos) assim como substâncias tóxicas (sobretudo ao nível dentário), ou detectar alimentos ou substâncias alergénicas…
Algumas informações úteis sobre uma sessão
Com quem
Se é tentador para os particulares utilizar aparelhos de electro-acupunctura sem agulhas para uso pessoal, é preferível consultar um verdadeiro profissional de medicina chinesa devidamente informado, e depois eventualmente seguir os seus conselhos.
O estímulo regular de certos pontos é indolor mas não sem consequências a longo prazo!
Desenrolar duma sessão
O terapeuta de medicina chinesa pode decidir – em caso de dores, por exemplo – reforçar a acção de certas agulhas sobre pontos específicos através de uma estimulação eléctrica dessas agulhas. Pode igualmente recorrer a aparelhos eléctricos sem agulhas, interessantes para as crianças ou pessoas que receiam demasiado as agulhas. A maior parte destes aparelhos permite também encontrar os pontos de acupunctura.
ELECTROTERAPIA
Conteúdo em elaboração
EMDR
(ver Dessensibilização e Reprocessamento com Movimentos Oculares)
ENEAGRAMA
Por Caroline Morel
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Legenda:
- Perfeccionista
- Altruísta
- Combativo
- Romântico
- Observador
- Leal
- Epicurista
- Protector
- Mediador
O eneagrama, um instrumento para compreender quem somos
O eneagrama é um instrumento de desenvolvimento pessoal que melhora o auto-conhecimento e ajuda a compreender melhor os outros e a viver melhor em grupo. À semelhança de Platão que recomendava o conhecimento de si, com o famoso “conhece-te a ti mesmo”, o eneagrama é uma espécie de cartografia do conhecimento de si mesmo, que tem por objectivo despertar a consciência de si mas também dos outros e, de forma mais geral, do mundo: perceber quem somos, qual o nosso papel, como nos orientarmos na vida, identificar problemas relacionais e como agir em função deles.
O eneagrama considera que a nossa inteligência se articula à volta de três centros: o centro instintivo, que assegura a nossa sobrevivência física e psicológica, o centro emocional, relacionado com os nossos desejos, as nossas necessidades e as dos outros, e o centro mental que se interessa pelas nossas escolhas, as nossas decisões e os nossos raciocínios em geral.
Destes três centros, um deles é sempre dominante no indivíduo e perante uma situação, cada um utiliza esse centro dominante para reagir. Este desequilíbrio de utilização dos nossos centros pode provocar excessos ou comportamentos negativos para si mesmo ou para os outros.
O eneagrama procura, assim, tocar nos nossos centros dominantes para evitar que se desenvolvam em excesso em relação aos outros e para nos ajudar a compreender porque reagimos de determinado modo e como corrigir a nossa maneira de ser e os nossos hábitos relacionais negativos.
A identificação do carácter da pessoa é feita com o auxílio de um esquema que vai definir as tendências do indivíduo para certos comportamentos numa dada situação. A palavra eneagrama vem do grego ennea (novo) e grammos (pontos). O esquema que permite identificar o carácter de um indivíduo é constituído por 9 pontos dispostos à volta de um círculo. O esquema assemelha-se a um relógio que, em vez de 12 números só tem 9, estando o número 9 situado no cimo do círculo.
Cada ponto do eneagrama representa um perfil de personalidade (pacificador, individualista, entusiasta, etc.) e está ligado a dois outros pontos no círculo, as Asas, porque um carácter tende naturalmente para outros vizinhos. O eneagrama permite visualizar os traços de carácter de um indivíduo.
O eneagrama: para quem e para quê?
Um pouco como o balanço profissional de competência, o eneagrama vai ser um instrumento de análise do carácter. Pode, por isso, ser utilizado tanto ao nível privado como profissional.
Certas empresas utilizam-no para melhorar a gestão de recursos humanos, na prevenção de acidentes de trabalho ou ainda para aumentar a produtividade. pode igualmente tornar-se eficaz no desenvolvimento da comunicação, na gestão de conflitos ou na organização de equipas mais performativas.
Um eneagrama pode permitir a um indivíduo compreender melhor a sua própria história, o seu percurso e comportamentos que desenvolveu, pela sua educação ou por aquilo que viveu. Permite-lhe reconciliar-se consigo mesmo e operar mudanças que vão ajudá-lo a encontrar liberdade interior.
Algumas informações úteis
Com quem?
O eneagrama é um instrumento que pode ser utilizado por terapeutas ou profissionais do bem-estar. Um cinesiologista, um psico-terapeuta ou um praticante de PNL podem utilizar o eneagrama para ajudar o paciente a compreender melhor como funciona. O eneagrama não é uma terapia em si mas sim um meio de enquadrar o paciente.
Há uma carta deontológica e ética da ’International Enneagram Association, à qual estão filiados muitos praticantes e escolas.
Uma sessão
É através de um conjunto de perguntas que o praticante pode definir o eneagrama de uma pessoa. O paciente conversa com o praticante para que este último possa definir um objectivo na base do qual um contrato de acompanhamento possa ser concluído. Começa por responder a um questionário sobre as suas reacções habituais em certas situações. Terminada esta parte, o praticante poderá apresentar um “eneatipo” ao paciente e propor-lhe trabalhar sobre pontos em que há um desequilíbrio ou um excesso. É nesta base que o número de sessões, o seu ritmo e duração serão decididos. O técnico pode então escolher uma terapia adaptada que tenha em conta os ensinamentos do eneagrama obtido.
ENERGIOLOGIA
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Identificar a causa energética das doenças
Um método energético, a Energiologia, consiste em identificar, graças às capacidades de percepção do profissional, as causas e origens das doenças, a fim de eliminá-las. Possibilita uma leitura espiritual da dor ou dos problemas do paciente.
Uma sessão para quem, para quê?
O energiologista (terapeuta energético) segue o princípio da energia vital que circula dentro de todos os seres vivos. Ele considera que o corpo humano é composto por várias camadas energéticas, interconectadas por ligações dinâmicas e elásticas. A energologia designa-as por "campos subtis" organizados dentro de um "espaço físico".
Stress, trauma, tristeza, acidentes, excesso de trabalho ou até mesmo um parto difícil podem danificar esses campos. A elasticidade entre essas áreas não visíveis pode “congelar” e alterar a saúde do corpo. Esses impactos desestabilizam a energia vital da pessoa e levam ao desenvolvimento de doenças físicas, metabólicas, emocionais ou psicológicas. O terapeuta energético considera que o pensamento, especialmente as crenças, podem também interferir no plano energético. Daí focar-se no diagnóstico desses desequilíbrios e ajudar a eliminar os problemas ou dores que lhes estão associados: distúrbios articulares, insónias, hiperactividade, dores nas costas... Identificar a origem da perturbação, permite ao terapeuta “ler”, para além da doença, uma informação. Identificar essa informação e revelá-la permite à pessoa que está doente avançar em consciência na sua vida.
Esta abordagem energética, com uma dimensão espiritual, não tem uma base terapêutica, mas pode ser um acompanhamento para as pessoas que se encontram num processo de procura interior e de auto-conhecimento.
Algumas informações úteis sobre uma sessão com um especialista em Energia.
A actividade do energiologista é baseada num estado de relaxamento interno do próprio. Essa atitude de recolhimento permite-lhe detectar os desequilíbrios e o jogo de forças que age sobre a pessoa que recebe. Objectivamente, o especialista em energia atesta ser capaz de "ver" a circulação da energia vital dentro do corpo. A sua acção é energética. Ele age através do pensamento consciente e focado, identificando a origem do distúrbio ou doença. A abordagem foi desenvolvida por um ex-osteopata, Jean Michel Méric, que não reivindica nenhuma técnica, nenhum gesto, mas sim as qualidades sensitivas do terapeuta.
ENTREAJUDA
(ver RELAÇÃO DE AJUDA)
EPRTH™ (Emotional and Physical rebalancing Therapy™)
Em https://www.eprth.com/technique_oculaire/technique_oculaire.html
A EPRTH™ trata as reacções emocionais que são geradas pelo Centro de Sobrevivência (no cérebro), através das hormonas. Permite acalmar as reacções emocionais e biológicas que estão perturbadas, em estados pós traumáticos.
Esta abordagem induz um verdadeiro "reset", um relançamento do sistema biológico. O "centro de sobrevivência" compreende então que pode baixar a guarda e o estado de alerta. A cura é rápida (ou mesmo imediata) e sem risco de reactivação posterior.
A EPRTH™ é uma técnica natural que utiliza, entre outros, o varrimento ocular, segundo um procedimento muito rigoroso específico do método. Não é necessário ser psicoterapeuta ou médico para poder seguir a Formação em EPRTH™, que está aberta a todos os técnicos de saúde ou de intervenção em situações de crise.
A EPRTH™ permite também a desprogramação dos códigos emocionais que se instalaram no cérebro, na sequência de um ou mais traumatismos, de stress repetidos ou de hábitos de longa data.
Uma terapia breve e rapidamente eficaz
Em geral é realizada uma sessão de três em três semanas e a consulta dura cerca de 90 minutos. Cada consulta permite uma melhoria real, que será duradoura a longo prazo.
O que pode ser tratado com A EPRTH™
Perturbações psicológicas e emocionais
Depressão, angústia, medos, burn-out, sensação de desencoralamento, tristeza, tendência colérica, violenta ou solitária, TOC, fobias, escaras…
Problemas escolares
Dificuldades de aprendizagem, de concentração, notas baixas, fobia escolar, hiperactividade…
Perturbações digestivas/ alimentares
Digestão difícil, intestino irritável, problemas intestinais, problemas de comportamento alimentar: bolimia, anorexia…
Perturbações do sono
e suas consequências: fadiga crónica, insónia, angústia ao acordar, dificuldade em adormecer…
Estados pós-traumáticos
Na sequência de uma agressão, uma violação, um roubo, maus-tratos (recentes ou antigos), o luto de uma pessoa próxima, um acidente, um divórcio, uma separação, um aborto…
Perturbações sexuais
Disfunção eréctil, dor, dificuldade em engravidar, aborto involuntário…
Vícios
Programa Stop tabac; dependências do jogo, do álcool, de outras substâncias…
Dores
Dores de cabeça, zumbidos, dores diversas, dores na sequência de um acidente (excepto lesões declaradas e irreversíveis.
Uma sessão
- Tempo de uma conversa no gabinete
- Tempo do tratamento, em zona adequada
Uma sessão dura em média 90 minutos e, salvo casos muito excepcionais, é repetida de 3 em 3 semanas. A sessão é muito estruturada; não há momentos de flutuação.
O tratamento EPRTH™ utiliza principalmente o varrimento ocular. Mas não só. O varrimento ocular é a porta de entrada natural em direcção ao cérebro emocional e à retirada da informação sensorial.
Não representa qualquer risco. O cérebro emocional está encarregue da sobrevivência do seu organismo.
A EPRTH™ é utilizada há mais de 20 anos em centenas de pacientes. Permite a harmonização de diferentes partes do cérebro (o consciente e o inconsciente), e a retoma responsável.
Um traumatismo pontual pode ser tratado em duas sessões, sem risco de reactivação. Uma perturbação resultante de vários traumatismos ao longo da vida pode exigir um trabalho mais complexo de dessensibilização de cada um deles, incluindo o trauma fundador.
EQUILÍBRIO ENERGÉTICO
Por Joana Laranjeiro
em: https://terapiasbeone.pt/terapias/equilibrio-energetico/
Terapia que trabalha a nível emocional, mental e físico promovendo a circulação da energia vital por todo o corpo e estimulando a capacidade natural de cura do organismo.
Utiliza uma técnica de imposição das mãos e actua com resultados concretos na ansiedade, stress, depressão, insónia, medo, insegurança e emoções bloqueadas, bem como nos órgãos, tecidos e sistemas.
Esta terapia energética é compatível com outras terapias e tratamentos potenciando os processos de cura.
O Equilíbrio Energético é preventivo e harmonizador, deixando o paciente com uma profunda sensação de relaxamento e de energia renovada.
EQUITERAPIA ou TERAPIA COM CAVALOS
(ver HIPOTERAPIA)
ERVANÁRIA
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Uma prática valiosa e controversa
O Herbalismo é uma prática antiga de preparação e comercialização de plantas medicinais, usada em cuidados de saúde e prevenção da saúde humana e animal. Apareceu na Europa na Idade Média (as plantas eram então chamadas de "simples"), mas está presente na popular farmacopeia da China há vários milénios.
Na França, o ervanário é gradualmente substituído pela indústria farmacêutica no século XIX e proibido por Pétain em 1941. Desde então, os farmacêuticos são os únicos autorizados a preparar, vender e aconselhar as plantas de acordo com o seu valor medicinal.
No entanto, os ervanários estabelecidos antes dessa data foram autorizados a continuar a sua venda. É por isso que ainda há uma dúzia de ervanários em todo o país. O último morreu aos 97 anos de idade no início de 2018.
Em 2008, um decreto elevou para 148 o número de plantas medicinais autorizadas para venda gratuita, ou seja, fora das farmácias dos farmacêuticos. De fato, a maioria delas é comprada em lojas de produtos naturais e na Internet. Esse entusiasmo generalizado pelos usos e benefícios das plantas está a pressionar a legislação para que se adapte a esta realidade.
Uma sessão para quem e para quê?
A Ervanária aplica-se a plantas silvestres comestíveis, cuja colheita é autorizada, e a plantas medicinais cultivadas pelas suas propriedades. Baseia-se em conhecimentos empíricos milenares, ocidentais e orientais e em estudos científicos mais recentes. Na Ervanária, as plantas podem ser consumidas na forma de infusão, decocção ou maceração de material vegetal (flores, folhas, caules ou raízes frescas ou secas). O resultado destes modos de preparação resulta em tisanas. As plantas podem também ser reduzidas a pó ou usadas como cataplasmas e fumigações. A Ervanária inclui produtos à base de plantas, como bálsamos. As plantas são apresentadas a granel ou em misturas. Embora considerado um medicamento com benefícios comprovados, a Ervanária requer um conhecimento aprofundado das plantas: descrição física da planta, composição química, dosagem e indicações. Quando vendidas fora de uma farmácia, as plantas são promovidas como produtos de bem-estar, conforto ou prazer, para não serem incluídas no campo da saúde. A cultura popular, no entanto, reconhece as virtudes calmantes da verbena, tília e camomila, por exemplo. Estas plantas são das mais conhecidas a par da urtiga, alecrim ou sálvia.
Algumas informações úteis sobre uma sessão com um herbalista.
Sem existência legal, a profissão de ervanário exige uma renovação nas suas práticas. Hoje em dia, várias escolas particulares oferecem formação profissional não reconhecida. É uma formação que pode decorrer entre dois a três anos, presencial ou por correspondência com aulas teóricas e trabalho de campo.
Por vezes o profissional domina o conhecimento para reconhecer e aconselhar plantas medicinais, mas é orientado para profissões como produtores de plantas medicinais ou alimentares, educadores ambientais ou gerentes de lojas de produtos orgânicos. A relação estreita entre a Ervanária, a Fitoterapia e a Aromaterapia coloca as plantas medicinais ao lado dos óleos essenciais, extractos de ervas e suplementos alimentares, que se encontram à disposição nas lojas e outros locais de venda.
ESCUTA DO CORPO POYET®
Sem autor mencionado
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
No original Ecoute du corps Poyet®, é um método de trabalho energético: graças a esta escuta, o corpo é reinformado para reencontrar, ele próprio, o seu equilíbrio, equilíbrio esse que pode ser perturbado em fases de situações dolorosas, pós-traumáticas, ou por disfuncionamentos ou bloqueios mecânicos.
É um método igualmente útil na prevenção.
ESPAGIRIA
Fonte: https://www.spagyros.ch/fr/produits/spagyrie/
O que é a Espagíria?
A espagíria é uma medicina holística natural muito antiga. Este modo particular de fabrico de produtos medicinais remonta aos anos que precedem o início da era cristã. Na espagíria, as substâncias activas extraídas das plantas são separadas, tratadas e novamente reunidas de um modo especial.
Na Idade Média, os termos de Alquimia e de Espagíria eram frequentemente utilizados num sentido equivalente. O famoso médico Paracelso (1493-1541) foi um dos primeiros a descrever a espagíria como uma forma de alquimia utilizada para fabricar remédios. Uns 200 anos depois, o médico homeopata Carl Friedrich Zimpel estabeleceu os fundamentos da espagíria actual a partir dos seus estudos e das suas experiências.
Como actua a espagíria?
O procedimento particular de fabrico confere às essências uma dinâmica que permite desencadear os processos de cura no organismo. As essências espagíricas não reprimem as reacções das defesas naturais do corpo (por ex., a febre) mas estimulam o restabelecimento do equilíbrio natural. Ajudam assim a ultrapassar a doença e não se limitam a afastá-la.
Em que situações pode recorrer-se à espagíria?
As essências espagíricas estão identificadas em múltiplas afecções crónicas e agudas. Podem ser usadas tanto como medicina alternativa específica como enquanto tratamento complementar – associado a um tratamento homeopático ou convencional. Os remédios espagíricos reforçam a energia vital do organismo de forma dirigida, estimulam a desintoxicação do corpo e aliviam assim consideravelmente o metabolismo.
Para informação complementar ver ainda: https://fr.wikipedia.org/wiki/Spagyrie
ESTOMATOLOGIA HOLÍSTICA ou ODONTOLOGIA HOLÍSTICA
(Ver MEDICINA DENTÁRIA HOLÍSTICA)
ETIOPATIA
Por Marie Courtneau
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
A etiopatia: terapia manual dos curandeiros (em francês: rebouteux, palavra sem tradução).
Irmã mais nova da osteopatia, a etiopatia foi criada oficialmente em 1960 por Christian Trédaniel, seu fundador emblemático. Após ter-se interessado pelos métodos dos curandeiros (rebouteux) e ter estudado osteopatia nos Estados Unidos, desenvolveu um método próximo desta. A etiopatia está em vias de reconhecimento em França (onde teve algum mediatismo) e dedica-se a procurar as causas profundas (aïta) dos nossos males (pathos) para depois fornecer, através do toque, um alívio rápido e eficaz.
Apesar de os etiopatas se apresentarem por vezes como os herdeiros dos curandeiros (rebouteux), não agem apenas de modo intuitivo como estes últimos e beneficiam de uma formação sólida de 6 anos. Os gestos são codificados e científicos, assim como o seu raciocínio: os sistemas que compõem o nosso corpo (nervoso, hormonal, circulatório, musculo-esquélitco) interagem entre si.
A arte do terapeuta consiste, portanto, em detectar os desequilíbrios para restabelecer uma certa estabilidade.
A etiopatia como a osteopatia é uma terapia holística (ou seja, que se tem em conta o corpo na sua globalidade) que se foca em disfunções globais.
É ainda de notar que as técnicas destas duas disciplinas são quase idênticas. A etiopatia distingue-se no entanto da osteopatia pelo facto de o currículo estar harmonizado nos cursos de formação, enquanto na osteopatia existem inúmeras escolas diferentes.
Uma sessão: para quem e para quê?
A etiopatia pode ser benéfica para toda a gente, o campo de intervenção é vasto. Nevralgias, lombalgias, entorses, dores articulares, problemas digestivos ou ORL são algumas das manifestações que podem levar a recorrer a um etiopata. Pode ser ainda um problema de regurgitação no bebé, de otites e bronquites repetidas em jovens crianças, de náuseas ou lombalgias na mulher grávida, de entorses ou dores de costas no adulto ou no desportista.
Naturalmente, a etiopatia não consegue tratar tudo e não pode substituir medicamentos ou cirurgias quando estes são indispensáveis.
ETNOMEDECINA
Conteúdo em elaboração
EURITMIA TERAPÊUTICA
Fonte: http://www.sab.org.br/portal/medicinaeterapias/141-euritmia-terapêutica
(adaptação)
O que é Euritmia Terapêutica (*)
(O Boletim Informativo - 1998, São Paulo: Sociedade Médico-Terapêutica Clínica Tobias)
O movimento do organismo humano é algo de maravilhoso: pensemos nas inúmeras possibilidades que ele contém, que vão muito além do que é necessário para o nosso dia-a-dia. É o caso da performance desportiva e artística (o ballet e a dança, por exemplo). A enorme complexidade da nossa vida interior pode expressar-se através de movimentos.
A Antroposofia vê no organismo humano uma organização que possibilita a expressão da universalidade que há nos seus movimentos; ela existe porque nós próprios estamos organizados por eles. Quando falamos dessa organização para o movimento, obviamente pensamos nas suas mais detalhadas e mínimas características morfológicas e funcionais, em cada um dos tecidos e órgãos.
Inicialmente surpreendemo-nos ao perceber que a mais elevada expressão da complexa organização de movimentos é a fala, exclusiva do ser humano. Na fala reconhecemos o ser humano. Falamos porque temos essa organização de movimento; a fala é fruto do ar expirado através das vias respiratórias: pulmões, laringe faringe, cavidade nasal, lábios. O fluxo de ar é modelado graças aos finos movimentos que acontecem nesses espaços.
Os movimentos que realizamos com nossos membros, por mais perfeitos que sejam, são extremamente simples quando comparados com os subtis movimentos que acontecem nos órgãos da fala ao gerarmos os fonemas. Por isso dizemos aqui que a expressão máxima do movimento humano está nos movimentos geradores dos fonemas nos órgãos da fala.
Surge então uma pergunta: é possível movimentar o corpo de forma a imitar o que acontece na fala? Podemos conceber que nesse caso o movimento atingiria dimensões nunca antes imaginadas. Isso é possível expressando com movimentos do corpo e especialmente com os braços a forma do movimento do fluxo de ar no organismo fonador quando falamos.
Imaginemos que queremos expressar assim uma poesia que estamos a ouvir ler. Algo de maravilhoso resulta daí, e o nome dessa arte é Euritmia. Através da Euritmia, todo o corpo fala.
Claro, esses movimentos expressam o homem sadio, e quando executados trazem bem-estar e harmonia. Porém esses movimentos podem também ser forçados, ou levemente modificados para actuar no organismo humano em estados patológicos, com a intenção de transformá-los, curá-los, saná-los. Nesse caso falamos da Euritmia Terapêutica. O uso do movimento para o tratamento de diversas doenças posturais, neurológicas e musculares é bem conhecido pela medicina académica. A Euritmia Terapêutica é usada nestes casos e noutras patologias orgânicas ou psiquiátricas.
A Euritmia Terapêutica deve ser conduzida por um profissional capacitado, a partir de indicação médica. É uma prática terapêutica complementar do tratamento médico e integra o conjunto de facetas da Medicina Antroposófica.
(*) Em 8/11/10 o nome "euritmia curativa" foi alterado para "euritmia terapêutica".
FASCIAPULSOLOGIA
A fasciapulsologia é uma terapia manual que visa as membranas designadas por fascias no ser humano, do bebé ao adulto, com a finalidade de ajudar a curar, minimizar ou aliviar os sintomas, ou ainda de prevenir o seu aparecimento.
FASCIATERAPIA
Por Caroline Morel
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
O que é?
A fasciaterapia é uma massagem suave que permite detectar e eliminar o efeito dos choques, dores e stress físicos e psicológicos. Esta terapia holística visa as fascias, que são membranas finas que envolvem os músculos, os órgãos e os ossos ou ligamentos, da cabeça aos pés. Elas reúnem e ligam todo o corpo até ao centro das células e funcionam como uma rede de comunicação no organismo que permite, entre outras coisas, a circulação da linfa. O seu papel é também proteger os órgãos e absorver o efeito dos choques. Por isso têm uma função importante no equilíbrio físico e psicológico. Sob o efeito do stress elas crispam-se criando zonas de tensão que engendram dor ou doença.
A terapia consiste na prática de massagens, manipulações e imobilizações a fim de descontrair as fascias para as tornar de novo móveis e libertar bloqueios. Procura também estimular capacidades de auto-cura e de auto-regulação do corpo e tornar o paciente consciente da importância do que sente, ajudando-o a ter uma melhor percepção do seu corpo.
Para quem e porquê
A fasciaterapia revela-se eficaz em numerosas perturbações dos músculos, das articulações ou do esqueleto. Pode ajudar a aliviar problemas de reumatismo, dores das costas, ciáticas, artroses, lombalgias, cervicalgias, razão pela qual é tão apreciada por desportistas e atletas. Pode ser também eficaz em distúrbios digestivos, respiratórios (asma e bronquite) ou ginecológicos. Vários estudos clínicos mostraram, para além disso, que os gestos da fasciaterapia têm impacto na circulação sanguínea, estabelecendo a regulação fisiológica do fluxo. Esta terapia pode ainda ser muito benéfica para o psiquismo pelo relaxamento extremo que proporciona. É por isso muito recomendada às pessoas ansiosas e stressadas.
Contexto histórico
Nasceu em França, na década de 1980, com a denominação de Fasciaterapia, inventada por Danis Bois, quinesioterapeuta e osteopata de formação. Com o tempo, o método apoiado no toque manual foi enriquecido com outras abordagens: a introspecção, a ginástica sensorial, e o acompanhamento verbal. Está em constante renovação graças às pesquisas do Dr. Danis Bois e da sua equipa de profissionais que inclui investigadores em diferentes áreas das ciências exactas, naturais e sociais, médicos, fisioterapeutas e enfermeiros, psicólogos, pedagogos e artistas. Autor de diversos estudos, artigos e livros, Danis Bois é professor/pesquisador em Psicopedagogia Perceptiva do Movimento na Universidade Fernando Pessoa, na cidade do Porto, Portugal. Dirige também, na mesma Universidade, o Laboratório de Estudos e Pesquisas aplicadas a esta área, (CERAP) e coordena os Cursos de Mestrado e Doutoramento correspondentes.
FENG SHUI
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
A casa também precisa de boas energias
Traduzido literalmente por vento (feng) e água (shui), o Feng shui desenvolveu-se na China há cerca de 3000 anos. Na cultura chinesa, o vento e a água estão associados à saúde, à sorte e à prosperidade. O feng shui é a arte de equilibrar as energias num determinado local: numa casa, num escritório, num jardim. Abarca a decoração, a arquitectura de interiores, o local onde são colocados os objectos, mas também o local da construção e a própria construção. Tal como a Acupunctura ou o Tai chi, o Feng shui considera a existência da energia vital chi que atravessa o nosso corpo e o ambiente circundante. Uma divisão ou zona com um Feng shui cuidado, permite que o chi circule livremente e favorece o bem-estar e a saúde dos seus ocupantes. Ao contrário, um espaço posicionado ou decorado com um “mau” Feng shui pode afectar a qualidade de vida, por vezes sem que nos apercebamos.
Para quem e porquê?
O Feng shui sustenta-se na concepção taoista do mundo, em particular sobre a ideia de que a energia vital procura fluir em permanência. Esta visão global da natureza, que encontramos também na medicina chinesa, baseia-se principalmente em duas teorias, essenciais ao seu funcionamento: o princípio do yin/yang e o princípio dos 5 elementos.
O yin/yang defende a ideia de que um bom equilíbrio entre polaridades femininas (yin) e masculinas (yang) é necessário para assegurar o fluxo do chi. O yin simboliza o inactivo, a sombra, o frio, a noite. O yang simboliza o movimento, a luz, a água. Assim, um quarto será yin, uma cozinha mais yang. No feng shui tudo é também composto por 5 elementos: madeira, fogo, terra, metal e água. Estes elementos interagem e regulam-se segundo um ciclo perfeito: a água alimenta a madeira, a madeira alimenta o fogo, o fogo reduzido a cinza alimenta a terra, da terra formam-se os minerais que dão o metal, o metal aquecido torna-se água.
A utilização e a disposição de móveis, os materiais, a vegetação e as fontes de água nas divisões são objecto de estudo. Para favorecer o repouso num quarto, dá-se preferência ao elemento terra em detrimento do elemento fogo, limitando a entrada de luz forte, escolhendo tons ocres, amarelos, castanhos, dispondo objectos em barro. E evitando elementos metal que esgotam a energia terra. A cama não será disposta em frente da porta, para que o vento não siga a terra em demasia. Em casas particulares, o feng shui permite: organizar ou renovar o interior, escolher um bom terreno para construir, propor soluções na vida pessoal (saúde, auto-imagem, vida afectiva, performance) ou ainda valorizar um imóvel para que seja vendido mais facilmente.
Algumas informações úteis sobre a consulta
Se é verdade que existem numerosos manuais para aprender a optimizar o seu espaço de vida, o Feng shui reúne conhecimentos complexos que só um praticante domina. Ele utilizará, entre outros, a bágua: um diagrama octagonal que cartografa as diferentes partes da casa e a forma como elas ressoam, afectando e influenciando as experiências psico-emocionais dos habitantes: saúde, amor, riqueza...É ele que acrescenta os pequenos detalhes que dão a cada zona da casa a sua intenção. Por exemplo: uma estante com livros num canto calmo para activar a sabedoria. A bágua utiliza-se com o auxílio de uma bússola, pois também cada ponto cardeal vibra de forma particular. O Sudoeste, por exemplo, evoca a abertura aos outros: é o posicionamento ideal para as fotografias de família. O Norte é propício à interioridade, canto privilegiado para instalar uma almofada para a prática da meditação, por exemplo.
O diagnóstico realizado por um consultor de Feng shui permite-nos criar um distanciamento em relação à forma como ocupamos o espaço, o lugar que em que estamos na vida, assim como o estado em que estão as nossas relações. O Feng-shui bebe tanto na geobiologia como na astrologia: interessa-se tanto pelas eventuais ondas electromagnéticas nocivas, como pelas datas de nascimento dos ocupantes da casa.
A consulta
Uma consulta de Feng shui é realizada no próprio local, através da análise energética do lugar e de conselhos simples de se pôr em prática. Um estudo personalizado e aprofundado permitirá ir mais longe em função do projecto de vida, de personalidade e dos desequilíbrios observados. A consulta inclui uma visita ao local e um questionário, um scan geobiológico, recomendações escritas e um acompanhamento posterior. Este último pode incluir, consoante os consultores, aconselhamento de compras, de carreira ou home staging.
FITOTERAPIA
Por Marie Courtneau
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Fitoterapia: a medicina pelas plantas
O uso medicinal de plantas existe desde os tempos mais recuados em todas as grandes civilizações e o universo vegetal está longe de ter cedido todos os seus segredos. Há cerca de 350.000 espécies reportadas no planeta, mas só é conhecida a composição química de 1% delas. Desde meados do século XX a indústria farmacêutica afastou as plantas a favor de medicamentos considerados mais modernos. Ora, mesmo sendo concebidos muitas vezes a partir de plantas (caso da aspirina, morfina ou quinino) a fitoterapia difere completamente desses medicamentos porque privilegia o princípio do totum vegetal (o conjunto de todas as suas moléculas) que é sempre superior no seu efeito, ao de moléculas isoladas. Por exemplo o ácido acetilsalicílico (o composto da aspirina) é uma substância activa da Filipêndula ulmaria e do salgueiro. Sob a forma de medicamento esta molécula pode levar a queimaduras gástricas. Ao contrário disso, a planta inteira de que é retirado, contém taninos que protegem o estômago e permitem reduzir a dor e a febre sem o risco dos efeitos secundários na esfera gástrica. No entanto todas as plantas são poderosas e a sua toma prolongada requer conselho de um profissional de saúde, idealmente um fitoterapeuta. São ainda raros e a profissão de ervanário desapareceu praticamente em vários países (em França por exemplo a profissão e o diploma respectivo foram abolidos em 1941).
Para quê e para quem
Medicina milenar, a fitoterapia dirige-se a todos, quer na prevenção quer no tratamento de problemas do quotidiano ou como acompanhamento de tratamento de doenças mais graves (em coordenação com o médico).
As plantas já deram prova da sua eficácia e até mesmo da sua superioridade, em muitas áreas como os problemas digestivos, a depressão, as enxaquecas, na melhoria das funções cerebrais, nas infecções respiratórias e urinárias, na menopausa, etc. Os seus limites e contra-indicações residem apenas na sua eficácia. Entendidas como naturais, muitas vezes é subestimado o seu grande poder. Por isso as grávidas, lactantes e crianças devem utilizar a fitoterapia apenas com conselho de um especialista. O mesmo se verifica no caso de doenças graves ou crónicas ou com medicação: numerosas substâncias vegetais são susceptíveis de interferir nas moléculas químicas (é o caso dos anti-coagulantes) aumentando ou contrariando os seus efeitos.
A Consulta
O fitoterapeuta procura compreender o funcionamento global do paciente e a causa do seu problema, indo para lá da abordagem sintomática da medicina clássica e procurando restabelecer um equilíbrio geral. Para isso utiliza frequentemente plantas de desintoxicação e de sustentação de órgãos como o fígado, os rins e os intestinos. As plantas podem ser receitadas em primeira instância ou como complemento de tratamentos clássicos (por exemplo para atenuar os efeitos secundários da quimioterapia).
FLORAIS DE BACH
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Harmonizar as emoções no quotidiano
O Doutor Bach, médico e homeopata britânico que morreu em 1936, dedicou a sua vida à investigação em busca de tratamentos naturais que tivessem em consideração o histórico, o modo de vida e as emoções do indivíduo, e não apenas o seu sintoma. Desenvolveu um método terapêutico por maceração alcoólica de plantas, dando-lhe o seu nome.
Uma sessão para quem e para quê?
Os florais de Bach ou elixires florais de Bach consistem em 38 soluções obtidas a partir de uma planta específica. Estes preparados líquidos são obtidos por infusão solar, de acordo com um método que é ainda hoje praticado no Centro Bach no Reino Unido.
Para alguns deles, as pétalas de flores colhidas são colocadas em água mineral solarizada durante 3 horas. Outras passam por uma etapa de ebulição: a água em que repousaram é filtrada e é-lhe adicionado álcool para estabilizar a fórmula. Obtêm-se tinturas-mãe, que são depois diluídas com Brandy, e colocadas em pequenos frascos de pipeta.
Cada flor é seleccionada pela sua acção sobre uma emoção ou estado de alma. São classificadas em 7 famílias de problemáticas fundamentais: o medo, a hipersensibilidade às ideias e às influências, a solidão, a falta de interesse pelo presente, o desespero e desalento, a incerteza e a sensibilidade excessiva à vida dos outros.
Consoante as emoções a harmonizar, encontrar-se-á uma flor associada a uma necessidade chave. Por exemplo: Elm (Ulmeiro) para desenvolver segurança: “quero sentir-me menos assoberbada”; Walnut (Avelaneira) para a resiliência: “gostaria de ser menos sensível ao que os outros dizem de mim”; Schlerantus para acompanhar uma escolha: “hesito entre dois caminhos”; Holly (Azevinho) para a benevolência, contra o ódio, a desconfiança ou a inveja; ou ainda Agrimony (Agrimónia) para a sabedoria, para os que escondem sentimentos negativos por trás de cara alegre: “tenho a impressão de fingir”.
A acção dos florais de Bach opera no nível energético e actua por tomada de consciência da necessidade. Vamos tomá-los quando temos necessidade de nos conectarmos com o que sentimos, de nos ouvirmos e de iniciar uma transformação interior. Star of Bethléem (reconforto depois de um choque ou stress), White Chesnut (serenidade) e Mimulus (confiança) são os mais apreciados.
O 39º Floral de Bach é o remédio Rescue, uma fórmula de ajuda expresso que combina 5 flores e se usa de forma pontual, para enfrentar uma situação passageira (stress, exames, …). Pode também ser aplicada directamente na pele em caso de picada de insecto por exemplo.
FOCUSING
Por Caroline Morel
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Foco: reconecção com o corpo para resolver problemas
O Foco é uma abordagem de psico-terapia que visa levar a pessoa a conectar-se com sensações para encontrar respostas para os problemas.
Centrado na pessoa, este método baseia-se no facto de apreendermos o mundo através do corpo, que possui informações sobre nós que não podem ser reveladas pela mente ou pela lógica. O corpo pode dizer-nos como vivemos as situações que enfrentamos, e o objectivo do foco é ensinar-nos a escutar o corpo e a relacionarmo-nos com nós mesmos, para descobrir essas informações.
Partindo da premissa de que temos a capacidade de saber o que é certo para a nossa própria evolução, o foco faz um zoom aos lugares que ressoam dentro de nós, para nos ajudar a encontrar os nossos próprios marcos internos, não através da verbalização, mas através da sensação do que está acontecendo em nós. Em resumo, para responder a uma determinada problemática, o foco abrirá uma porta para a linguagem do corpo da pessoa, ao mesmo tempo que ela esquece a mente e procura as respostas dentro de si.
Focar: para quem, para quê?
O Foco é basicamente um método de apoio psico-terapêutico, mas pode ser usado em todas as práticas médico-psicossociais que estão relacionadas com a escuta e a qualidade relacional. Pode ser aplicado em muitas outras áreas, como educação, negócios e criatividade. É uma ferramenta eficaz do desenvolvimento pessoal que permite a cada um conhecer-se e aceitar-se melhor. Essa conexão consigo mesmo permite uma abordagem nova sobre os problemas que nos bloqueiam, os conflitos ou as dificuldades de cada um.
O Foco pode trazer uma sensação de serenidade, de deixar-se ir, e permitir um novo ânimo, a abertura aos outros ou a iniciar uma nova dinâmica com as pessoas que estão à nossa volta. Também é recomendado para pessoas que desejam reequilibrar as emoções e que estão em processos de mudança.
O Foco pode ser praticado por psico-terapeutas, mas também por profissionais da área do bem-estar (sofrologistas, coach, etc.).
Condução de uma sessão
No início de uma sessão, a pessoa define o problema que deseja trabalhar. Segue-se um processo com as seguintes etapas:
- Entrar em contacto com o corpo
- Sentir o que está lá e descrever
- Escutar o que a parte de si que sofre expressa
O paciente está confortavelmente sentado numa poltrona em frente ao terapeuta. Será estabelecido um diálogo entre o paciente e o terapeuta, como durante uma consulta de psico-terapia. As perguntas de um e as respostas do outro terão o efeito de criar sensações físicas (bola na barriga, sabor na boca, formigueiro, etc.).
Evocações de cores e imagens também podem acompanhar o diálogo. Durante essa troca, o terapeuta frequentemente convida o paciente a concentrar-se novamente no que sente. Ele procura acompanhar e ajudar o paciente a continuar essa procura interior, fazendo perguntas para as quais o paciente já traz as respostas.
Ao focar-se em si mesmo, o paciente pode finalmente sentir um desbloqueio físico. Essa reconexão com o corpo permitirá que ele avance na reflexão e encontre as respostas para os problemas que o levaram à consulta.
FOTOGRAFIA KIRLIAN
Conteúdo em elaboração
GELOTOLOGIA
Conteúdo em elaboração
GEMOTERAPIA
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Regeneração com a medicina dos botões de flor
Do latim gemmae, que significa botão de flor, a gemoterapia é um ramo da fitoterapia. Utiliza tecidos embrionários frescos (botões de flor, rebentos, raízes) de árvores e de pequenos arbustos para tratar um largo espectro de problemas. Já, na Idade Média os botões do pinheiro entravam na fabricação de xaropes expectorantes, na mesma altura em que os escritos de Hildegarde de Bingen (1098-1179) mencionam os botões de bétula e de groselha como sendo diuréticos e anti-inflamatórios. No entanto, só a partir de 1960 a medicina dos botões de flor se desenvolve, graças à investigação de um homeopata belga, o Dr. Pol Henry. Segundo ele, as plantas utilizadas em fitoterapia perdem uma parte das suas propriedades quando chegam à maturidade. Enquanto germe em crescimento, o botão de flor traz consigo o potencial da planta completa
Para quê e para quem?
A gemoterapia é uma abordagem energética fundada na energia vital contida na substância vegetal embrionária, atribuindo ao botão de flor, capacidades regenerativas. À imagem dos grãos germinados, híper-concentrados em nutrientes a fim de se poderem desenvolver, os botões de flor são particularmente ricos em polifenóis, flavonóides, esteróis, enzimas, oligo-elementos, vitaminas, minerais e hormonas. Planta em desenvolvimento, o botão de flor apresenta uma taxa superior de compostos activos e um campo de acção muito mais vasto que cada parte da planta tomada separadamente. Cocktail nutricional e antioxidante, a gemoterapia é uma terapia global cada vez mais utilizada para restaurar as fundações da saúde. A gemoterapia fortalece o sistema imunitário, protege contra o envelhecimento celular, regula os distúrbios do metabolismo (hormonal, digestivo e circulatório). Oferece um tratamento natural contra reumatismos, perturbações do sono, colites e eczemas.
A consulta
A gemoterapia aconselha um de dois tipos de dosagem: uma extraída dos botões de flor sob a forma de macerado de glicerina. Recolhidos na primavera, os botões de flor são postos a macerar durante 21 dias numa mistura de água, álcool e glicerina. O álcool permite extrair os princípios activos. A água capta os sais minerais, os taninos, as vitaminas hidrossolúveis, etc. A glicerina extrai o resto, sobretudo os óleos essenciais. Depois de prensagem e filtragem, o produto é engarrafado e é chamado "macerado mãe" ou “tintura mãe”. O outro método de fabrico privilegia a diluição. O "macerato de glicerina" D1 é 10 vezes mais diluído que o "macerato mãe". Com uma taxa de álcool muito baixa, não tem efeitos secundários e pode ser administrado às crianças mas as grávidas devem pedir conselho médico.
Desenvolvida pelo homeopata Max Tétau, a técnica é rejeitada pelos puristas da gemoterapia de origem do Dr. Pol Henry, porque a solução não inclui água e necessita de mais gotas em cada toma. Uma cura em gemoterapia é bastante longa e dura em média 2 a 3 meses. A gemoterapia é um instrumento utilizado pelos naturopatas ou praticantes de medicinas naturais, que podem, a par disso, propor fitoterapia e aromaterapia.
GEOBIOLOGIA
Por Gary Laski
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Geobiologia: Prevenir os danos provocados pelas ondas
A geobiologia estuda a influência das ondas nos locais de habitação e nas pessoas que aí vivem. Contempla todas as formas de radiação, principalmente ionizantes, magnéticas e eléctricas. Estas podem degradar a nossa saúde, a ponto de provocar dores de cabeça, insónias, cansaço – ou mesmo doenças mais graves como cancros ou degenerescências.
A geobiologia ocidental assume-se como herdeira do Feng Shui. Esta última é uma disciplina chinesa de organização dos espaços de acordo com um sistema de circulação da energia dependente do ciclo dos 5 elementos – sendo a madeira o 5º. A cartografia das energias próprias ao Feng Shui está subordinada ao método oracular chinês, o I Ching.
O Feng Shui ganhou, desde há várias décadas alguma fama, após a flexibilização do regime comunista chinês. Por um lado, isso permitiu reabilitar as tradições antigas, e por outro, uma certa prosperidade. Na China como nos bairros chineses das cidades ocidentais, o Feng Shui é prática corrente, tendo mesmo conquistado uma legitimidade junto do público ocidental.
Quanto à geobiologia ocidental, não assenta tanto na harmonia espacial mas mais na prevenção de riscos devidos a perturbações energéticas. Neste sentido, trata-se de uma disciplina com vocação espiritual, que pretende reduzir as influências nefastas criadas pela tecnologia ou pelos elementos negativos inerentes ao terreno.
Uma sessão para quem e para quê?
Entre as perturbações de origem natural encontram-se as correntes telúricas, os lençóis de água subterrâneos, capazes de produzir foibas ou dolinas (poços naturais), assim como falhas, ou ainda a radioactividade do subsolo.
A disciplina tem por objectivo identificar os elementos potencialmente patogénicos devidos à localização de uma habitação ou local de trabalho, mas também definir as melhores localizações para o mobiliário, em especial os assentos e as camas.
Entre as influências artificiais negativas, a geobiologia identifica a acumulação de ondas eléctricas e radioactivas, os campos magnéticos devidos ao sistema eléctrico, à presença de linhas de alta tensão, e a todos os aparelhos que emitem frequências importantes: radares, fornos micro-ondas, telemóveis, MODEMs, wireless...
Informações úteis sobre uma sessão com um geobiólogo
O geobiólogo visita a sua casa ou local de trabalho e graças aos seus instrumentos de medição, estabelece a viabilidade do local. Quer sejamos ou não cépticos relativamente às técnicas utilizadas, ou mesmo sobre o carácter científico da disciplina, é difícil estabelecer de outra maneira um diagnóstico no que toca às ondas, cuja nocividade levanta dúvidas.
A verdade é que existem poucos estudos fidedignos, ou seja não enviesados por imperativos económicos, acerca das consequências nefastas das ondas para a nossa saúde.
Alguns países exigem uma distância mínima entre as antenas de telecomunicações e as escolas, e todos sabemos que não se deve viver junto a cabos de alta tensão. Mas estes receios acabam por ser empíricos e os estudos sobre estas questões demasiado discretos.
Sabemos também que a exposição às ondas emitidas pelos telefones é perigosa e limitada por lei (o famoso DAS, débito de absorção específico), mas não nos interrogamos acerca da omnipresença do wireless nas nossas casas ou das redes de internet nas nossas cidades (3G, 4G ou 5G), que não queremos acreditar que sejam mais nocivas do que as ondas hertzianas.
Sendo assim, um diagnóstico das ondas que nos rodeiam, quando se trata de comprar ou mandar construir uma casa, é tudo menos um capricho. Terá de encontrar um geobiólogo em quem confie.
GINÁSTICA HOLÍSTICA – EHRENFRIED®
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
A ginástica holística® - Método do Dr. Ehrenfried é um trabalho corporal global interactivo e proprioceptivo.
Através do movimento, induz a inteligência do corpo e a harmonia.
Apoia-se em três eixos: equilíbrio, respiração e tonicidade.
GRAFOTERAPIA
Técnica de reeducação da escrita destinada a adultos, adolescentes e crianças.
HALOTERAPIA ou TERAPIA DO SAL
Conteúdo em elaboração
HAPTONOMIA ou ALEITAMENTO
Conteúdo em elaboração
HARMONIZAÇÃO GLOBAL®
Adaptado de https://www.harmonisationglobale.com/
No original Harmonisation Globale®, (HG®).
A Harmonização Global, método criado pela Dr.ª Thérèse Quillé, é uma prática simples que permite restaurar a Harmonia em si mesmo e com o seu ambiente. Tomemos a definição de saúde da OMS (Organização Mundial de Saúde): “A Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas uma ausência de doença ou enfermidade.”
Sofremos com diferentes problemas: dores, problemas digestivos, angústia, alergia, tendência para infecções, etc. E, por isso, consultamos médicos que, normalmente, nos prescrevem anti-dores (analgésicos) para nos aliviar; antibióticos para nos ajudar a defender contra infecções; anti-estamínicos para que reajamos menos ao nosso ambiente; ansiolíticos para diminuir as angústias… Mas estes tratamentos geralmente apenas têm um efeito suspensivo e muitas vezes incompleto. As recaídas e recidivas são frequentes.
Após a sua formação em medicina, e à medida que ia praticando e reencontrando os pacientes, a Dr.ª Thérèse Quillé tomou consciência de que as patologias físicas que se observam e se tratam não são mais do que o resultado de um desequilibro muito mais geral, pois reflectem o estado físico, psíquico, emocional, e também espiritual.
Tratando (ou mais exactamente, permitindo ao paciente que se trate a ele mesmo) os desequilíbrios espirituais, emocionais, psicológicos e/ou físicos, os problemas físicos e psíquicos regularizam-se ou são muito mais sensíveis às terapias empregues.
Tomemos o exemplo das alergias: o propósito inicial para um tratamento pode ser evitar o produto em causa e a toma de anti-histamínicos. Mas o problema estará sempre lá. Pelo contrário, a dessensibilização «clássica» permite tolerar de novo o produto em causa, mas ela exige muito tempo e nem sempre é coroada de sucesso.
A HG permite voltar a ser tolerante ao produto, deixar de ser alérgico em alguns minutos e sem fazer os tratamentos usuais.
No caso da ansiedade, o tratamento clássico consiste em tomar ansiolíticos, que vão aliviar o paciente, mas o problema não será resolvido. Um psicoterapeuta poderá permitir ao paciente compreender a origem das suas angústias, e ajudá-lo a libertar-se. Mas é um trabalho também moroso e nem sempre bem-sucedido.
A HG poderá, com o Teste de Resposta Muscular (TRM) ou Cinesiologia compreender rapidamente a origem do problema e permitir ao paciente tratar-se, em algumas sessões.
A atitude do paciente
A única condição indispensável à prática da HG é o pedido do paciente. Pode-se dizer a qualquer pessoa que pode ser auxiliada a desembaraçar-se da sua alergia, da sua fobia de andar de avião … Mas não se deve praticar HG com alguém a não ser que, informada das possibilidades da HG, peça para ser tratada.
Tratar alguém sem o seu pedido pode impedir a tomada de consciência do que causou ou favoreceu os seus problemas. A pessoa não terá alterações de atitude, e as crises posteriores podem ser mais violentas. Cabe ao paciente saber se deseja ser tratado, aliviado… ou não!
Quando o paciente se «sincroniza» com o alergénico ou com o pensamento perturbador, ele permite-lhes virem à superfície, o que frequentemente provoca uma sensação de fadiga, palpitações, e outros problemas neurovegetativos que podem durar alguns minutos, mas que podem nem se manifestar; alguns pacientes nada notam e, no entanto, pode-se observar melhorias dos sintomas após a consulta.
Tratamento com a Harmonização Global
Para as alergias e intolerâncias, quando a substância pode ser utilizada
O terapeuta mantém-se em estado de «presença» (neutro, ancorado como se tivesse raízes, religado à energia universal, centrado ao nível do seu «hara», e assim se mantendo), ligado energeticamente ao paciente e posicionando-se perto dele.
De seguida o paciente pega na substância de modo a criar um contacto vibratório, e mantém-se atento ao que sente: picadas, calor, frio …, por vezes surgem imagens do passado, indicando a origem da alergia/problema (neste caso o paciente deve, simplesmente, aceitar o acontecimento em causa, sem se ligar a ele, e deixá-lo partir, pois pertence ao passado). Se nada sente, não será por isso que o trabalho não foi feito.
Quando as sensações anormais desaparecem, quando o paciente, ou mesmo o terapeuta, se sente aliviado, é normalmente sinal de que o tratamento terminou.
Refaz-se o TRM para confirmar se é necessário repetir a Harmonização.
O paciente poderá então ficar em contacto com o produto sem manifestar sinais de intolerância
Nota: Existem pessoas intolerantes a certos medicamentos, suplementos, produtos fitoterápicos, fortificantes. Se um produto (ou vários) faz diminuir a força muscular durante o TRM, é necessário tratá-lo(s) pela HG. O paciente pode, de seguida, continuar a tomá-los sem sentir incómodo.
Pode-se refazer regularmente um TRM para verificar se o produto continua a ser bem tolerado e sobretudo se os sintomas não desapareceram. A fadiga, por exemplo, pode ter várias causas e é somente quando o conjunto dessas causas for tratado, que a fadiga desaparecerá. Assim, garantimos que não passamos ao lado de uma recidiva de intolerância ao produto, devido, por exemplo, a uma nova perturbação que recrie a intolerância ou alergia.
É certo que se se proceder a uma dessensibilização de um produto tóxico, como o mercúrio, não haverá manifestação alérgica, mas a toxicidade persistirá !
O método pode ser igualmente aplicado a alergias e intolerâncias sem a presença do produto; a sensibilidade a campos electromagnéticos (EMF) gerados por telemóveis, WI-FI e antenas de telecomunicações; a pensamentos tóxicos; a problemas físicos diversos como infecções virais, bacterianas, doenças auto-imunes como esclerose em placas, problemas hormonais, tendo em conta que muitos podem ter origem, serem agravados, ou mesmo terem recidivas por questões psíquicas.
HEILPRAKTIKER
Por Lucile de La Reberdière,
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines,
(com comentário de Isabel Silva a laranja)
O terapeuta multi-facetado que vem da Alemanha
Heilpraktiker é um termo que designa um terapeuta em saúde natural na Alemanha e nos países de língua germânica como a Suíça e a Bélgica. Heilpraktiker é o equivalente do ofício de Naturopata.
Uma sessão: para quem e para quê?
Como o naturopata, o heilpraktiker pratica uma abordagem de saúde holística, o que quer dizer que tem em consideração o equilíbrio do corpo assim como do espírito. O seu trabalho consiste em distribuir conselhos de higiene de vida, a título preventivo, ou como tratamento natural dos problemas identificados na consulta.
O heilpraktiker tem uma formação pluridisciplinar. Apoia-se em diversas medicinas alternativas, entre as quais a fitoterapia, a aromaterapia, a iridologia, a dietética, a irrigação do cólon, a reflexologia, a drenagem linfática, a gestão do stress ou o acompanhamento psico-emocional, etc. Algumas delas foram desenvolvidas na Alemanha como a mesoterapia, os sais minerais de Schussler ou ainda a medicina orto-molecular. As consultas com um heilpraktiker são recomendadas a pessoas saudáveis que desejam preservar a saúde, assim como a pessoas afectadas por problemas disfuncionais: problemas digestivos, insónia, stress, ansiedade, fadiga, carências alimentares, problemas de peso ou ainda dores crónicas. O seu acompanhamento é complementar de tratamento médico alopático.
Algumas informações úteis sobre uma sessão com um Heilpraktiker
O heilpraktiker efectua um exame de saúde a partir de um questionário e de uma consulta, baseado em técnicas de observação variáveis segundo o terapeuta e a problemática apresentada pelo paciente: medir o pulso; analisar a íris, a pele, as unhas, a língua, a postura … Ele estabelece recomendações naturais que se apoiam frequentemente numa alteração alimentar natural, em suplementação alimentar adaptada, no exercício físico, na relaxação e em certas técnicas específicas mencionadas acima. O estatuto de heilpraktiker é entregue aos terapeutas aprovados em exame de medicina clínica do Ministério da Saúde na Alemanha, ou aprovado pelos critérios da União Europeia Heilpraktikers. É enquadrado por uma deontologia profissional rigorosa.
HELIOTERAPIA
(Ver TERAPIA PELO SOL)
HIDROTERAPIA
(Ver também TALASSOTERAPIA, HIDROTERAPIA DO CÓLON, TERMALISMO, WATSU)
Por Lucile de La Reberdière
em: https://www.annuaire-therapeutes.com/therapies/64-hydrotherapie
Em uso interno e externo, a água trata desde tempos imemoriais
A Hidroterapia engloba todos os tratamentos nos quais a água é utilizada. A água salgada, ou doce contem propriedades naturalmente terapêuticas para numerosos problemas e afecções.
Uma sessão: para quem, para quê?
A tradição das abluções na Índia, os banhos na Turquia, o vapor das saunas nos países escandinavos, ou ainda as fontes de água quente do Japão demonstram a importância que os povos sempre atribuíram a este elemento da natureza. Desde sempre, a água tem sido utilizada pelas suas virtudes purificadoras do corpo e do espírito, seja porque prepara práticas espirituais, ou porque reforça a vitalidade.
Nos nossos dias, as curas termais e as talassoterapias progridem sob a forma de retiros para recuperar a saúde, ao ritmo de programas de cuidados aquáticos sofisticados. A hidroterapia restaura o movimento no corpo e proporciona uma energia poderosa. A água contem ainda minerais essenciais à saúde como o cálcio, o potássio, o magnésio e o iodo. Com a água quente o corpo liberta as toxinas e combate as infecções, ao passo que a água fria beneficia o sangue, que se regenera. A hidroterapia é recomendada a pessoas que sofrem de dores articulares, artroses, problemas circulatórios, problemas respiratórios, dores musculares ou menstruais, bem como certos problemas de pele. Mas a hidroterapia compreende igualmente os clisteres ou irrigações internas para purificar o microbiota intestinal. Poderemos também integrar na hidroterapia as práticas em piscina como o watsu, um relaxamento inspirado no shiatsu.
Algumas modalidades
Encontramos geralmente os banhos associados à cromoterapia, aos banhos de marcha, aos banhos de água fria, aos banhos carbo-gasosos, aos duches de jactos drenantes, às inalações, às saunas, à água nebulizada, à água mineral para beber, ou ainda aos envolvimentos de algas no caso da talassoterapia, que valoriza o conjunto dos benefícios marinhos.
A aromoterapia e a ervanária podem ser integradas nos protocolos dos tratamentos através dos óleos essenciais ou de extractos de plantas medicinais. Esses tratamentos são fornecidos durante estadias completas em locais de tratamento, mas também se pode beneficiar da água em SPAS, com um objectivo simples de obter bem-estar e boa forma.
No caso da irrigação do cólon, a água promove um movimento suave no intestino grosso, ajudando a eliminar os seus resíduos. Ela é praticada com auxílio de uma máquina específica de cânula dupla, manipulada por um terapeuta especializado. Não existe a necessidade de se deslocar em estadias fora da sua residência, pois numerosos especialistas qualificados recebem em consultório.
HIDROTERAPIA DO CÓLON ou IRRIGAÇÃO DO CÓLON
Por Helena e Laurent Bordas
O que é
A irrigação do cólon é um método suave, de limpeza do cólon feito com água filtrada e aquecida, introduzida através do recto através de uma cânula e que percorre o cólon na sua totalidade.
Este tipo de lavagem faz descolar detritos duros e antigos, assim como peles mortas que se alojam no intestino.
A irrigação do cólon não põe em risco a flora intestina: apenas uma pequena parte é eliminada, que se recompõem em poucas horas. Ao contrário, os laxativos e antibióticos destroem quase todos os bacilos da flora intestinal, exigindo um longo período de recuperação.
Porquê
Dia após dia, detritos e toxinas ligados á alimentação, ao stress, à poluição, obstruem pouco a pouco o cólon, que perde a sua eficácia. O corpo submete-se, pois,.a uma intoxicação progressiva.
A obstrução do cólon pode ser responsável por numerosas patologias relacionadas com as vias digestivas, urinárias, respiratórias, a pele, o sistema nervoso, etc.
A irrigação do cólon permite a eliminação dos detritos incrustados nas pregas da parede intestinal: matérias fecais, revestimento mucoso morto no epitélio, resíduos irritantes, parasitas, toxinas e favorece igualmente a evacuação de gases.
O cólon limpo recupera o seu funcionamento normal, a imunidade natural é estimulada e o processo de assimilação/eliminação reequilibrado, melhora o estado geral do indivíduo.
Interesse
Como medida de higiene e prevenção, a prática regular da irrigação do cólon é um trunfo incontestável para mantê-lo saudável.
O ideal será de o integrar num princípio holístico de higiene de vida: alimentação saudável, actividade física, harmonia no plano psico-afectivo.
Como meio de investigação, a irrigação do cólon informa sobre o estado funcional do aparelho digestivo através da análise da forma e do aspecto da matéria fecal e também da presença de gases e parasitas.
Como complemento de outras terapias é um utensílio essencial que prepara o cólon para colonoscopias e certas intervenções cirúrgicas e ajuda a eliminar os efeitos negativos das anestesias.
Aumenta a eficácia dos tratamentos efectuados por via rectal: insuflamento de ozono, fitoterapia, aplicações nutricionais, etc.
É uma boa medida complementar no caso de cura de desintoxicação, dieta ou jejum.
Esta prática pode também ajudar quem segue um caminho de desenvolvimento pessoal.
Objectivos
- Aumento da tonicidade abdominal e a estimulação do movimento peristáltico intestinal, graças à acção mecânica e térmica da água.
- Desaparecimento das inflamações locais.
- Melhoramento das colites.
- Eliminação dos parasitas.
- Melhor assimilação dos alimentos e diminuição das diferentes carências em elementos vitais.
- Ligeireza, devido à descompressão e ao desbloqueamento, de todos os órgãos limítrofes do cólon.
- Melhoramento do estado da pele.
- Melhoramento dos sentidos (audição, olfacto, visão).
- Melhoramento das funções renais.
- Melhoramento da circulação sanguínea sobretudo nos membros inferiores.
- Desbloqueamento das vias respiratórias superiores.
- Adelgaçamento da cintura e perda de peso.
- Estimulação da imunidade natural.
- Melhoramento do estado geral, efeito relaxante e tonificante, sensação de bem-estar
Aplicação
O paciente está deitado de costas na marquesa. Uma cânula é introduzida no recto e está equipada de dois tubos, um para fazer entrar a água limpa e o outro para evacuar a água usada.
São efectuados banhos, por etapas sucessivas, com uma temperatura regulada e uma quantidade de água que pode ir de 1 a 3 litros aproximadamente.
Tempo de duração da hidroterapia, 30 a 45 minutos.
O terapeuta utiliza uma técnica de massagem sobre o abdómen o que favorece a fragmentação e a descamação dos resíduos fecais, estimulando os movimentos peristálticos e permitindo ao cólon encontrar a sua forma original.
HIGIENE VITAL
Conteúdo em elaboração
HIPNOSE
Por Marie Courtneau
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
A Hipnose ou Hipnoterapia: entrar em transe, voluntariamente, com fins terapêuticos.
Reconhecidas desde os anos de 1950 pela comunidade médica anglo-saxã, as primeiras utilizações da hipnose com fins terapêuticos remontam ao século XVIII e foram mesmo encontrados vestígios desta prática no Egipto Antigo.
Hoje a hipnose suscita de novo um forte interesse, e nos últimos quinze anos, um número crescente de profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, parteiras, dentistas…) recebem formação nessa área.
O objectivo geral da hipnose? Dominar os seus próprios comportamentos, emoções e reacções fisiológicas através de um estado alterado de consciência (transe hipnótico), durante o qual se comunica mais facilmente com o inconsciente. De algum modo, consegue-se curto-circuitar os processos mentais conscientes. A pessoa hipnotizada mantém, no entanto, o controlo de si mesma e não fica sob o controlo do hipnotizador (deveria falar-se antes de auto-hipnose).
A forma moderna de hipnose, a hipnose eriksonniana, é a mais corrente e mais ensinada no Ocidente. Utiliza técnicas de relaxação e de sofrologia para induzir o estado hipnótico e recorre à visualização positiva (está muito próxima da sofrologia).
A hipnose eriksonniana foi criada por Milton H. Erickson, um psiquiatra americano (1901-1980). Como terapia breve influenciou outras práticas terapêuticas como a programação neuro-linguística (PNL).
Uma sessão: para quem e para quê?
A hipnose dirige-se a toda a gente, excepto crianças de menos de cinco anos, psicóticos, epilépticos e pessoas com perturbações da personalidade.
Os efeitos antálgicos (analgésicos) da hipnose são particularmente interessantes, sobretudo no caso de pessoas com queimaduras ou com dores pré ou pós-operatórias, ou ainda para diminuir os efeitos secundários da quimioterapia.
O tratamento da dor de cabeça é igualmente um domínio de aplicação interessante, para tratamento de fundo (ensina-se sobretudo, às crianças, a prevenir as crises através da auto-hipnose).
Finalmente, vários estudos mostraram o interesse da hipnose no acompanhamento do parto, na melhoria de eczema, nas alergias, nos problemas do cólon irritável, no controlo do peso e mesmo na esclerose em placas (mais energia e vigor, menos handicap…). As perturbações ligadas à dependência (tabaco, álcool…) são igualmente abordadas pela hipnose.
Algumas informações úteis sobre uma sessão
Com quem
A formação dos hipnoterapeutas ainda não está harmonizada e continua a variar muito de terapeuta para terapeuta. O número de horas de formação varia entre 300 e 1600. É praticada por médicos, dentistas e psicólogos.
Uma sessão:
Uma primeira visita permite conhecer os antecedentes pessoais e familiares do paciente e perceber as suas expectativas.
Em seguida, as sessões duram, em geral, 30 a 90 minutos e são segmentadas em quatro tempos.
Primeiro, a indução, através da fixação de um ponto ou a narrativa de uma história, leva o paciente a desligar do meio envolvente e a relaxar.
Durante a fase seguinte, a dissociação (ou confusão) corta o paciente das suas percepções auditivas, visuais e tácteis. A respiração e o ritmo cardíaco desaceleram, o corpo fica pesado e imóvel; é o momento em que, num hospital, por exemplo, se fará um tratamento normalmente doloroso (sobretudo a uma criança).
Numa terceira etapa, o hipnoterapeuta formula sugestões adequadas ao objectivo da sessão (por exemplo, parar de fumar).
Para terminar, o paciente é trazido de volta ao estado consciente normal.
HIPOTERAPIA ou EQUITERAPIA
(Ver também TERAPIA COM CAVALOS)
Definição não assinada e encontrada no site da Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral em
http://www.apcl.org.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=27&Itemid=79
A equitação com fins terapêuticos é uma abordagem terapêutica que alia os conceitos de base da equitação clássica com os fundamentos teóricos da reabilitação, cujos contributos se reflectem a nível neuromotor, cognitivo e psicossocial. É considerada uma intervenção dinâmica, num ambiente estimulante e descontraído.
Principais Benefícios
Esta abordagem terapêutica é uma actividade complementar através da qual se conseguem obter resultados bastante positivos ao nível da modulação do tónus, da mobilidade articular, do equilíbrio e da coordenação. Verificam-se também resultados ao nível da aprendizagem, do desenvolvimento da atenção, concentração e orientação espacial, bem como ao nível do desenvolvimento da auto-estima e auto-confiança e da motivação para definir e atingir objectivos.
Porquê o Cavalo?
A razão fundamental da escolha deste animal é a qualidade do andamento do cavalo a passo, que produz cerca de 60 a 75 movimentos tridimensionais por minuto, equivalentes aos da marcha humana neuro-fisiologicamente normal. Além disso a fisionomia do seu dorso proporciona um correcto posicionamento sentado. Estas características, juntamente com o ambiente onde esta actividade se desenvolve, tornam o cavalo um agente facilitador, capaz de alterar a resposta do Sistema Nervoso Central, facilitando padrões de postura e movimento mais funcionais e promovendo vivências fundamentais para o desenvolvimento de competências motoras, cognitivas, comunicativas e psicossociais.
Valências da Equitação com Fins Terapêuticos
Nesta abordagem terapêutica o enquadramento nas diferentes valências é realizado tendo em conta os objectivos terapêuticos de cada cavaleiro e a influência que o mesmo tem sobre o cavalo.
Na equitação com fins terapêuticos existem três valências:
Hipoterapia
Quando os objectivos são neuromotores, específicos e prioritários no processo de reabilitação do indivíduo.
É uma abordagem de orientação clínica que é conduzida por profissionais de saúde com o apoio de equitadores e de cavalos treinados para o efeito. O objectivo é retirar contributos de reabilitação através do movimento do cavalo e não o ensino equestre.
Equitação Terapêutica
Quando os objectivos são psicomotores, mais direccionados para necessidades específicas na área educacional, psicológica ou cognitiva. Aqui podem ser contemplados progressos no ensino de montar a cavalo.
O técnico responsável é o terapeuta ou o equitador em estreita parceria com todos os intervenientes no processo de reabilitação (educadores, psicólogos e terapeutas) no sentido da definição de objectivos terapêuticos.
Equitação Desportiva Adaptada
Quando os objectivos são desportivos, de lazer ou competição. O técnico responsável é o equitador. Este e o cavaleiro trabalham para desenvolver competências equestres para uma variedade de situações tais como lazer, melhoria da forma física e da auto-estima e até a competição.
(Ver também informação sobre a psicóloga francesa em Portugal, Nathalie Durrel, que utiliza os cavalos como auxiliar de diagnóstico).
HIRUDOTERAPIA
(OU TERAPIA PELAS SANGUESSUGAS)
e texto tb por Isabel Silva
As sanguessugas aspiram o sangue mau
Do latim "hirudo" que significa "sanguessuga", hirudoterapia é o uso na medicina desses pequenos animais invertebrados pertencentes à família dos vermes. A sua utilização para a cura é ancestral e remonta ao antigo Egito e à China antiga. A técnica natural envolve o uso da picada de sanguessugas para liquefazer o sangue e descongestionar o tecido necrótico. A prática é semelhante ao princípio da sangria, usada desde a Idade Média para purificar o corpo.
Uma sessão com um hirudoterapeuta: para quem, para quê?
Com duas ventosas e três mandíbulas, a sanguessuga exerce pequenas mordidas quando colocada na superfície da pele. Essa reação causa dois fenômenos em humanos: por um lado, ativa a circulação sanguínea, que ajuda a afinar e limpar o sangue ao descongestionar os vasos do tecido. Essa drenagem estimula a produção de glóbulos vermelhos, o que potencializa a purificação dos emunctórios. Também dissolve coágulos sanguíneos, reabsorve edemas e fortalece a cicatrização da pele.
Por outro lado, a sanguessuga injeta a sua saliva, que contém enzimas com propriedades anticoagulantes, antiinflamatórias e analgésicas. Estas substâncias, cujos benefícios são objecto de numerosos estudos científicos, actuam nas dores articulares e musculares como entorses, tendinites e osteoartrose. As suas virtudes também são comprovadas em doenças venosas, como varizes, tromboflebites ou hemorroidas, prevenindo assim doenças cardiovasculares. São ainda recomendados para furúnculos e abcessos. Além de um suporte eficaz do sistema imunológico, as suas muitas aplicações terapêuticas fazem da hirudoterapia uma disciplina regularmente usada em departamentos de cirurgia plástica de hospitais.
Algumas informações úteis sobre uma sessão
A hirudoterapia é praticada no consultório de um hirudoterapeuta, que pode ser naturopata, praticante de medicina chinesa, reflexologista ou clínico geral. Uma ou mais sanguessugas podem ser usadas durante a sessão. Feita a mordida, o animal encharcado de sangue (10 a 15 ml) desprende-se. A picada, muito ligeiramente dolorida, lembra uma queimadura de urtiga. O sangramento, da área, às vezes profuso e podendo durar até 12 horas após o tratamento, é normal e desejável.
É imprescindível consultar um profissional que trabalhe com sanguessugas criadas em laboratório (como o Ricarimpex em Bordeaux), que deve ser capaz de fornecer um certificado de rastreabilidade desde o nascimento. Uma sanguessuga atua apenas uma vez e não pode ser reutilizada noutra pessoa, devido ao risco patogénico associado às bactérias que elas contêm naturalmente no seu trato digestivo.
HO’OPONOPONO
Conteúdo em elaboração
HOMEOPATIA
Por Marie Courtneau
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Pouco dispendiosa e sem efeitos secundários relevantes, a homeopatia é um dos meios de tratamento mais frequentes no mundo inteiro. A sua abordagem global visa tratar antes da doença, tanto quanto a própria doença e interessa-se pelo corpo, pelas emoções, pelo mental e pelo espírito. No seu nome, a palavra "homo", que significa "igual" e "pathos" para patologia ou sofrimento, traduz a lei das similitudes sobre a qual assenta: ou seja curar um mal através dum remédio semelhante a esse mal, mas em doses extremamente diluídas. O princípio do infinitesimal consiste em levar a reacções de defesa corporais sem adoecer a pessoa. Foi Hahnemann, um médico alemão, quem inventou a homeopatia no final do século XVIII.
Quando procurava tratamentos menos violentos do que os que eram conhecidos, descobriu que a casca da quinquina, que tratava supostamente o paludismo, induzia, pelo contrário, com determinadas doses, os sintomas desta doença em pessoas saudáveis. A partir daí percebeu que uma mesma substância pode ter efeitos nocivos ou benéficos conforme as doses e o estado da pessoa. Depois de ter testado sobre si próprio centenas de substâncias vegetais, minerais e animais, Hahnemann elaborou os três princípios fundamentais da homeopatia: o semelhante cura o semelhante (similitude) as substâncias mais diluídas são mais poderosas e cada tratamento deve ser individualizado porque a doenças é única em cada indivíduo.
Uma consulta: para quê, para quem
A homeopatia é utilizada para quase todas as doenças, mas deve ser substituída por medicamentos alopáticos em caso de infecções graves.
Os problemas nervosos (estados ansiosos, depressão, perturbações do sono, espasmofilia) são uma das primeiras indicações da homeopatia, seguidos pelas infecções e sua prevenção (constipações, sinusite, dor de garganta, gripe, laringite, rino-faringite, bronquite, herpes…) e as alergias (eczema, psoriasis, febre dos fenos). Alguns estudos sublinham também a eficácia em epidemias da gripe, alergias respiratórias (dessensibilização homeopática), de diarreia, de dores como a artrose (melhoria de sintomas), a fibromialgia, a fadiga crónica, as entorses e também para reduzir efeitos secundários da quimioterapia ou dos problemas trazidos por traumatismos cranianos ligeiros.
A homeopatia aplica-se também a animais.
A primeira consulta é, em geral, bastante longa porque é muito personalizada e precisa de um inquérito desenvolvido e um exame clínico cuidado a fim de compreender a singularidade do paciente, o que pode levar a perguntas surpreendentes. O médico tenta perceber como é que o paciente reage ao meio ambiente: os seus sintomas melhoram ou pioram com o calor, o frio, a humidade, o movimento ou a imobilidade, de manhã ou à tarde? Tenta também compreender o tipo de dores que tem (queimam, picam, bombardeiam, onde se localizam, para onde irradiam…), o modo como surgiu a doença (brutal ou progressivo) ou ainda as outras perturbações que acompanham a doença (digestivos, do sono…). Este inquérito permite-lhe determinar, em milhares de medicamentos homeopáticos, aquele que corresponde melhor aos sintomas. Os homeopatas ditos unicistas prescrevem apenas um de cada vez, enquanto os pluralistas vários em simultâneo, em geral mais dois ou três para além do principal.
IMPOSIÇÃO DAS MÃOS (Ver TAUMATURGIA)
IMPOSIÇÃO DAS MÃOS
(Ver TAUMATURGIA)
INTEGRAÇÃO ESTRUTURAL
(Ver ROLFING®)
INTEGRAÇÃO POSTURAL
Conteúdo em elaboração
IRIDOLOGIA
Por Gary Laski
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Iridologia: o que dizem os nossos olhos sobre nós
A iridologia é um método de diagnóstico utilizado pelos naturopatas – não um diagnóstico médico. Este consiste em analisar a íris, ou seja a parte colorida do olho, analisando as suas formas, de modo a descrever o estado de saúde profundo do paciente.
Os olhos sempre foram inspeccionados pelos médicos, mas foi no séc. XVII que o médico alemão Philippus Meyens começou a deduzir que estes reflectiam o estado de saúde do paciente. Ignatz von Paczely, um médico húngaro do séc. XIX, foi o pioneiro da disciplina.
Ao detectar uma mancha no olho de uma coruja que tinha partido a pata, e notando a mesma mancha no olho de um paciente sofrendo do mesmo mal, começou a estudar a possibilidade de o olho ser um espelho do corpo como da alma.
Desenhou assim um primeiro mapa da íris, atribuindo zonas de correspondência com os órgãos do corpo humano, assim como o faz a reflexologia plantar (na planta dos pés). Este trabalho foi continuado e detalhado nos anos 1950 por Bernard Jensen, naturopata e quiroprático americano.
A íris permite descrever o terreno do paciente, ou seja tanto o seu estado de saúde actual quanto as suas pré-disposições patológicas. O que a torna um instrumento de diagnóstico ideal em naturopatia.
Assim, o diagnóstico iridiológico permite antecipar os riscos do paciente e as forças sobre as quais este pode apoiar-se para ultrapassar eventuais doenças.
A íris fornece informações ao terapeuta pelo seu tónus, os sinais (cores, altos, covas, depósitos, manchas) e as suas divisões nas zonas cartografadas pelos mestres da disciplina. Hoje são não menos de 90. De acordo com a iridologia, existem três tipos de constituição: linfática, hematogénica e mista biliar.
Uma sessão: para quem e para quê?
A iridologia permite reforçar o terreno do paciente, e permite, portanto, uma prevenção de fundo. Permite restabelecer a saúde do paciente num contexto de longo prazo. Trata-se, no entanto, de um método delicado, que requer uma longa experiência do naturopata. Pode ser indicada para os pacientes cujos problemas de saúde não encontram uma explicação simples.
Algumas informações úteis sobre uma sessão com um iridólogo
Como se trata de perscrutar os olhos do paciente, o exame não tem nada de perigoso. Este efectua-se com um aparelho especializado que permite iluminar e inspeccionar o olho, assim como realizar fotografias, que podem ser interpretadas.
Por vezes alguns irodólogos debruçam-se também sobre a esclera, a parte branca do olho, é aquilo a que se chama esclerologia.
A partir do diagnóstico iridológico, e após ter conversado com o paciente sobre os seus hábitos e patologias, o naturopata estabelece uma avaliação e aconselha uma higiene de vida para que este reforce o seu terreno e a sua saúde.
IRRIGAÇÃO DO CÓLON
(Ver hidroterapia do cólon)
JEJUM TERAPÊUTICO
Conteúdo em elaboração
JIN SHIN JYUTSU®
Conteúdo em elaboração
KATSUGEN UNDO
Conteúdo em elaboração
LA HO CHI
Conteúdo em elaboração
LAMOTERAPIA (Ver TERAPIA COM ARGILA E CATAPLASMAS, ENVOLVIMENTOS, LAMAS)
LAMOTERAPIA
(Ver TERAPIA COM ARGILA
E CATAPLASMAS, ENVOLVIMENTOS, LAMAS)
LIBERTAÇÃO DE TRAUMAS
Conteúdo em elaboração
LIBERTAÇÃO DO PERICÁRDIO
Conteúdo em elaboração
LITOTERAPIA
(equivalente de Cristaloterapia e de Terapia com Cristais)
Por Caroline Morel
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Litoterapia: da pedra ao homem através das ondas electromagnéticas
Na arte da cura, a litoterapia é uma das práticas mais antigas. Como nas plantas, é sabido empiricamente que as pedras têm efeitos nos seres humanos. Nas enciclopédias, as histórias ou poemas mais antigos, já encontramos vestígios do uso de pedras pelas suas virtudes terapêuticas. Os egípcios adicionaram pó de lápis-lazúli para o tratamento da febre, os ameríndios usaram a obsidiana para se proteger das ondas negativas e, na Idade Média, o colar de água-marinha foi usado para tratar a dor de dentes.
A nossa sensibilidade às pedras é explicada pelo facto de que somos naturalmente compostos por minerais como ferro, cálcio, cobre, magnésio ou potássio. Como todos os elementos da natureza e como os homens, as pedras são feitas de átomos e electrões cujas interacções libertam energia e são caracterizadas por fenómenos vibratórios ou electromagnéticos. Os minerais, portanto, têm uma energia que ressoa no nosso corpo através das ondas vibratórias que emitem. Uma troca de informações é, então, criada entre as ondas emitidas pelas pedras e o campo electromagnético do nosso organismo. Dependendo da sua composição, cor e estrutura, cada pedra possui virtudes específicas que podem ajudar uma parte do corpo a regular-se e a encontrar o seu equilíbrio funcional. Cada pedra simboliza um estado psíquico particular.
Por exemplo, o quartzo rosa é a pedra do amor incondicional, que melhora os relacionamentos emocionais e ajuda a recuperar em caso de desgosto de amor. O vermelho granada ajudará a regular a energia sexual e a desenvolver a criatividade. A calcita azul tem propriedades anti-stress. A cornalina será a pedra da mulher, para desenvolver a intuição. A ametista é a pedra de reconciliação com o pai: equilibra o relacionamento com a autoridade. Finalmente, a amazonita é a pedra que pode superar as feridas emocionais.
Uma sessão para quem e para quê?
A litoterapia é uma terapia holística que visa re-harmonizar o sistema energético para aliviar qualquer disfunção física, psíquica ou emocional. Actua principalmente no campo das emoções, permitindo a libertação dos nós psíquicos e apoia o despertar necessário à evolução.
Pela sua composição química e física, cada pedra tem a sua própria vibração que penetra no corpo activando as portas de energia: os chakras. Assim, pode actuar na libertação de tensão muscular, na libertação emocional ou no apaziguamento mental.
Em suma, as virtudes e as forças energéticas dos minerais ajudam a combater estados psicológicos e emocionais indesejáveis, como o stress, problemas de concentração, medos ou falta de confiança. A litoterapia reequilibra e vitaliza o corpo e a mente, harmoniza o sistema de energia, dissolve bloqueios, liberta emoções, alivia a tensão e liberta os potenciais dentro da pessoa.
Além das sessões com um terapeuta, a litoterapia é usada na vida quotidiana: fazer-se acompanhar da sua pedra de eleição actuará em profundidade nos problemas espirituais e psíquicos. É uma questão de integrar pouco a pouco a energia contida na pedra.
Deve também "recarregar" as pedras. De facto, a energia presente nas pedras acaba gradualmente por se esgotar. Para isso, é necessário deixar as pedras numa tigela de água, de preferência desmineralizada, e expô-las aos raios de sol e da lua por um dia e uma noite. Se este protocolo não funcionar, existe a possibilidade de "purificar" as pedras enterrando-as no chão, num local calmo e pacífico, pelo menos por duas semanas para as pedras pequenas e até 2 meses para as pedras maiores.
Condução de uma sessão
O terapeuta começa com uma entrevista e um balanço energético que lhe permitirá escolher os minerais apropriados para a terapia. Então, o paciente deita-se, geralmente numa marquesa. É aconselhável usar roupas soltas e confortáveis durante o tratamento e remover os objectos de metal: relógio, pulseira, jóias, óculos. O terapeuta coloca as pedras nos principais centros de energia, nos chacras e na periferia do corpo, para reforçar a acção dos cristais de contacto e trabalhar sobretudo nas camadas energéticas. Uma sessão dura de uma hora a uma hora e meia.
Em geral, as pessoas experimentam calor e/ou formigueiro na área tratada, mesmo sem contacto. Os efeitos mais imediatos sentidos são um estado de relaxamento profundo e uma sensação geral de bem-estar, embora possam ocorrer descargas emocionais. Também pode haver dor localizada, sinalizando uma crise de cura. Mas desaparecem espontaneamente ou diminuem no final da sessão. No final da sessão, é necessário um período de descanso.
LUMINOTERAPIA ver TERAPIA PELA LUZ
Conteúdo em elaboração
LUXOPUNCTURA
Conteúdo em elaboração
MACROBIÓTICA
Fonte: http://franciscovaratojo.com/macrobiotica/
Francisco Varatojo
A Macrobiótica não é exclusivamente uma dieta, um regime, mas sim um estilo de vida que tem como objectivo último ajudar-nos a desenvolver o nosso potencial humano, ao seguirmos as leis da natureza dum ponto de vista biológico (através da alimentação), ecológico (fazendo escolhas diárias que contribuem para uma melhor qualidade de vida ambiental), social e espiritual (tratando os outros com amor e compaixão e assumindo a nossa responsabilidade como um pequeno elo numa vasta cadeia de seres e fenómenos).
A origem da palavra é grega, “macro” – grande – e “bio” – vida e não significa apenas “grande vida”, mas também a capacidade de vivermos a vida duma forma grandiosa e magnífica. A esse nível, a alimentação é importante, essencial, porque nos dá a base biológica, a saúde para gozarmos a vida em todo o seu esplendor e para termos sensibilidade para com o meio que nos rodeia. Nós somos literalmente o que comemos, os alimentos criam o nosso sangue que vai nutrir as células, os órgãos, o cérebro. Sem alimentos a vida não é possível.
A palavra Macrobiótica foi utilizada por filósofos gregos como Hipócrates e na era moderna primeiro no séc. XVIII por um professor de medicina alemão, médico pessoal de Goethe, chamado Christoph Von Hufeland que escreveu o livro “Macrobiótica, ou a Arte de prolongar a Vida” onde prescreveu recomendações muito semelhantes às da “macrobiótica moderna”. Nos finais do séc. XIX, um médico do exército japonês, Sagen Ishisuka, que se curou duma doença de rins intratável pela medicina moderna, adoptando um regime alimentar baseado em cereais integrais e vegetais, fundou a primeira organização macrobiótica denominada na altura Sokuiokai e foi extremamente famoso no Japão nos finais do séc. XIX e início do séc. XX.
Para Ishizuka todos os problemas de saúde e sociais tinham como origem uma má nutrição, particularmente um desequilíbrio entre sódio e potássio nos alimentos e, para ele, todos os problemas podiam ser corrigidos adoptando uma prática alimentar de acordo com a constituição biológica humana, em especial a utilização de cereais integrais e vegetais como alimentos principais.
O trabalho de Ishizuka foi continuado e desenvolvido por George Ohsawa que nos anos 30 trouxe os seus ensinamentos para a Europa, em especial para a França e Bélgica; Ohsawa escreveu dezenas de livros e foi relativamente conhecido em França, mas duma forma geral, o que se conhece mais da abordagem de George Ohsawa é uma prática alimentar macrobiótica extremamente restritiva que não se adapta bem (na minha opinião) à vida moderna. Isto, apesar de Ohsawa ter uma concepção extremamente alargada do regime macrobiótico, recomendando desde dietas muito simples, mono dietas, até regimes com uma quantidade aceitável de produtos animais e pequena quantidade de bebidas alcoólicas.
Ohsawa prescrevia segundo a condição individual – para ele, praticar macrobiótica era comer segundo as necessidades em constante mutação de cada um – para algumas pessoas jejuar é a terapia, para outros comer bastante variedade e divertir-se é a solução mais indicada. No entanto, na prática diária, os cereais integrais e os vegetais continuam a ser os alimentos mais adaptados à espécie humana, e consequentemente aqueles que mais ajudam a criar e a manter a saúde.
Os ensinamentos de George Ohsawa foram na geração seguinte disseminados pelos seus discípulos orientais particularmente Michio e Aveline Kushi, Herman e Cornelia Aihara, Tomio e Bernardete Kikuchi, Shizuko Yamamoto, Clim Yoshimi, entre outros e na geração actual especialmente por estudiosos europeus e americanos. Michio Kushi, residente nos Estados Unidos desenvolveu um modelo alimentar mais simples de compreender e mais adaptado à vida moderna denominado “Alimentação Macrobiótica Padrão” (Standard Macrobiotic Diet), o modelo alimentar mais utilizado pela maioria dos praticantes macrobióticos modernos.
Aspectos mais importantes da alimentação e estilo de vida macrobióticos.
Devemos comer segundo as nossas características biológicas – o Homem é por natureza um ser designado para comer maioritariamente alimentos de origem vegetal, em particular cereais e vegetais, apesar de ter a capacidade para ingerir de tudo.
A alimentação deve reflectir o enquadramento geográfico e climático pelo se deve adaptar aos diferentes climas e habitats; deve também ser tradicional, ou seja devemos escolher um estilo alimentar que venha a ser seguido há séculos (os cereais, os vegetais e as leguminosas foram a base alimentar da espécie humana durante milhares de anos e só recentemente esses hábitos foram alterados).
A noção de bipolaridade, ou a teoria de “yin” e “yang” é uma parte essencial deste estilo de vida – a ideia de que todos os fenómenos, alimentos incluídos, têm qualidades energéticas, metafísicas e de que a harmonia relativa é conseguida quando “equilibramos” estes dois pólos, yin e yang, nas nossas vidas.
Temos o livre arbítrio para escolhermos comer e viver como quisermos, mas há uma responsabilidade inerente a cada uma das escolhas que fazemos; não existem alimentos proibidos mas existe um critério a partir do qual podemos escolher duma forma mais responsável e consciente.
Essencialmente, na prática da Macrobiótica, a saúde e a felicidade começam em cada um de nós, e as nossas vidas são em grande parte, um reflexo das nossas escolhas e prioridades.
MAGNETISMO CURATIVO
Por Caroline Morel
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
O magnetismo: para restabelecer a circulação energética no organismo
O magnetismo é uma terapia energética baseada no seguinte facto: de todo o ser vivo e de todo o mineral emana uma energia vital. Esta terapia inspira-se directamente na Medicina Tradicional Chinesa (MTC) segundo a qual o corpo humano recepciona energias telúricas e cósmicas subtis, mas poderosas, sendo ele próprio constituído por células que possuem o seu próprio campo vibratório.
Esta energia eléctrica, magnética e vibratória, circula pelo organismo através de grandes eixos invisíveis, os meridianos, passando por pontos de energia vital: os chacras. O postulado da medicina energética e do magnetismo é que cada meridiano está ligado a uma grande função do corpo humano, um órgão (rim, coração, pulmão) ou sistema (sistema linfático). Sobrecarregado, por vezes a circulação das energias no nosso corpo deixa de ser ideal. O órgão ou sistema ligado ao meridiano em questão fica enfraquecido por esta circulação deficiente e deixa de funcionar. A partir daí, todo o organismo e a saúde são afectados.
Uma sessão: para quem e para quê?
Quando o campo magnético de um indivíduo está perturbado ou enfraquecido, este último fica doente. O magnetizador vai ajudar a reequilibrar ou recarregar o campo magnético da pessoa, para restabelecer a correcta circulação da sua energia vital. Os sete principais chacras também podem ser atingidos pela perturbação da circulação energética. Nesse caso deixam de funcionar e o órgão a que estão ligados pode adoecer. Para tratar as zonas enfraquecidas, o magnetizador vai ajudar a energia a circular correctamente no organismo e assim corrigir as perturbações e desequilíbrios do campo magnético do paciente. O magnetismo curativo pode permitir aliviar e tratar vários tipos de dores: queimaduras, reumatismos, doenças de pele, abcessos. Pode ser aconselhado em acompanhamento de sessões de quimioterapia ou radioterapia. Complementar da medicina alopática ou de outras medicinas alternativas, pode ajudar a resolver bloqueios emocionais, e mau estar de modo geral. Perturbações do sono, stress, dores de costas ou enxaquecas podem igualmente ser resolvidos com recurso ao magnetismo. Pode por vezes agir ainda sobre os efeitos negativos de medicações pesadas.
Algumas informações úteis sobre uma sessão com um magnetizador
Desenrolar de uma sessão
Na primeira visita, o magnetizador conversa com o paciente para saber as causas da tomada de encontro. O resto da sessão divide-se em várias etapas. O magnetizador vai primeiro procurar sentir a energia do paciente colocando as mãos sobre o plexo e ao nível da cabeça. Depois, faz um scanning completo do corpo com as suas mãos para encontrar as áreas de perturbação. Sempre colocando as mãos, reequilibra a energia, retira as energias negativas e recarrega em energia positiva. Pode acontecer que durante esta fase da sessão, o consultor sinta uma sensação de frio e uma necessidade de exteriorizar diferentes emoções. Por último, o magnetizador eliminará as energias negativas residuais por meio de movimentos mais amplos.
O protocolo pode obviamente variar de um terapeuta a outro, mas estas diferentes etapas são uma constante no desenrolar de qualquer sessão de magnetismo. Mais do que uma sessão poderá ser necessário para resolver um problema, o seu número dependerá da receptividade do paciente e da complexidade do problema. Uma sessão dura entre 45 min. e 1h.
MAGNETOTERAPIA
(Ver também BIOMAGNETISMO)
Por Gary Laski
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Magnetoterapia: ímanes curativos?
A magnetoterapia consiste em curar com ímanes. Existem magnetoterapeutas, e máquinas de magnetoterapia que funcionam a partir de campos magnéticos pulsados.
Já Hipócrates, fundador da medicina científica, recomendava o uso do íman para favorecer a fecundidade. Como assinala Plínio, o íman seria regularmente utilizado pelos Antigos na medicina.
Ainda no séc. XVIII, o íman suscitava bastante interesse por parte dos médicos. Um cirurgião suíço, o Dr. de Harsu, publicou em 1782 um tratado fazendo o inventário de todos os seus usos. Mas a chegada de medicina farmacológica no séc. XIX fez cair no esquecimento esta disciplina.
Foi na sequência da segunda revolução industrial e com o domínio da electricidade que se desenvolveu o uso dos campos magnéticos pulsados - a magnetoterapia moderna. Esta consiste em emitir ondas electromagnéticas mais potentes que as dos ímanes tradicionais, mas também em variar a frequência dessas ondas. Smith, em 1869, e depois d’Arsonval, em 1893, foram os pioneiros desta estimulação magnética. No período entre guerras começaram a ser usados estes campos magnéticos para procurar cura para doenças cardíacas, nervosas, ou ainda dores de cabeça e reumatismos.
Durante este período, um cientista russo chamado Lakhovsky, lançou a ideia de que cada célula tem a sua própria frequência electromagnética, e que esta “ressonância” é modificada quando a célula está doente. Lakhovsky desenvolveu um gerador de campos magnéticos que pretendia restaurar a frequência original das células.
Esta tecnologia será depois estudada pelos próprios médicos, em França, no Japão, na Rússia e na Europa de Leste, apesar de sofrer em França de um cepticismo da profissão médica, que não encontra nos outros países.
De acordo com os magnetoterapeutas, os ímanes podem contribuir para curar problemas de saúdes muito diversos (dores crónicas, enxaquecas, insónias…).
Existem dois tipos de ímanes: estáticos e pulsados, que necessitam estar ligados a uma fonte de electricidade. Podem ser adquiridos ímanes estáticos ou ímanes pulsados, ou ainda consultar um magneto-terapeuta se não desejar investir num aparelho caro, que se encontra à venda na internet.
O modo de acção dos aparelhos de magnetoterapia ainda não foi plenamente compreendido, por falta de estudos suficientes. Não obstante, a magnetoterapia é estudada pela sua eficácia, nomeadamente, no campo da reeducação e reabilitação.
Uma sessão: para quem e para quê?
A magnetoterapia pode ajudar a curar ou aliviar diversas patologias tais como fracturas que não saram, artrose, esclerose em placas, incontinência urinária, enxaquecas…
São ainda atribuídos à magnetoterapia os seguintes méritos: melhoria da circulação sanguínea, regulação do ritmo cardíaco, eliminação de toxinas, melhoria da respiração, redução das inflamações, fortalecimento do sistema digestivo, apaziguamento do sistema nervoso, melhoria das funções cognitivas.
As mulheres grávidas e os pacientes portadores de pacemakers não devem nunca recorrer a esta prática. Esta deve igualmente ser proscrita para portadores de pensos transdérmicos, em caso de distúrbios da circulação sanguínea ou hipotensão.
Algumas informações úteis antes de uma sessão com um magneto-terapeuta:
Os magneto-terapeutas são raros, mas alguns terapeutas, nomeadamente nas disciplinas de manipulação (osteopatia, quiroprática, etiopatia…) poderão dispor dos aparelhos necessários para uma sessão.
O desenrolar de uma sessão de magnetoterapia consiste, em primeiro lugar, em determinar quais são os benefícios e riscos de tal prática para o paciente e, em seguida, determinar onde agir.
Os ímanes estáticos podem ser usados durante todo o dia, mas os ímanes pulsados são direccionados para o paciente, com maior ou menor distância e intensidade, dependendo da condição e do local de aplicação dos dispositivos.
MANUPUNCTURA COREANA
Conteúdo em elaboração
MANUS
Conteúdo em elaboração
MASSAGEM A BEBÉS
Por Lucile de La Reberdière
em: https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Aprenda a massajar o seu bebé e tenha um momento privilegiado com ele
Esta massagem ajudará o seu bebé em certos distúrbios digestivos ou do sono.
É também um momento de troca e de bem-estar entre os pais e a criança.
A massagem a bebé: um gesto universal
Tão relaxante quanto num adulto, a massagem a bebés é um momento de bem-estar, rico em benefícios tanto para apaziguar os momentos de crise quanto para favorecer o seu desenvolvimento e nutrir os laços entre pais e filhos.
Uma sessão: para quem e para quê ?
Após nove meses no calor do ventre materno, o recém-nascido descobre um mundo exterior frio, luminoso e barulhento. Esta quantidade de informações sensoriais pode dar lugar a um sobre-estímulo. Para evitar que a estimulação pelo seu novo ambiente se transforme em stress, é recomendado massajar o seu bebé. A massagem nutre o elo de ligação, o que contribui para tranquilizar o vosso pequeno tesouro. Um toque envolvente ajuda-o a acalmar os seus choros e contribui para o desenvolvimento das suas faculdades motoras.
O contacto suave permite também regular a sua respiração e a sua frequência cardíaca. A massagem é, sobretudo, uma preparação ideal para o sono. É particularmente recomendada em casos de cólicas, de obstipação, de tensões musculares ou dores de dentição. Pode ser interessante falar ao pediatra do desejo de massajar o seu bebé, ele dará conselhos.
Os praticantes especializados nestas massagens a bebés proporcionam consultas, mas também formações para os pais e cuidadores aprenderem a praticar por si mesmos os gestos mais eficazes. No entanto, é importante ter confiança na sua intuição, para sentir de que o seu bebé precisa em cada instante.
A massagem estabelece uma comunicação preciosa com o seu bebé. Em numerosas tradições do mundo, as crianças pequenas são massajadas para o seu bem-estar.
Algumas informações úteis sobre uma sessão
A massagem para bebés é aconselhada desde o dia do nascimento, sem idade máxima. A sessão com o ou a terapeuta não deve exceder 15 minutos para que não se torne fatigante para o bebé. Esta massagem deve ser idealmente praticada numa divisão aquecida a 25ºC e o pai ou mãe ficam, evidentemente, perto do seu bebé.
A massagem é feita com o auxílio de um óleo vegetal neutro, misturado com um leite para o corpo, por exemplo. O momento mais apropriado será afastado da hora das refeições. Em casa, a massagem é muito bem-vinda à saída do banho. Não há protocolo estrito, mas geralmente a massagem começa pelos pés, depois pernas e coxas, costas, sacro, a nuca, o ventre e os braços até à ponta dos dedos. Se o bebé se mostra rabugento não se inquiete, pode simplesmente iniciar pela cabeça para um efeito mais calmante.
O massagista acompanha os seus gestos com contacto verbal, e assegura-se de que olha o bebé nos olhos, a fim de vigiar as suas reacções. O pai ou a mãe podem intervir para praticar, por seu turno, algumas manobras. As consultas são muitas vezes a ocasião para se iniciarem nesta massagem, permitindo-lhes integrá-la nos cuidados quotidianos.
MASSAGEM À MULHER GRÁVIDA ou MASSAGEM PRÉ-NATAL
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Uma redoma de relaxação para a mãe e para o bebé
A gravidez é um período único na vida de uma mãe, uma fase particularmente propícia ao auto-cuidado. A gestação pode também acarretar alguns mal-estares ou desconfortos que, por vezes, dificultam a vida quotidiana da mulher. As massagens, devidamente adaptadas, atenuam estes mal-estares e permitem viver em conforto e harmonia os nove meses da gravidez.
Porquê e para quem?
Logo desde as primeiras semanas de gravidez, a mulher atravessa numerosas alterações hormonais com consequências físicas e emocionais.
Nota suplementar de Catarina Castro: A massagem pré-natal é cuidadosamente adaptada consoante se trate do primeiro, segundo ou terceiro trimestre de gestação. Em qualquer destas fases, a massagem pré-natal responde com suavidade aos transtornos comuns da mulher grávida: alivia tensões nas costas, formigueiros nas pernas, dores ciáticas, sensações de repuxamento na barriga e, flexibiliza as articulações, que estão naturalmente sobrecarregadas com o aumento de peso.
A massagem pré-natal, como todas as massagens, faz diminuir a taxa de cortisol, a hormona do stress, favorecendo o sono e ajudando a futura mãe a conectar-se consigo própria, preparando-a progressivamente para o trabalho de parto e fortalecendo o vínculo mãe bebé. Também para o bebé, que recebe tudo o que a mãe sente, a massagem oferece segurança e tranquilidade.
Uma sessão de massagem pré-natal:
A massagem da grávida é um tratamento relaxante, adaptado à fisiologia da gravidez. A grávida pode deitar-se de costas ou em decúbito dorsal.
Os movimentos da massagem são suaves e envolventes com toques delicados e pressões moderadas. Pratica-se com um óleo neutro, com ou sem recursos a óleos essenciais e tem a duração média de uma hora. A massagem é contra-indicada nas zonas de varizes, em casos de hipertensão ou de contracturas.
MASSAGEM ABHYANGA
(ver também MASSAGEM AYURVEDA)
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Reconhecida pela O.M.S.
Esta técnica de massagem é uma das mais completas: pratica-se no chão com óleos tépidos e pode iniciar-se de diferentes formas, conforme a constituição da pessoa. Assenta na ideia de que o nosso ambiente influi na nossa saúde.
Permite prevenir e gerir o stress através de gestos fluidos, amplos, relaxantes e energéticos, favorecendo a eliminação das toxinas, a luta contra a fadiga e as insónias e a estimulando a circulação venosa.
Para o bem-estar de todos: crianças, grávidas (a partir de 3 meses), adultos, seniores...
MASSAGEM AMMA-SENTADO
Por Marie Courtneau
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Massagem Amma sentado: a versão sentada e nómada do Shiatsu, ao domicílio ou no trabalho.
A massagem Amma (ou Anma) é a antepassada do Shiatsu. Foi desenvolvida no Japão há 1300 anos, a partir de princípios da medicina tradicional chinesa. Visa restabelecer a circulação de energia no corpo, no quadro duma abordagem preventiva e de manutenção da saúde através duma série de acções aplicadas em 148 pontos situados ao longo dos meridianos, dos músculos e das articulações.
A massagem Amma completa é praticada sobre a globalidade do corpo deitado, enquanto a massagem Amma sentado é mais breve e realizada com a pessoa sentada numa cadeira apropriada. Foi desenvolvida nos E.U.A. por David Palmer. Formado por um mestre japonês em Amma tradicional, inventou este método de massagem sobre cadeira, particularmente desenvolvido hoje em dia em empresas ou lugares de passagem e de espera (por exemplo, aeroportos).
Uma sessão para quê e para quem?
Esta massagem dirige-se a toda a gente. Como em qualquer massagem, a prudência é necessária no caso de grávidas (algumas manipulações são proscritas), e de pessoas com problemas circulatórios (varizes, trombose...), com cicatrizes recentes ou com patologias pesadas ou agudas (febre elevada, tumor...).
Em todos os outros casos, proporciona um estado de relaxamento geral, ao mesmo tempo que energiza (depois duma sessão pode voltar para o trabalho). É particularmente interessante em caso de fadiga, de stress e de dores músculo-esqueléticas, favorecendo também a eliminação de toxinas.
Algumas informações úteis
Com quem:
Consulte um técnico de shiatsu que tenha realizado um curso completo de formação em escolas reconhecidas.
Uma sessão
Em contexto terapêutico, o técnico efectua previamente um balanço de saúde (observação, diálogo, tomada de pulso...) antes de iniciar a massagem.
Esta é feita com a pessoa vestida, sentada numa cadeira confortável e ergonómica e associa pressões, precursões, vibrações, batidas e afloramentos segundo uma ordem precisa chamada “Kata”. As Katas (termo japonês) são as séries, encadeamentos e gestos específicos a realizar.
A massagem dura, em geral, 15 a 20 minutos, seguindo uma ordem concreta: ombros, costas, nuca, anca, braços, mãos e cabeça. Idealmente, pratica-se duas a três vezes por mês
MASSAGEM ANMA
Conteúdo em elaboração
MASSAGEM AYURVEDA
(ver também MASSAGEM ABHYANGA)
Por Caroline Morel
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
A massagem ayurvédica, um tratamento para reequilibrar a circulação da energia vital.
A massagem ayurvédica é um tratamento energético com origem na medicina tradicional indiana, a ayurveda. Esta massagem é praticada desde há milhares de anos enquanto terapia corporal para corrigir tanto os desequilíbrios físicos como os emocionais. A sua acção inclui também a drenagem das toxinas, favorecendo a eliminação. A medicina ayurvédica baseia-se na teoria dos três temperamentos (kapha, pita e vata) que correspondem a características psíquicas e psicológicas da pessoa. Estes temperamentos, designados por doshas, estão presentes em todos nós em proporções variáveis. É o equilíbrio dinâmico entre os três temperamentos que vai proporcionar uma boa saúde.
Desta forma, a massagem ayurvédica apresenta-se como um tratamento individualizado em função da constituição do paciente. Dependendo da zona do corpo que será trabalhada, a massagem ayurvédica tem nomenclaturas distintas. Na cara, designa-se por Siro Dara, no corpo Abhyanga e quando se baseia apenas na planta dos pés é a Kansu.
A massagem ayurvédica completa do corpo é o tratamento que vai procurar restabelecer a circulação livre e harmoniosa da energia vital, o “prana” em ayurveda. O terapeuta vai actuar sobre os “nadis”, isto é, os canais energéticos e sobre os “chackras” que são os pontos de convergência dos “nadis”.
Porquê e para quem?
Para além de proporcionar um momento relaxante e apaziguador que vai permitir uma maior consciência corporal, a massagem ayurvédica suaviza a pele, revitaliza a circulação energética sanguínea e linfática, ajuda a eliminar as tensões musculares e a libertar toxinas. É particularmente recomendável para as pessoas que sofrem de stress e de nervosismo. Permite tonificar os músculos e libertar as articulações. Relaxa o sistema nervoso e pode ajudar em algumas perturbações do sono. Melhora o bem-estar de uma forma geral. A massagem ayurvédica é desaconselhada a pessoas com problemas dermatológicos, não é recomendada na gravidez, em problemas de hipertensão ou noutras doenças cardíacas. Em caso de dúvida, peça opinião médica.
Como se processa a massagem?
Na primeira sessão, o terapeuta começa por colocar uma série de perguntas que lhe permitam aferir o dosha dominante. Depois escolhe um óleo de massagem que corresponda a esse dosha. O paciente deita-se num fino colchão junto ao chão, ou numa marquesa, em roupa interior e é coberto por um lençol nas zonas que não vão ser massajadas de imediato. Todo o corpo é massajado, de acordo com um protocolo bem definido, segmento por segmento, exceptuando as zonas íntimas. O terapeuta tem várias possibilidades de toque que serão ajustadas ao paciente e ao respectivo dosha: afloramento com as pontas dos dedos, deslizamento, batimentos, amassamentos, fricção, vibração, pressão. Pode também ser proposto ao paciente fazer alguns exercícios de respiração ou de meditação durante a própria massagem.
No final da sessão, o paciente é frequentemente convidado a beber uma tisana para ajudar a eliminar as toxinas. Uma massagem Abhyanga dura entre uma hora a uma hora e meia.
MASSAGEM BIODINÂMICA
Sem autor identificado
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
A massagem biodinâmica assenta na relação psiquismo /componente somática, ou seja na interacção entre as células do corpo e as manifestações conscientes e inconscientes da personalidade.
Nesta prática, o terapeuta procede à massagem biodinâmica sem utilizar óleo de massagem. Esta consiste numa série de toques suaves ou profundos, conforme a situação. Com efeito, para efectuar uma massagem biodinâmica, vários parâmetros são tidos em conta, entre os quais as necessidades da pessoa e a sua estrutura.
Ao longo da massagem, o terapeuta vai efectuar uma verdadeira conexão com diferentes órgãos do corpo, graças à palpação: os músculos, os ossos, os tecidos conjuntivos… Dessa forma, a massagem vai fluidificar a circulação energética da pessoa, o que vai estimular e/ou reactivar o seu poder de auto-cura.
MASSAGEM BIOSSÍNTESE
Sem autor referido
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Técnica de massagem que visa um reequilíbrio geral do corpo humano. Pretende redinamizar todos os sistemas do corpo e dessa forma potencializar os sistemas imunitários.
MASSAGEM CALIFORNIANA
Por Caroline Morel
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Massagem californiana: para alcançar relaxamento psico-corporal
A massagem californiana é uma massagem completa do corpo, dos pés à cabeça, que tenta proporcionar relaxamento e descompressão. Trata-se duma abordagem global que permite acordar as sensações psico-corporais calmantes, conseguindo conduzir a um relaxamento profundo.
Surgida nos anos de 1970 na Califórnia, era praticada por aqueles que defendiam a libertação do corpo e o equilíbrio global. Esta massagem “New age” desenvolveu-se, depois, nos anos de 1980 no sentido da profissionalização e tornou-se popular. Hoje é uma das formas de modelar o corpo mais procuradas nos institutos de beleza.
Suave, profunda e ampla, ao mesmo tempo, esta massagem permite fazer circular os fluidos venosos e linfáticos no organismo a fim de restabelecer o equilíbrio físico e psicológico. Para além de permitir modelar grupos musculares, pode também incluir estiramentos, aproximações ligeiras ou pressão forte sobre pontos concretos do corpo para distender os músculos no seio das suas fascias e para aliviar as tensões, tenham elas origem em tendões, ligamentos ou em factores de ordem psicológica.
Os movimentos do massagista vão relançar o dinamismo global do organismo ajudando a libertar certas zonas congestionadas ou com contracturas. Permitem também drenar e ajudar a eliminar os excessos de fluidos do organismo.
Para quê e para quem?
O massagista procura proporcionar relaxamento completo trabalhando as massas musculares, o sistema linfático, mas também os pontos energéticos e os meridianos do corpo. Esta acção revela-se benéfica para o descongestionamento de certas partes do corpo (tornozelos dolorosos, pernas cansadas), para a dinamização de certos órgãos (intestinos, rins), a libertação de pontos dolorosos (costas, pescoço, aponevroses).
Como a massagem californiana percorre todas as partes do corpo (costas, pernas, pés, peito, abdómen, braços, mãos, pescoço e cabeça), ela traz a cada zona os benefícios que lhe são necessários. É também um modo excelente de desintoxicação do organismo. É, aliás, recomendado beber água antes duma sessão, para facilitar uma eliminação máxima de toxinas.
Por outro lado, o relaxamento, a acalmia e mesmo a sensação de desprendimento que ela provoca, pode ajudar a libertar emoções recalcadas, stress ou angústia. Pode ainda ser uma ajuda em caso de insónias, de irritabilidade ou depressão.
Algumas informações úteis sobre uma sessão
Com quem?
Pode ser praticado por profissionais de saúde ou de estética e bem-estar que fizeram uma formação.
Uma sessão
A pessoa está deitada numa marquesa em roupa interior e coberta por uma toalha nas zonas que não estão a ser massajadas. O massagista escolhe um óleo de massagem ao qual pode adicionar óleos essenciais, cujas propriedades trarão benefícios suplementares à pessoa massageada. O corpo inteiro é percorrido, segmento por segmento (costas, membros e extremidades, pescoço e ombros, crânio e rosto) à excepção das zonas íntimas. A massagem respeita sempre o pudor da pessoa massageada e não deve nunca hesitar em dizer ao seu massagista que deseja que ele evite zonas específicas, se prefere uma massagem mais vigorosa ou mais suave ou se certas zonas são mais dolorosas ou sensíveis.
Esta massagem é interdita a pessoas que sofram de flebite. É contra-indicada para pessoas com doenças cardíacas ou circulatórias, que têm diabetes, feridas ou entorses.
As crianças podem ser massajadas, mas a pressão deve ser adaptada à sua idade e corpulência.
MASSAGEM DO BEM-ESTAR
Conteúdo em elaboração
MASSAGEM DOS PONTOS DE ACUPUNCTURA
(ver Do In, Tui Na, Acupressão e Digitopunctura)
MASSAGEM HAKIM
Sem autor identificado
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Os médicos são unânimes neste ponto: os males de costas e as dores lombares são o mal do século, dado o número elevado de pessoas afectadas. Existem numerosas soluções para aliviar e prevenir as dores de costas, mas a mais antiga é sem dúvida a massagem Hakim. 100% terapêutica, a massagem Hakim visa, antes de mais a eficácia médica, e não tanto o conforto imediato do paciente. Praticada exclusivamente ao nível das costas, desde os ombros até à bacia, o massajador Hakim utiliza os polegares como instrumentos de massagem. Com energia e determinação, exerce pressão contínua e forte ao nível da coluna vertebral.
MASSAGEM INTUITIVA DE BEM-ESTAR
Sem autor referido
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Depois de uma conversa prévia com o cliente, o profissional escolhe a técnica mais adaptada à pessoa entre todas as que aprendeu.
Esta massagem é, dessa forma, completamente uniformizada e varia em função da pessoa e da intuição e percepções do técnico. Com uma luz suave, odores agradáveis e uma música amena, o paciente é levado a um relaxamento do corpo e do espírito.
MASSAGEM LEMNISCATO
Sem autor identificado
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
O "lemniscato" é uma forma de movimento em espiral. Em duas dimensões, assume a forma do número oito e do símbolo do infinito. Também está presente no centro das nossas células: a estrutura da molécula de ADN representa um lemniscato, na forma de duas hélices entrelaçadas.
Ao inscrever esta forma de onda na gestualidade e na sua ressonância, esta massagem desempenha um papel importante na circulação de fluidos e na restauração dos tecidos, além de aperfeiçoar a auto-consciência e o sentimento de sintonia interna. É uma massagem que concentra, liberta e traz de volta a harmonia.
MASSAGEM METAMÓRFICA
Adaptado de https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Esta técnica consiste num toque ligeiro sobre os pés, as mãos, a cabeça e também sobre os corpos energéticos, considerando que essas zonas são o reflexo duma memória: a da evolução durante a gestação, corporal e de consciência, do embrião e do feto. Tem por princípio reconectar o indivíduo ao seu período pré-natal, permitindo a libertação dos seus bloqueios psico-energéticos.
MASSAGEM PRÉ-NATAL
(ver MASSAGEM À MULHER GRÁVIDA)
MASSAGEM PRESSEL
Fonte: https://www.massage-pressel.com/en/
O médico alemão Simeon Johannes Pressel (1905-1980) desenvolveu este método de massagem terapêutica ao longo de décadas de prática diária, de modo a que se tornasse um instrumento de diagnóstico, tratamento e prevenção. A sua fonte de inspiração foi a Antroposofia de Rudolf Steiner.
Apesar de ainda pouco conhecida, esta técnica é praticada sem contra-indicações em muitas áreas e de várias formas.
MASSAGEM RÍTMICA
Fonte: http://www.sab.org.br/portal/medicinaeterapias/140-massagem-ritmica
(adaptação)
O que é a Massagem Rítmica?
A Massagem Rítmica foi desenvolvida a partir da massagem clássica pelas Dras. Ita Wegman [N.T. - colaboradora de Rudolf Steiner, e co-autora de seu livro sobre Medicina Antroposófica] e Margarethe Hauschka no começo do século XX. A Massagem Rítmica baseia-se no conhecimento dos diferentes membros da constituição humana, e das interacções entre os sistemas neuro-sensorial, rítmico e metabólico-motor.
Em estado de saúde, o sistema rítmico, constituído pela circulação e pela respiração, mantém o equilíbrio entre a decomposição de uma substância corpórea (catabolismo) que é mediado pelo sistema neuro-sensorial e a formação de substância corpórea, mediada pelo sistema metabólico-motor.
O sistema rítmico promove a saúde em todo o organismo ajudando na prevenção de doenças e de stress, e servindo de apoio para o processo de cura. Ritmos como a mudança de estações do ano, acordar e adormecer, inspirar e expirar, e sístole e diástole, são como o ritmo de ligar e soltar da massagem.
O ritmo na massagem procura harmonizar os processos de decomposição e formação de substâncias corpóreas.
Princípios espirituais trabalham nos nossos corpos através do calor, do ar e da água. Na Massagem Rítmica, a mão do terapeuta é capaz de imitar as formas do movimento desses elementos trabalhando de maneira calórica, fluida e aérea. A qualidade do toque do terapeuta é então capaz de produzir uma resposta interior nos diferentes membros do ser humano. Para afectar os processos vitais que ocorrem nos líquidos, a qualidade do movimento nessa massagem é dirigida a um movimento de sucção, ao invés de pressão.
Aplicações da Massagem Rítmica
A Massagem Rítmica traz benefícios em afecções crónicas e agudas. Pode atingir muitos níveis do ser humano, tornando possível o seu uso numa ampla gama de doenças e de dificuldades físicas, psicológicas e de desenvolvimento. Proporciona mudanças, a fim de se buscar um novo desenvolvimento e um crescimento interior. Podem beneficiar dela bebés, crianças, jovens, adultos e idosos.
Áreas em que a Massagem Rítmica é especialmente efectiva:
- Distúrbios ortopédicos tais como fracturas e afecções articulares
- Distúrbios circulatórios e do coração tais como baixa ou alta pressão, extremidades frias, cuidados com ferimentos, edemas
- Distúrbios respiratórios tais como a asma
- Distúrbios digestivos tais como obstipação
- Distúrbios neurológicos tais como Esclerose Múltipla e Paralisia Cerebral
- Gravidez e parto
- Deficiências mentais
- Distúrbios psicológicos como o "stress"
- Depressão, desgosto e traumas emocionais
- Insónia
- Enxaqueca
- Deficiências imunológicas
- Controle da dor
- Enurese nocturna
- Distúrbio de atenção devido a hiperactividade (ADHT)
- Distúrbios de desenvolvimento
- Torção, distensão e tensão muscular
- Cuidados com moribundos
Detalhes terapêuticos
São empregues óleos e pomadas preparados pelos Laboratórios Wala e Weleda. Esses produtos são feitos com extractos de plantas medicinais cultivadas biodinâmica ou organicamente, ou de plantas nativas, bem como com óleos vegetais puros prensados a frio, e sempre que possível com óleos essenciais orgânicos. Não são usados aromas, conservantes, emulsionantes ou corantes artificiais, e nunca foram testados em animais.
A Massagem Rítmica integra o conjunto de facetas da Medicina Antroposófica.
MASSAGEM SENSITIVA DE BEM-ESTAR®
Sem autor identificado
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
A Massagem Sensitiva de Bem-Estar®, no original Massage Sensitif de bienêtre®, é uma técnica original de toque/massagem que permite à pessoa "massajada" a experiência inédita de um relaxamento mais profundo e de experimentar uma extraordinária sensação de bem-estar físico e psíquico.
A sessão dura em média uma hora: oportunidade para sentir um bem-estar corporal global e experimentar um sentimento de completa unidade, de reconexão com o ser interior.
A escuta atenta do técnico e o contacto respeitoso do ritmo do "massajado" geram uma descontracção progressiva, permitindo a este último conhecer melhor o seu corpo e reacções, melhor gerir as tensões e aceder a mais calma. Os efeitos benéficos das sessões recebidas continuam a produzir efeito na vida de todos os dias e a torná-la mais positiva e equilibrada.
A mensagem sensitiva® dirige-se a todas as pessoas que procuram o relaxamento e o desprendimento… assim como a todas as pessoas afectadas pelo stress e por todas as vivências traumatizantes da vida moderna, tanto no plano pessoal como relacional.
MASSAGEM SENSITIVA GESTALT®
Sem autor identificado
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Massagem inspirada na Terapia Gestalt, tem como objectivo favorecer o despertar sensorial do corpo.
MASSAGEM SUÉCA
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Descontrair os músculos mais profundos
A massagem sueca é uma técnica moderna de massagem de bem-estar. Foi inventada pelo médico Per Henrick Ling na universidade de Estocolmo no século XIX. Este médico elaborou uma série de manobras corporais que permitem obter efeitos semelhantes aos que são obtidos com a prática de ginástica, com o objectivo de sustentar o treino e a recuperação de grandes desportistas. A massagem sueca visa sobretudo o relaxamento e o reforço musculares.
A massagem sueca caracteriza-se por um trabalho preciso e profundo sobre todos os grupos musculares do corpo: trapézios, ombros, braços, costas, pernas. Utilizando uma pressão suave ou mais firme, alivia tensões, favorece a circulação sanguínea e favorece a drenagem do ácido láctico e úrico, de toxinas e de lixo no organismo. Amolece tendões e ligamentos e proporciona uma sensação de relaxamento global. Alivia ainda o efeito de curvaturas e contracturas físicas ou emocionais e reforça a mobilidade articular.
Como todas as massagens de bem-estar, ajuda a gerir melhor o stress e a ansiedade, graças à sua acção directa sobre o sistema nervoso.
A massagem sueca é muito popular junto dos desportistas. É contra-indicada para grávidas e para pessoas com perturbações venosas ou cardíacas.
Algumas informações úteis sobre uma sessão
O massagista utiliza diferentes manobras de natureza bastante técnica: o afloramento, a fricção ou ainda as precursões em função do efeito procurado. O praticante deve ter a capacidade de identificar as zonas de tensão do paciente e adaptar os gestos e a intensidade.
Praticada em consultório ou em SPA, esta massagem segue um protocolo que deve adaptar-se às necessidades específicas da pessoa massajada. É uma massagem de bem-estar e não um tratamento/terapia. O toque deve sempre respeitar o pudor da pessoa que a recebe.
É possível receber uma massagem pontual ou várias, no quadro duma série de sessões. Pode ser completada por outros protocolos, como a massagem californiana, mais suave e envolvente.
Desenvolvimento duma sessão
O massagista com uma boa formação saberá questionar a pessoa sobre dores eventuais antes de iniciar. A massagem é praticada sobre uma marquesa, com a pessoa deitada e com o auxílio de um óleo de massagem neutro, como óleo de sésamo.
A sessão dura uma hora a uma hora e trinta, por vezes duas horas e é seguida por algum tempo de integração dos benefícios.
MASSAGEM THAI
Conteúdo em elaboração
MASSAGEM TUI-NA
Por Marie Courtneau
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Massagem Tui Na: um recurso de excelência na Medicina Tradicional Chinesa
A arte da massagem Tui Na (às vezes denominada simplesmente "massagem chinesa") é um instrumento completo, complexo e central da Medicina Tradicional Chinesa, a par da acupunctura, da dietética chinesa, da farmacopeia (plantas medicinais) ou dos exercícios energéticos (tai-chi e Qi Gong). É a técnica manual de massagem comummente utilizada na China, sobretudo nos hospitais.
Esta arte salutar milenar requer na China muitos anos de estudo (até 5 anos) e de integração dos princípios da Medicina Tradicional chinesa. "Tui" significa "empurrar" e "Na" significa "segurar", o que corresponde às duas manipulações mais utilizadas.
Por vezes encontra-se também a terminologia "An Mo" em referência a duas outras técnicas. "An Mo" designa, tradicionalmente, uma massagem mais básica (de bem-estar) e menos elaborada que o Tui Na.
Uma das especificidades da massagem Tui Na é o número de manipulações possíveis: mais de 300, das quais cerca de 30 de base para a globalidade do corpo, com múltiplas variantes rigorosamente ensinadas e classificadas.
Recurso de tratamento de excelência na China, é uma massagem terapêutica energizante e dinamizadora dentro do conceito médico chinês que consiste na harmonização da energia (Qi).
Uma sessão para quem e para quê?
Exercida dentro das regras da arte por um técnico formado em bases da Medicina Tradicional Chinesa, o Tui Na parece ser um recurso formidável de prevenção e de manutenção da saúde, dirigido a toda a gente (salvo as contra-indicações clássicas para massagens, como estados febris, feridas recentes, infecções, inflamações agudas, flebites e varizes…). Em grávidas ou pessoas com problemas cardíacos ou de diabetes, a prudência é necessária, havendo pontos a evitar.
A massagem Tui Na é recomendada sobretudo para dinamizar o corpo, estimular as defesas imunitárias, regular o stress e a ansiedade mas também em caso de tensões musculares (após grandes cargas de trabalho ou más posturas). Também pode aliviar males correntes como as dores de cabeça, a prisão de ventre ou as constipações.
Algumas informações úteis sobre uma sessão
Com quem
Os cinesioterapeutas com formação podem fazer estas massagens, assim como praticantes de medicina chinesa (fala-se, nesse caso, em massagem de bem-estar.
Uma sessão
Idealmente a sessão realiza-se com prescrição de um terapeuta de medicina chinesa na sequência de uma avaliação energética prévia, em complemento de outros tratamentos (acupunctura, dietética…). Se não for o caso, o terapeuta estabelece normalmente uma avaliação energética prévia a fim de determinar as manipulações de que o paciente precisa.
A Massagem Tui Na efectua-se normalmente com o paciente alongado sobre um cobertor no chão ou uma mesa de massagem e vestido com roupas amplas e leves (certos movimentos com óleo podem, assim, ser impossíveis). Conforme a idade, a constituição e os problemas do indivíduo, o terapeuta utiliza diferentes partes do corpo para massajar (palmas da mão, polegar, dedos, base da palma da mão, perfil da mão, antebraço, cotovelos) e uma força e movimentos variáveis: esfregando, em oscilação, sacudindo, fazendo vibrar, pressionando, puxando, alongando… O terapeuta empenha-se no trabalho sobre zonas reflexas do corpo e articulações e segue, geralmente, os meridianos de acupunctura.
Alguns pontos dolorosos deverão ser trabalhados para libertar bloqueios da energia. Antes da sessão, deve evitar-se comer muito e depois dela deve beber-se bastante (água, bebida quente.) para eliminar as toxinas.
MEDICINA AMPLIADA PELA ANTROPOSOFIA
Fonte; http://www.sab.org.br/portal/medicinaeterapias/136-medicina-ampliada-pela-antroposofia
Introdução
A Medicina ampliada pela Antroposofia (MaA) pode ser considerada uma ampliação da medicina convencional visto que, além dos conhecimentos desta, utiliza a imagem do ser humano e do mundo segundo a Antroposofia. Dessa forma, considera o homem como constituído, além da sua parte física (objecto de estudo e tratamento da medicina convencional), também de uma parte vital, outra emocional (considerada também na medicina psicossomática) e de um cerne espiritual individual.
Essa visão ampliada repercute-se na terapêutica, que recorre a medicamentos naturais, obtidos dos três reinos da natureza (mineral, vegetal e animal) devidamente preparados e dinamizados, além de outras formas terapêuticas como por exemplo a Terapia Artística, a Euritmia Curativa, a Massagem Rítmica, a Hidroterapia, as fricções, a Musicoterapia, a Quirofonética, etc.
Os médicos que praticam a MaA têm a sua formação convencional (…) e fizeram uma formação específica complementar em MaA.
Hoje em dia a MaA é praticada em cerca de 30 países. (…)
Histórico mundial da medicina antroposófica
O início da Medicina ampliada pela Antroposofia remonta aos meados da década de 1910, quando alguns médicos que seguiam as ideias de Rudolf Steiner passaram a questioná-lo sobre a possibilidade de se compreender melhor a medicina do ponto de vista espiritual. Inicialmente essas conversas tiveram um carácter particular; a partir de 1920 começaram a ocorrer cursos dados por R. Steiner especificamente para médicos. Já em 1921 a Dra. Ita Wegman, médica formada e a trabalhar em Zurique, fundou a clínica na cidade suíça de Arlesheim, que mais tarde recebeu o seu nome e que perdura até hoje.
MEDICINA ANTROPOSÓFICA
Fonte: http://www.sab.org.br/portal/medicinaeterapias/213-oqueeamedicinaantroposofica
Dr. Bernardo Kaliks *
(Artigo publicado na Revista ARS CVRANDI - Outubro/90)
A Medicina Antroposófica é uma ampliação da Medicina Académica. Baseia-se nos métodos das ciências naturais, que nos permitem penetrar em todos os detalhes da natureza física ou corporal do organismo humano. A Medicina Antroposófica distingue, além da organização puramente física do homem, outras três organizações:
- organização vital, que ordena os fenómenos físicos como fenómenos viventes;
- organização anímica, que reordena, por sua vez, os fenómenos físicos e vitais de forma a possibilitar a aparição da consciência;
- organização espiritual, absolutamente individual de pessoa para pessoa, e que organiza as outras três instâncias como uma organização biológica individual.
Tal como a Medicina Académica, que se baseia no método das ciências naturais, a Medicina Antroposófica baseia-se no mesmo método para o conhecimento do homem físico; mas para o conhecimento das organizações vital, anímica e espiritual, baseia-se no método da Ciência Espiritual ou Antroposofia, fundada na Europa por Rudolf Steiner, no começo do século XX.
De acordo com esse método de pesquisa ampliada, temos quatro estruturas essenciais que constituem a entidade humana:
- O Corpo Físico: mineral, substancial, existente em diversas formas, em todos os reinos da natureza.
- O Corpo Vital ou Etérico: fundamento da vida, das características puramente vegetativas, crescimento, regeneração e reprodução. Existe em todos os organismos vivos.
- O Corpo Anímico ou Astral: é o fundamento da organização sensitiva do homem; ele reordena os processos biológicos, permitindo a aparição do sistema nervoso no mundo animal e no homem.
- A Organização para o Eu: é a organização própria do homem, dá a auto-consciência e reagrupa as actuações dos outros três corpos, surgindo assim o andar erecto e as capacidades de falar e pensar.
Essas quatro organizações agrupam-se reciprocamente em três formas diferentes no organismo humano, surgindo assim uma estrutura funcional e anatómica de constituição tríplice:
- Sistema Neuro-sensorial: concentrado principalmente na região da cabeça, mas também distribuído por todo o corpo. Está a serviço da consciência.
- Sistema Rítmico: cujo centro funcional se encontra na região torácica, onde a característica das funções pulmonar e do coração é o ritmo. Também presente nos ritmos de outras funções biológicas, fora da cavidade torácica.
- Sistema Metabólico e das Extremidades: agrupa todos os processos metabólicos, base para o sustento, regeneração e movimento do organismo, cujos órgãos principais se concentram na cavidade abdominal e extremidades; mas funcionalmente presente, tal como os outros dois sistemas, em todo o organismo e em cada uma de suas células e tecidos.
A relação recíproca desses três sistemas muda durante a vida do ser humano, de idade para idade, vinculando-se com essa mudança biológica às mudanças que acontecem psicológica e espiritualmente no desenvolvimento normal das pessoas.
Um transtorno nesta transformação através do tempo leva a um desequilíbrio na relação recíproca desses três sistemas e esta é a causa primária das doenças. O Sistema Neuro-sensorial é, em termos de multiplicação celular e regeneração de tecidos, biologicamente muito pobre quando comparado com os órgãos do Sistema Metabólico: e esta é a situação normal dele. Quando no Sistema Metabólico se repete a situação normal para o Sistema Neuro-sensorial, surgem as doenças degenerativas e, em geral, as doenças de evolução crónica; quando ocorre o contrário, quer dizer, o normal para o Sistema Metabólico aparece no Sistema Neuro-sensorial ou órgãos vizinhos, temos aí o fundamento das doenças inflamatórias, agudas.
Vamos dar alguns exemplos para ilustrar melhor.
Nas doenças esclerosantes, doenças degenerativas, crónicas, os tecidos perdem a sua elasticidade, desidratam-se, a respiração celular diminui, o tecido normal para o órgão afectado desaparece lentamente sendo substituído por tecido desvitalizado, fibroso. Isto acontece nas nossas artérias, na arteriosclerose; no fígado, na hepatite crónica ou na cirrose hepática; nas nossas articulações, na artrose ou na artrite reumatóide. Em todas estas doenças encontramos em actividade o princípio biológico próprio do Sistema Neuro-sensorial, mas em forma exagerada e em regiões onde normalmente esse princípio actua com pouca intensidade.
Nas doenças inflamatórias, encontramos o contrário: podemos considerar como fisiologicamente inflamados, com intensos processos de regeneração e multiplicação celular, tecidos como o sangue, o intestino (vilosidades intestinais), o fígado. Quando esses processos normais acontecem em regiões onde existe maior repouso biológico, surgem as doenças a que chamamos inflamações, como piodermite, pneumonia, meningite, pielonefrite, etc.
A metodologia própria da Medicina Antroposófica permite pesquisar os reinos da natureza à procura de medicamentos para as doenças, e a mesma metodologia tem levado ao desenvolvimento de procedimento farmacêutico próprio para a fabricação desses medicamentos.
Os medicamentos próprios desta forma de Medicina são tomados dos três reinos da natureza: mineral, vegetal e animal, e as suas indicações e mecanismos de actuação são conhecidos através do método de pesquisa da Antroposofia.
A terapêutica da Medicina Antroposófica vai bem além do uso de medicamentos. A partir dela, têm-se desenvolvido outros recursos com indicações específicas e diferenciadas, como:
- Euritmia Curativa: terapia baseada em determinados movimentos corporais;
- Terapia Artística: utiliza de forma terapêutica as diferentes artes: modelagem, música, desenho, pintura;
- Massagem Rítmica; (ver MASSAGEM RÍTMICA)
- Quirofonética: terapia baseada na fala.
Esta Medicina surgiu na Europa, onde se encontra muito difundida nos seguintes países: Alemanha, Suíça, Holanda, Itália, Suécia, França, como também em outros países da Europa e em outros continentes.
Veja Também MEDICINA AMPLIADA PELA ANTROPOSOFIA
MEDICINA AYURVÉDICA
Conteúdo em elaboração
MEDICINA DE HILDEGARDE DE BINGEN
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Acredite nas virtudes da natureza para preservar a saúde
Primeira naturopata da história, a abadessa alemã do século XII deixou-nos conhecimentos médicos cujo alcance visionário está confirmado nos dias de hoje. Entrou no convento aos 8 anos de idade e dotada de visões desde a infância, desenvolveu dicas e receitas de estilo de vida saudável, que incluem comida, meio ambiente e vida espiritual. A medicina hildegardiana oferece uma visão holística e preventiva da saúde. Esta medicina foi de novo introduzida por um médico alemão na década de 1950 e até hoje continua a despertar interesse, graças ao lugar central que dá aos recursos terapêuticos da natureza.
Uma sessão para quem e para quê?
A abordagem de saúde hildegardiana é baseada em preceitos nutricionais: os alimentos são apresentados pelas suas propriedades curativas e não pelo seu conteúdo calórico ou vitamínico. Hildegarde de Bingen opõe dois estados de saúde: a "bílis negra" e o "humor suave". Um é caracterizado por deficiências ou sobrecargas e é causa de desequilíbrios, intoxicações, raiva ou tristeza. O outro é favorecido pelo que ela chama de "alimento da alegria". Entre esses remédios, Hildegarde de Bingen cita as frutas e os legumes, que aconselha a não comer crus, mas também os cereais, especialmente os não-híbridos.
As plantas ocupam um lugar central na farmacopeia de Hildegarde, consumidas principalmente na forma de chás de ervas, como o funcho, amplamente aclamado.
Santa Hildegarde insistiu em comer alimentos produzidos perto de casa (locavore) e exaltou as virtudes do jejum regular. Desenvolveu ainda bálsamos, pomadas, pós e elixires para usar nas massagens ou em cataplasmas para tratar várias patologias. As suas recomendações médicas estendem-se aos benefícios da litoterapia, da meditação e da música que recomenda para harmonizar um organismo enfraquecido.
Algumas informações úteis
Além das obras históricas agora disponíveis ao público, privilegie os escritos como Causas e Remédios, porque muitos livros actuais não são completamente fiéis à sua visão.
MEDICINA DENTÁRIA HOLÍSTICA ou ODONTOLOGIA HOLÍSTICA ou ESTOMATOLOGIA HOLÍSTICA
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Os dentes como reflexo do espírito
A estomatologia holística é uma abordagem global dos cuidados dentários. É praticada por cirurgiões-dentistas diplomados que acrescentaram à sua formação um curso em técnicas de cuidados naturais.
Uma sessão para quem e para quê?
Enquanto o dentista clássico trata as alterações dentárias a partir dos seus sintomas localizados, a medicina dentária holística tem em conta o estado geral de saúde do paciente: considera que o estado dos dentes está directamente relacionado com o estado do espírito do paciente.
A abordagem tem por alvo uma cartografia emocional da boca: os dentes de cima correspondem ao ser, os de baixo ao ter. Os molares reflectem a nossa relação com os outros, enquanto os incisivos reenviam para a família.
Os dentistas holísticos admitem, por exemplo, que o stress e a depressão estão muitas vezes ligados a problemas dos molares.
Os problemas de dentes também podem ter origem em desequilíbrios energéticos. Como a medicina tradicional chinesa, a estomatologia holística estabelece uma relação entre o dente e os rins, sede da vitalidade.
Quando a imunidade diminui ou durante uma gravidez, que custa muita energia à futura mãe, é frequente surgirem problemas dentários. A consequência desses factores psico-emocionais é agravada pela colocação de amálgamas dentárias à base de metais pesados como o mercúrio, potencialmente tóxico. Esta corrente alternativa na estomatologia afirma que esses compósitos podem levar a perturbações do sono, à melancolia ou à agressividade. Permite tratar cáries, gengivites, parotidites, sensibilidade ao açúcar e ao frio ou ainda infecções de forma tão eficaz quanto a estomatologia tradicional.
O método permite realizar um trabalho emocional e energético para restaurar o estado de saúde global, lançando um olhar novo sobre esta zona do corpo, diariamente solicitada ao longo de toda a vida.
Algumas informações úteis sobre uma sessão
De posse da mesma expertise que os outros dentistas, os dentistas holísticos colocam a noção de energética dentária na base do seu trabalho. Por um lado, os tratamentos não integram nem mercúrio nem flúor nas amálgamas, substituindo-os por compósitos à base de cerâmica ou de ouro e de pensos à base de óleos essenciais. Por outro lado, é realizada uma descodificação dentária que permita aceder à eventual raiz emocional do problema.
Tendo tido a mesma formação sobre as técnicas cirúrgicas que os seus colegas não holísticos, os profissionais tratam e aconselham em todo o tipo de intervenção com uma visão mais global das perturbações e dos seus efeitos sobre a saúde global.
MEDICINA DOSIMÉTRICA
Conteúdo em elaboração
MEDICINA ENERGÉTICA (ENVERGO CHROMO KINÈSE)
Conteúdo em elaboração
MEDICINA INTEGRATIVA
Conteúdo em elaboração
MEDICINA ORTOMOLOECULAR
Conteúdo em elaboração
MEDICINA QUÂNTICA
Por Leonor Nazaré
(Excerto retirado de O Esquecimento de Si na Arte Contemporânea, 2017, tese de doutoramento consultável em https://www.uc.pt/feuc/biblioteca/repositorios)
Cannenpasse-Riffard[1] aborda questões fundamentais sobre a vida, o Universo e a consciência num livro pouco convencional de medicina e biologia quânticas, no qual encontramos postulados sobre o ser humano que divergem dos mais correntes.
O autor começa por traçar uma história dos pontos de vista animistas primitivos, dos entendimentos mágicos e energéticos da doença pelos egípcios e mesopotâmicos e a passagem à racionalidade grega de Hipócrates. Da visão holística oriental à visão racional, mecanicista e puramente materialista ocidental, fica demonstrada a perda de um sentido da globalidade dos fenómenos e dos seres na preferência por uma focalização da própria doença, especificamente considerada.
Os próprios fundamentos newtonianos da física (que separa o homem do Universo, considerado frio e indecifrável e onde ele não teria nenhum papel à partida) e cartesianos do corpo humano terão contribuído de forma determinante para a abordagem reducionista que hoje conhecemos da biologia e, em particular, da genética. A separação total entre espírito e corpo é o quadro geral dentro do qual a doença é lida como causada por agentes exógenos e pelos esforços terapêuticos centrados em vacinas, cirurgia e medicamentos químicos de grande toxicidade. A psicanálise e as correntes diversas da psicologia, apesar de um papel aparentemente contrário àquela separação, não operam a síntese necessária, para lá da leitura das pulsões e de uma economia psíquica sintomática.
Completamente ultrapassada, para o autor, a física do século XIX continua a influenciar a biologia e a neurologia. Mas é a física quântica que, segundo ele, vai permitir um entendimento dos fenómenos de consciência. Os estudos de Faraday e de Maxwell sobre o magnetismo e sobre “campos de forças” (campos electromagnéticos) e a física quântica de Planck e Fegnman enquadram a sua referência a dois princípios da dualidade onda/corpúsculo que não são fáceis ou consensuais: a propagação da onda não é uma propagação de matéria, é sim uma propagação “na matéria”; o que a onda leva no seu movimento não é matéria, mas energia. As moléculas de água do líquido contentam-se em comunicar essa energia às outras moléculas[2].
O modelo ondulatório é a manifestação de uma partícula, mas descobriu-se que as partículas subatómicas se comportam, umas vezes, como ondas e, outras vezes, como partículas. A esse nível, a matéria não existe em locais definidos, mas demonstra ter determinadas “tendências para existir”; são probabilidades que podem ser uma coisa ou/e outra. Os objectos da física clássica dão lugar, nesse contexto, a estruturas ondulatórias de probabilidades[3].
Acerca do tempo, da velocidade e da relatividade restrita, lembra-nos que, para Einstein, não há um relógio cósmico igual, a regular todo o Universo. Se este tem um pulso, o seu ritmo depende do movimento daquele que o sonda. A relatividade restrita afirma que a massa é uma forma de energia e que a energia tem uma massa. E=mC2 significa que a matéria é uma forma condensada de energia. A massa e a energia são formas diferentes da mesma coisa. A relatividade geral introduz a questão gravitacional e uma teoria do espaço curvo. A gravitação é a curvatura do espaço. A sua física é ainda, no entanto, totalmente determinista[4].
O que fica sublinhado pela teoria quântica é que o acto de observação modifica o estado das partículas subatómicas e gera indeterminação: “nous n’observons pas la nature elle-même, mais la nature soumise à notre méthode de questionnement”. Pearce terá dito que “o espírito humano reflecte o Universo que reflecte o espírito humano”. O espírito e a matéria são dois aspectos de uma mesma realidade subjacente, e o primeiro é um dado incontornável no conhecimento da realidade e das representações que faz dela[5].
A ideia de que o mundo não é constituído de objectos, mas sim de interacções, deve, assim, ser encarada no vasto mundo da biologia e da psicologia. Louis de Broglie propõe que todo o objecto macroscópico possui um comprimento de onda, um aspecto ondulatório, infinitesimal. Somos seres quânticos atravessados por múltiplas radiações e partículas. A função ondulatória (determinando a morte e o renascimento permanentes das partículas) seria uma espécie de inteligência criadora inaugural na intimidade da matéria, como se houvesse um projecto, um sentido ou uma lei subjacente a todo o Universo[6].
As experiências de Thomas Young (1773-1829) revelam que a realidade observada está ligada ao ponto de vista adoptado pelo observador. Se se coloca uma pergunta de natureza ondulatória ao electrão, a sua resposta será ondulatória. Se se coloca uma pergunta de natureza corpuscular, a sua resposta será corpuscular. A ligação entre espírito e matéria parece evidente. E, por isso, a teoria quântica deve enquadrar uma nova visão do mundo com as suas dimensões epistemológicas e espirituais próprias[7].
A experiência de Alain Aspect mostra, por exemplo, o contacto inexplicável entre dois fotões que se afastam em direcções opostas, sendo a modificação da polaridade de um deles acompanhada pela do outro, mesmo que se encontrem a quilómetros de distância. As noções de espaço e de tempo ficam por isso alteradas. As relações entre os dois fotões são de ordem imaterial, energética.
Para alguns físicos, a consciência deveria ser um elemento essencial na compreensão dos fenómenos naturais. Campo e partícula são manifestações complementares de uma mesma coisa. A realidade é um conjunto de campos em interacção, e a partícula manifesta-se como resultado da excitação desses campos. A ideia de matéria é subsumida na de campo. O astrofísico Michel Cassé afirma que “o vazio é o estado latente da realidade, a materialidade é o seu estado manifesto, e o campo é repentinamente quantificado quando a partícula aparece”[8].
O vazio está cheio de campos… O que faz o vazio passar à sua manifestação? Que ordem matemática (eterna, infinita) gere essa passagem? Como surgem as matrizes da vida, as cadeias de ADN no fluxo vazio imenso e aparentemente caótico? Um ser vivo é um verdadeiro vórtex de matéria e de energia; a que estádio da organização da estrutura surge a consciência? As partículas também têm nelas algum grau de consciência? É preciso elaborar uma mecânica quântica da consciência[9].
Riffard propõe que se considere a pessoa como corpo quântico que se auto-observa: “en créant un réseau d’interactions positives (…) ou négatives (…) où sa conscience ou son soma interagissent en permanence. Cette auto-observation constitue un véritable collapse de la fonction d’onde (…) où tous les états (…) oscillant entre santé et maladie sont à l’état virtuel. La fonction d’onde s’effondre en provoquant l’actualisation de l’un ou l’autre de ces états”. A interacção espírito/cérebro ou consciência/cérebro seria análoga a um campo de probabilidades descrito pela mecânica quântica, campo que não possui massa nem energia mas que pode, num micro-sítio, causar uma acção que tem efeitos[10].
A dualidade espírito/corpo (espírito/cérebro) no Homem é um reflexo da dualidade onda/partícula subjacente a tudo o que existe, do ponto de vista do cientista Danah Zohar. O ser humano seria então um minúsculo microcosmos de ser cósmico: “dans notre être essentiel, nous sommes formés de la même substance, et notre cohérence est assurée par la même dynamique que celle expliquant tout ce qui est dans l’univers”. A partir deste entendimento da consciência, podemos formular a hipótese de que somos mais que neurónios e que o espírito é outra coisa que não um simples subproduto do funcionamento cerebral[11].
A realidade misteriosa do vazio quântico está relacionada com o facto de a matéria poder sair do vazio se uma grande quantidade de energia for implicada. Em última análise, tudo é energia. Talvez existamos para acrescentar movimento e palavras à matéria e ao Universo. O homem é necessário à autoconsciência do todo. Nós e as estrelas somos feitos de uma matéria rara no Universo. Sobre a outra, 90 a 99% do Universo, não sabemos nada[12].
A actividade rítmica da matéria viva está presente a todos os níveis da natureza: “les atomes sont des modèles d’ondes de probabilité, les molécules sont des structures vibrantes et les organismes sont des modèles de fluctuations multidimensionnels interdépendants. Les plantes, les animaux et les êtres vivants traversent des cycles d’activité et de repos et toutes leurs fonctions physiologiques oscillent suivant des rythmes à periodicités diverses”[13].
O ADN é o órgão director dos ritmos circadianos. Estes são a oscilação fundamental de qualquer ADN ao potencial da sua própria corrente fotónica. “Les rythmes biologiques peuvent être régis par des photons, et en particulier les rythmes circadiens sont régulés. Mis en route et interrompus par des influences lumineuses déterminées”. A característica rotativa da matéria viva, os planos de polarização, a dissimetria estão em consonância com movimentos do Universo. A auto-estruturação da matéria viva faz-se a partir de estruturas dissipativas, que deslocalizam energia criando ritmos no espaço e formas na matéria. Assim, conclui: “l’hypothèse de l’existence d’une sorte d’insinuation de l’Esprit au sein de la matière n’est pas à écarter. Ubiquitaire et intemporelle, cette entité sans nom, douée d’une imagination active et débordante est cette ‘idée directrice’ qui crée et entretient la structure de la matière depuis l’atome, la molécule, le tissu, l’organe”[14].
A importação da física quântica para a biologia permite, hoje, ver a célula como um suporte ou campo de ressonância e perceber que os mecanismos profundos da biologia são regidos por campos electromagnéticos. A esta noção deve associar-se a de campos morfogenéticos de Sheldrake, a de campos magnetobiológicos de Émile Pinel, os estudos do ADN como ressoador eléctrico por Lakhovsky. Para David Bohm, o fotão e o ADN são estruturados segundo um mesmo modelo: a dupla hélice é o local ideal de encontro da luz solar com a matéria. Para ele, a matéria é luz “condensada”. O ADN seria a fase de separação entre a luz e a matéria biológica. Para Pinel, “as propriedades rítmicas do campo gravitacional intranuclear associado ao campo magnético do universo físico – ritmo cósmico, ritmo biológico – regem os nossos relógios biológicos internos”[15].
[1] Raphaël Cannenpasse-Riffard, Biologie, médecine et physique quantique, [1997], Embourg (Belgique): Résurgence, 2011.
[2] Ibidem, p. 65.
[3] Ibidem, pp. 69-70.
[4] Ibidem, pp. 74, 77 e 81.
[5] Ibidem, pp. 86-87.
[6] Ibidem, pp. 88-89 e 91.
[7] Ibidem, p. 98.
[8] Ibidem, p. 114
[9] Ibidem, pp. 115 e 119.
[10] Ibidem, p. 128.
[11] Ibidem, p. 134.
[12] Ibidem, pp. 141-142,145-146, 158 e 162.
[13] Ibidem, p. 180.
[14] Ibidem, pp. 184-185 e 194.
[15] Ibidem, pp. 209, 223 e 229.
MEDICINA SIMBÓLICA
Conteúdo em elaboração
MEDICINA TRADICIONAL CHINESA
Por Marie Courtneau
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
A Medicina Tradicional Chinesa (MTC): uma das mais abrangentes e antigas disciplinas do mundo.
A medicina tradicional chinesa engloba Acupunctura, Qi-gong, Tai-chi, Dietética chinesa, Fitoterapia, massagens, Digitopunctura... Todas estas terapias fazem parte de uma abordagem global que tem em linha de conta não só o corpo, o mental e o espiritual, mas também o ambiente físico e social do paciente. Proveniente de práticas ancestrais, a medicina tradicional chinesa conta com cerca de 4000 anos de experiência e tem na sua origem a obra “Os Princípios de Medicina Interna do Imperador Amarelo”, um livro de referência datado do séc. I ou II a.C., que descreve a utilização das plantas medicinais e da acupunctura. Actualmente a MTC é ensinada nas faculdades na China e em todo o mundo, correspondendo a um modelo de pensamento em que o qi (energia vital) anima o Universo e o Homem, e oscila em permanência entre duas polaridades, o yin e o yang. Tudo o que é materializado é constituído pelos cinco elementos (fogo, terra, água, madeira e metal) e cada um destes elementos tem também uma relação com os órgãos do corpo humano. Esta energia - o qi - circula através dos doze meridianos que a conduzem a cada órgão. Saúde ou doença são uma questão de equilíbrio dinâmico, nomeadamente entre o yin e o yang, duas forças opostas e complementares que animam os seres vivos.
A circulação de energia pode ficar bloqueada ou perturbada, criando desequilíbrios por excesso ou carência de yin ou yang. Estes desequilíbrios, que se manifestam, em última análise, sob a forma de doença, têm origens distintas: externas (humidade, frio, vento, calor), internas (emoções, stress), ou internas e externas (problemas de higiene, epidemias). A arte do terapeuta de MTC consiste na reparação destes desequilíbrios e no restabelecimento ou manutenção da fluidez na circulação da energia vital.
Para quem e porquê?
A medicina tradicional chinesa destina-se a qualquer pessoa. Apesar de ser sobretudo uma medicina preventiva, ela pode tratar uma série de patologias (problemas dermatológicos, neurológicos, digestivos, respiratórios, genitais, hormonais, dores, etc. ...).
É utilizada isoladamente ou como complemento da medicina ocidental. Esta última impõe-se em casos de urgência. No que diz respeito a doenças crónicas, como o cancro, a SIDA, doenças auto-imunes, a MTC pode acompanhar com eficácia os tratamentos clássicos, proporcionando uma diminuição dos efeitos secundários e melhorando a qualidade de vida dos pacientes.
Uma consulta
O terapeuta procura informar-se sobre o ambiente familiar, social, de trabalho, ritmos de vida, alimentação, antecedentes pessoais e familiares do paciente. Partindo da observação, o terapeuta avalia a qualidade energética do paciente sem fazer um diagnóstico médico em termos ocidentais, pois a abordagem da MTC tem uma visão do indivíduo como um todo. Em função da personalidade do paciente, o terapeuta escolhe as terapias mais adequadas para que haja uma resposta energética favorável (Digitopunctura, moxibustão, alimentação, Qi-gong, acupunctura, massagem Tui-na, etc.
MEDICINA TRADICIONAL TIBETANA
Conteúdo em elaboração
MEDICINA YUNANI (PERSO-ÁRABE)
Conteúdo em elaboração
MEDITAÇÃO
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Reencontrar o seu testemunho interior
Tradicionalmente associado à espiritualidade - pelo recolhimento próximo da oração que instaura - a meditação assemelha-se hoje a práticas relativamente semelhantes que visam gerar estados de relaxamento, tendo em vista um melhor auto-conhecimento.
Uma sessão para quem e para quê?
Praticada há milénios por monges e sábios de todas as tradições, a meditação goza de grande notoriedade no Ocidente, graças à chegada das filosofias orientais desde os anos de 1970, como o budismo e o yoga. O princípio da disposição para o silêncio e para a anulação da “vontade” que a caracteriza encontraram um eco crescente nas nossas sociedades vítimas de stress. A meditação consiste na observação de pensamentos, sensações e emoções e no seu acolhimento sem julgamento nem comentário.
A dificuldade encontrada pela maioria dos principiantes reside na dificuldade de atingir um certo estado de acalmia. Ora, meditar significa justamente não procurar nada mas aceitar o que se apresenta no momento, incluindo a própria agitação. A sua definição e o seu principal interesse terapêutico provêem da função de “testemunho interior” de que permite tomar consciência. Com a prática, a meditação ajuda a criar um recuo em relação ao ruído mental e a colocar à distância as emoções, sobretudo as negativas. Opera um desprendimento que ajuda igualmente à dissociação de dores físicas. A atenção prestada ao sopro e à respiração são fundamentais nesse processo.
Vários estudos em neuro-ciências validam a sua acção no cérebro: a meditação permite estimular e restaurar as ligações sinápticas dos neurónios e retardar o seu envelhecimento natural, que o stress tem tendência para acelerar. A meditação favorece a bondade, o sono, a digestão; acalma a respiração, cuida do músculo cardíaco e ajuda a harmonizar as relações. Abre a uma filosofia de vida mais consciente.
Algumas informações úteis sobre uma sessão
Várias escolas, correntes e técnicas procuraram dar um nome à meditação, mas essas várias designações designam a mesma coisa: ver no interior de si. Apesar de indexadas a área geográfica cultural (Ásia, Índia, Califórnia, Médio Oriente…) essas abordagens não estão forçosamente ligadas a uma prática religiosa, mas sim a uma espiritualidade universal em que o Eu observado se confunde com um princípio divino, ou seja, global.
Podem ser referidas a meditação de plena consciência ou Mindfulness, que nasce no século XX na Califórnia, a meditação Zazen japonesa, a meditação Transcendental vinda da Índia, a meditação Vipassana, ligada ao budismo. São praticadas na posição sentada de pernas cruzadas, em silêncio, de olhos fechados ou semi-cerrados, por vezes estando virado para uma parede. No entanto, a dança Derviche, com origem no islão, pode ser considerada uma meditação em movimento.
Para facilitar o estado meditativo, tenta-se sentir a passagem do ar na inspiração e na expiração ou praticar respirações alternadas, como no Yoga. Na meditação não existe duração fixa nem “terapeuta” porque pode ser praticada em casa ou em sessões colectivas, em estúdios de yoga, em estágios residência, em ateliês, em centros de prática, mas também no trabalho ou na escola.
Algumas aplicações móveis facilitam a iniciação de cada um.
MEDITAÇÃO TIBETANA (TUMMO)
Conteúdo em elaboração
MÉTODO BATES
Sem autor identificado
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Método criado para melhoria da visão através de métodos de relaxamento mental e de exercícios para os olhos, criado pelo Dr. William Bates, oftalmologista americano, no início do século XX.
MÉTODO BAUNSCHEIDT ou TERAPIA COM VENTOSAS
(Ver também VENTOSAS)
MÉTODO BUTEIKO
Conteúdo em elaboração
MÉTODO CAMILLI®
Sem autor identificado
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
O método CAMILLI® é o prolongamento somato-psicoterapêutico da massagem sensitiva à qual se acrescenta um trabalho verbal específico de tipo específico.
A Somatoterapia responde a uma procura de acolhimento e de acompanhamento nos momentos difíceis da existência.
A escuta activa do paciente, corporal e verbal, deve conduzi-lo a desenvolver um sentimento novo de prazer de viver e de estar bem na sua pele e no seu corpo, em relação harmoniosa com o meio ambiente.
A Psico-somatoterapia tem em conta a pessoa na sua globalidade somatopsíquica, consciente e inconsciente. Procurará alcançar um objectivo de crescimento pessoal e relacional em profundidade: aprendizagem da gestão das emoções, melhoria das dificuldades de comunicação, resolução de conflitos psíquicos
Para consegui-lo, apoia-se em instrumentos próprios: as observações que decorrem da Massagem Sensitiva, uma técnica de entrevista específica, a Entrevista Guiada e a análise dos sonhos pelo método da Decifração Analítica dos Sonhos elaborada por Claude Camilli.
MÉTODO CHATAIGNER-HIPNO-NUTRIÇÃO©
Sem autor identificado
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Método Chataigner©: uma disciplina completa e global para acabar com o peso a mais e as dependências orais (vícios alimentares).
O método Chataigner (no original Méthode Chataigner – Hypno-nutrition©), permite emagrecer de forma saudável e duradoura propondo tomar totalmente conta do peso a mais e dos distúrbios do comportamento alimentar.
A hipno-nutrição é uma disciplina geral que leva em conta os múltiplos factores relativos ao peso a mais. De acordo com ela, o comportamento alimentar é determinado pelas nossas emoções e pelos nossos hábitos inconscientes. A hipnose é, portanto, um aliado eficaz para mudar um comportamento inadequado como por exemplo a dependência dos açúcares, as idas ao frigorífico intempestivas ou a tendência para o álcool e outros maus hábitos que destroem as tentativas de perder peso a longo prazo.
As sessões de hipnose propostas podem, por exemplo, levar a imaginar uma banda gástrica virtual para reencontrar a sensação de saciedade. Podem, por outro lado, ajudar na gestão das compulsões para reencontrar o domínio de si próprio e dos hábitos em termos de alimentação.
A hipno-nutrição está adaptada a cada perfil e abre possibilidades inéditas do ponto de vista dietético. Não se preocupa de todo, especificamente, com as calorias mas sim com as noções de prazer e de saciedade. A nutri-terapia permite, portanto, reparar e corrigir as carências, além de equilibrar o sistema nervoso e hormonal. O funcionamento intestinal, a tiróide e os neurotransmissores, tudo é tido em conta… O treino que se segue ao tratamento permite apoiar psicologicamente o paciente e assegurar a manutenção da motivação para atingir o objectivo em termos de peso.
Uma sessão para quem e para quê?
A hipno-nutrição destina-se a todos aqueles que desejam emagrecer de forma saudável e duradoura. Desde alguns quilos supérfluos à obesidade mórbida, o terapeuta acompanha-vos até que a vossa diligência seja bem-sucedida. O método permite, além disso, evitar a cirurgia gástrica com as suas possíveis complicações.
É de assinalar que deixar o tabaco é também uma das propostas em hipno-nutrição e verifica-se que é particularmente eficaz. Muitas vezes basta apenas uma só consulta de uma hora e trinta para se poder deixar de fumar.
Algumas informações úteis sobre uma sessão
Com quem
Os hipno-nutricionistas qualificados ficam em contrato de licença com o método Chataigner porque se trata duma formação contínua em evolução perpétua. Embora seja possível encontrar praticantes um pouco por toda a França, nada se sabe sobre a existência dos mesmos em Portugal.
Desenvolvimento duma sessão
É possível combinar as duas primeiras sessões (2 a 3h segundo o praticante) a fim de ter benefícios da sessão imediatamente após ter conhecido o praticante. A consulta começa por um estudo completo da situação, a fixação dos objectivos e a normalização dos neurotransmissores.
MÉTODO COUÉ (AUTO-SUGESTÃO CONSCIENTE)
Conteúdo em elaboração
MÉTODO DE DESINTOXICAÇÃO
Conteúdo em elaboração
MÉTODO DE LIBERTAÇÃO DAS COURAÇAS© (ABORDAGEM PSICO-CORPORAL E ENERGÉTICA)
Sem autor identificado
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
O MLC© (no original Méthode de Libération dês Cuirasses©), uma abordagem psicocorporal e energética que abrange a globalidade do ser, propõe, a cada um, um caminho para a autonomia, guiando-o no seu próprio processo de compreensão e de trocas entre o inconsciente e a consciência.
É uma abordagem profunda do corpo e dos afectos que visa a libertação do potencial criativo que existe em cada ser humano.
MÉTODO ESCUTA O TEU CORPO®
A abordagem do Método Escuta o teu Corpo® (no original Méthode Écoute Ton Corps®), baseia-se na tomada de consciência do ser. É uma abordagem holística que tem em consideração as três dimensões do ser humano, ou seja, a física, a emocional e a mental, concebendo-o como um todo indivisível.
Fonte : www.ecoutetoncorps.com
MÉTODO FELDENKRAIS®
Sem autor identificado
em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
O método Feldenkrais® é uma pedagogia em que os alunos tomam consciência dos seus movimentos no espaço e no meio envolvente e das sensações quinestésicas que lhes estão ligadas.
As aprendizagens que permite estimular são múltiplas:
- a procura duma organização mais fácil e eficaz para as acções, tanto na vida quotidiana como na prática de um desporto ou de uma arte;
- a procura de flexibilidade nas articulações, de coordenação dos movimentos, de mobilidade da caixa torácica e da bacia, de flexibilidade da coluna vertebral;
- o estudo das tensões inúteis e das suas influências sobre a respiração e a reflexão...
MÉTODO GESRET®
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Libertar as vértebras para suprimir a asma e a inflamação
Com o nome do seu criador, falecido em 2016, o Método Gesret® é uma abordagem corporal que visa sobretudo suprimir a asma, procurando a causa mecânica da doença. Reputada graças a uma excelente divulgação "boca a boca", esta técnica foi validada em 2004 pelo serviço de pneumologia do hospital Warquignies, na Bélgica.
Uma sessão para quem e para quê?
O método baseia-se na neurofisiologia e na noção de "informações fantasma". Segundo Jacques Gesret, as restrições da mobilidade articular provocam o nascimento de mensagens fantasma que o sistema nervoso central interpreta, por engano, como sendo verdadeiras. São as reacções imunitárias que vão criar em resposta a essas falsas mensagens que vão gerar a doença.
Gesret tinha descoberto que a má posição das vértebras levava muitas vezes a uma compressão das fibras dos nervos e a um déficit na transmissão da informação nervosa. Com base nas mobilizações ósteo-articulares, a sua técnica manual ajuda a reposicionar correctamente as vértebras, a fazer cessar as mensagens fantasma e a dissipar o disfuncionamento imunitário.
O método ajuda a pessoa a libertar-se dos sintomas da asma e de outras doenças crónicas como otites repetidas, anginas, dores de cabeça, alergias, síndroma do canal cárpico, eczema ou psoriasis. Permite, além disso, estabilizar o surgimento de doenças auto-imunes.
Algumas informações úteis sobre uma sessão:
A abordagem Gesret é um reequilíbrio articular, costal e vertebral, realizado com a ajuda duma massagem específica. O protocolo, construído com apoios e tracções, liberta os neurónios sensitivos e realinha a pessoa sobre os seus eixos naturais.
Algumas dessas más posturas vertebrais são frequentemente observadas nas pessoas asmáticas. Algumas estão implicadas noutras patologias de tipo inflamatório. É esse conhecimento do alinhamento da coluna que permite ao técnico deste método tratar problemas em poucas sessões, com resultados duradouros de vários meses.
Ainda bastante confidencial, o método é transmitido, mas os praticantes muito pouco numerosos.
Uma sessão:
Uma sessão dura 45 minutos a 1 hora: uma entrevista que permite recolher as informações sobre a história da pessoa, um exame para procurar os desequilíbrios e depois as mobilizações, segundo um encadeamento muito balizado.
MÉTODO HAMER
Conteúdo em elaboração
MÉTODO JMV®
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Viver melhor ao desprogramarmos as nossas intolerâncias energéticas
Sigla do nome do seu fundador, Jean Marc Vergnolle, o Método JMV® é uma abordagem terapêutica nova. Embora seja recente, baseia-se nas leis milenares da Medicina Tradicional Chinesa que Jean Marc Vignolle pratica, como acupunctor que é, há mais de vinte anos. O Método JMV® apresenta-se como um conjunto de técnicas energéticas que ajudam o corpo a auto-curar-se, ao procurar primeiro as causas físicas, mentais ou emocionais da doença ou do mal-estar.
Uma sessão
Como a Medicina Tradicional Chinesa, o Método JMV® interessa-se por favorecer a livre circulação da energia no corpo e vê, em cada bloqueio, uma perturbação do funcionamento dos órgãos e da parte psíquica.
A característica do Método JMV® está em considerar estes bloqueios como incompatibilidades ou intolerâncias energéticas. Concretamente, isso significa que dever-se-ia procurar a origem dos males nas energias nocivas, que o Método classifica em duas categorias: as perturbações internas e externas. As perturbações internas são: uma alimentação inadequada (contendo glúten ou lactose, por exemplo), carências em vitaminas e minerais, poluição em metais pesados, desequilíbrios hormonais ou ainda emoções reincidentes, esquemas relacionais repetitivos, ligações familiares… As perturbações externas podem ser: bactérias, pesticidas, ondas electromagnéticas do Wi-Fi ou dos telefones, vírus como o da gripe, alérgenos (pólenes, ácaros, pêlos de animais) ou mesmo certos tipos de personalidade.
Complementar dum eventual tratamento médico, o Método JMV® propõe-se chegar definitivamente à causa dos distúrbios psico-somáticos e dos programas de auto-sabotagem tais como as intolerâncias alimentares, as alergias, os distúrbios emocionais, os vícios e as dependências, os problemas relacionados com o peso ou a Candida albicans. Acompanhará as pessoas fatigadas, deprimidas, que sofrem de insónia, de candidíase, de dores das costas ou ainda da síndrome do cólon irritável.
Algumas informações úteis sobre uma sessão com um praticante do Método JMV®.
Com quem?
O Método JMV® começa por desprogramar as emoções desestabilizadoras para em seguida desprogramar o cérebro. Constitui um tratamento energético da reinformação celular que permite ao cérebro adaptar-se e, ele próprio eliminar as principais causas de desequilíbrios físicos ou emocionais.
Para os praticantes que se formam no Método JMV®, a formação certificada de 91 horas, repartidas por 11 meses, oferece, ao mesmo tempo, um saber fazer prático e uma oportunidade de trabalho sobre a própria pessoa. Esta terapia natural é praticada por naturopatas, sofrologistas e também enfermeiros, cinesioterapeutas e osteopatas.
Como se desenvolve uma sessão
A sessão visa procurar a ou as causa(s) do problema ao examinar o corpo e em seguida ao convidá-lo a pôr-se em forma. Testes suaves vão permitir rastrear o nível de intoxicação do corpo. O teste de intolerância alimentar e o de intoxicação por metais pesados são testes neuro-musculares: quando o corpo está em contacto com uma substância que o perturba, manifestam-se reacções subtis (sobretudo aceleração ou diminuição da pulsação). Outros testes permitirão verificar o equilíbrio ácido-básico do organismo.
Em seguida, a técnica dos movimentos oculares (muito diferentes da EMDR) vai ajudar a eliminar os bloqueios surgidos das intolerâncias energéticas da alimentação, do meio ambiente ou de outro meio. O estímulo de certos pontos, tais como aqueles identificados pela Medicina Tradicional Chinesa, permitirá reforçar os órgãos, tal como o faz a acupunctura.
A ideia é reforçar o corpo para que não volte a ser uma vítima das perturbações – internas ou externas – identificadas. Se a origem do problema é identificada logo na primeira sessão, serão precisas, em geral, 2 a 5 sessões para uma resolução durável do problema.
MÉTODO LEAA®
Fonte: https://www.leaa-therapy.com/
O método LEAA®, criado por Karine STOCK, permite libertar rapidamente as emoções e as reacções físicas a alimentos, cosméticos, ondas Wi-Fi...
É um método energético que associa a terapia pelo som (címbalos tibetanos), aromaterapia, solarizações (concebidas por l'Oiseau Vert® especificamente para este método), o poder das palavras e da intenção e o yoga mudra.
O método LEAA® é inteiramente natural, não invasivo e não implica utilização de medicamentos.
MÉTODO MÉZIÈRES
Por Caroline Morel
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
O Método Mézières: distender os músculos para acalmar as dores
O método Mézières é uma terapia holística de reeducação postural que visa relaxar as tensões dos músculos para diminuir as dores. Este método, criado pela terapeuta de cinesiologia Françoise Mézières, considera que os músculos do corpo estão ligados uns aos outros e formam uma cadeia muscular que é influenciada pelas tensões que uma pessoa acumula ao longo de toda uma vida. O método Mézières considera também que o corpo e as emoções estão ligadas, porque um traumatismo que seja físico, psíquico ou emocional, cria tensões e retracções musculares que podem engendrar dores de compensação (escolioses, lordoses, compressões, deformações da coluna).
Ao ajudar o paciente a tomar consciência do seu corpo, o método Mézières vai trabalhar as cadeias musculares para as alongar, distender e re-harmonizar. A terapia trabalha a par da respiração do paciente, porque esta influencia a postura e a energia corporais, através da caixa torácica e da coluna vertebral.
Uma sessão para quem e para quê?
O método Mézières considera que todo o traumatismo fabrica uma cadeia de reacções de defesa, que levam a tensões musculares, deformam o esqueleto e geram dores. A teoria está fundamentada sobre o princípio que se um problema reflecte um sector do corpo, pode repercutir-se noutro, mais ou menos afastado.
A terapia Mézières vai permitir escapar ao enfraquecimento muscular e chegar às origens da dor ao tratar a rede muscular. A terapia Mézières dirige-se, mais especialmente, às pessoas que sofrem de dores de costas, de desvios da coluna vertebral, de nevralgias, de certas patologias respiratórias ou de tensões devido ao stress.
Porque necessita duma participação activa do paciente e dum verdadeiro comprometimento e motivação deste, o método Mézières não é indicado para crianças jovens, que são menos cooperantes. Com efeito, a terapia obriga o paciente a comprometer-se num processo que pode ser longo, com sessões numerosas. É desaconselhado a mulheres grávidas, assim como a pessoas que sofram de patologias graves ou de infecções.
Algumas informações úteis sobre uma sessão
Com quem?
São os terapeutas de cinesiologia com um diploma do Estado que praticam o método Mézières. É uma formação específica da profissão que se faz em dois anos. Os terapeutas praticam geralmente numa clínica e num gabinete privado nos centros de readaptação, de fisioterapia e de cinesioterapia.
(…) Os objectivos do terapeuta que utiliza o método Mézières serão tratar uma dor no momento em que ela aparece ou praticar sessões de consulta para evitar a recaída ou de agir de forma preventiva para intervir antes que os problemas se declarem.
Desenvolvimento duma sessão
A primeira sessão consiste sempre numa avaliação, uma entrevista entre o terapeuta e o paciente, que vai determinar quais são as dores, as deformações, as tensões, os problemas posturais ou as obstruções funcionais de que sofre o paciente.
O terapeuta fará em seguida uma série de testes localizados para reparar os bloqueios, o que lhe permite elaborar o programa de reeducação personalizado. Faz uma série de massagens específicas no local que vão distender os pontos dolorosos. Pode também praticar estas massagens em alternância com as mobilizações ou os estiramentos, ou certos gestos que ajudam a respiração do paciente a ser mais amplas, para libertar o diafragma e a caixa torácica.
A duração duma sessão é de cerca de uma hora, porque é preciso tratar o corpo na sua globalidade, integrando-se-lhe o aspecto proprioceptivo (tomada de consciência) e educativo para o paciente. Os exercícios propostos pelo terapeuta poderão ser mais ou menos exigentes em função das capacidades do paciente, mas respeitando sempre a “não-dor”. Recomenda-se fazer uma sessão por semana para obter um bom resultado.
O número de sessões varia em função da complexidade da patologia mas em média é preciso uma dúzia de sessões para obter resultados. Algumas sensações podem manifestar-se durante uma sessão: frio, fadiga, formigamentos nas extremidades, cãibras, choro ou riso instantâneos. Estas sensações são, em geral, de curta duração e sem consequências.
MÉTODO NAET®
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Criado pelo Doutor Nambudripad em 1983, o método NAET® permite, graças à combinação de várias terapias alternativas (acupunctura, quiroprática, cinesiologia, dietética) reequilibrar as desregulações da saúde (alergias, intolerâncias…)
MÉTODO OSTEOPATIA NIROMATHÉ®
Sem autor identificado
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
O método Niromathé® é um método osteopático que consiste em fazer vibrar os pontos subcutâneos.
MÉTODO OSTEOPATIA ORTHO-BIONOMY® ou ORTHO-BIONOMY®
(Ver ORTOBIONOMIA )
MÉTODO POYET
Por Lucile de La Reberdiére
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Os ossos e os órgãos respiram
Terapia manual suave, derivada da osteopatia e da massagem Tui Na chinesa, o método Poyet reequilibra o funcionamento do corpo sem manipulação, graças a um toque ligeiro.
Para quem? Para quê?
A prática foi aprimorada por Maurice Poyet, antigo enfermeiro do Exército que se tornou cinesiologista nos anos cinquenta do século passado; em seguida formou-se em técnicas osteopáticas e em acupunctura nos anos setenta. Fruto duma fusão de abordagens corporais holísticas, o seu método baseia-se no movimento respiratório primário (MRP), que não descobriu mas aprofundou (W.G. Sutherland, osteopata americano elaborara o princípio vários anos antes). O MRP corresponde ao micro-movimento dos ossos e dos órgãos.
Estes últimos possuiriam um movimento de inspiração e expiração tecidular, tão espontâneo como a própria respiração torácica. O MRP teria como origem a mobilidade do líquido céfalo-raquidiano através da dura mater, esse envelope fibroso que corre ao longo da coluna vertebral, do crânio ao sacro. A dura mater comunica com a fáscia, o tecido conjuntivo que envolve os músculos, as articulações, as vísceras.
Um desequilíbrio no movimento respiratório primário repercute-se, então, directamente no conjunto do organismo, criando dores, tensões, disfunção dos órgãos, bloqueios mecânicos e uma perturbação energética global. Chama-se a esta rede de influência “cadeias de lesões / traumáticas”.
O método Poyet consiste em detectar a pulsação deste MRP, que o praticante sente sob os dedos e a recolocá-lo na boa direcção a fim de convidar a estrutura corporal a autocorrigir-se. Suave, preciso e não-manipulativo, o método é uma sugestão digital do corpo para reparar as lesões nos tecidos de modo a reencontrar um equilíbrio profundo. É eficaz nas sequelas de acidentes (entorses, fracturas), tendinites, lombalgias, pubalgias, síndroma do canal cárpico, cefaleias, enxaquecas, perturbações do sono, nevralgias cérvico-braquiais, pernas pesadas, vertigens, sinusites, stress, meteorismos, menstruação dolorosa, incontinência, depressão pós-parto.
Prática de re-harmonização global, o método Poyet é também interessante em prevenção para diminuir as perturbações associadas às grandes etapas da vida: gravidez, menopausa.
Algumas informações úteis sobre uma sessão
A sessão inicia-se com uma entrevista clínica sobre o modo de vida, os antecedentes médicos e a existência de eventuais resultados de exames (IRM [ressonância magnética], scanner…). Depois o praticante procede a uma série de testes manuais. Esta primeira parte consiste num trabalho crânio-sacral. O terapeuta procura, em particular, os “pontos fusíveis” situados ao nível do sacro. Quando o corpo está fortemente perturbado, estes pontos quebram-se. Dão então, ao praticante, informação indispensável sobre a natureza do desequilíbrio energético.
No princípio, no decurso e no fim da sessão, ele verifica, portanto, a vitalidade destes pontos. O resto da sessão é consagrado às manobras de correcção. A sessão dura, aproximadamente, uma hora e uma só pode, por vezes, ser suficiente para restabelecer um equilíbrio interno.
Aqueles que praticam o método Poyet são, muitas vezes, somatopatas.
MÉTODO PSICO-TERAPIA SOFRO-ANÁLISE
(Ver SOFRO-ANÁLISE)
MÉTODO SIMONTON OU PSICO-ONCOLOGIA
Conteúdo em elaboração
MÉTODO TOTAL RESET®
Em https://www.total-reset.fr/methode/la-methode-total-reset.html
Um método na encruzilhada das abordagens ocidentais e orientais
Há muito que é conhecida a importância do estado psico-emocional de uma pessoa no desencadear de reacções alérgicas. É fundamental poder oferecer uma solução que tenha em conta essa dimensão, para além dos cuidados ao nível físico.
O método Total Reset® apoia o sistema imunitário passo a passo e explora novas vias que permitem uma abordagem global e única no tratamento e acompanhamento da pessoa. Contribui também para libertar de perturbações como alergias, intolerâncias alimentares e ambientais.
Conceitos utilizados e legenda da imagem: (termos dentro das circunferências) coloridas):
- Meridianos - Medicina chinesa
- Bioquímica
- Dietética - Nutrição
- Epigenética
- Sistema Neuroendócrino - Chacras
- Teoria Geral dos Sistemas
- Terapia Manual
- Emoções
- Quinesiologia
- Alimentos & Famílias de alergénios
Ajudando o organismo a digerir, assimilar e eliminar diferentes substâncias (alimentares ou ambientais), favorece-se o desaparecimento de certos problemas físicos do indivíduo. O mesmo acontece com as perturbações psicoemocionais associadas. Por exemplo, o glúten do trigo moderno parece ter um impacto poderoso no cérebro e favorecer a depressão, segundo um estudo realizado na Universidade de Monash, na Austrália*.
O meio ambiente e a evolução do indivíduo são dados primordiais a ter em conta, no retorno, ou na manutenção, de uma melhor saúde.
Esta é uma abordagem integrativa baseada nas teorias da medicina chinesa: o corpo é um sistema aberto. A circulação energética faz-se nos meridianos de acupunctura e em relação com os órgãos e as funções dos diferentes sistemas.
O contacto com um alergénico pode provocar um bloqueio ou uma estagnação da energia mais ou menos forte dos meridianos. O que pode ser o prelúdio para uma patologia, conforme o cérebro tenha uma percepção errada (ou não) desta substância.
- Considerando o corpo um sistema ou conjunto, é necessário ter em conta a constituição do indivíduo e a sua exposição pessoal a diferentes alergénios.
- A epigenética confere uma especificidade ao indivíduo ao longo da vida. Não há uma leitura única à nascença, mas antes uma expressão dos genes que se alteram em função do meio ambiente e da história da pessoa. Esta adaptação faz-se em função das escolhas, do modo de vida, da higiene pessoal de cada um, assim como da sua exposição, ou não, a substâncias tóxicas e nocivas.
- Será preciso, por isso, reforçar as substâncias de base que constituem o terreno e, em seguida, equilibrar os alergénios pessoais implicados nas perturbações sentidas até à plena resolução do problema e até ao restabelecimento da homeostasia.
É preciso ter em conta as diferentes famílias botânicas: trabalhar sobre as mesmas famílias botânicas permite pôr em evidência alergias cruzadas. O tratamento será ainda mais global e mais eficaz.
Por exemplo: se as cebolas desencadeiam reacções alérgicas, é quase certo que equilibrar igualmente substâncias da mesma família como o alho, o cebolinho ou o alho-francês permitirá uma "desenssibilização" muito maior. Isso deverá garantir um desaparecimento mais durável dos sintomas.
Uma abordagem global em dois tempos
Total RESET® utiliza um tratamento em dois tempos:
Equilibrando as substâncias essenciais do quotidiano que constituem o terreno, segundo uma ordem de prioridade bem estabelecida e validada. Este trabalho permite a tolerância a essas substâncias e reforça o metabolismo geral, assim como o sistema imunitário, dando ao corpo a possibilidade de reencontrar a energia necessária à cura.
Fazendo reequilíbrios complementares personalizados, se for necessário. Esses tratamentos suplementares podem então regular as manifestações recalcitrantes de ordem física, alimentar ou psico-emocional.
Uma sessão:
Para libertar o fluxo harmonioso da energia, que é sinónimo de uma saúde muito melhorada, Total RESET® utiliza:
- O teste muscular: a detecção, e reequilíbrio das substâncias alergénias ou perturbadoras da energia, faz-se graças às técnicas da cinesiologia e da medicina energética chinesa. Através desse teste, o terapeuta procede à pesquisa e identificação do, ou dos, alergénios.
- A acupressão: (terapia manual que utiliza os princípios da medicina chinesa e da acupunctura). Enquanto o paciente está em contacto com um alergénio, o terapeuta estimula diferentes pontos das costas para restabelecer uma circulação energética global, mas sobretudo corrigindo uma percepção errada do cérebro perante uma dada substância:
- equilibrando o sistema neurovegetativo
- trabalhando por acupressão sobre os meridianos duma parte e doutra, sobre os centros energéticos.
- fazendo uma abordagem suave e relaxante que não utiliza medicamentos nem técnicas invasivas.
Em seguida, e para a fase de relaxamento / integração que permite ao cérebro voltar a tratar a informação de forma positiva, como num RESET informático, a pessoa deve:
- ficar 20 minutos em contacto com a substância e ficar calma;
- seguir uma dieta particular: durante apenas um dia (24 a 26h após a sessão);
- evitar o grupo que foi equilibrado. O corte para crianças muito pequenas é mais curto.
Na sessão seguinte verifica-se que a tolerância à substância ficou adquirida. Procura-se consolidar esta primeira etapa e, se tudo estiver ok, passa-se ao grupo seguinte.
O número de sessões necessárias define-se em função da avaliação inicial de cada pessoa. Uma sessão dura em média 45m /1h, sem ser necessário que o paciente se dispa.
MÉTODO VITTOZ
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Extinguir a tagarelice mental com a ajuda dos cinco sentidos
Elaborada nos primeiros anos do século XX pelo Dr. Vittoz, o método apoiava-se já no princípio da plasticidade cerebral antes que as neuro-ciências a tivessem descoberto. Continua a ser uma técnica muito actual para controlar, sem riscos, a actividade do cérebro graças às sensações do corpo.
Uma sessão: para quem e para quê?
O Doutor Roger Vittoz interessou-se desde 1906 pela gestão do stress, das emoções e dos traumatismos. Consciente de antemão do poder do momento presente no relaxamento, desenvolveu um método global de melhor-estar a partir do adestramento do cérebro. O Dr. Vittoz colocou a hipótese de que o cérebro é incapaz de receber e emitir ao mesmo tempo. Para pôr os pensamentos em repouso, convém adaptar a função de receptividade ao utilizar os cinco sentidos.
Próximo do treino mental da “plena consciência” que conhece um grande sucesso hoje em dia, Vittoz elaborou exercícios simples baseados na percepção sensorial. A técnica inclui exercícios de visualização, respiração, alinhamento e gestão das emoções. Apoiando-se, antes das outras pessoas, no princípio da plasticidade cerebral, o Dr. Vittoz considerou que estas práticas instalam hábitos cerebrais positivos. A sua abordagem, muito concreta na forma, como nos princípios, permite reduzir os pensamentos parasitas, apaziguar o mental sobrecarregado e retroceder, no caso dum pico de stress.
O método Vittoz ajuda igualmente a desenvolver a receptividade, favorece a concentração, a auto-estima e melhora o sono. Está indicada tanto nos adultos como nas crianças.
Algumas informações úteis sobre uma sessão
O praticante formado no método Vittoz poderá propor exercícios simples, fáceis de reproduzir em casa ou em caso de situações de stress. O exercício da espiral, traçado mentalmente ou sobre um papel, permite a uma pessoa que se sente mentalmente dispersa ou que deve enfrentar um acontecimento stressante de encontrar de novo o seu centro.
O exercício do número um, que simboliza o regresso à unidade, permite deixar de lado o que se ia fazer para reencontrar o estado de presença em si mesmo. O sinal do infinito ajuda a desenvolver uma maior clareza de espírito e uma melhor concentração.
Os praticantes do método Vittoz recebem o certificado após uma formação de três anos. O método é praticado, muitas vezes, por profissionais similares, tais como sofrologistas ou hipnólogos.
MÉTODO WIM HOF
Conteúdo em elaboração
MICOTERAPIA ver TERAPIA PELOS COGUMELOS
Conteúdo em elaboração
MICRO-OSTEO MANUAL (DIGITAL)®
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
O corpo reencontra a sua capacidade de se adaptar ao meio ambiente
A Micro-Osteopatia Digital® (Micro-Ostéo Digitale®, no original) é uma terapia manual holística que se interessa pelo corpo na sua globalidade e não apenas pelos sintomas. Parte do princípio que um corpo saudável é um corpo que sabe adaptar-se ao seu meio ambiente. A Micro-Osteopatia Digital® preocupa-se em eliminar as restrições que podem perturbar a mobilidade natural. Baseada nas leis da osteopatia, distingue-se dela por utilizar principalmente a aproximação dos dedos para aliviar bloqueios do corpo.
Uma sessão: para quem e para quê?
A Micro-Osteopatia Digital® considera que o organismo está continuamente a ser agredido por stress físico (acidente, queda, movimento em falso), emocional (uma má notícia, dificuldades no trabalho ou em casa), ambiental (poluição) ou químico (aditivos alimentares, medicamentos).
O corpo está sempre a ter que se adaptar para digerir essas perturbações e proteger-se. Esse sistema de defesa arcaico é tal vital para ele como o sistema imunitário. Quando os traumas e os choques psíquicos ou emocionais são demasiado violentos, o corpo não tem tempo de os absorver. Ele vai então fechar-se, levando a tensões, dores e perda de liberdade no movimento orgânico global.
Micro-Osteopatia Digital®, uma dor, seja qual for a sua localização, é um indicador de perturbação no Movimento Respiratório Primário (MRP). Este último é uma respiração dos tecidos que tem origem na caixa craniana. A técnica consiste, então em detectar a presença de lesões nos tecidos, que são vestígios da reacção do organismo face às agressões.
Suave e eficaz, a Micro-Osteopatia Digital® permite aliviar as ciáticas, a artrose, a artrite, as dores musculares e articulares assim como todo o desequilíbrio ligado ao stress: ansiedade, depressão, perturbações do sono. É recomendada em todas as idades.
Algumas informações úteis para uma sessão:
O Movimento Respiratório Primário (MRP) funciona por micro-movimentos, próximos de um fluxo, duma pulsação. O técnico procede a uma palpação minuciosa do crânio. Não há manipulações. A técnica não estabelece um diagnóstico médico mas sim do estado vibratório do corpo. É o crânio que vai fornecer as informações necessárias ao restabelecimento do estado energético do indivíduo. Através das aproximações suaves, o técnico restabelece o Movimento Respiratório Primário e ajuda o corpo a reencontrar as suas capacidades de adaptação.
A Micro-Osteopatia Digital® é também uma prática preventiva e permite prevenir a instalação de restrições que, a longo prazo, podem tornar-se mais profundas e conduzir a lesões mais graves. Na maioria dos casos, numa sessão ou duas, as dores desaparecem ou diminuem.
A Micro-Osteopatia Digital é praticada por terapeutas formados, sejam eles profissionais de saúde (osteopatas, quinesiologistas), ou não.
MICROCINESIOTERAPIA ou MICROFISIOTERAPIA
Redigido por Caroline Morel
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
e complementado por
https://emac-edu.com/curso/microfisioterapia-microkinesitherapie, https://www.fisioclube.pt/consultas-terapias/microfisioterapia/
A microcinesioterapia: estimular a auto-cura através de micro-palpações
A microcinesioterapia é uma técnica de fisioterapia manual. É um tratamento que se baseia na palpação manual para encontrar zonas de resistência no corpo, que vão corresponder a agressões, ou traumatismos do organismo. Ela considera que o corpo tem uma memória, e que um evento traumatizante, quer seja uma agressão traumática, emocional, tóxica, virai, microbiana ou ambiental vai provocar a degradação de certos tecidos.
A estimulação manual dessas zonas vai reiniciar os mecanismos de auto-correcção, que vão permitir ao organismo tratar-se por si próprio. Para tal acontecer, o terapeuta pratica uma micro-palpação sobre pontos bem específicos.
Baseada na embriologia, na filogenia e na ontogénese, a microcinesioterapia parte do postulado de que há linhas musculares no organismo que funcionam como uma rede, e que elas podem provocar reacções em cascata. Quando estas linhas interligadas compensam demasiado, provocam bloqueios que vão criar patologias. Para a microcinesioterapia é, então, sempre preciso considerar que a zona dolorosa possa ser diferente da zona originalmente traumatizada, pois se a agressão ultrapassa a capacidade do organismo se defender, ele vai alterar-se e criar patologias «à distância».
A microcinesioterapia implementou assim, uma cartografia do corpo dividindo-o em 30 camadas corporais. Da cabeça às pernas, cada camada corresponde a uma zona articular, a um conjunto muscular e a uma víscera. Trabalhando uma camada específica, o terapeuta pode, assim, rectificar os problemas ligados à víscera ou à zona muscular correspondente.
A microcinesioterapia: para quem e para quê?
A microcinesioterapia dirige-se a adultos, jovens e menos jovens, assim como aos bebés. É, por vezes, também praticada em animais. Pode ajudar a tratar os problemas de origem muscular, articular ou as inflamações por repetição. Pode ser eficaz em sintomatologias relacionadas com os tecidos de mucosas (úlcera, infecção urinária), muscular (lumbago, torcicolos) ou nervoso (ciática, nevralgia cervobraquial). Em certas zonas da cartografia da microcinesioterapia, a palpação utiliza também o modo de resposta do neocortex, o que permite trabalhar e corrigir igualmente os bloqueios e os choques de ordem psicológica ou emocional (divórcio, luto, desvalorização, mudanças, conflitos) quer sejam recentes, ou antigos.
Algumas informações úteis sobre uma sessão
Com quem?
A microcinesioterapia é reservada aos profissionais de saúde habilitados a tratar manualmente. Médicos, fisioterapeutas, osteopatas com cédula profissional (e veterinários), garantem tratamento por profissionais com conhecimento perfeito do corpo humano (ou animal). Também psicólogos se podem habilitar a exercê-la.
Desenrolar de uma sessão
Aquando da entrevista prévia, o paciente descreve os seus sintomas e a data do seu surgimento. O paciente deita-se depois, vestido, numa marquesa. O terapeuta, através de uma palpação fina e precisa desde a cabeça aos pés, vai então procurar identificar e localizar as disfunções e as suas consequências. Esta leitura corporal procura as camadas fragilizadas da cartografia e permite encontrar a origem do(s) sintoma(s).
São os alongamentos ou as pressões praticados pelo terapeuta que vão permitir identificar, antes de tratar o tecido que está em sofrimento. Estimulando os tecidos, o terapeuta vai auxiliar a reinformar o organismo da existência da disfunção ou do bloqueio, quer seja físico ou emocional, por obrigá-lo a reagir e a fazer a própria auto-cura.
Uma sessão dura de 30 a 40 minutos. É possível que o paciente sinta uma ligeira fadiga no final de uma consulta; esta fadiga pode durar até 24 a 48 horas. É recomendado beber pelo menos 1,5 litros de água por dia enquanto a fadiga durar. É importante também evitar esforços durante algum tempo após uma sessão. Consoante os sintomas, o tratamento pode durar 2 a 3 sessões, espaçadas de 5 a 6 semanas, para deixar aos mecanismos de auto-cura o tempo suficiente para agirem.
MICROFISIOTERAPIA
(Ver MICROCINESIOTERAPIA)
MICRONUTRIÇÃO
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Equilibrar os nutrientes para se sentir finalmente bem
A micronutrição é uma abordagem nutricional que privilegia um regime alimentar à base de micronutrientes, por oposição aos macronutrientes.
Micronutrientes e macronutrientes formam as duas grandes famílias de nutrientes fornecidos pela alimentação humana. Presentes em grande quantidade na alimentação, os macronutrientes constituem uma fonte essencial de energia quotidiana. Presentes em ínfima quantidade na alimentação, os micronutrientes assumem um papel não menos vital e favorecem sobretudo a assimilação dos primeiros. A saúde global do nosso organismo depende do seu equilíbrio mas esse equilíbrio é diferente para cada pessoa.
Uma sessão: para quem e para quê?
Encontram-se macronutrientes nas proteínas (carne e alguns peixes, ovos, produtos lácteos, leguminosas), nos glúcidos (cereais) e nos lípidos (óleos vegetais)
São constituídos por calorias que fornecem ao corpo a energia de que precisa.
Os micronutrientes, esses, não têm interesse do ponto de vista energético mas são indispensáveis à vida. Encontram-se nas vitaminas (13 vitaminas mais a provitamina A), nos minerais e oligo-elementos (cálcio, magnésio, selénio, ferro, entre outros), nos ácidos gordos (produtos lácteos, saturados ou insaturados) e nos ácidos aminados (24, dos quais 8 ditos "essenciais").
Garantes do equilíbrio, o seu contributo varia conforme as pessoas: crianças, adultos, grávidas, desportistas, pessoas doentes ou idosas, etc. Fala-se então de "contributo recomendado". A micronutrição baseia-se na constatação de que a nossa alimentação moderna é pobre em nutrientes por causa dos métodos de cultura, de cozedura e de transformação industrial, que têm por consequência perturbações digestivas, peso a mais, carências, diabetes, fadiga, dores crónicas, patologias cutâneas, hormonais, artrose, insónia, DMLA, osteoporose, etc.
Com apenas cerca de vinte anos, a micronutrição considera que mesmo uma alimentação equilibrada pode não corresponder às necessidades específicas de um indivíduo, porque cada metabolismo é um caso único.
Propõe então um reequilíbrio alimentar caso a caso, a partir do seu terreno de predilecção: a mucosa intestinal e o microbiota. Para isso, estuda as carências, os desequilíbrios, os déficits, mas também as alergias e intolerâncias alimentares para detectar a que nível o sistema digestivo está bloqueado.
A terapia por micronutrição alivia as perturbações funcionais da esfera digestiva, a síndroma metabólica, mas também as perturbações de humor. Sendo preventivo, ajuda a lutar contra o envelhecimento e as doenças neurodegenerativas e cardiovasculares. Acompanha também as pessoas que desejam alterar a sua relação com os alimentos, com o seu peso e com a sua higiene de vida.
Algumas informações úteis sobre uma sessão
O especialista em micronutrição procede a uma despistagem de deficiência micronutricional (DDM) e faz um questionário Dopamina-Noradrenalian-Serotonina (DNS). Estes instrumentos permitem identificar o perfil micronutricional do paciente: o tipo "déficit", de pessoas carenciadas em vitaminas, minerais ou ácidos gordos; o tipo "neuromediadores", de todos os que têm dificuldade em adormecer e necessidade de açúcar ao fim do dia; o tipo "digestivo", com inchaço, síndroma do cólon irritável; e o tipo "resistência à insulina" com gordura abdominal e diabetes.
Uma primeira visita serve para estabelecer o diagnóstico e uma dieta personalizada. Uma segunda pode ser necessária.
A micronutrição não elimina os maus alimentos em particular (os óleos ou os queijos, por exemplo, têm um interesse nutricional real), mas preocupa-se sobretudo em encontrar um justo equilíbrio nutricional, quase sempre recorrendo a suplementos alimentares. O terapeuta pode ser uma médico generalista que estou micronutrição em complemento, ou um médico nutricionista.
MICROPUNTURA
Conteúdo em elaboração
MILTA TERAPIA ou TERAPIA MILTA
Sem autor identificado
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
A Milta-terapia, nome com origem no aparelho utilizado, consiste na aplicação duma energia definida quantitativa e qualitativamente aos tecidos vivos do organismo para mantê-lo ou repará-lo.
MOXIBUSTÃO
Conteúdo em elaboração
MUSICOTERAPIA ou TERAPIA PELA MÚSICA
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Estimular a expressão de si
Utilizada inicialmente como técnica de relaxação, a disciplina evoluiu muito desde o seu desenvolvimento nos anos 70. Hoje recorre-se à terapia pela música para restaurar as funções intelectuais e cognitivas em caso de handicap ou de doença.
Uma sessão: para quem e para quê?
A imagética médica descreve bastante bem a forma como a música age sobre o cérebro, activando tanto a esfera emocional como as áreas de aprendizagem. Quando há um déficit de memória ou de palavra, como no caso das doenças neurodegenerativas, a melodia opera como uma linguagem diferente das outras que o cérebro sabe reconhecer, compreender e mesmo reter.
A utilização da música em terapia é uma prática de ajuda e de acompanhamento ou de reeducação das pessoas apresentando perturbações relacionais, de comunicação, sensoriais, físicas ou neurológicas. É recomendada em caso de bloqueios psico-sociais, de ansiedade invalidante, para os adultos ou crianças vítimas de maus tratos, pessoas em final de vida ou com deficiência mental. Os seus benefícios estão igualmente provados em pacientes com Alzheimer.
Algumas informações úteis sobre uma sessão:
A musicoterapia abrange numerosas abordagens diferentes. No entanto, duas técnicas predominam:
- A técnica "activa" convida as pessoas a produzir música graças a utensílios colocados à disposição: cantar, improvisar, fazer ressoar uma parte do corpo ou ainda percutir objectos sonoros.
- A técnica "receptiva" propõe a escuta de uma sequência de 20 a 45 minutos, composta por um encadeamento musical "em U": estimulante – relaxante – estimulante.
A musicoterapia associa-se naturalmente a outros especialidades como a pintura e a escrita.
As sessões podem desenvolver-se em grupo ou ser individuais. São conduzidas por profissionais cuja formação dura 3 anos, e cujos estudos práticos e teóricos são feitos em psicologia, neuropsicologia, psiquiatria, psicopatologia, neurofisiologia da música e desenvolvimento pessoal. O musicoterapeuta é um profissional de saúde que intervém em hospitais, centros médico-sociais, em associações ou em consultórios.
Outra Fonte: http://www.sab.org.br/portal/medicinaeterapias/143-musicoterapia
(Adaptação)
Musicoterapia é a utilização estruturada da música como processo criativo, para desenvolver e manter o potencial humano.
É uma actividade planeada, que tem como objectivo a humanização do estilo de vida contemporâneo, por meio das muitas facetas da experiência musical, para proteger e recuperar a saúde e melhorar as relações sociais e ambientais. Promove habilidades nas esferas da comunicação e integração no funcionamento e desenvolvimento cognitivo, afectivo, sensorial e motor. [Do folheto "Musicoterapia e desenvolvimento humano".].
A Musicoterapia integra o conjunto de facetas da Medicina Antroposófica.
NATUROPATIA
Redigida por Marie Courtneau
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines;
anotações entre chavetas e itálico de Manuela Godinho; observações a laranja adaptadas do site do Instituto de Medicina Tradicional
A Naturopatia: prevenir e reforçar as capacidades naturais de auto-cura
Esta abordagem preventiva visa optimizar a saúde global do paciente por todos os meios naturais possíveis. Se a doença está instalada, o acompanhamento procurará o mais possível estimular os processos naturais de regeneração com vista a uma segura auto-cura. Esta medicina não convencional assenta no espírito de Hipócrates, médico grego que viveu há 2500 anos e pai da medicina ocidental {que o teu alimento seja o teu remédio e que o teu remédio seja o teu alimento}. As origens da naturopatia estão portanto associadas à Grécia antiga e ligadas ao “Corpus Hipocrático” que são Primum non nocere (em 1.º lugar, não fazer mal), Vis medicatix naturae (o poder de cura da natureza), Tolle causam (tratar a causa) e Docere (ensinar).
A naturopatia apoia-se, além disso, em cinco fundamentos: o vitalismo (a importância da energia vital), o humorismo (a ciência que estuda os humores que circulam no organismo: sangue, linfa…), o higienismo (a boa higiene corporal e alimentar e o contacto com a natureza), o causalismo (procurar as causas profundas dos problemas) e o holismo (abordagem global do homem). Os papéis da naturopatia são, simultaneamente, prevenir activamente, educar sobre saúde, completar a acção da comunidade médica (no respeito pelo diagnóstico do médico e dos tratamentos) e estimular a energia vital do paciente ao ajudá-lo a mudar os seus hábitos de vida através de curas naturopáticas.
O Parlamento europeu reconhece esta medicina não convencional desde 1997 e a OMS (Organização Mundial da Saúde) considera-a como uma medicina tradicional no mesmo nível que a medicina tradicional chinesa e a medicina ayurvédica.
Uma sessão para quem e para quê?
A naturopatia é um sistema terapêutico que tem por objectivo, antes de mais, estimular os mecanismos corporais de auto cura. Estamos aqui numa atitude preventiva visando melhorar a saúde do paciente de maneira natural ao adoptar uma abordagem holística (por exemplo, a melhoria da alimentação). Portanto, não estamos perante uma abordagem que consiste em atacar frontalmente os males físicos ou psíquicos. A naturopatia pode integrar elementos das medicinas alternativas mas também da medicina convencional.
A naturopatia dirige-se a todos aqueles que querem tomar conta da sua própria saúde. Problemas digestivos e intestinais, perturbações do sono, problemas respiratórios, insuficiências venosas, síndromas pré-menstruais, infecções urinárias de repetição, manifestações alérgicas, reumatismais, fadiga crónica ou ainda depressão: o campo de acção é vasto mas atinge os seus limites aquando do enfraquecimento do paciente (a sua energia vital é então insuficiente). O recurso à alopatia impõe-se, bem entendido, em caso de urgência e em todas as doenças degenerativas {questionável: algumas medicinas naturais são efectivas; a medicina alopática não tem resposta} ou lesionais {aqui também há respostas na MTC – medicina tradicional chinesa e MA – medicina ayurvédica}.
Algumas informações úteis sobre uma sessão
Com quem
Contrariamente à Alemanha, onde os “Heilpraktiker {heil=cura; praktiker=praticante}” são praticantes reconhecidos e integrados no sistema de medicina alemã, em Portugal a Naturopatia tem o seu enquadramento legal tanto na Lei 45/2003 como na Lei 71/2013, que vem regular a primeira e cujo processo de regulamentação ainda se encontra em curso, estando ainda enquadrada na Lei de Bases de Saúde (Base 26 – Terapêuticas Não Convencionais). Portugal tem dado importantes passos no sentido da total integração da Naturopatia no seu Sistema Nacional de Saúde, seguindo directivas específicas da Organização Mundial de Saúde. Para o exercício legal da profissão de Naturopata, o terapeuta deve ter uma cédula profissional, definitiva ou provisória. Para conhecer o mecanismo de obtenção desta cédula profissional deve contactar-se a ACSS – Administração Central do Sistema de Saúde (http://www.acss.min-saude.pt/2016/09/23/terapeuticas-nao-convencionais/).
Lembramos que o naturopata não é médico e, portanto, não pode fazer um diagnóstico. Nunca deve pedir ao paciente que pare um tratamento prescrito pelo médico de família, tentar vender-lhe revistas ou assinaturas ou mesmo orientá-lo para certas correntes filosóficas ou religiosas {o mesmo se aplica a qualquer profissional de saúde em relação aos três últimos casos citados}.
Desenvolvimento duma sessão
A primeira visita ao naturopata é longa (mais ou menos hora e meia) e começa por um balanço essencial (morfologia, estudo do pulso, iridologia, apreciação do terreno…) durante o qual o praticante procura determinar a constituição do paciente, o seu temperamento e a sua vitalidade. Em seguida o naturopata propõe um plano de acção personalizado (programa de higiene vital) que inclui, em primeiro lugar, os regulamentos nutricionais e/ou curas sazonais mas também exercício físico, relaxamento ou respirações. Com efeito, o protocolo do tratamento pode levar a uma modificação do estilo de vida.
De notar que o tratamento duma determinada patologia pode variar de praticante para praticante.
O Naturopata, em especial, é um profissional de medicina natural generalista muito procurado pelo público em geral para o tratamento e prevenção de diversas patologias. É igualmente procurado por outros profissionais de saúde, no sentido de complementar as suas terapêuticas, pois a abordagem do Naturopata permite uma integração competente com diversas áreas e é conducente à mudança e adequação de hábitos de vida saudáveis.
NEUROCIÊNCIA
Conteúdo em elaboração
NEUROFEEDBACK
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Ensine o seu cérebro a autoregular-se quando aquece
O neurofeedback é uma técnica de treino cerebral. Tem por base as pesquisas dos neurologistas americanos, Joseph Kamiya e Neal Miller, que tornaram evidente, nos anos de 1960-70, a capacidade de controlo da emissão de certas ondas cerebrais por parte de uma pessoa.
O princípio do neurofeedback age como uma reeducação das perturbações psicológicas, baseando-se na participação consciente do paciente.
Uma sessão para quem e para quê?
O nosso cérebro emite naturalmente ondas eléctricas que, conforme a frequência, caracterizam os nossos estados mentais. Por exemplo, num estado calmo e relaxado, são as ondas Alpha que dominam, enquanto em estado de alerta são sobretudo as ondas Beta. As pessoas atingidas por perturbações do déficit de atenção ou autismo sofrem de stress consecutivo a uma actividade cerebral intensa. O neurofeedback vai reequilibrar esta actividade mental refreando certas ondas e estimulando outras, graças a exercícios áudio. Um electroencéfalograma (EGG) da cabeça de um paciente mede a sua actividade cerebral e as suas variações. Quando a actividade eléctrica do cérebro atinge um determinado limite, o dispositivo emite um sinal, ou feedback, que informa o cérebro do seu estado. Este último auto-regula-se em resposta a esses sinais.
O neurofeedback melhora a qualidade das interacções sociais, o déficit de comunicação, a auto-estima e a empatia. Reduz a cólera, a ansiedade e a instabilidade de humor. Porque diminui a agitação, representa também uma pista de tratamento interessante para a insónia, o stress, a depressão, a epilepsia, as adições e os problemas de concentração.
Algumas informações úteis sobre uma sessão
Com quem
A técnica neurofeedback é utilizada por todo o terapeuta psíquico com formação na utilização do programa. Trata-se de um sistema informatizado Neuro Optimizado.
Em dois níveis de ensino, a formação ensina os princípios de base do método, a colocação dos eléctrodos, o controlo do sinal e os mecanismos do cérebro. Tudo isso pode ser aprendido numa semana.
O neurofeedback deve ser apreendido como um instrumento e proposto no quadro duma relação de ajuda. Sendo livre a sua utilização, será recomendável certificar-se das referências do terapeuta e interrogá-lo sobre a sua abordagem.
Uma sessão
Após uma breve entrevista, o paciente é confortavelmente instalado num sofá com uns auscultadores. O terapeuta posiciona os eléctrodos sobre o topo do crânio – ligados ao programa informático de controlo – e o paciente é convidado a relaxar e ouvir música. Quando um pico de actividade neuronal é detectado, há uma micro-interrupção do som, que age como um sinal reflexo no cérebro. O paciente não tem que fazer qualquer esforço e observa em tempo real a capacidade do seu cérebro de se adaptar aos alertas. Trata-se de um sistema de reforço positivo, que conta em larga medida com a eficácia desta técnica experimental, ela própria baseada na plasticidade das células nervosas e no papel que desempenham nas aprendizagens ao longo de toda a vida.
O exercício dura cerca de 30 minutos, sendo integrado numa consulta completa.
NIROMATHÉ®
Sem autor identificado
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
O método Niromathé® é um método osteopático que consiste em fazer vibrar pontos subcutâneos.
NOVA MEDICINA GERMÂNICA
Conteúdo em elaboração
NUTRIÇÃO SEIGNALET
Conteúdo em elaboração
NUTRITERAPIA
Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Comentário entre [.] por Isabel Silva baseado em https://www.cfna.be/comite-scientifique/dr-jean-paul-curtay/
Complementação celular
Comer variado, equilibrado e com qualidade nem sempre é suficiente para apoiar a saúde. As deficiências podem existir ao nível celular, passar despercebidas e, a longo prazo, desequilibrar a vitalidade. Praticada por médicos e naturopatas, esta nova abordagem garante um controlo nutricional preciso, benéfico para todas as idades.
Uma sessão: para quem e para quê?
Desenvolvida [nos anos 1980] pelo Dr. Jean-Paul Curtay, a nutriterapia é baseada nas mais recentes descobertas científicas em nutrição e dietética para corrigir deficiências nutricionais, essenciais para o funcionamento normal das células e dos órgãos. Esse reequilíbrio é feito através da ingestão de alimentos ou da suplementação com vitaminas, minerais, oligoelementos, antioxidantes, probióticos ou ácidos gordos poliinsaturados. Especificamente, a técnica inclui melhorias nos menus do dia-a-dia e a ingestão de suplementos alimentares específicos. A nutriterapia pode diagnosticar deficiências e atender às necessidades específicas do metabolismo para prevenir doenças e fortalecer a imunidade. Também aumenta o desempenho físico e intelectual, a vitalidade e a concentração. Os seus benefícios oferecem: melhor gestão do stress, maior resistência à fadiga e melhoria nos distúrbios do sono. Os seus princípios de reorientação alimentar e o conhecimento das fragilidades do terreno orgânico tornam-na uma prática de estilo de vida muito simples que, a longo prazo, aumenta a esperança de vida e a qualidade de vida dos idosos.
ODONTOLOGIA HOLÍSTICA ou ESTOMATOLOGIA HOLÍSTICA (ver MEDICINA DENTÁRIA HOLÍSTICA)
ODONTOLOGIA HOLÍSTICA ou ESTOMATOLOGIA HOLÍSTICA
(ver MEDICINA DENTÁRIA HOLÍSTICA)
OLFACTO-TERAPIA
(ver também AROMATERAPIA)
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Terapia psico-energética que utiliza os odores, a vibração de certos óleos essenciais e o toque para ajudar o paciente a encontrar e tratar os traumatismos do passado que bloqueiam o seu presente.
OLIGOTERAPIA
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Método terapêutico que consiste na administração de oligoelementos necessários ao metabolismo do corpo humano, em muito pequenas doses.
ONDOBIOLOGIA
Sem autor identificado
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
A ondobiologia é praticada sem nenhuma manipulação, com técnicas energéticas precisas que permitem extirpar e desincrustrar as energias desgastadas que causam um ou mais problemas.
ORAÇÃO
(Ver SISTEMA TERAPÊUTICO PELA ORAÇÃO)
ORGANOTERAPIA
Conteúdo em elaboração
ORTOBIONOMIA® ou ORTHO-BIONOMY® ou MÉTODO OSTEOPATIA ORTHO-BIONOMY®
Sem autor identificado
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
A ortobionomia é um método fundado nos princípios da osteopatia. Permite melhorar a mobilidade articular.
ORTOTERAPIA
Conteúdo em elaboração
OSTEOPATIA
Por Marie Courtneau
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Inventada pelo americano Andrew Taylor Still em 1870, a osteopatia é ao mesmo tempo um sistema de pensamento médico preventivo e curativo e um método de terapia manual. A osteopatia assenta numa abordagem global: não considera apenas a zona bloqueada mas também toda a relação entre o aparelho locomotor e os órgãos internos. Segundo os osteopatas, os males físicos e psíquicos não têm só impacto sobre os músculos ou os ossos, mais sim sobre o conjunto das funções corporais, sobretudo a função sanguínea e linfática. É o que explica que o gesto corrector possa ser efectuado numa zona muito afastada da zona dolorosa.
O processo visa harmonizar os diferentes sistemas do organismo, sobretudo o sistema músculo-esquelético. No centro desta problemática estão a mobilidade e a motilidade. A mobilidade diz respeito ao conjunto de movimentos de um órgão no espaço enquanto a motilidade designa os movimentos relativos a um sistema ou órgão específico (a capacidade de se mexer espontaneamente). A interacção entre os diferentes sistemas do organismo está no centro da osteopatia.
Uma consulta: para quem, para quê?
A osteopatia dirige-se a todos mas os utentes devem informar o terapeuta acerca da sua história médica. É conveniente levar exames e radiografias se houve uma intervenção cirúrgica ou um acidente recente, porque isso permite ao terapeuta aferir se a osteopatia é indicada para o caso específico.
Normalmente é indicada para dores de costas, de articulações ou traumatismos como tendinites e é de facto nessas áreas que mais provas deu. No entanto, os técnicos afirmam que a osteopatia se aplica também a desordens tão diversas como dores de cabeça, problemas ginecológicos, distúrbios digestivos, nervosos e todos os distúrbios ORL infantis. Mas já não são do seu foro as doenças infecciosas, as fracturas ou as doenças crónicas ou degenerativas como cancro, a esclerose em placas ou a poliartrite.
A osteopatia dirige-se a qualquer pessoa seja qual for a sua morfologia, idade e problemática (à excepção dos referidos)
A consulta
A consulta inicia-se com um inquérito e a observação do paciente em pé, sentado ou deitado.
O técnico palpa o corpo do paciente a fim de verificar se o problema pode ser do foro osteopático e para identificar as zonas perturbadas. Avalia a estrutura do corpo como um todo e os seus bloqueios e pode detectar disfuncionamentos mínimos ou tensões imperceptíveis na origem dos males. Conforme os casos o paciente estará em pé, sentado ou deitado, em roupa interior ou vestido e as manipulações serão mais ou menos suaves.
Os osteopatas podem praticar manipulações exclusivamente manuais e externas e não forçadas (contrariamente aos quiropráticos). Alguns actos delicados (coluna cervical, intervenção em bebés com menos de seis meses), não estão autorizadas sem o diagnóstico de um médico que ateste a ausência de contra-indicações. Por vezes o osteopata é também médico.
OZONOTERAPIA
(ver TERAPIA COM OZONO)
PARTEIRA
Conteúdo em elaboração
PILATES
Conteúdo em elaboração
PNL ou PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA
Conteúdo em elaboração
PODO-REFLEXOLOGIA ou REFLEXOLOGIA PODAL
Sem autor identificado
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Esta técnica baseia-se na sensação ou seja, age sobre o sistema nervoso central. Consiste na estimulação ou regularização das funções dos órgãos ou glândulas por intermédio da manipulação de pontos e zonas reflexas nos pés.
POLARIDADE
Conteúdo em elaboração
PONTOS DE KNAP
Sem autor identificado
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
A auto-massagem de pontos tem por objectivo manter o corpo jovem e flexível, em perfeita saúde, pela eliminação do lixo orgânico e de forma a reencontrar a saúde e a boa forma.
PREPARAÇÃO INDIVIDUAL
(Ver PREPARAÇÃO MAGISTRAL)
PREPARAÇÃO MAGISTRAL ou PREPARAÇÃO INDIVIDUAL
Conteúdo em elaboração
PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA
(Ver PNL)
PSICANÁLISE
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Fazer análise para ir ao encontro dos conflitos inconscientes
A psicanálise é um método de investigação dos processos psíquicos fundado na Áustria por Sigmund Freud no final do século XIX. Está na origem da descoberta do inconsciente e procura decifrar os conflitos interiores do paciente graças à verbalização e à análise dos recalcamentos.
A psicanálise considera, de facto, que, quando falamos, dizemos sempre mais do que pensamos dizer. A palavra do sujeito constitui então o principal material terapêutico para compreender um sintoma.
Uma sessão: para quem e para quê?
A psicanálise procura localizar os pontos em que o inconsciente se exprime. A verbalização durante as associações de ideias, os lapsos ou a narrativa dos sonhos vão permitir assinalar as lógicas psíquicas inconscientes do paciente, com o objectivo de o ajudar a tomar consciência e de resolver os seus problemas.
A psicanálise interessa-se também muito pelos actos falhados, tomando-os por prova da existência de desejos inconscientes recalcados. Por exemplo: perder um comboio no dia em que se tinha um encontro importante ou enviar um SMS ao destinatário errado.
Considera-se que não é possível a ninguém decifrar sozinho o seu próprio inconsciente, por definição inacessível à consciência. O papel do terceiro elemento, o psicanalista é, por isso indispensável. Iniciar um processo de análise tem que ter por ponto de partida um sofrimento psíquico reconhecido pelo paciente, ou um desejo seu de se compreender melhor. Tal como Freud o estipulou há mais de um século, o objectivo da psicanálise não é "curar", mas sim permitir ao paciente recuperar a energia necessária "à acção, ao pensamento e ao usufruto da existência". Uma energia vital que os conflitos inconscientes mantinham em cativeiro.
Se a maior parte dos psicanalistas se reclamam freudianos, a sua prática pode também ser enriquecida pelos contributos de outros teóricos como Jung, Adler ou Lacan. Desde a sua criação que esta terapia é criticada pela sua duração e custo elevados.
Contrariamente a terapias mais breves, a psicanálise não fixa, no início, um programa de progressão. Permite, no entanto, tratar angústias, inibições, tendências depressivas ou perturbações sexuais. Está mais vocacionada para o tratamento das neuroses do que das psicoses.
Algumas informações úteis sobre uma sessão:
A análise, em si mesma, é designada por "tratamento" e obedece a um protocolo preciso. Numa sessão, a pessoa está deitada sobre um divã. Não vê o analista, que fica sentado atrás dela e que fala o menos possível, para não interferir na expressão do inconsciente do paciente.
Este é convidado a dizer tudo o que lhe passa pela cabeça. É o princípio da associação livre. A neutralidade compreensiva do terapeuta e a regularidade das sessões permite estabelecer o quadro necessário ao processo de transfert: o paciente projecta emoções e sentimentos na figura do terapeuta, o que é indispensável para que liberte os mecanismos psíquicos infantis. O papel do psicanalista é escutar, interpretar o conteúdo inconsciente a partir daquilo que o paciente conta e conduzir uma releitura da sua história.
Por isso, a psicanálise assenta na colaboração de um terapeuta e de um paciente. A maior parte dos terapeutas fizeram, quase sempre, estudos de psicologia ou medicina, uma vez que não existe um diploma de psicanalista. No entanto, a deontologia da profissão obriga a que o analista tenha, ele próprio, feito a sua análise e a que seja regularmente supervisionado.
A psicanálise é um longo caminho em direcção a si mesmo. Um tratamento psicanalítico dura, em geral, vários anos mas deve poder parar se o paciente o pedir.
PSICO-BIO-ACUPRESSÃO® ou BPA® ou PSYCHO-BIO-ACUPRESSURE®
Por Marie Courtneau
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
A Psico-Bio-Acupressão (BPA)®: estimular certos pontos de acupunctura para se libertar de bloqueios psicológicos.
Desenvolvida no final dos anos 90 pelo Dr. Pierre-Noël Delatte, consiste em estimular por pressão alguns pontos de acupunctura particulares a fim de melhor dominar as emoções.
Cada tratamento inclui a pressão quase simultânea de apenas 5 pontos de acupressão. Esses cinco pontos constituem um circuito cuja estimulação se imprime no corpo mas também no cérebro. Conforme o objectivo e a problemática de cada um recorre-se a um ou vários circuitos de cinco pontos num protocolo bem preciso. O Dr. Delatte determinou 22 circuitos de cuidados específicos para cada a BPA® problema.
Uma sessão: para quem e para quê?
A BPA® dirige-se a todos, incluindo bebés. É uma técnica suave. O objectivo apregoado é libertar rapidamente os bloqueios inconscientes com algumas sessões. Idealmente, espera-se que o bloqueio seja verbalizado ("tenho medo de não estar à altura; de ser abandonado…"), estimulando, em simultâneo, o circuito adequado de cinco pontos de acupressão.
A abordagem pode parecer um pouco misteriosa, mas os testemunhos daqueles que tentaram parecem entusiasmantes: melhoria da autoconfiança, concentração, energia, calma reencontrada, melhor relação com a alimentação (nos casos de bolimia, por exemplo), apreensão e ultrapassagem das reacções excessivas, gestão do stress e do medo, tratamento de adições, ganho em serenidade, melhoria do sono…
Algumas informações úteis sobre uma sessão
Com quem
Só o Instituto Docteur Pierre Noël Delatte dispensa formação em BPA®.
Uma sessão
No primeiro encontro, toda a habilidade do técnico reside na capacidade de identificar os bloqueios eventuais através de um diálogo com o paciente e a escuta do seu pulso, sobretudo. A partir dessas observações, ele determina o circuito que convém à pessoa e à sua problemática, para depois estimular os pontos adequados. A sessão dura entre 20 minutos para uma criança, e uma hora para um adulto.
PSICO-ENERGÉTICA
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Eliminar o sofrimento reequilibrando o campo de energia
A psicologia energética não se refere a uma, mas a várias práticas terapêuticas. Este campo de intervenção é chamado de "psicocorporal" porque visa restaurar o funcionamento físico, emocional e psicológico de um indivíduo. A psicologia energética baseia-se tanto nas leis da psicologia ocidental (principalmente a de Jung) quanto no conhecimento oriental da medicina chinesa. Esta ponte “Oriente/Ocidente” permitiu que a psicologia energética desenvolvesse técnicas simples que actuam em dois níveis: o psicológico, permitindo dar sentido ao sofrimento e outro mais subtil, que implica a harmonização energética. As técnicas são numerosas e têm nomes diferentes.
Uma sessão: para quem e para quê?
A família de técnicas, ligada ao equilíbrio mente-corpo, trata os distúrbios energéticos causados por pensamentos, eventos, sensações, ambientes ou situações da vida. A ideia é agir sobre o psiquismo através do campo de energia do corpo. Entre os métodos que são utilizados, podemos citar os mais conhecidos: a Técnica da Libertação Emocional (EFT), que abriu o caminho para as chamadas técnicas "psicoenergéticas" e consiste em tocar em pontos de acupunctura com os dedos, concentrando-se no pensamento, sentimento ou memórias difíceis e dolorosas. Outros exemplos incluem a Técnica de Acupressão TAPAS, a Técnica neuro-emocional, a Matriz de Reimpressão e “recodificação da matriz”. Todos procuram causar alterações electroquímicas no cérebro para desprogramar o sofrimento e induzir um estado de serenidade. O foco é o bloqueio de energia a dissolver, trazendo resultados rápidos em caso de traumas, crenças limitantes, fobias e transtornos de ansiedade.
Algumas informações úteis sobre uma sessão com um profissional de Psicologia Energética
As sessões psicoenergéticas são realizadas pessoalmente com um terapeuta e são perfeitamente complementares a outras técnicas de bem-estar ou psicologia energética. Depois de ouvir o problema do paciente, o terapeuta estimula pontos do sistema energético: os meridianos, os chakras ou o campo energético global. Efectua uma limpeza, que também se pode chamar de "gommage", e uma reimpressão de novos cenários positivos. De seguida, um tempo de verbalização (não do trauma, mas do novo cenário) torna possível dar sentido à sua história e reescrevê-la. Podem ser necessárias até dez sessões. As técnicas da psicologia energética são acessíveis a todos e podem ser facilmente usadas fora do consultório de um terapeuta. Eles fazem parte de uma terapia breve. O objectivo é tornar o paciente autónomo para que ele se aproprie da técnica no dia-a-dia.
PSICO-GENEALOGIA
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Liberte-se do peso do passado
É uma prática terapêutica recente: a psicogenealogia é baseada em diferentes abordagens da psicologia, incluindo a corrente psicanalítica. Esta análise transgeracional começa na árvore genealógica para identificar e tratar a causa dos distúrbios recorrentes e inexplicáveis. Figuras como Françoise Dolto ajudaram a tornar esta prática conhecida.
Uma sessão para quem e para quê?
A psicogenealogia baseia-se na ideia de que os traumas, conflitos ou não-ditos numa família podem levar a distúrbios nas gerações posteriores. Alergias, pesadelos, vícios, acidentes, mas também divórcios ou abortos … males ou bloqueios podem ter por origem os problemas dos antepassados.
A psicogenealogia baseia-se no pressuposto de que certas doenças, dificuldades ou situações de insucesso são o sintoma de um facto que vem do passado e que bloqueia, como um luto que não se fez ou um casamento difícil. Pode manifestar-se de maneiras diferentes e inconscientemente, durante toda a descendência, geralmente em datas importantes da família. Isto é o chamado síndrome de aniversário.
A terapia permite fazer um balanço do próprio lugar no tabuleiro de xadrez da família, tomar consciência de possíveis relações de dominação, isolamento ou sombras, e sair da programação emocional herdada, bem como devolver as dívidas inconscientes transmitidas pelos antepassados. A psicogenealogia é interessante em casos de somatização, repressões parentais, situações de maus-tratos, fracasso nas relações amorosas ou profissionais, sentimentos de exclusão, sofrimento migratório e, de maneira mais geral, questionamento sobre as suas origens.
PSICO-ONCOLOGIA
(ver MÉTODO SIMONTON)
PSICO-TERAPIA
Por Gary Laski
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Que psico-terapia escolher?
A psico-terapia é uma disciplina que consiste no acompanhamento psicológico do paciente, dirigida ao seu bem-estar. O seu nome vem do grego antigo e significa “tratar a alma”.
Os psico-terapeutas não devem ser confundidos com os psiquiatras, que são médicos ou psicólogos que recebem uma formação clínica, nem com os psicanalistas, que seguem uma doutrina psicanalítica sendo psiquiatras ou psicólogos.
Existem diferentes escolas de psico-terapia: as que vêm da psicanálise, as ditas cognitivas-comportamentais, as terapias sistémicas e a escola de Palo-Alto, assim como as terapias ditas humanistas. O aspecto psico-terapêutico das terapias alternativas releva frequentemente das terapias humanistas, mas a influência das outras escolas continua a ser forte, senão por vezes determinante.
Entre as terapias humanistas encontra-se a psico-terapia rogeriana, centrada no paciente, a psico-terapia de apoio, com um objectivo prático directo, a gestalt terapia, a terapia transacional, que se encontra frequentemente no coaching, a PNL, a programação neuro-linguística, a hipnose e a hipnoterapia, a EMDR, baseada na reprogramação psicológica pelo movimento dos olhos.
Existem ainda as terapias que utilizam a mediação e que não estão recenseadas oficialmente como as psico-terapias, apesar de funcionarem de forma análoga. É o caso da arte-terapia sob todas as formas, a análise bioenergética, todas as formas de terapia que incluem animais, o relaxamento e a sofrologia.
Uma sessão: para quem e para quê?
A psico-terapia é indicada em todos os casos de mal-estar, de traumatismos e bloqueios psicológicos. Favorece a progressão pessoal e a melhoria do auto-conhecimento, mas normalmente é utilizada quando o paciente atravessa uma crise, seja ela relacional, familiar ou profissional.
Pode ser eficaz em casos de crise aguda como a depressão ou a libertação de um vício, mas também nos casos de ausência de desejo sexual ou de angústias fortes.
Certos pacientes ficam mais à vontade com as abordagens clássicas como a psicanálise; outros, quando atravessam crises agudas, entram na órbita da psiquiatria, outros ainda preferem abordagens mais inovadoras propostas por terapias alternativas. De qualquer forma, se muitas delas se inspiram em processos psico-terapêuticos, os seus praticantes não são psico-terapeutas, legalmente falando.
Importa escolher bem o seu terapeuta, alguém com quem o paciente se sinta à vontade e em quem pode ter confiança. Aquele não deve hesitar em ir a vários, antes de fazer uma escolha definitiva.
Uma sessão
As consultas variam, tal como as formas de psicoterapia praticadas. O essencial é que o paciente consiga exprimir-se e adquirir recuo sobre os seus problemas. Isso pode acontecer facilmente ou levar vários anos. Depende das pessoas, dos seus bloqueios e da sua vontade de se tratar.
PSICONOMIA
Sem autor identificado
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Trata-se de um método manual suave, sem manipulação nem massagem, que considera o ser humano na sua globalidade física e emocional. Sem substituir acompanhamento médico, a prática de saúde em Psiconomia contribui para restabelecer a harmonia e o equilíbrio do corpo.
PSICOPRÁTICA
Sem autor identificado
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
O título de Psicoterapeuta está já regulamentado Os terapeutas que não podem apresentá-lo passam a ser considerados técnicos da área psíquica. A Psicoprática reúne várias práticas, que permitem tratar o espírito, tanto no sofrimento psíquico como psicosomático.
PSICOSSÍNTESE
Conteúdo em elaboração
QI GONG (ou CHI KUNG)
Por Marie Courtneau
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
A ginástica para uma vida longa da tradição chinesa
É uma das cinco técnicas de base da medicina tradicional chinesa, com a acupunctura, a farmacopeia, a massagem Tui Na e a dietética chinesa.
O Qi Gong é, por vezes igualmente designado por Yoga Chinês. Praticado por milhões de chineses no dia-a-dia e por um número crescente de ocidentais, o Qi Gong é (a par do tai-chi, uma disciplina próxima), o treino energético de base defendido pela Medicina Tradicional Chinesa. Assenta nos mesmos princípios que ela e recorre aos meridianos. O Objectivo? Treinar e dominar a energia (Qi) de forma a fazê-la circular, a reforçá-la e equilibrá-la.
A sua realização passa por um conjunto de práticas energéticas milenares. encontra-se, de facto, em textos muito antigos, exercícios e movimentos terapêuticos praticados que se assemelham ao Qi Gong. Os exercícios de Qi Gong são acessíveis a todos e incluem um conjunto de posturas, exercícios de respiração e de meditação. Existem centenas de variantes na China, algumas com abordagens mais médicas, outras com objectivos mais espirituais.
A prática de Qi Gong: para quê e para quem?
O objectivo global do Qi Gong é treinar o corpo e o espírito e torná-los simultaneamente mais flexíveis e sólidos, optimizando a circulação de energia entre os órgãos, o todo numa óptica de vitalidade reforçada e de longevidade.
O Qi Gong é acessível a todos e a todas as idades, dos mais jovens aos seniores, passando por mulheres grávidas.
Para uma prática assídua quotidiana, muitos benefícios são reportados em numerosas publicações recentes: concentração, gestão da dor, stress, ansiedade e depressão, prevenção das doenças, fadiga crónica, memória, sono, melhoria dos parâmetros cardio-vasculares, da imunidade, etc.
Para alguns, o Qi Gong é também uma abertura a uma maior criatividade e à espiritualidade. Por fim, o Qi Gong terapêutico exige técnicos experientes que supostamente irradiam uma energia superior (este elemento já pôde ser medido por investigadores) e que têm a capacidade de aliviar ou melhorar o estado de doentes, por exemplo no acompanhamento de processos ligados ao cancro.
Uma consulta
É preferível fazer uma iniciação a esta prática através de uma curso aula normal (45m a 1h30) com um professor bem formado que poderá verificar que as posturas e movimentos são correctamente executados e adaptados ao seu caso.
Para além dos cursos das aulas, o ideal é treinar pessoalmente com regularidade. Existem numerosas variantes do Qi Gong. Incluem, normalmente, encadeamentos de movimentos lentos, exercícios respiratórios, posturas imóveis, alongamentos, sons e meditação. A prática pode alternar posturas em pé e deitado (contrariamente ao Tai-Chi em que os encadeamentos são unicamente verticais. Idealmente, para beneficiar plenamente do Qi Gong será preciso praticar todos os dias cerca de 20 minutos.
QUANTUM-TOQUE®ou TOQUE QUÂNTICO® ou QUANTUM TOUCH®
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Aumente o nível vibratório para activar a auto-cura
Nesta técnica recente, inspirada na medicina quântica, procura-se aumentar a energia vital para permitir que o corpo cure os seus próprios males.
Uma sessão: para quem e para quê?
Para entender os seus efeitos e a concepção do universo no qual esta terapia se baseia, devemos examinar o impacto da energia na matéria. A disciplina é baseada no princípio de que o corpo sabe exactamente como usar a energia que lhe é trazida para optimizar o seu estado de saúde. O Quantum Touch® alivia problemas de dor crónica, como dores nas costas ou no pescoço, bloqueios emocionais ou stress.
Algumas informações úteis numa sessão:
As técnicas de energia utilizadas incluem principalmente respirações específicas para amplificar o campo vibratório do praticante. Através de fenómenos de ressonância e de treino, a energia vital será levada à da pessoa que recebe na sessão.
Embora esta prática seja traduzida como "toque quântico", nenhuma manipulação directa é feita durante a prática. A energia é considerada como uma vibração que pode ser modulada à distância ou com um simples toque. O nível de prática e experiência do profissional permitirá que ele direccione a energia directamente para a área afectada da pessoa. O Quantum Touch® pode ser ensinado a todos, incluindo quiropráticos, fisioterapeutas e magnetizadores que dão uma dimensão energética às suas práticas. Aprender a sentir a circulação dos fluxos vitais de energia, é o centro desta aprendizagem.
QUIROFONÉTICA
Fonte: http://www.sab.org.br/portal/medicinaeterapias/138-quirofonetica
(Adaptação)
Descrição
A Quirofonética é uma terapia corporal que reúne recursos da massagem e da fala, esta última enquanto movimento e força plasmadora. Os livros sagrados denominavam Logos, ou Verbo, esse actuar formativo da sabedoria que tudo movimenta.
Criada na Primavera de 1972, em Linz (Áustria), pelo Dr. Alfred Baur, a Quirofonética (do grego: cheiros - mãos; phoné- som) actua a partir da constatação de que o organismo fonador - desde o pulmão que fornece ar para a articulação dos fonemas, até aos lábios, que são o obstáculo mais externo da Fala - constitui um "Homem da Fala" e está relacionado com o organismo como um todo.
Está fundamentada no conceito de metamorfose, desenvolvido por Goethe, e na imagem proposta por Rudolf Steiner (criador da Antroposofia) sobre a organização trimembrada do ser humano (em três sistemas: neuro-sensorial, rítmico-circulatório e metabólico-motor relacionados com o pensar, sentir e querer, que se referem, por sua vez, a níveis diferentes de consciência).
Cada área do sistema fonador corresponde às regiões e órgãos do ser humano total: a cavidade buco-nasal corresponde ao tronco do “ser humano da fala”, onde o palato mole é o seu abdómen e o palato duro corresponde à caixa torácica (o coração é a língua), os pulmões são as suas pernas, os dentes correspondem à metamorfose da sua cabeça. A laringe é o útero materno metamorfoseado: a laringe traz fonemas ao mundo como o organismo feminino dá a luz à criança.
Na prática, a Quirofonética é aplicada como um deslizamento no corpo do paciente (nas costas, braços e mãos, pernas e pés, conforme indicação diagnóstica), facilitado pelo uso de óleos medicinais. São deslizados desenhos fonéticos de vogais e consoantes, que correspondem ao movimento que o ar executa para a emissão dos fonemas, enquanto, simultaneamente, o terapeuta entoa o som correspondente aos fonemas escolhidos. Sempre aplicada com o paciente desperto, é portanto uma terapia perceptiva e receptiva.
As forças plasmadoras dos fonemas são acolhidas e vivenciadas pelo paciente, através do tacto, do calor, da audição e da percepção de movimento, considerados sentidos básicos para o desenvolvimento da qualidade humana do ser. A qualidade curativa dos fonemas é acolhida graças ao processo de imitação inerente ao ser humano.
A fundamentação e a aplicação prática da Quirofonética são descritos extensamente no livro de Alfred Baur, O Sentido da Palavra: no Princípio era o Verbo, São Paulo: Editora Antroposófica, 1992.
Campos de Aplicação da Quirofonética
Na Fonoaudiologia: nas dificuldades de aquisição da linguagem (afasias, disfasias, gaguez...), nos distúrbios de leitura e escrita.
Na Psicopedagogia ou Pedagogia terapêutica: nas dificuldades de aprendizagem (síndromes da atenção, dificuldade na percepção e memória, hiperactividade ou apatia...), nas dislexias.
Na Psicologia: no acompanhamento das crises biográficas, nos sintomas de stress e sintomas psicossomáticos, nos distúrbios do sono (insónia) e do apetite (anorexia, bulimia), no acompanhamento da adição a drogas e à obesidade, nas dificuldades de desenvolvimento da criança, na enurese nocturna, nas fobias e ansiedade infantil, na harmonização dos tipos de constituição e de temperamentos.
Na Psiquiatria: como complemento dos tratamentos de distúrbios bi-polares, nas depressões, nas psicoses, nas epilepsias, no autismo infantil.
Na Medicina: no acompanhamento das doenças respiratórias (asma, bronquite), em distúrbios digestivos e metabólicos, no acompanhamento ao climatério e distúrbios menstruais, de quadros neurológicos (paralisias e paresias cerebrais, nas epilepsias), de doenças crónicas, de quadros degenerativos (como a esclerose múltipla), de deficiência imunológica, de cancro, SIDA e outras doenças da nossa época.
Actualmente, a Quirofonética é praticada em vários países de três continentes: na Áustria*, Suíça, Holanda, Alemanha*, Itália*, Espanha* e Portugal, Finlândia, Inglaterra e na Irlanda, na Escandinávia, na República Checa*, na Austrália e Nova Zelândia, nos Estados Unidos (no Havai), na Argentina e no Brasil*.
(*Países que desenvolvem Cursos de Formação e Reciclagem).
A Quirofonética integra o conjunto de facetas da Medicina Antroposófica.
QUIROLOGIA
Conteúdo em elaboração
QUIROPRÁTICA JAPONESA
Conteúdo em elaboração
QUIROPRÁTICA ou QUIROPRAXIA
Por Marie Courtneau
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
A Quiroprática ou Quiropraxia: corrigir o mau posicionamento das vértebras.
A quiropraxia ou quiroprática é uma medicina manual reconhecida pela OMS (Organização Mundial de Saúde). Visa prevenir e tratar as perturbações do aparelho neuro-músculo-esquelético e em particular da coluna vertebral. O técnico identifica os maus posicionamentos das vértebras e corrige-as com manipulações precisas e muito rápidas sobre a zona a tratar. Daí os famosos estalidos que se podem ouvir: correspondem de facto à libertação de bolhas de gás (azoto) aprisionadas nas articulações. Segundo a quiroprática, todas as perturbações da coluna vertebral entravam o influxo nervoso, o que terá repercussões sobre a saúde em geral.
Uma sessão: para quem e para quê?
Oficialmente, a quiropraxia dirige-se a todos: bebés (menos de 6 meses), crianças, adolescentes, adultos, grávidas e pessoas de idade. As lombalgias agudas (dores da zona inferior das costas não relacionadas com uma infecção ou traumatismo) são o domínio de intervenção da quiropraxia mais frequentemente citado e estudado. Na prática, muitas dores de costas são do domínio da quiropraxia – tal como da osteopatia – e permitem uma resposta não cirúrgica e não medicamentosa às perturbações mais frequentes e que são muito incapacitantes.
A quiropraxia pode ter uma acção indirecta noutras perturbações (digestivas, circulatórias, respiratórias ou nervosas). No entanto, em relação à osteopatia, a a quiropraxia é menos suave (manipulações fortes), segundo os osteopatas.
Existem de facto, algumas contra-indicações: cancro, tumores, hematomas, fracturas agudas e infecções, osteoporose, hérnia discal declarada, síndroma da cauda de cavalo (compressão dos nervos da parte terminal da medula espinal).
Se tem uma condição vascular frágil, é igualmente necessário ser prudente e que não sejam manipuladas as vértebras cervicais, nas quais passam artérias importantes. Alguns casos raros de complicações foram relatados (acidentes vasculares cerebrais, fracturas vertebrais, lesões de nervos). Os osteopatas devem obter um parecer médico antes da manipulação das cervicais, mas não é o caso dos técnicos de quiropraxia. Estes podem também recorrer a utensílios (mesa de flexão-distracção para retocar a coluna lombar, por exemplo).
Algumas informações úteis sobre uma sessão
Com quem
A formação em quiropraxia é a mesma em todo o mundo e requer seis anos de estudos.
A sessão
Após uma conversa sobre as suas perturbações, o seu estado geral e os seus antecedentes, o técnico procede a um exame físico detalhado das zonas dolorosas, avalia a sua postura e pode talvez pedir-lhe radiografias ou exames de laboratório. Em seguida avalia eventuais contra-indicações às manipulações. Se não existirem, pode então efectuar as primeiras.
O paciente está, em geral, alongado e o terapeuta escolhe entre uma centena de técnicas para corrigir o alinhamento da coluna vertebral e, dessa forma, reduzir a dor. Muitas vezes são propostas algumas sessões de acompanhamento para verificação do alinhamento da coluna.
QUIROPRAXIA
(ver QUIROPRÁTICA)
RADIESTESIA
Por Maria Leal
Radiestesia: um dos sentidos potenciais do ser humano
A Radiestesia é uma técnica ancestral que surge no Ocidente com a necessidade de localizar nascentes de água, mas também, por exemplo, um objecto perdido. Na sua forma mais antiga era chamada rabdomância. Pode ser realizada com um pau ou um pêndulo.
Apesar de objecto de ridicularização pela ciência, que tem dificuldade em perceber o seu funcionamento, acontece, por vezes, que, em certos processos de inquérito policiais, se recorra a ela. Nestes casos, e à semelhança do que acontece com as pessoas com capacidades mediúnicas, o radiestesista "acede" ao local em causa, ou antes, à informação vibratória que dele emana.
Tradicionalmente, e ainda hoje, os vedores foram procurados para encontrar lençóis de água, apurando o seu sentido de radiestesia e utilizando um vime ou pau dobrado em V. Por isso, a Geobiologia integra sempre os conhecimentos do radiestesista.
A radiónica (mesa radiónica) é também praticada com o auxílio de um pêndulo.
A partir dos anos 80, Etienne Guillé e as suas equipas de estudo deram a este sentido da radiestesia a sua mais nobre expressão, desenvolvendo o estudo duma linguagem vibratória da vida, a que mais tarde chamarão linguagem quântica da vida – auxiliados por um pêndulo que, em si mesmo, é apenas um prolongamento do braço do investigador, atravessado por impulsos electromagnéticos. Há uma electrofisiologia e uma electrobiologia do corpo humano e, consciente disso, o ser humano pode projectar numa grelha de letras e números, a configuração dos campos de forças relacionados com cada realidade. Desenvolve, desse modo, um dos sentidos que nele existem potencialmente, o sentido da radiestesia, a que recorreram, por exemplo, cientistas famosos como o casal Curie.
O método não é complicado na sua operacionalização: a diferença de potencial criada pelas vibrações emitidas por um objecto ou conceito sobre o qual uma das mãos é colocada cria uma perturbação que percorre o caminho dos meridianos de acupunctura, a hipófise, a glândula pineal e as supra-renais e, finalmente, através dos nervos, dos músculos e da rede capilar dos dedos da mão que segura um pêndulo, vai ser amplificada por este último. O sentido de rotação e as direcções adoptadas sobre um círculo, a amplitude e o número de batimentos permitem organizar a leitura da informação em função de um léxico e de uma gramática definidos.
A grande questão colocada pelo método é a da natureza das perguntas que lhe são associadas, como em qualquer investigação: é a qualidade das perguntas que determina a sua pertinência científica e humana.
Também a componente terapêutica da radiestesia deve ser abordada com cuidado: a prática individual de exercícios de radiestesia tem um efeito terapêutico global naquele que a empreende, por permitir afinar os receptores às frequências de onda de metais e de todos reinos (mineral, vegetal e animal) que compõem o ser humano, assim como dos lugares, das ideias e das afecções, e ainda dos planetas ou das forças telúricas, ou seja, do ambiente em que o ser humano se insere, do macro e ao micro cosmos. Esta forma pode, com vantagem, ser preferida à intervenção externa, embora esta última (por outra pessoa) não seja de excluir, em determinadas condições.
RAIOS INFRAVERMELHOS
Conteúdo em elaboração
REBIRTH
(ver RENASCIMENTO)
RECONEXÃO ou RECONNEXION®
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
A Reconnexion®, no original, conta com um conjunto de novas frequências que permitem o retorno ao equilíbrio e que são energia, luz e informação que age ao nível físico, mental, emocional e espiritual
REEDUCAÇÃO CORPORAL E COORDENAÇÃO
(ver TÉCNICA ALEXANDER®)
REFLEXOLOGIA
Por Caroline Morel
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Para restabelecer a circulação de energia.
A reflexologia é uma terapia holística que visa restabelecer o equilíbrio energético do corpo e estimular as capacidades de auto-cura. Esta terapia utiliza massagens e pressão em determinadas zonas reflexas, cheias de receptores epidérmicos, nos pés (reflexologia podal), nas mãos (reflexologia das mãos), na cara (reflexologia facial) ou nas orelhas (auriculoterapia). A reflexologia considera que a totalidade do corpo humano está representada nestas quatro zonas, que são miniaturas do nosso corpo. Alguns pontos específicos das mãos, pés, cara ou orelhas correspondem a certas partes do corpo ou determinados órgãos. Ao praticar-se pressão nestes pontos reflexos, obtém-se um efeito terapêutico sobre o órgão ou na parte do corpo a que estes correspondem.
Para quem e porquê?
O terapeuta reflexólogo procura desbloquear tensões ou dores praticando movimentos de pressão, rotação e deslizamento. Segue um protocolo preciso insistindo em determinadas zonas, o que ajuda o corpo a equilibrar-se. Desta forma, as pessoas que sofrem de stress, tensões, esgotamento ou ansiedade, podem sentir alívio pela acção da massagem. A reflexologia pode também ajudar a melhorar a circulação sanguínea, a activar o sistema linfático e, de uma maneira geral, a harmonizar as funções vitais, proporcionando simultaneamente uma descontracção muscular. A sua acção permite eliminar toxinas e devolver a vitalidade ao organismo como um todo.
Pode ajudar a acalmar os distúrbios ginecológicos, gástricos ou respiratórios. Pode também ser recomendada a pessoas que sofram de problemas de pele ou distúrbios do sono. Em suma, é uma terapia de relaxamento que tem efeitos positivos tanto ao nível emocional como físico.
A consulta
Após uma conversa entre o praticante e o paciente, este deita-se na marquesa para a sessão de reflexologia. Na reflexologia podal, o terapeuta instala-se ao nível dos pés do paciente e executa as massagens e pressões em cada pé de acordo com um protocolo determinado. Procuram-se pontos dolorosos e pontos com cristalizações que podem designar desequilíbrios ou um mau funcionamento de um determinado órgão. A reflexologia da mão segue o mesmo protocolo. Para a auriculoterapia, a busca dos pontos dolorosos faz-se com uma caneta própria, que o terapeuta aplica, pressionando ligeiramente em pontos precisos da orelha. Pode ainda colocar esferas auriculares seguras por um pequeno quadrado de fita adesiva. Praticando uma ligeira pressão sobre estas esferas, o terapeuta vai estimular o órgão ou a função correspondente para que se restabeleça o equilíbrio. Na reflexologia facial, por seu lado, o paciente pode estar de pé, sentado ou deitado. O terapeuta utiliza um pequeno taco de madeira ou metal com pontas arredondadas e faz massagens, que lembram o movimento de apagar com a borracha, em toda a superfície facial. A reflexologia não é recomendada a mulheres grávidas, a pessoas com problemas cardíacos ou circulatórios recentes (flebite). É ainda contra-indicada se houver inflamação ou traumatismo na zona a ser massajada.
REFLEXOLOGIA AURICULAR
(ver AURICULOREFLEXOLOGIA)
REFLEXOLOGIA DO TECIDO CONJUNTIVO
Conteúdo em elaboração
REFLEXOLOGIA DOS MÚSCULOS
Conteúdo em elaboração
REFLEXOLOGIA GLOBAL QUÂNTICA
Sem autor identificado
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Técnica ancestral chinesa que, com o auxílio de pressão específica sobre pontos ou zonas reflexas, permite uma acção directa ou indirecta sobre certas partes do corpo e o retorno ao equilíbrio do corpo ou da energia.
REFLEXOLOGIA PLANTAR
Conteúdo em elaboração
REFLEXOLOGIA PODAL
(ver PODO-REFLEXOLOGIA)
REGULAÇÃO EMOCIONAL (TIPI)
Conteúdo em elaboração
REIKI
Por Caroline Morel
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Com comentários entre chavetas e parênteses rectos por Manuela Godinho.
O reiki é uma prática que visa reactivar as capacidades de auto cura pelas técnicas de relaxamento [depois de internamente meditar e ligar-se à energia universal, o terapeuta entra num estado de serenidade interior e fica disponível para ser um canal de energia divina] e de aplicação das mãos {as mãos não precisam de estar sobre o paciente; há zonas sensíveis}.
Esta abordagem holística de harmonização energética é de origem japonesa e baseia-se sobre o facto de que os objectos, os seres vivos de todo o universo são energia. Para o Reiki, esta energia de que também somos feitos, deve circular livremente no nosso organismo para assegurar o nosso bem-estar e a nossa saúde física e emocional. Ao contrário do magnetismo, em que o terapeuta se apoia na sua própria energia para ajudar a circulação energética a fazer-se livremente, o Reiki utiliza a energia que nos rodeia {deveria ser expresso que é energia pura; referir energia divina pode chocar algumas pessoas; a energia que nos rodeia pode ser boa ou má; reiki significa, entre outras coisas em japonês, energia espiritual ou universal. Koyama Kimiko, anterior presidente da Usui Reiki Ryôhô Gakkai [sociedade do método de cura da energia espiritual Usui], disse ao seu estudante Doi Hiroshi que “Reiki é a luz do amor”} e vai pô-la à disposição do paciente para que produza nele um bem-estar físico, espiritual e emocional.
Numa sessão de Reiki, o praticante concentra-se na energia universal e com a ajuda dum toque relaxante [não é necessário] e por vezes de símbolos e de mantras {o paciente não necessita de ver os símbolos a serem executados e os mantras a serem ditos; a serem feitos, são sempre feitos antes do paciente estar na sala ou então quando este já está instalado e de preferência, de olhos fechados}, redirige essa energia para as diferentes partes do corpo do paciente.
Ajuda também o paciente a encontrar os recursos que possui interiormente e ensina-lhe a dominar o seu circuito energético, a fim de libertar as tensões físicas ou psicológicas surgidas do bloqueio das energias internas. O tratamento através do Reiki pode ter uma base espiritual mas não está ligado a nenhuma religião específica.
Uma sessão: para quem e para quê?
Segundo a prática Reiki, a seguir a choques ou a emoções por que passamos, a energia que circula no nosso organismo, ficará bloqueada. Se estes bloqueios persistirem, podem desenvolver dores que se poderão manifestar mais tarde como doenças. O praticante Reiki vai então restabelecer o equilíbrio energético, realinhar o campo vibratório e retirar as energias perversas do organismo do consultante. Ao libertar os nós energéticos, vai também dar energia ao organismo para agir sobre todos os planos.
Assim, no plano físico, o Reiki vai permitir ao organismo reencontrar o seu dinamismo e revitalizá-lo. Pode mostrar-se útil para os cortes, as queimaduras, os golpes, as pústulas, certas dores de costas ou dores de dentes {é muito útil como primeiros socorros e é já usado em muitos estabelecimentos hospitalares em terapia da dor}. Pode também reforçar o sistema imunitário e favorecer a eliminação de toxinas. Isso pode ajudar as pessoas que fazem tratamentos agressivos.
No plano emocional, o Reiki vai contribuir para baixar a carga emocional e permitir à pessoa recentrar-se e desembaraçar-se de energias negativas como a ansiedade, a cólera, a inquietação ou o stress, e reencontrar a serenidade e a clareza de espírito. No plano psicológico, o Reiki pode igualmente ter um papel dinamizador para restituir o moral e tornar a pessoa mais adaptada.
Ao nível espiritual, permite que ela se ligue ao meio que a rodeia para melhor compreender o que lhe fizeram, o que lhe disseram, o que pensaram dela e ter mais confiança em si.
Por fim, ao nível energético, o Reiki vai corrigir as deficiências, acalmar os híper-funcionamentos presentes no corpo energético, o que permite ao organismo reencontrar as suas capacidades de auto-cura. Os problemas aos quais esta terapia se dirige são, portanto, múltiplos.
Algumas informações úteis sobre uma sessão.
Com quem?
Existe um grande número de escolas de Reiki. Diferenciam-se pela abordagem mais ou menos espiritual da terapia ou pelos protocolos da formação. A grande parte das técnicas Reiki baseiam-se no Reiki tradicional, chamado Reiki Usui, que deriva do nome do seu fundador. Também se lhe refere como Reiki japonês.
Existem outros ramos de Reiki, conhecidos com o nome de Reiki ocidental ou Reiki New Age. (…) Em todo o caso, recomenda-se que se escolha um praticante cuja competência profissional possa ser verificada porque se deve ter em conta que algumas práticas de Reiki podem levar a desvios sectários {há, de facto, um número vasto de ramos mais ou menos ligados ao Reiki japonês, alguns com marca registada como, por exemplo, Tera-Mai™ Reiki e Tera-Mai™ Seichem; há também o Reiki tibetano e o Reiki Satya, ensinado em Poona, na Índia; no entanto, do que se deve desconfiar é de um praticante que exige grandes quantidades de dinheiro e de inúmeras sessões}. Um praticante que seja transparente sobre a sua formação, o seu curso e a sua prática, parecerá, portanto, mais sério.
Existem quatro níveis de conhecimento e de perícia no Reiki {novamente, a autora francesa refere-se ao Usui Shiki Ryôhô [em japonês, Método de cura da via Usui], que era o nome usado por Hawayo Takata em todos os certificados que emitia; há, no entanto, alguns ramos de Reiki que usam o termo Usui Shiki Ryôhô e que apresentam variações nos ensinamentos.
Hoje em dia a maioria dos praticantes de Reiki afirmam que ensinam o Reiki Usui ou o sistema natural de cura Usui. Por estes termos referem-se a aspectos do Usui Shiki Ryôhô e não aos ensinamentos de Takata na sua integridade}.
Os dois primeiros níveis (Shoden {significa primeiros ensinamentos em japonês} e Okuden {significa ensinamentos internos/interiores ou esotéricos} são para aqueles que querem aprender a dominar a energia e os símbolos. Só a partir do terceiro nível de iniciação {Shinpiden I [significa conhecimentos misteriosos]} é que se pode trabalhar como praticante {pago: aliás, é importante que o aluno de Reiki, além de praticar em si mesmo, comece a praticar com outras pessoas, mesmo a partir do 1.º Nível a fim de ganhar prática e maior conhecimento das energias}. O 4.º Nível { Shinpiden II} está reservado para aqueles que decidem ensinar e tornarem-se Mestres em Reiki.
Desenvolvimento duma sessão
Em geral a 1.ª sessão dura uma hora e meia, mas as sessões seguintes durarão à volta de uma hora. Após uma conversa com o consultante, o praticante de Reiki colocará as mãos em diversos pontos do corpo, da cabeça aos pés. O praticante não precisa de tocar o consultante que está deitado de costas, a colocação das mãos pode fazer-se a alguns centímetros do corpo {o paciente também não precisa de tirar a roupa, apenas os sapatos e objectos que possam interferir com a circulação da energia; o paciente pode ficar sentado ou deitado, embora deitado seja a posição mais comum e mais fácil para se ter acesso a todo o corpo do consultante}. O praticante concentra-se sobre diversos pontos que são, muitas vezes, pontos energéticos {relacionados com os meridianos de acupunctura; Mikao Usui praticou do-in ou tuina [massagem chinesa, disciplina que faz parte da Medicina Tradicional Chinesa]} e passa cerca de 3 minutos sobre cada ponto. Logo que se verifica um local particularmente doloroso, o praticante passa mais tempo sobre essa zona. Após uma sessão, há um momento consagrado ao descanso e à troca. Alguns pacientes podem sentir fadiga no fim da sessão, outros sentir-se-ão imediatamente descontraídos e revitalizados. Para um simples relaxamento geral, chega uma sessão. Para um problema mais complexo que bloqueia a energia mais profundamente, deve contar-se com à volta de 4 sessões a serem feitas de maneira intensiva (várias vezes por semana).
NOTA: o Reiki não se dirige só aos humanos, a energia universal pode ser aplicada em animais, nas plantas e nos minerais; alguns praticantes trabalham também à distância {nesse caso a sessão terá uma duração de cerca de vinte minutos; os animais sabem sempre quando já não precisam de mais}.
RELAÇÃO DE AJUDA ANDC®
Em https://andc.eu/la-therapie-en-relation-daide/lapproche-directive-creatrice
Para a Associação Europeia de Terapeutas em Relação de Ajuda segundo a Abordagem Não Directiva Criativa®, no original, Association Européenne des Thérapeutes en Relation d’Aide selon l’Approche Non Directive Créatrice® (ANDC®), é uma psicoterapia relacional que favorece na pessoa a abertura do mundo emocional, e lhe permite agir em função das suas verdadeiras necessidades.
A ANDC® conduz ao auto-conhecimento, à aceitação e à mudança, respeitando o ritmo e actividade de cada um. É um caminho direccionado para uma maior liberdade, autonomia e criatividade.
Inspirando-se no conceito da não-directividade desenvolvida por Carl Rogers (1902-1987), Colette Portelance criou a ANDC® em 1989.
Esta perspectiva encara a pessoa na sua globalidade, e situa-se na esteira da psicologia humanista. É um processo de harmonização da mente, do corpo e do coração. Trata-se de uma abordagem terapêutica relacional de natureza afectiva, onde o terreno de intercâmbio entre terapeuta e paciente fornece a este último a possibilidade de fazer uma experiência relacional positiva e transformadora, que o ajudará a desenvolver mais maturidade emocional e autonomia.
A terapia, nalgumas palavras
Tem por objectivo tratar o mal-estar que qualquer pessoa pode encontrar na sua vida.
Conforme as pessoas e as circunstâncias, este mal-estar manifesta-se no domínio psicológico, existencial, afectivo, sexual, relacional ou social. O trabalho do terapeuta em relação de ajuda consiste em propor à pessoa, em função da sua situação específica e do seu desejo de mudança, os meios que lhe vão permitir evoluir para um estado de desejado bem-estar. Assim, a duração de uma terapia pode variar de algumas semanas a vários anos. O bom decorrer da terapia depende igualmente da dinâmica relacional que se cria entre a pessoa que é consultada e o terapeuta em relação de ajuda.
É, pois, importante, antes de começar uma terapia, escolher bem o seu terapeuta, de modo a se sentir confiante com ele.
Apenas os terapeutas em relação de ajuda, que tenham recebido a formação completa necessária, e se tenham comprometido a respeitar o Código Deontológico, são qualificados para acompanhar processo em relação de ajuda.
O decorrer de uma terapia
O terapeuta em relação de ajuda, ao longo das conversas, que terão lugar a intervalos regulares, convida o seu paciente/cliente:
- a falar de si mesmo, do que ele vive, e do modo como ele vive os acontecimentos da sua vida, a partilhar a sua história e as suas experiências de vida;
- a permitir-se liberdade ao nomear suas vivências (suas emoções, seus sentimentos, suas resistências) ligadas aos acontecimentos quotidianos como aqueles que surgem durante as conversas com o terapeuta.
O terapeuta em relação de ajuda reformula ao seu paciente/cliente as suas emoções, os seus sentimentos, os seus sofrimentos psíquicos, as suas resistências, de modo a que ele tome plena consciência dos mesmos.
Faculta ao paciente um reflexo do seu funcionamento psíquico, assim como as consequências dele nas suas relações consigo próprio e com os demais.
O terapeuta em relação de ajuda participa plenamente na relação e partilha com o seu paciente/cliente o que ele mesmo vive com respeito ao que lhe relata o seu paciente/cliente.
Através deste envolvimento afectivo, o terapeuta visa proporcionar ao seu consulente a ocasião de experiências relacionais sãs que transformarão os afectos negativos que estão na origem dos seus funcionamentos relacionais mal adaptados e sofredores, em afectos positivos.
O terapeuta em relação de ajuda, por estas acções, acompanha o seu paciente/cliente nas diferentes etapas do processo de mudança criadora que são:
- a tomada de consciência de si-próprio;
- a aceitação do que ele é;
- a responsabilidade (do que ele vive, das suas necessidades, etc.);
- a expressão do seu mundo interior, das suas emoções;
- a observação de si no processo de mudança;
- a escolha de mecanismos de protecção;
- a passagem à acção criadora.
Os objectivos de uma terapia
- um melhor conhecimento de si;
- a tomada de consciência e a aceitação dos seus sofrimentos, dos seus mecanismos de defesa, dos seus limites;
- a cura progressiva de feridas relacionais antigas;
- um apaziguamento do mal-estar psíquico, da angústia, da ansiedade;
- uma maior responsabilização face às suas aflições, seus sofrimentos e às suas necessidades fundamentais e, assim, maior poder sobre a sua vida;
- uma ajuda para descobrir os seus recursos, suas necessidades fundamentais, e os meios de as satisfazer;
- uma relação consigo próprio, e com os demais, mais profunda e mais autêntica;
- uma maior liberdade de ser ele próprio;
- uma melhor aptidão para comunicar e amar.
O acompanhamento terapêutico
No seu acompanhamento, o terapeuta em relação de ajuda formado em ANDC® deve fazer prova:
- de uma atitude aberta, sem preconceito, e apresentando uma forma de estar e de ser que seja um encorajamento contínuo à expressão espontânea do cliente/paciente;
- de uma atitude de não julgamento que lhe permita acolher sem críticas, sem culpabilização, nem conselhos;
- de uma atitude de não direccionamento que permita ao cliente/paciente a iniciativa completa na sua apresentação do problema, no seu próprio itinerário e no seu ritmo de progressão;
- de uma intenção autêntica de compreender o seu cliente/paciente, de descobrir o seu universo subjectivo, ou seja, de entender as significações que a situação apresenta para o paciente;
- de um compromisso de estabelecer, com o seu cliente, uma relação afectivamente investida, ou seja, na qual o terapeuta se permite a liberdade de vivenciar e exprimir as suas próprias emoções em conjunto com o seu paciente, e onde se possa experienciar uma relação autêntica, sã e transformadora;
- da capacidade de assumir autoridade necessária à condução da terapia ao nível do «recipiente», ou seja, das regras que estruturam e enquadram o processo terapêutico.
Pela sua atitude, sua escuta e suas intervenções, o terapeuta em relação de ajuda acompanha o seu cliente na reconquista do poder sobre a vida.
Eles poderão progressivamente aceitar-se e assumir a responsabilidade do que vivem e das suas necessidades.
Esta responsabilidade psicológica (que não se deve confundir com a noção de responsabilidade moral nem de culpabilidade), conduz em direcção a uma liberdade interior cada vez maior e à sua realização e desenvolvimento.
RELAÇÃO DE AJUDA ou ENTREAJUDA
Sem autor identificado
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Designa um acompanhamento psicológico, normalmente sob a forma de conversa a dois. A relação de ajuda é um tratamento uma vez que permite dar confiança, diminuir o medo e a ansiedade diante da doença e do tratamento. Ajuda a aceitar uma situação difícil, a clarificar ideias e a tomar decisões.
RELAXAMENTO
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
O relaxamento, a ciência da descontracção.
O relaxamento conduz a um estado de descontracção geral, na maioria dos casos através de técnicas de respiração ou de visualização. O termo engloba um leque de métodos e exercícios variados que visam a tomada de consciência da existência de tensões físicas e mentais de forma a libertá-las. O relaxamento, como o entendemos na actualidade, inspira-se em correntes de influências diversas, como a psicologia e a meditação. Praticado regularmente, o relaxamento permite melhorar a qualidade de vida e tem resultados comprovados a nível da saúde.
Para quem e para quê?
O relaxamento deve ser compreendido como um princípio terapêutico. Seria mais correcto o termo “técnicas de relaxamento” de tal forma o seu campo de acção congrega uma vastidão de práticas. Todas elas têm um objectivo comum: induzir um relaxamento do corpo e do espírito, reduzindo o estado de alerta, assim como a tensão nervosa e muscular.
O psiquiatra e neurologista alemão JH Schultz foi pioneiro a estruturar a definição de relaxamento, com o seu “treino autógeno” em 1932. Desde o final do séc. XIX que a hipnose era a prática clínica psicanalítica comum e Schultz, contrariando esta tendência, centrou a sua abordagem não na hipnose, mas no relaxamento.
O seu objectivo era propor uma alternativa às terapias longas e dotar o paciente de autonomia recorrendo a exercícios auto-induzidos. O treino autógeno continua a ser praticado, mas serviu sobretudo como substrato para numerosas técnicas de relaxamento. A sofrologia, fundada nos anos 60, a meditação, trazida da Índia nos anos 70 ou, mais recentemente a auto-hipnose e a coerência cardíaca, são igualmente práticas reconhecidas para libertar o stress em alguns minutos, a sós ou com a ajuda de um terapeuta. O relaxamento é dirigido a todas as pessoas que se confrontam com stress, fobias, dores ou insónias. É também uma óptima ferramenta para trabalhar o auto-conhecimento.
Algumas informações úteis sobre uma sessão:
A grande diversidade de técnicas disponíveis em consultório terapêutico não nos permite definir uma forma única de praticar o relaxamento. Todas, no entanto, se focam na atenção às sensações corporais, como reflexo da combinação entre observação consciente e respiração. Pretende-se criar um distanciamento em relação à tensão ou emoção vivida como negativa e concentrar-se no ritmo da respiração de forma pragmática, por exemplo: o ar fresco que entra pelas narinas e o ar quente que delas sai.
Encontram-se cada vez mais sessões de relaxamento guiadas pela voz do terapeuta. O paciente é convidado a sentar-se ( ou deitar-se) confortavelmente e a fechar os olhos. Respira naturalmente fazendo um scan mental das diferentes partes do corpo, sem comentários, nem julgamento, em equanimidade. A respiração amplia-se para agir directamente sobre o ritmo cardíaco e a circulação sanguínea. Podem ser utilizadas visualizações simbólicas (imagem de um lago calmo para representar a serenidade, por exemplo), fazer um trabalho imagético para projectar um cenário positivo face a um medo preciso (intervenção cirúrgica, medo do futuro), etc.
Apesar de parecer uma técnica passiva, o relaxamento necessita do envolvimento do paciente, como único meio de permitir a eliminação total da angústia, e favorecer o relaxamento profundo, o repouso e, numa fase posterior a recuperação.
Apesar de existirem inúmeras formas de relaxamento propostas por via digital (apps, vídeos, etc.), só o acompanhamento profissional permite compreender a origem do bloqueio e superá-lo.
REMODELAÇÃO LINFÁTICA
Sem autor identificado
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
A remodelagem linfática manual é uma técnica de massagem destinada a estimular a circulação da linfa e a limpar o organismo, reforçando o sistema imunitário.
REMODELAÇÃO NEURO-DÉRMICA
Sem autor identificado
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Técnica que permite restaurar a sensibilidade da pele e dos nervos, e por isso, com um impacto grande sobre todos os estados de stress, com uma abordagem holística das emoções.
RENASCIMENTO ou REBIRTH
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Reviver os medos mais arcaicos para se libertar deles
Desenvolvido nos EUA nos anos 70 por Leonard Orr, o rebirth é uma técnica respiratória que pretende libertar os traumas reprimidos pela nossa mente. O seu nome significa “re-nascimento” pois este método permite reviver a própria chegada ao mundo. Também é designado por respiração consciente. Para Orr, o nascimento, os primeiros anos de vida da criança e o período fetal são determinantes na construção da personalidade e da vivência em adulto.
O rebirth propõe a cura do “trauma da nascença” revivendo a experiência do primeiro fôlego, graças a um trabalho de respiração consciente, baseado na hiper-oxigenação. Na prática, o rebirth aproxima-se de outras técnicas que se podem encontrar em algumas tradições, como o pranayama do yoga, por exemplo.
Para quem e porquê?
O rebirth assenta na prática de exercícios respiratórios que são propositadamente amplificados. A hiper-ventilação leva a uma descontracção progressiva do corpo, o que abre caminho para uma profunda libertação de tensões e para a emersão de memórias corporais. As inspirações e expirações sucessivas, ininterruptas, activam o corpo energético. A respiração contacta e dissolve esquemas mentais de bloqueio, escapando ao intelecto. A tomada de consciência destes bloqueios, ancorados muitas vezes desde a primeira infância, é fundamental para os ultrapassar. Através da respiração, o rebirth também estimula a energia vital, o que reforça as sensações de confiança e segurança.
Como o rebirth permite a rendição completa e o acesso a emoções recalcadas - nomeadamente o medo - é igualmente interessante como terapia para libertar tensões ligadas ao stress, a uma situação de agressão, acidente, burn-out, operação cirúrgica, fobia ou distúrbios de comportamento repetitivos. A emoção reprimida surge à superfície e é actualizada, libertando uma energia criativa que é canalizada para a vida quotidiana. O rebirth é uma abordagem de desenvolvimento pessoal que acompanha a procura de uma exploração dos esquemas inibidores inconscientes.
É desaconselhado a pessoas instáveis psiquicamente, pois os seus esquemas arcaicos podem ser reforçados.
A sessão
O rebirth pratica-se em sessões individuais ou em grupo. Em geral em contexto de consultório, podendo também acontecer numa piscina. Na consulta individual, o terapeuta conhece as expectativas do paciente e explica os efeitos dos exercícios respiratórios. Em grupo, o formato é frequentemente um workshop ou retiro, para que haja o tempo de prática suficiente para se atingir o objectivo comum: sanar.
O paciente deita-se e mantém-se vestido. Guiado pelo terapeuta é convidado a relaxar e respirar calmamente. Depois é-lhe pedido que amplifique a sua tomada de ar pulmonar, insistindo na inspiração e acelerando-a. A ideia é desequilibrar o ritmo habitual de respiração onde estão incrustadas as restrições respiratórias que comprimem o fôlego.
A intensidade da inspiração e da expiração são aumentadas até que a respiração se torne descontrolada. Podem então surgir gritos, lágrimas, risos, movimentos e tremores. Um fenómeno natural, às vezes espectacular, devido à hiper-oxigenação do cérebro que desactiva o controlo do córtex beneficiando uma energia instintiva. Progressivamente a respiração volta à sua normalidade. Segue-se um tempo de integração. Cada sessão dura entre hora e meia a duas horas. Geralmente faz-se um ciclo de nove sessões, considerado como tempo de gestação. Individualmente as sessões terão lugar, em média, duas vezes por mês
RESPIRAÇÃO HOLOTRÓPICA
Artigo genérico em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines,
Encontrado em 2019 e posteriormente substituído pelo artigo de Lucile de La Reberdière (em baixo).
Respiração holotrópica: descobrindo uma prática com múltiplas virtudes
A técnica combina, em particular, uma respiração profunda acompanhada de músicas específicas e de um trabalho corporal, se necessário. Aumenta poderosamente os níveis de energia física e psíquica, pode levar-nos imediatamente e com grande precisão ao interior de nós mesmos, e permite-nos viver experiências particularmente transformadoras e libertadoras nas esferas física, emocional e espiritual.
Esta técnica simples, que não requer uma capacidade especial, não permite a intrusão de outras pessoas durante a experiência; é estritamente individual.
Desenvolve a autoconsciência e a consciencialização do mundo e das realidades, nas esferas mais elevadas. É baseada numa confiança absoluta do potencial de cura da nossa própria psique, uma espécie de "curador interior", e da infinita sabedoria que conduz cada indivíduo ao seu ser interior.
Por Lucile de La Reberdière (em 2020):
O Sopro terapêutico
Método de alteração do estado de consciência, a respiração holotrópica utiliza a respiração e a música para fazer surgir imagens e emoções inconscientes, a fim de libertar bloqueios profundos.
Uma sessão: para quem e para quê?
Fundada pelo psiquiatra checo Stanislav Grof, en 1975, a respiração holotrópica pertence à corrente da psicologia transpessoal, que integra a dimensão espiritual do ser. Ao estudar as terapias xamânicas, Grof descobre que as técnicas de respiração dinâmicas produzem alterações de consciência que permitem aceder a outros planos de realidade. Concretamente, as respirações rápidas provocam uma hiperventilação natural. Esta modifica a composição sanguínea, oxigenando-a. Esse fenómeno acidifica o sangue, o que leva a um estado de consciência diferente e pode provocar visões.
Em numerosas tradições, encontra-se a acção curativa do sopro para elevar o nível energético e desenvolver uma maior vitalidade. A respiração holotrópica é vista como uma viagem interior. É comparável à terapia Rebirth, baseada em respirações regulares.
As experiências relatadas são quase sempre vividas como libertadoras e transformadoras ao nível físico, emocional e espiritual. A técnica pode ser aconselhada às pessoas que sofrem de fobias, ansiedade infundada, stress ou processos de somatização.
Algumas informações úteis sobre uma sessão
A respiração holotrópica pratica-se em geral, em grupo, durante seminários residenciais de, pelo menos, dois dias, mas também existem consultas individuais em consultório.
Os binómios baseiam-se num "respirante" e de acompanhante. A pessoa que pratica a respiração está alongada num colchão, a outra dá-lhe apoio estando presente junto dela durante toda a sessão. O papel respectivo inverte-se no dia seguinte. Muitos terapeutas com formação nesta técnica enquadram o protocolo e movem-se de um binómio para outro com facilidade.
A prática inicia-se com relaxamento através duma música suave e da voz do terapeuta que conduz a sessão. Algum trabalho de acupressão pode completar o relaxamento e a activação da circulação da energia.
Depois, a respiração acelera de modo espasmódico e progressivo. Esta fase de hiperventilação dura vários minutos e resulta em novo relaxamento, visualizações e eventual exteriorização de emoções. Algumas pessoas podem chorar, gritar, tremer. Essas manifestações são consideradas normais porque fazem parte da evacuação do stress mais escondido.
Os terapeutas ficam atentos e intervém quando necessário incutindo confiança e segurança. Uma sessão pode durar várias horas. Poderosa e exigente fisicamente, a respiração holotrópica é contra-indicada a mulheres grávidas, a pessoas com problemas cardíacos, epilepsia ou patologias psíquicas.
(…)
RESPIRIANISMO
Conteúdo em elaboração
RINOREFLEXOLOGIA
Método que consiste na aplicação de estímulos de diferentes naturezas na cavidade das fossas nasais e na nasofaringe com a ajuda de estiletes molhados em óleos essenciais. Permite o relaxamento do sistema nervoso e a desintoxicação do corpo.
ROLFING® ou INTEGRAÇÃO ESTRUTURAL
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Rolfing®: Realinhar com Rolfing®
Rolfing é uma terapia manual para realinhamento postural. Foi desenvolvida na década de 1950 pela médica de bioquímica americana, Ida Rolf. Também chamado de "Integração Estrutural", o Rolfing considera o corpo como um conjunto de blocos musculares, alinhados ao longo de um eixo central. Quando os desequilíbrios surgem, os músculos devem compensar essa linha, criando tensão e dor.
O Rolfing é baseado numa manipulação suave, que visa reestruturar o corpo realinhando-o no seu eixo central. A prática pode corrigir distúrbios músculo-esqueléticos, tensões e más posturas, mas também oferece uma ferramenta para um melhor conhecimento de si mesmo. O Rolfing alivia a dor crónica, aumenta a vitalidade, traz auto-confiança e bem-estar geral.
Uma sessão: para quem e para quê?
O Rolfing assume que existe uma ligação entre morfologia, psicologia e respostas fisiológicas. Para os seus praticantes, os Rolfers, o corpo armazena memórias de experiências passadas.
O estilo de vida sedentário diante dos ecrãs, o stress e os “pesos” existenciais afectam a maneira como nos suportamos. O homem e a mulher do século XXI estão dobrados, compactados, comprimidos. Choques, traumas e más experiências, físicas ou emocionais, são impressas na fáscia. Esses tecidos conjuntivos revestem o corpo e envolvem cada músculo. Eles também são encontrados nos tendões e nos ligamentos, extremidades fibrosas envolvidas na mobilidade articular e esquelética. Juntas, as fáscias suportam todo o corpo. Composta de colagénio, a proteína mais abundante do corpo humano, responsável pela elasticidade dos tecidos, as fáscias são maleáveis e dotadas de resiliência. Por outras palavras, elas são capazes de se reestruturar se forem ajudadas pelas manipulações e massagens profundas de Rolfing, um primo da osteopatia.
Para Ida Rolf, "a gravidade é o verdadeiro terapeuta": o Rolfing ajuda a trazer à tona a verticalidade natural. Executados numa direcção específica, os movimentos actuam como uma reeducação funcional da postura e do movimento. Gradualmente, eles modificam a relação do corpo com a força gravitacional. Ao recuperar a consciência de seu eixo, o paciente verticaliza-se, recupera o seu equilíbrio físico e mental. Mantém-se direito, deixa de sofrer com a gravidade e com as suas implicações.
O Rolfing é para pessoas com distúrbios músculo-esqueléticos, com falta de ar ou que desejam desenvolver a consciência corporal, mas não só. O método atrai cada vez mais pessoas interessadas em Rolfing como uma ferramenta de desenvolvimento pessoal.
Algumas informações úteis para uma sessão com um rolfer.
O Rolfing é para todos: de bebés a idosos. Baseia-se num protocolo completo de 10 sessões, com duração de aproximadamente 1h15, com espaço de quinze dias a três semanas. Para cada sessão, uma meta é definida. As sessões 1 a 3, são chamadas de "superficiais", libertam a respiração, abrem espaço nas laterais do corpo e promovem a ancoragem. As sessões 4 a 7 são as "profundas", procuram reposicionar a lombar e a cabeça. As sessões 8 e 10 são as "integrativas", aprofundam o trabalho de acordo com as necessidades do paciente. Segue-se um período de integração durante o qual o corpo continua a reajustar-se. Sessões detalhadas serão consideradas ou não.
O terapeuta trabalha com pressão lenta, palpações, mobilizações e alongamentos. Trabalha com os dedos, as palmas das mãos, os punhos ou os cotovelos para amolecer os tecidos moles, nos quais existem bloqueios e tensões encapsuladas. Graças a uma relação essencial de confiança, o corpo pode ser scaneado por completo: dos dedos dos pés à caixa craniana, através do pavimento pélvico e até dentro da boca. Por entrar em contacto com a memória corporal, o Rolfing pode gerar reacções emocionais: raiva, fadiga, lágrimas e até risadas são um sinal de libertação de energia, acolhida sem julgamento pelo terapeuta.
SANGRIA TERAPÊUTICA
Conteúdo em elaboração
SEXO-TERAPIA
Conteúdo em elaboração
Especialidade que trata as perturbações sexuais, ou do comportamento ligado ao desejo sexual e à sexualidade em geral.
SHIATSU
Por Marie Courtneau
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Shiatsu: a terapia japonesa por pressão digital.
De origem japonesa, shiatsu significa literalmente pressão dos dedos (shi= dedos e atsu=pressão). O shiatsu faz parte das tradições milenares de técnicas manuais asiáticas. Com grande influência da medicina tradicional chinesa, os japoneses desenvolveram há 1300 anos uma técnica de massagem própria, a anma. Há cerca de um século surgiu a massagem shiatsu como a conhecemos hoje, que rapidamente se propagou pelo mundo inteiro.
O shiatsu utiliza sobretudo a pressão dos dedos e das mãos para aliviar dor ou desconforto e restabelecer a circulação de energia. Por vezes o terapeuta recorre também aos seus próprios braços, joelhos ou pés para estimular pontos reflexos do paciente.
Existem duas grandes correntes de shiatsu: a primeira foi fundada por Tokujiro Namikoshi e tem uma visão puramente física. Exerce pressão nas zonas com tensão muscular e em pontos específicos. A segunda corrente, por vezes designada por Zen Shiatsu, foi desenvolvida por Shizuto Masunaga e integra amplamente os fundamentos da medicina tradicional chinesa na sua dimensão energética (yin e yang, meridianos, 5 elementos, etc.). Esta linhagem de shiatsu trabalha com os pontos de acupunctura (“tsubos” em japonês) que estão situados ao longo dos meridianos, e visa equilibrar a circulação de energia através da estimulação destes pontos.
Para quem e porquê?
O shiatsu foi reconhecido em 1955 pelo ministério da saúde japonês como prática terapêutica destinada a pessoas de todas as idades. Permite eliminar as tensões do dia-a-dia e é sobretudo uma abordagem de bem-estar físico e emocional. De uma forma geral, o shiatsu permite reduzir o stress e as tensões, reforçar as defesas imunitárias e promover a descontracção física e psíquica.
Apesar de haver ainda poucos estudos sobre a sua eficácia, parece ser uma abordagem válida para questões reumáticas (artroses, artrites, lombalgias, cervicalgias, torcicolos), ginecológicas (náuseas, ciclo menstrual...), respiratórias, digestivas e psicológicas (ansiedade, angústia). Há ainda estudos sobre o possível benefício em doentes com esquizofrenia.
A sessão
Na primeira sessão o praticante faz um diagnóstico de saúde através do toque, escuta, odores, palpação do pulso e observação da língua. O paciente deve estar vestido com roupas leves e de preferência com fibras naturais e deita-se num futon (colchão fino) ou, por vezes, numa cadeira própria, no caso do shiatsu sentado (anma).
Contrariamente à acupunctura, o shiatsu não utiliza agulhas e mantém um contacto directo com o corpo ao longo da massagem. É um trabalho osteo-articular que permite o relaxamento das tensões. Ao longo da massagem, o terapeuta vai dando indicações sobre a respiração para a sincronizar com o ritmo das pressões que são exercidas. Quem recebe shiatsu descreve geralmente uma sensação de relaxamento e, simultaneamente, de presença. Cada massagem tem uma duração de cerca de 35 a 40 minutos.
SHINRIN YOKU ou BANHOS DE FLORESTA
(Ver TERAPIA DA FLORESTA e TERAPIAS PELA NATUREZA)
SINTERGÉTICA
Conteúdo em elaboração
SISTEMA TERAPÊUTICO PELA ORAÇÃO ou ORAÇÃO
Conteúdo em elaboração
SOFROANÁLISE ou MÉTODO PSICO-TERAPIA SOFROANÁLISE
Por Lucile de La Reberdière
em: https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
A fim de ajudar as pessoas a aumentar a sensibilidade corporal e a desenvolver calma mental, a Sofroanálise propõe meditações dinâmicas, visualizações simbólicas e tipos variados de respiração consciente.
Casar as contradições
Sendo uma abordagem psicocorporal, a prática associa a sofrologia e a meditação. Chamada também sofroanálise integrativa.
Uma sessão: para quem e para quê?
A sofroanálise propõe associar os recursos profundos do corpo, do espírito e das emoções para explorar as dimensões recalcadas do ser, para que a pessoa se conheça melhor e evolua. Combina sofrologia, meditação e terapia pela fala, para levar a uma relaxação profunda que liberta as tensões mais escondidas.
Esta análise tripla permite identificar bloqueios, mecanismos de pensamento e esquemas de vida repetitivos. Mais do que uma técnica, a sofrologia é um método completo para deixar emergir as informações do inconsciente, com toda a segurança. Bastante pacificadora, desenvolve a consciência e o diálogo interior.
A abordagem ajuda a colocar à distância as experiências negativas a fim de deixar de haver identificação com elas. Ensina a revitalizar as competências e traz muita energia. É uma solução que pode ser muito transformadora para pessoas retidas na sua evolução profissional, que atravessam uma crise de vida ou que têm bloqueios recorrentes.
Algumas informações úteis sobre uma sessão
O técnico de sofroanálise utiliza os benefícios da sofrologia como instrumento de relaxamento, sobretudo através da respiração. Apoia-se na meditação guiada para ter acesso às sensações que emergem durante a fase de desprendimento.
A sofroanálise também vai buscar recursos às áreas terapêuticas freudiana e jungiana para identificar sistemas de crenças e da história pessoal. Pode recorrer também a outros instrumentos como a análise transacional e a programação neurolinguística (PNL)
Em sofroanálise, a terapia pode durar várias sessões. A técnica é ensinada em formações privadas com uma forte base de ensino da sofrologia.
SOFROLOGIA
Por Marie Courtneau
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Sofrologia: A harmonia do corpo e da mente
Este método de relaxamento bem conhecido e reconhecido foi criado em 1960 pelo neuro-psiquiatra espanhol (de origem colombiana) Alfonso Caceydo (1932-2017). A sofrologia é uma síntese dos métodos de relaxamento ocidentais e orientais. Assim, várias técnicas como o método Coué, o treino autogénico de Schultz, yoga e Zen constituem a sofrologia e é isso que torna esta abordagem do desenvolvimento pessoal tão completa.
Etimologicamente, a sofrologia é a união de três palavras gregas: sôs (harmonia), phros (consciência) e logos (ciência e estudo). Ao mesmo tempo, filosófico e terapêutico, visa estudar a consciência por uma observação sem julgamento - e transformá-la. Combina a técnica de respiração controlada, relaxamento profundo, concentração, visualização, atenção à postura, equilíbrio e movimento, com o estudo e a transformação da consciência.
A sofrologia inclui também alguns exercícios próximos do pensamento positivo. A partir dos anos 70, a influência da sofrologia disseminou-se gradualmente, através de várias conferências. A primeira realizou-se em Barcelona. Este congresso foi intitulado de "Sophrology, Medicine of East and West" e reuniu 1400 profissionais. A sofrologia é uma disciplina também espiritual, no sentido de considerar certos postulados filosóficos, como o facto de que a felicidade não deve ser procurada no exterior mas em si mesmo; assim como a procura de um estado mais elevado de consciência, a consciência "sofónica".
Uma sessão: para quem e para quê?
Alguns utilizam este método de forma preventiva, para manter um estado, outros por antecipação a um parto ou mesmo em fim de vida. Em complemento a um tratamento específico, é importante para estados de ansiedade, insónia, depressão, fobias, dores e doenças crónicas, vícios e também problemas digestivos (colite ou gastrite) ou doenças de pele (acne, psoríase, eczema), úlceras e alergias (rinite, asma, intolerâncias alimentares). Também reduz a dor e a náusea após cirurgias e é oferecido em alguns hospitais como parte do tratamento no cancro.
A sofrologia também é adequada para ajudar pessoas que se preparam para um exame ou prova desportiva. Em particular, permite adquirir uma concentração mais precisa ou melhorar a aprendizagem de línguas estrangeiras. Verdadeiro apoio ao desenvolvimento pessoal, aqueles que praticam a sofrologia encontram muito mais do que aquilo que procuravam, com a tomada de consciência de outra dimensão e um melhor conhecimento de si mesmos.
Condução de uma sessão
Embora se trate de uma técnica de relaxamento, o paciente nunca está deitado e geralmente senta-se com as costas direitas, os braços relaxados ou às vezes fica de pé.
Inicia-se com exercícios de respiração que activam o alinhamento corporal e as técnicas de visualização, que permitem trabalhar mais especificamente sobre os assuntos em que estamos focados (superar a dor física ou mental, apaziguar um evento passado, esclarecer um projecto futuro, etc.).
Um último e mais avançado grau da prática visa a consciencialização ampla através da meditação sobre os valores da humanidade, da sociedade... Em geral, existem três fases numa sessão de sofrologia: diálogo pré-sofrónico, prática e diálogo pós-sofrónico. A primeira fase refere-se ao acompanhamento da terapia em si. O paciente fala sobre os efeitos da última sessão na sua vida diária, enquanto o terapeuta fornece informações sobre o curso da sessão e os objectivos que vão ser estipulados. A segunda fase corresponde aos exercícios de sofrologia e a terceira fase é o momento em que o paciente faz o balanço da sessão.
SOFROMAGNESTISMO®
Sem autor identificado
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
O sofromagnetismo ® é um método criado por Charly SAMSON nos anos de 1980. Alia a utilização tradicional do magnetismo sob as suas diferentes formas aos estados sofrológico e de relaxação, com o fim de dominar e ajudar os outros a dominar “as energias, para melhor viver, desenvolver-se e irradiar”.
SOMATOPATIA
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Somatopatia: Quando o corpo fala
Os acontecimentos traumáticos da vida imprimem a memória corporal. Esses resíduos podem ir muito atrás no tempo, até ao momento da concepção ou mesmo até à história familiar dos antepassados.
O organismo constitui o receptáculo das emoções associadas a esse traumatismo que, não evacuadas, podem alterar a saúde. Diz-se então que o corpo somatiza. A somatopatia descobriu que a somatização deixa vestígios físicos de micro-anomalias detectáveis sob os dedos ao nível de ou através de uma mudança de densidade dos tecidos, por exemplo. A terapia considera que o que é perceptível de modo táctil pode ser corrido manualmente.
Uma sessão: para quem e para quê?
A somatopatia nasceu dos trabalhos do osteopata Maurice-Raymond Poyet, que desenvolveu uma osteopatia informacional e não apenas estrutural. O seu trabalho foi prolongado pelo de Pierre-Camille Vernet, que fundou a Escola de Somatopatia em Ardèche. A somatopatia interessa-se por três parâmetros a que chama níveis de organização: a natureza da vivência traumática em causa, os sentimentos e emoções associados e o momento em que se exprime o traumatismo assim como os seus ciclos de repetição.
Essas informações chamadas "lesões somáticas" são detectáveis pelo terapeuta em diferentes localizações (ossos, suturas, membranas, órgãos) e por micro movimentos do crânio. Para identificá-los, o terapeuta é auxiliado pelo Movimento Respiratório Primário (MRP), que A somatopatia considera como o próprio movimento da vida.
Por se conectar com a memória do corpo, esta terapia permite desincrustrar experiências traumáticas antigas, antes mesmo do nascimento. A somatopatia admite, assim, que é possível sofrer ao nível psico emocional acontecimentos que não vivemos directamente mas nos foram contados ou transmitidos por pessoas com quem estamos afectivamente ligados.
Sendo uma terapia manual suave, não manipulativa, ajuda a ultrapassar acontecimentos dolorosos mas acalma também as dores crónicas musculares, articulares ou orgânicas, as cefaleias, as vertigens, os choques desportivos, as situações pós operatórias, mal-estar, perturbações da fecundidade, da gravidez e do recém-nascido.
Algumas informações úteis sobre uma sessão
O terapeuta procura sobretudo estar à escuta, ao nível sensorial e empático. Procede a gestos correctivos dos mecanismos de lesões que detecta, para libertar a pessoa da dor e dos medos ou emoções associados à perturbação. Baseia-se numa prática manual que tem origem na osteopatia. Não há manipulação, nem estalar, nem mobilização estrutural da coluna vertebral, nem massagem, gestos reservados aos médicos, quinesioterapeutas e osteopatas.
O técnico é designado por somatopata. Pode ser um osteopata com esta especialização, um terapeuta manual ou ainda uma parteira. A prática é diferente da somatoterapia.
SOMATOTERAPIA
Por Gary Laski
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Somatoterapia: curar a alma através do corpo
A somatoterapia, como indica a sua etimologia, consiste em curar pelo corpo (soma, em grego antigo), e mais concretamente pelo toque. É com uma técnica de massagem que o terapeuta permite ao seu paciente que tome consciência do seu corpo e dos bloqueios emocionais ancorados nele – porque espírito e corpo são duas faces duma mesma moeda.
Tratando o corpo, o somatoterapeuta procura curar o espírito.
A somatoterapia pretende ser uma terapia do corpo. Não tem apenas por objectivo o bem-estar, mas sim identificar e eliminar os problemas psicológicos já somatizados, ou seja, que se traduzem efectivamente por dores físicas.
O termo "psicossomático", que é criado por Johann Heinroth, data do final do século XIX. A medicina procurava, então, compreender de que forma os males do espírito podiam tornar-se os do corpo. Sigmund Freud, o fundador da psicanálise e Georg
Groddeck, um dos seus precursores, desenvolveram a pesquisa sobre a somatização, ou seja a repercussão dos males do espírito sobre os do corpo, desde o início do século XX.
Em 1962, Pierre Marty, médico e psicanalista, funda a escola de psicossomática de Paris, da qual saíram as terapias psicocorporais, designadas, desde essa altura, por "psicosomatoterapias", segundo o termo elaborado por Richard Meyer, fundador da EEPSSA (Escola europeia de psicoterapia socio et somatoanalítica).
Uma sessão: para quem e para quê?
O somatoterapeuta tem por finalidade escutar e acompanhar o paciente, a fim de evacuar o seu sofrimento. A somatoterapia adapta-se a qualquer pessoa que sofra com mal-estar.
Também pode recorre-se a esta terapia para resolver problemas profundos, ou quando há o sentimento de que certas dores físicas correspondem a angústias, indisposições, obsessões ou bloqueios psicológicos. Mas a somatoterapia é igualmente recomendada quem atravessa períodos de ansiedade, depressão ou angústia, quando não se consegue fazer face à vida quotidiana ou encontrar equilíbrio na vida.
Algumas informações úteis sobre uma sessão
Com quem?
O somatoterapeuta utiliza uma abordagem multidisciplinar que vai buscar outras técnicas terapêuticas que agem sobre o corpo mas também sobre o espírito: hipnose, gestalt, massagens, meditação – entre outras. Todas as práticas estabelecidas que podem fazer progredir o paciente interessam ao terapeuta e ao paciente.
Por outro lado, o aspecto psicanalítico da iniciativa terapêutica permite diagnosticar com precisão os problemas e expectativas do paciente, a fim de saber que método e cuidados são mais adequados.
Uma sessão
A sessão começa com um inquérito de cerca de um quarto de hora para compreender quais são os problemas e expectativas do paciente e o que ele estima precisar de cura.
Serão, então, definidas as modalidades da terapia: os instrumentos, os métodos. Cada paciente é diferente, e por isso cada acompanhamento é também diferente.
As sessões terminam sempre com uma fase de repouso, que se segue à massagem, para que o paciente possa sentir a diferença e os progressos da cura.
Cada sessão dura cerca de uma hora, podendo ter uma regularidade semanal ou mensal. Algumas sessões podem ser mais longas ou o seu ritmo mais aproximado. Depende da disponibilidade, dos métodos e dos instrumentos, assim como da abordagem do terapeuta.
SONHO ACORDADO LIVRE
O Sonho acordado livre (REL) é uma técnica psicanalítica suave, muitas vezes de curta duração, de inspiração Jungiana, que respeita a personalidade do paciente, as suas expectativas, ritmo e evolução.
Ao longo duma sessão, e depois de ter feito um balanço sobre o tempo que já passou, o paciente, relaxado, escuta o seu inconsciente (associação livre) e verbaliza. Essa vivência (imagens, sons, emoções, sentimentos, etc.) do paciente, com origem unicamente na dinâmica inconsciente (emergência do SI) contém símbolos que permitem identificar tensões, conflitos entre a consciência e o inconsciente.
Alguns desses símbolos, agentes de ligação, de resolução e de harmonização entre a consciência e o inconsciente, são objecto duma troca entre o paciente e o terapeuta no fim da sessão.
TAI-CHI
Conteúdo em elaboração
Arte marcial como o aiki-do, o tiro com arco zen, o tan-tui ou outras formas de kung-fu.
TALASSOTERAPIA ou TERAPIA COM ÁGUA DO MAR
(Ver também HIDROTERAPIA)
TANTRISMO
Conjunto de práticas rituais e de textos sagrados, ritos, formas artísticas, concepções cosmológicas e trabalho interno de natureza iniciática e mística, ou religiosa.
TAO YIN (GINÁSTICA)
Conteúdo em elaboração
TAPAS ACUPRESSÃO® ou TÉCNICA TAPAS ACUPRESSÃO®
Sem autor identificado
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
No original Tapas Acupressure Technique®, a Técnica de Tapas Acupressão® (TAT)® põe facilmente fim ao stress, acalma as reacções alérgicas e suprime as crenças negativas. A TAT é uma técnica recente, simples e eficaz, que oferece paz interior e relaxamento e acrescenta vitalidade e reforça as aptidões pessoais.
O procedimento consiste em pressionar ligeiramente alguns pontos de acupunctura sobre o rosto e parte de trás do crânio (a postura TAT), atendendo ao problema em tratamento (as etapas TAT).
TAPPING ou EFT™
(Ver TÉCNICAS DE LIBERTAÇÃO EMOCIONAL)
TAUMATURGIA ou IMPOSIÇÃO DAS MÃOS
Conteúdo em elaboração
TÉCNICA ALEXANDER® ou REEDUCAÇÃO CORPORAL E COORDENAÇÃO)
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
A Técnica Alexander® é uma forma de reeducação ou de reafectação do sistema muscular inteiro. A finalidade desta técnica é atribuir maior fiabilidade às sensações e percepções, para desenvolver uma maior consciência dos actos, gestos e formas de fazer e de ser.
Esta técnica ensina os procedimentos que ajudam a reduzir as tensões inúteis em qualquer actividade.
TÉCNICA DE AUTOMASSAGEM
Conteúdo em elaboração
TÉCNICA DE HARMONIZAÇÃO ENERGÉTICA EMF®
Sem autor identificado
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
A técnica de harmonização EMF® (electromagnetic field ou campo electromagnético) é um método simples, conciso e eficaz, que permite limpar, fortificar e harmonizar o campo electromagnético graças a uma combinação de manobras precisas realizadas na estrutura energética do paciente, chamada "UCL" (trama de calibragem universal).
A técnica acelera a integração dos planos espiritual e biológico: proporciona relaxamento e equilíbrio, ajuda a modificar comportamentos, a transmutar medos, a transformar o negativo em positivo, a aumentar a intuição, a tomar as melhores decisões, a realizar os sonhos e a favorecer a cura, etc...
TÉCNICA DE LIBERTAÇÃO MIOFASCIAL (JOHN BARNES)
Conteúdo em elaboração
TÉCNICA DE MASSAGEM LOMILOMI
Conteúdo em elaboração
TÉCNICA DE NADEAU
Sem autor identificado
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Técnica que age sobre a globalidade do corpo graças à repetição de 3 movimentos.
Técnica eficaz, segundo o testemunho de numerosas pessoas, fácil de aprender (apenas 3 movimentos) e adaptável à pessoa. Pratica-se em qualquer sítio (incluindo nos lugares de pausa no trabalho), porque não requer nenhum material de apoio e exige apenas 20 minutos de prática, no máximo, por dia. Esses 20 minutos são um verdadeiro momento de bem-estar, uma forma de reencontro consigo mesmo.
TÉCNICA TAPAS ACUPRESSÃO®
(Ver TAPAS ACUPRESSÃO)
TÉCNICA TINITOMETRIA® ou TINITOMETRIA®
Sem autor identificado
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Estudo e investigação sobre a “neutralização de zumbidos” através de uma técnica de abordagem global: a Tinnitométrie®
Objectivo: aliviar as pessoas que sofrem de zumbidos nos ouvidos.
TÉCNICA WIM HOF
Conteúdo em elaboração
TÉCNICAS DE LIBERTAÇÃO EMOCIONAL ou EFT™ ou TAPPING
Por Caroline Morel
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/therapies/
Comentários entre [.] por I.S.
O EFT™ para restabelecer a saúde emocional
O EFT™ foi criado no início dos anos 1990 por um engenheiro americano chamado Gary Craig.
O EFT™ é uma terapia energética holística que se baseia na estimulação de pontos precisos do corpo, para tratar perturbações emocionais. Esta terapia, que recebeu o nome de «Emotional Freedom Techniques™» ou Técnicas de Libertação Emocional, foi buscar as suas origens à Medicina Tradicional Chinesa, e pode ser considerada como uma acupunctura sem agulhas.
A estimulação energética preconizada pela EFT faz-se através de toques ligeiros e consecutivos, com as pontas dos dedos, sobre pontos de acupunctura situados no rosto, nos membros ou no tronco. Estes pontos encontram-se sobre os meridianos que, segundo a Medicina Tradicional Chinesa (MTC), são os canais por onde circula a nossa energia vital. Restabelecendo uma circulação energética adequada, a EFT vai estimular o cérebro límbico e reptiliano, para recondicionar certas emoções ou reacções que nos perturbam. Estimulando os circuitos energéticos do nosso corpo, a EFT permite reactivar a circulação da energia vital, eliminar as perturbações e restabelecer a saúde emocional. Assim, a EFT é uma disciplina que considera que as emoções negativas são o resultado directo de uma perturbação da nossa energia corporal.
Para além das rondas que consistem em bater ligeiramente, e repetidamente, em pontos dos meridianos, a EFT tem igualmente uma dimensão psicológica. Com efeito, é necessário repetir pensamentos positivos para poder desenvolver, pouco a pouco, um novo equilíbrio corporal e mental.
Uma sessão com um terapeuta de EFT™: para quem e por quê?
A EFT é uma técnica que pretende libertar bloqueios inconscientes e canalizar as emoções negativas do quotidiano, ou as que estão ligadas ao futuro, com o objectivo de diminuir o sofrimento psíquico ou emocional. Traumas antigos, medos diversos, gestão do stress, distúrbios alimentares, adições, são alguns exemplos de situações que a EFT pode ajudar a resolver. A EFT pode ainda revelar-se eficaz para as pessoas que sofrem de depressão, insónia ou problemas de fertilidade.
Também pode permitir eliminar fobias ligadas a um acontecimento traumático. Para as crianças, ela é utilizada nos casos de terrores nocturnos ou de enurese (perda involuntária de urina durante o sono de uma criança com 5 ou mais anos de idade).
Assim, a EFT cobre uma vasta gama de problemas, desde os mais benignos aos mais graves (violação, agressões). Esta disciplina tem cada vez mais sucesso no mundo, pois é muito simples de implementar e praticar.
Algumas informações úteis sobre uma sessão de EFT™
Com quem?
Apesar de existirem diversas formações em EFT, existe uma Certificação Internacional da EFT Foundation e Selo de Certificação em Master Practitioner. O terapeuta EFT pode ser psicólogo, sofrologista, acupunctor, especializado em medicina energética ou MTC. Com efeito, a EFT é uma excelente terapia complementar a outras terapias [ditas alternativas].
Decorrer de uma sessão
Na primeira consulta o terapeuta vai conversar com o paciente de modo a conhecer a sua história e identificar o problema a tratar. Uma vez fixado o objectivo, e identificada a questão, o terapeuta vai bater ligeiramente (tapping) em sequências de 7 a 10 vezes, com a ponta dos dedos, em certos pontos energéticos situados sobre os meridianos do paciente. Durante este período o paciente deve repetir uma afirmação positiva relacionada directamente com o trauma ou os problemas. A terapia EFT vai assim proceder à reprogramação do cérebro substituindo as emoções negativas por emoções positivas. Os pontos energéticos sobre os quais se vai tocar estão situados em locais precisos: o rosto, as mãos e mesmo no tronco. O terapeuta escolherá onde convirá estimular os canais energéticos, em função do problema do paciente.
O terapeuta pode também combinar diversas sequências de batidas sobre diferentes locais, para aumentar a eficácia da terapia, no caso específico de cada patologia. Em geral são necessárias 1 a 5 sessões para os problemas simples, mas o ritmo e a duração do tratamento serão determinados em função da complexidade de cada situação. Além disso, é possível praticar EFT em sessões de grupo ou sozinho.
[O site oficial da EFT é https://www.emofree.com/, havendo em Portugal um site que apresenta formação certificada, grupo e página no facebook.]
TERAPIA (PELA ARTE) ARTÍSTICA
(Ver ARTE-TERAPIA)
Fonte: http://www.sab.org.br/portal/terapia-artistica
(Adaptação)
Introdução
A Terapia Artística fundamenta-se na visão médica, terapêutica e artística ampliada pela Antroposofia de Rudolf Steiner, segundo a qual o homem é um ser espiritual constituído de espírito, alma e corpo vivo, e no conhecimento teórico e prático dos elementos das artes e das leis que os regem.
Assim, por meio desses elementos, que nas artes plásticas são, por exemplo, cor, forma, volume, disposição espacial, etc., a terapia artística possibilita que a pessoa vivencie os arquétipos da criação, ou seja, se reconecte com as leis que são inerentes à sua natureza interior mas que foram "esquecidas" por diferentes motivos. Dessa forma, a pessoa retoma um contacto com a sua própria essência, que é regeneradora e curativa.
Na terapia artística aprende-se a observar, sentir, agir e pensar de modo mais consciente e diferente do que antes. No entusiasmo pela natureza, pelo belo, pelo ritmo e pela harmonia a pessoa sente-se novamente "inteira".
(…)
Histórico mundial
A origem da Terapia Artística vem do trabalho conjunto que a Dra. Ita Wegmann (1876-1943) desenvolveu com Rudolf Steiner (1861-1925), no qual a pintura era às vezes, prescrita como parte do tratamento médico.
Em 1925 quando a médica Dra. Margarethe Hauschka (1896-1980) foi pela primeira vez ao Instituto Clínico-Terapêutico de Arlesheim, Suíça, para estudar Euritmia Curativa, encontrou-se com duas artistas alemãs, Sofia Bauer e Maria Kleiner, que praticavam a pintura com os pacientes. Nesse mesmo ano e até 1927, ela pôde trabalhar com pintura e cerâmica com pacientes da clínica do Dr. Husemann, em Gunterstal, Alemanha, e nos dois anos seguintes, a pedido da Dra. Wegmann, foi para uma clínica filial da de Arlesheim, em Lugano (Suíça), com a incumbência de cuidar terapêutica e culturalmente de um número limitado de pacientes. Com essa experiência, teve a oportunidade de desenvolver o elemento artístico de várias maneiras.
De volta à Clínica de Arlesheim, em 1929, paralelamente ao seu trabalho médico, foi responsável pelo ensino de arte nos cursos anuais de enfermagem e medicina antroposóficas por doze anos consecutivos, até que a 2ª Grande Guerra colocou um fim temporário a essa actividade.
Em 1940 foi para a Áustria, onde durante 22 anos trabalhou e deu cursos no país e no exterior. Por meio dessa experiência, construiu as bases práticas e teóricas da terapia artística para, em 1962, fundar a primeira escola de terapia artística, em Bad Boll, na Alemanha. Mais tarde surgiram outras escolas que também deram contribuições próprias ao desenvolvimento dessa nova terapia.
(…)
Alguns dados sobre o processo
A Terapia Artística possibilita uma transformação pela qual o paciente é o agente que segue e dá continuidade a um determinado processo que lhe traz harmonia. Dá forma onde há pouca estrutura, dissolve onde há rigidez, dá clareza onde tudo é vago e traz fantasia onde a mente está endurecida.
O paciente enfrenta limites, supera dificuldades, aprende a adaptar-se ao material que usa, aceita as falhas e tende a desenvolver autoconfiança e auto-estima.
A terapia artística tem metas claras. O resultado estético, porém, não é o objectivo; a importância está no processo.
A terapia artística pode ser aplicada a todos os casos de doença ou desarmonia, sendo que em cada situação será utilizado um meio específico adequado - pintura, modelagem, desenho. Além disso, os exercícios propostos devem ter significado próprio, dirigidos a uma determinada situação.
Qualquer actividade artística pode levar a um caminho de aprendizagem e auto desenvolvimento. A terapia artística, porém, é muito diferente da prática artística pura, no que diz respeito à atitude interior, métodos e propósitos. O caminho terapêutico tem a intenção de transformar cada dificuldade em exercícios terapêuticos que possibilitem o processo de mudança.
A Terapia Artística integra o conjunto de facetas da Medicina Antroposófica.
TERAPIA AUTO-SANGUÍNEA ou AUTO-SANGUE
Conteúdo em elaboração
TERAPIA COM ABELHAS ou APITERAPIA
Conteúdo em elaboração
TERAPIA COM ÁGUA DO MAR
(Ver TALASSOTERAPIA)
TERAPIA COM ANIMAIS
(Ver também HIPOTERAPIA)
TERAPIA COM ARGILA ou LAMOTERAPIA
(Ver também CATAPLASMAS, ENVOLVIMENTOS, LAMAS)
TERAPIA COM CAVALOS ou EQUITERAPIA
(Ver HIPOTERAPIA, e TERAPIA COM ANIMAIS)
TERAPIA COM CRISTAIS ou CRISTALOTERAPIA
(Ver LITOTERAPIA)
TERAPIA COM VENTOSAS
(Ver MÉTODO BAUNSCHEIDT, Ver também VENTOSAS)
TERAPIA CORPORAL PELO MOVIMENTO
Conteúdo em elaboração
TERAPIA DE CASAL
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Redigir um novo contrato amoroso
Como para uma terapia individual, a terapia de casal nasce do desejo de sair de um sofrimento. A vida em comum, a chegada duma criança, as disputas recorrentes, a falta de comunicação, os bloqueios sexuais ou a infidelidade podem gerar feridas, não ditos, frustração e criar condições duma crise profunda que desequilibra a relação.
Quando o conflito cobre e gangrena o quotidiano, os elementos do casal têm dificuldade em encontrar uma solução. Uma terapia de casal pode surgir como útil para libertar palavras, fazer sair de um sistema de acusações recíprocas e para lançar uma nova intenção comum.
Uma sessão: para quem e para quê?
Uma terapia de casal pode ser realizada a partir de diferentes problemáticas: quando uma separação se torna a única saída encarada pelos dois, quando há perda de desejo sexual, perante a vontade de viver outras relações amorosas, no caso de relações extra-conjugais, quando a saturação da vida parental impede cada um de ser si mesmo, quando o casal e a família estão em perigo por dependência de substâncias ou por violência, ou ainda para encontrar sentido a uma crise que se atravessa.
Um casal em que cada um está sempre a antecipar os passos em falso do outro torna-se cego aos lados positivos da relação. A comunicação torna-se uma armadilha e instala-se um impasse.
Sem nunca tomar partido, o terapeuta (que não é um sexólogo nem um conselheiro conjugal ou familiar), trabalha com o casal para desfazer o sofrimento de cada um, procurando tanto o que corre mal como o que corre bem. Objectivo: decifrar, nas queixas expressas, mesmo as menores ("nunca pões a tampa na pasta de dentes"), o funcionamento do casal, para identificar as suas capacidades e estabelecer as etapas do processo terapêutico.
A terapia de casal oferece um espaço de palavra para abordar os problemas que têm que deixar de o ser no quadro da intimidade. Aprende-se a traduzir por palavras e a ouvir mutuamente. As mulheres descobrem muitas vezes no seu companheiro uma profundidade emocional que não conheciam. Os homens compreendem a dor da sua companheira, escondida por trás das acusações. A verbalização e o apoio incondicional de uma terceira pessoa, o terapeuta, favorece a emergência duma nova colaboração, indispensável ao sucesso da terapia.
Algumas informações úteis sobre uma sessão
O terapeuta de casal pode utilizar diferentes métodos que também se encontram nas terapias individuais: a terapia analítica permitirá, entre outros, descobrir bloqueios profundos.
A terapia comportamental ajuda a modificar a atitude em certas situações. A Análise Sistémica ou Análise Transacional podem ser empregues. Os cônjuges devem participar ambos nas sessões e serão convidados, desde a primeira sessão, a formular as suas expectativas. A ideia é retirar as pessoas do sistema da queixa e da acusação para as tornar actores da terapia, com expressão clara das suas necessidades: "quero retomar a vida sexual"; "quero que falemos mais"; "quero que passemos mais tempo juntos com as crianças, etc.
As sessões podem organizar-se à volta duma questão que seja preciso trabalhar: um conflito, um acontecimento passado, um tema geral (a sexualidade, a implicação das famílias, etc.). O papel do terapeuta é ajudar aquele que propõe um tema a abordá-lo com o outro. E nos encontros, como complemento, pode propor jogos de representação de papéis, como simular uma disputa a partir do ponto de vista do outro. Pode também dar exercícios ao casal, como escrever uma definição do casal numa carta ou organizar encontros íntimos durante a semana. Convidando a olhar de forma diferente e nova para a situação, naturalmente diferente da que existiu no início da relação, a terapia de casal pode também conduzir a uma separação. Isso não deve ser considerado uma falhanço mas sim uma solução para que cada um fique melhor.
Uma terapia de casal é eficaz quando permite curtocicuitar os automatismos de acerto de contas e abre espaço à cooperação, através de um novo contrato amoroso. É acessível a todos os casais ao longo da vida.
TERAPIA DE CRÉON
Conteúdo em elaboração
TERAPIA DE MEDIAÇÃO PLÁSTICA
Conteúdo em elaboração
TERAPIA DE MORA
(ver BIO-RESSONÂNCIA)
TERAPIA DE OXIDAÇÃO DO SANGUE
Conteúdo em elaboração
TERAPIA DO CAMPO DE PENSAMENTO
Conteúdo em elaboração
TERAPIA DO CAMPO MENTAL
Sem autor identificado
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
A Terapia do Campo Mental (TCM) é, hoje em dia, a técnica mais eficaz e mais rápida para o tratamento das perturbações do espírito e do sofrimento psicológico.
Consiste na percussão de uma sequência de pontos de acupunctura associada a uma activação cerebral sob a forma de movimentos dos olhos, seguida de um convite a murmurar algumas notas musicais, depois a contar até cinco, de forma a estimular alternadamente cérebro esquerdo e cérebro direito, pedindo à pessoa para se focalizar no seu problema. Esta necessidade está na origem do nome dado ao método.
Isso permite propor um tratamento eficaz e rápido de fobias, da ansiedade, dos traumas, das compulsões, dos estados depressivos, das perturbações de comportamento alimentar e muitas outras…
TERAPIA DO CAMPO MENTAL
(Ver também TERAPIA DO CAMPO DE PENSAMENTO)
Sem autor identificado
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Na opinião de vários especialistas, a teoria do campo mental (TCM) é, hoje em dia, a técnica mais eficaz e mais rápida de tratamento das perturbações do espírito e do sofrimento psicológico.
Consiste na percussão duma sequência de pontos de acupunctura, associada a uma activação cerebral sob a forma de movimentos dos olhos, seguida de um convite a murmurar algumas notas duma ária musical e depois a contar até cinco de forma a estimular alternadamente o cérebro esquerdo e direito, pedindo à pessoa que se mantenha focalizada sobre o seu problema. Este último requisito está na origem do nome dado ao método.
A técnica permite propor um tratamento eficaz e rápido das fobias, da ansiedade, dos traumas, das compulsões, dos estados depressivos, das perturbações do comportamento alimentar e várias outras…
TERAPIA DO GRUPO SANGUÍNEO
Conteúdo em elaboração
TERAPIA DO MAR
Conteúdo em elaboração
TERAPIA DO SAL
(Ver HALOTERAPIA)
TERAPIA DO TECER
(Ver também ARTE-TERAPIA, TERAPIA ARTÍSTICA)
Por Cristina Siopa
Importância da tecelagem
A tecelagem é uma das artes mais antigas da terra, e das mais executadas pelo feminino. É também uma forma de meditar, de permanecer e avançar.
Ao longo da evolução da humanidade, as mulheres asseguraram o ritmo da vida, repetindo e recriando tecidos nos quais tinham sido iniciadas pelas gerações anteriores, revelando e venerando a ligação do ser humano à terra e ao cosmos, através das cores, das formas e das texturas, de acordo com as tradições de cada povo. Elas tinham a seu cargo evidenciar a beleza, a harmonia, a paz, proporcionando aos mais jovens a aquisição de valores, sobretudo pela emanação de vitalidade e segurança que se desprendia deste repetir e desta aprendizagem viva e constante. E também porque esse “conhecimento” era utilizado nas vestes e roupas que cobriam e protegiam cada um.
É por essa razão que até há bem pouco tempo, podíamos encontrar teares em todas as instituições psiquiátricas. Pela calma que proporcionam e pela criação a que o domínio do tear e da prática do tecer dão espaço.
Dimensão terapêutica da tecelagem
Considerando que esta arte não está ultrapassada, e adaptando-a ao ritmo dos nossos dias, a autora desta proposta tem constatado que ela é eficaz num trabalho de grupo, proporcionando trocas de experiência e ensinando a relativizar as memórias, essenciais na construção do EU. O grupo torna a experiência mais calorosa, mais entusiasmante, e ajuda a perceber a importância dos factos que cada um viveu.
A cor e a escolha de materiais é também central neste processo, pois deixa transparecer a delicadeza ou a dureza de muitas experiências de vida, proporcionando a cada pessoa uma visão mais objectiva dessas situações.
Podemos correr o mundo sem sair do lugar porque, enquanto as mãos tecem, o coração guia-nos para fazer parte do Todo. Tecer é contar histórias que aconteceram, e criar as que queremos que aconteçam. É transformar. É caminhar. É meditar. É estar no presente a perceber o que foi e a decidir o que vai ser.
Os Workshops
Os workshops propostos por Cristina Siopa têm, normalmente, a duração de um fim-de-semana, durante o qual as pessoas podem experienciar momentos mais esquecidos e mais inconscientes das suas vidas, intervindo nesse passado a partir do presente, pela observação, pelo entendimento e pela escolha. A razão dos processos é elucidada pelo olhar actual de quem se implica neste exercício individual.
Um dos workshops é desenvolvido de forma a projectar o sujeito no tempo dos primeiros passos, das primeiras aprendizagens, dos primeiros encontros. Os seguintes são orientados para temas como as “Emoções” ou os “Contos de Fadas”.
Para cada workshop é pedido aos participantes que tragam tesoura, fios de lã, algodão, restos de novelos, fitas, trapinhos, palhinhas, pérolas, etc. Os teares são fornecidos para utilização durante o curso.
O primeiro dia é dedicado à montagem do tear e ao tecer, como requisito básico para o desenvolvimento das aprendizagens, recorrendo em paralelo (ou não) à memória dos primeiros passos de cada um na Terra, do contacto com os elementos, da relação com o outro. Privilegia-se a criatividade na escolha dos materiais e das cores.
O segundo dia é dedicado ao confronto com a liberdade de escolha para elaborar “A mais bela recordação” de cada um, e para partilhar histórias, sentimentos e percepções.
Finalmente há espaço para a escuta sobre o processo que cada um vivenciou.
TERAPIA ENERGÉTICA
Conteúdo em elaboração
TERAPIA FAMILIAR
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Desenovelar os fios da relação
Psicoterapia praticada em família ou em casal, a técnica permite desbloquear as situações problemáticas que a comunicação não consegue resolver. Espaço de expressão neutro graças à intermediação do terapeuta, ela ajuda a pôr palavras nas emoções e a sair em grupo de crises.
Uma sessão: para quem e para quê?
Como qualquer grupo social, a célula familiar pode sofrer desequilíbrios e a sua unidade é a primeira a ressentir-se do sofrimento dos seus membros. A Terapia Familiar considera a entidade família como um sistema no seio do qual as relações são interdependentes. As vivências dolorosas de um repercutem-se no bem-estar dos outros e na qualidade da intimidade comum.
Se a vontade de consultar em grupo testemunha desde logo uma tomada de consciência do problema, consultar um terapeuta especializado ajuda a identificar disfuncionamentos, frequentemente caracterizados por uma resistência sintomática à mudança: chegada de uma criança, divórcio, mudança de casa, luto, perda de emprego.
O processo de adaptação e a comunicação tornam-se ineficazes e geram problemas: desequilíbrio de papéis, dificuldades escolares, stress, ansiedade, enuresia, vícios, maus tratos, delinquência.
Algumas informações úteis sobre uma sessão
O terapeuta é um psicoterapeuta, um psicólogo ou um psiquiatra formado nesta corrente. A palavra é um instrumento central nesta terapia. O profissional utiliza uma técnica de questionamento e de animação da conversa que permite fazer emergir os pontos de bloqueio ou de rivalidade, os não ditos, as falsas crenças e os mitos familiares dos seus próximos, que recebe sem nunca lhes opor o que sente, nem hierarquizar.
Enquanto o domicílio concentra, naturalmente, as tensões, a escuta do terapeuta em consulta dá oportunidade de expressão livre e sem julgamento, como forma de catarse. Considera-se que a terapia funcionou quando o sintoma foi ultrapassado e deixou de incomodar a vida quotidiana e quando cada membro da família retoma a sua autonomia psíquica sem se sentir abafado pelo outro ou pelo grupo.
TERAPIA GESTALT
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/therapies/
e adaptado de https://gestalt.pt/ (em caracteres a laranja)
Retomar contacto com a sua própria existência
Gestalt é uma palavra alemã que se pronuncia «gesh-talte» e se traduz por «forma». A Terapia Gestalt, que também se denomina «psicologia da forma», nasceu nos Estados Unidos nos anos 1950, após para lá terem emigrado os seus fundadores, Fritz e Laura Perls, um casal de psicoterapeutas alemães. Desenvolveu-se na Europa nos anos 1970, ao mesmo tempo que emergia a psicologia humanista, que se interessa pela parte emocional do indivíduo. Para a Terapia Gestalt, o ser humano está em relação constante com o seu ambiente. A disciplina, que se baseia na psicanálise, mas também nas sabedorias orientais tais como o Zen, é ao mesmo tempo uma aproximação terapêutica e uma corrente de pensamento filosófico, fundadora das terapias holísticas que emergiram em seguida. A Terapia Gestalt considera que nenhum organismo vivo pode sobreviver sem se relacionar com o meio que o rodeia. Não limita o Homem a uma visão individualista, mas, pelo contrário, liga-o ao Todo, em permanência: o indivíduo pertence ao mundo que o contém. Ele influencia, ao mesmo tempo que é influenciado. O modo como esta interacção toma forma, circula ou é bloqueada, é o cerne do trabalho na Terapia Gestalt.
Uma sessão com um terapeuta gestalt: para quem e para quê?
O processo da Terapia Gestalt poderá ser resumido nesta frase que se tornou célebre: «o todo é maior que a soma das partes». Uma problemática específica deve sempre ser tratada em relação com todos os outros aspectos da existência. Assim, a uma pessoa que deseje vencer a sua timidez, a Terapia Gestalt proporá explorar, não somente a dimensão relacional e emocional, ou seja a sua relação com os outros, mas também a sua mobilidade, a sua forma de se movimentar a cada instante, e as percepções sensoriais que a acompanham.
A abordagem global da Terapia Gestalt ajuda a compreender melhor como funcionamos. O comportamento, o corpo, a história pessoal e o inconsciente são apreendidos em conjunto. O objectivo: identificar a sua estrutura interna, descobrir a sua forma pessoal. A Terapia Gestalt permite superar o stress e a ansiedade, as dificuldades relacionais, os problemas emocionais, os distúrbios alimentares, as depressões, fobias e adições, as crises existenciais (luto, divórcio, desemprego), a falta de auto-estima, o burn out, a perda de direcção, o impasse existencial. A Terapia Gestalt vê em cada crise de existência a oportunidade de se voltar a movimentar/animar e fazer alterações na sua maneira de estar no mundo.
Algumas informações úteis sobre uma sessão com um terapeuta gestalt
Com quem
Em Portugal existe a Associação Portuguesa de Gestalt (https://gestalt.pt/), onde o Curso de Formação em Psicoterapia Gestalt é destinado à formação de profissionais da área da Saúde, Psicologia, Educação e Serviço Social, promovendo nos formandos uma atitude humanista e dialógica (foco na relação) e o desenvolvimento do terapeuta como instrumento de trabalho, proporcionando-lhe saberes teóricos, práticos e técnicos que melhoram e valorizam o seu desempenho profissional e intervenção terapêutica nas áreas clínicas, educativas, sociais e comunitária.
Este curso decorre ao longo de três anos, seguindo os critérios de formação de psicoterapeutas exigidos pela European Federation of Psychologists (EFPA) e pela European Association for Psychotherapy (EAP).
Desenvolvimento de uma sessão
A Terapia Gestalt pratica-se em sessões individuais, em terapia de casal, ou em terapia familiar. Adapta-se aos públicos adultos, infantis e adolescentes.
Em sessão, a Terapia Gestalt utiliza a palavra para levar o paciente a verbalizar os seus sentimentos. Apoia-se também na experimentação, através de uma encenação das dificuldades, de dinâmicas de grupo ou de práticas artísticas. A integração das partes relacionais, sensoriais e emocionais no trabalho terapêutico permite à Terapia Gestalt óptimos complementos de práticas criativas tais como a dança, o teatro, o trabalho sobre a voz, o palhaço ou ainda a yoga e a meditação. O objectivo é ajudar o paciente a adquirir outra perspectiva, algum distanciamento, sobre o que se passa com ele, aqui e agora. O «como» importa mais que o «porquê».
Na base deste trabalho, o terapeuta proporá soluções de transformação no modo de relacionamento do paciente com o seu ambiente e as suas relações. A Terapia Gestalt encontra igualmente o seu lugar no seio das organizações e do mundo do trabalho, através do coaching ou da supervisão de equipas. Em terapia individual, a duração do acompanhamento varia de poucas semanas a vários anos, consoante se trate de uma passagem dolorosa de atravessar ou um exploração mais profunda de si. A sessão desenrola-se face a face com o terapeuta. Ela dura cerca de 45 minutos, uma vez por semana, ou todos os quinze dias. A regularidade das sessões é essencial ao vínculo de confiança entre paciente e Terapeuta.
TERAPIA HOLÍSTICA ALLIYANA
Conteúdo em elaboração
TERAPIA INTEGRAL EM PSICOLOGIA INFANTIL
Conteúdo em elaboração
TERAPIA INTUITIVA®
Conteúdo em elaboração
Por Cécile Calichon.
Em http://www.cecilecalichon.fr/pages/la-therapie-intuitive.html
TERAPIA KNEIPP
Conteúdo em elaboração
TERAPIA MANUAL
Conteúdo em elaboração
TERAPIA MILTA
(ver MILTA TERAPIA)
TERAPIA MUSCULAR
Conteúdo em elaboração
TERAPIA NEURONAL
Conteúdo em elaboração
TERAPIA NEURONAL DE BRUNO GROENING
Conteúdo em elaboração
TERAPIA NUTRICIONAL
Conteúdo em elaboração
TERAPIA PELA COR
(ver CROMOTERAPIA, ver também CROMATOTERAPIA®)
TERAPIA PELA LUZ ou LUMINOTERAPIA
Conteúdo em elaboração
TERAPIA PELA MÚSICA
(ver MUSICOTERAPIA, ver também ARTE-TERAPIA)
TERAPIA PELA PINTURA
(Ver também ARTE-TERAPIA, TERAPIA ARTÍSTICA)
TERAPIA PELAS SANGUESSUGAS ou HIRUDOTERAPIA
(Ver HIRUDOTERAPIA)
TERAPIA PELO CANTO
(Ver TERAPIA VOCAL)
Sem autor identificado
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/therapies/
O trabalho da voz é holístico. Cantar em consciência permite libertar as tensões e males incrustados no corpo físico, assim como transformar as emoções pesadas e sistemas errados de crenças. O canto reconecta à dimensão sagrada.
TERAPIA PELO OZONO ou OZONOTERAPIA
Conteúdo em elaboração
TERAPIA PELO SOL ou HELIOTERAPIA
Conteúdo em elaboração
TERAPIA PELO SOM
(Ver também TERAPIA PELO CANTO, ARTE-TERAPIA, TERAPIA ARTÍSTICA)
Sem autor identificado
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/therapies/
A terapia pelo som é uma técnica que permite utilizar diferentes meios (canto, instrumentos de música) a fim de desenvolver a arte de curar pela harmonia sonora, e tendo em vista o equilíbrio do corpo e do espírito.
TERAPIA PELO TEATRO
(Ver também ARTE-TERAPIA, TERAPIA ARTÍSTICA)
TERAPIA PELOS COGUMELOS ou MICOTERAPIA
Sem autor identificado
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/therapies/
A micoterapia consiste em tratamento com cogumelos que têm virtudes curativas. Propõe extractos de cogumelos secos que têm propriedades terapêuticas.
TERAPIA PSICOCORPORAL
Sem autor identificado
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/therapies/
A terapia psicocorporal trabalha sobre o corpo para acalmar os males do espírito e libertar as emoções mais enterradas. Alternando verbalização das sensações e trabalho corporal (relaxamento, libertação das emoções, massagem terapêutica) os diferentes métodos recuperam a importância do contacto físico e decifram as mensagens dos processos somáticos.
TERAPIA QUÂNTICA
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Os fotões veiculam as informações salutares
A terapia quântica baseia-se nas descobertas da física quântica. Integra o campo da medicina quântica e propõe tratar a partir de ondas electromagnéticas naturalmente emitidas pelo ser humano.
Uma sessão: para quem e para quê?
Esta forma de terapia ainda pouco compreendida, considera que o indivíduo emite vibrações geradas por milhares de fotões ou "partículas de luz" que trocam informação em permanência.
Por trás desta abordagem, há uma ideia central: não são as trocas bioquímicas das células que determinam a saúde mas sim a qualidade da informação que partilham.
Em conjunto, estas trocas formam os campos energéticos que influenciam o organismo. Globalmente, o corpo é visto como uma estrutura organizada de informação. Uma abordagem aliás já validada pela medicina chinesa que age sobre os fluxos energéticos do corpo recorrendo à acupunctura.
A medicina quântica procura isolar as rupturas de informação no campo vibratório da pessoa. Os sintomas tornam-se, então, a manifestação de um desequilíbrio dentro dessa comunicação celular. Holística, a terapia quântica procura identificar as lacunas e reduzir as interferências, a fim de restabelecer a harmonia e a estabilidade no campo electromagnético do corpo e do espírito, que não são dissociados.
Os motivos que levam a uma consulta são variados mas giram sempre em torno de um desejo de compreender – duma forma diferente – o seu funcionamento: dificuldade de viver um luto ou a perda de um emprego, desejo de perder peso, dores articulares ou digestivas.
Algumas informações úteis sobre uma sessão
O terapeuta quântico utiliza pequenas doses de radiação electromagnéticas, nomeadas "quanta de energia". Essas emissões entram em ressonância com os processos biofísicos de informação energética do organismo. Agem como uma nova informação destinada a corrigir as anomalias funcionais responsáveis pelas patologias.
Mas a terapia quântica admite que a pessoa possa ter um papel activo no reequilíbrio, mobilizando a sua própria energia.
Foram criados aparelhos de biofeedback para apoiar essa acção. Baseados em cálculos de probabilidade, têm em conta factores fisiológicos, biológicos e emocionais. Emitem ondas extremamente subtis que se dirigem às células e lhes levam informação, transportada por fotões. Entre essas máquinas o fisioscan, o sistema LIFE e a máquina de imagética electro-fónica SCIO permitem visualizar ondas magnéticas a circular no corpo do paciente, detectar anomalias e depois enviar as frequências que as corrigem.
Em diálogo com o campo de informações da pessoa, estes dispositivos estimulam as capacidades de auto-cura. Nesse sentido, a terapia quântica oferece uma visão
inovadora da saúde, ligando corpo e espírito. Esta terapia é ensinada nas escolas ligadas à Medicina Quântica.
Desenvolvimento duma sessão
O tratamento pode ser praticado sentado ou deitado e não há necessariamente contacto físico entre o terapeuta e a pessoa que o recebe, que é convidado a relaxar.
O aparelho de biofeedback, seja qual for, implica a colocação de eléctrodos nos calcanhares, nos punhos e na testa.
Após um inquérito sobre a higiene de vida e o historial médico da pessoa, o aparelho difunde micro frequências electromagnéticas indolores, durante alguns minutos. Estabelece também um balanço completo: da pressão sanguínea, da taxa de hidratação e oxigenação, do PH, da vitalidade, das trocas celulares. Com base nesses dados, o terapeuta dá conselhos de higiene de vida. Alguns aparelhos, como o Scio, fornecem, para além disso, recomendações na área da homeopatia.
A sessão dura uma hora e meia a duas horas. São necessárias, normalmente, três a cinco sessões, espaçadas uma dezena de dias, para obter resultados observáveis.
TERAPIA RESPIRATÓRIA
Conteúdo em elaboração
TERAPIA SACRO-CRANIANA
Sem autor identificado
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
A terapia sacro-craniana é uma técnica manual suave que permite detectar e corrigir desequilíbrios como perturbações da percepção, da motricidade ou do pensamento.
A TSC tem-se mostrado bastante eficaz em dores de cabeça, problemas de costas e nuca, problemas funcionais do maxilar (ATM), de fadiga crónica, visuais, de depressão endógena, de dificuldades de aprendizagem e também no trabalho com crianças que apresentem lesões cerebrais ou cranianas pré ou pós natais.
TERAPIA VOCAL (PELO CANTO)
(Ver Terapia pelo canto)
Sem autor identificado
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/therapies/
O trabalho com a voz é holístico. Cantar em consciência permite libertar as tensões e males incrustados no corpo físico, assim como transformar emoções pesadas e sistemas de crenças errados. O canto reconecta com a dimensão sagrada.
TERAPIA XAMÂNICA
Conteúdo em elaboração
TERMALISMO
(ver também HIDROTERAPIA)
TFT
Conteúdo em elaboração
TOQUE DE CURA
Sem autor identificado
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/therapies/
No original Touch For Health®, é um sistema baseado numa posição de equilíbrio que melhora a atitude corporal. Esta técnica permite aliviar males, dores e stress. Melhora também a eficácia dos sentidos.
TOQUE QUÂNTICO
(ver QUANTUM TOUCH®)
TOQUE TERAPÊUTICO
Conteúdo em elaboração
TRABALHO ASIÁTICO DE ENERGIA E DO CORPO
Conteúdo em elaboração
TRABALHO DE ACOMPANHAMENTO E RELAÇÃO DE AJUDA
(Ver RELAÇÃO DE AJUDA ANDC©, RELAÇÃO DE AJUDA)
TRAMA®
Fonte : www.la-trame.com
A técnica da Trama® (Trame® no original) decompõe-se numa sequência de 16 gestos.
O seu objectivo é permitir uma melhor circulação da informação no interior do corpo. Com efeito, algumas experiências vividas, como emoções não expressas, criam perturbações na nossa Trama, como uma pedra o faria num tapete que se quisesse sacudir.
A Trama® dirige-se a qualquer pessoa que deseje melhorar o seu bem-estar. Pode ser utilizada pontualmente para resolver um problema particular ou de forma mais regular numa espécie de processo de desenvolvimento pessoal.
TREINO AUTOGÉNICO
Conteúdo em elaboração
TREINO NEURONAL
Conteúdo em elaboração
TUI NA
(Ver Massagem TUI NA )
URINOTERAPIA
Conteúdo em elaboração
VENTOSAS (Ver também MÉTODO BAUNSCHEIDT)
Por Marie Courtneau
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Ventosas (ou terapia cupping): uma medicina tradicional universal e multimilenária contra as dores, os males do quotidiano e… mesmo a celulite
Saídas directamente dos armários das nossas avós, as ventosas estão de volta, de há poucos anos a esta parte. Há 3500 anos, os egípcios utilizavam-nas para fins médicos e mais tarde voltam a ser utilizadas no Médio Oriente, na China ou em França. Apesar de terem deixado de ser ensinadas em Medicina no início do século XX, continuam a ser um instrumento terapêutico utilizado pela Medicina Tradicional Chinesa.
Caídas em desuso, estão lentamente a regressar graças, por exemplo, ao trabalho de Daniel Henry em França, um quinesiologista e osteopata apaixonado pela medicina chinesa que codificou as suas aplicações, organizou formação e fundou a Association Internationale des Praticiens de Médecine des Ventouses (A.I.P.M.V) que reúne mais de 800 praticantes em todo o mundo.
O princípio tradicional defendido é o de que o fluxo sanguíneo ocasionado permite descongestionar certas zonas (pulmões em fases de tosse, por exemplo). Esse princípio assenta noutros da MTC: as ventosas são colocadas sobre pontos de acupunctura muito precisos, ao longo dos meridianos (para descongestioná-los.
Uma Consulta: para quem e para quê?
Para além da famosa utilização pelas nossas avós para tratar bronquites, as ventosas são, sobretudo, muito agradáveis e eficazes em casos de dor, sobretudo dorsal mas também articular ou reumática (Cf. entorses). Segundo a medicina chinesa, as ventosas têm, além disso, um efeito circulatório global e permitem descongestionar certos órgãos.
Aqueles que as utilizam falam dos benefícios assegurados em caso de dores de cabeça ou perturbações digestivas funcionais, ou mesmo para problemas de pele (acne, eczema ou psoriasis). Mas uma das aplicações que explica, sem dúvida, o seu sucesso e retoma é a sua utilização estética, proposta por alguns institutos para reduzir a celulite. A ideia é fazer circular a linfa e desintoxicar o organismo. Na prática, o terapeuta exerce uma massagem nas zonas críticas (coxas, ancas, nádegas e ventre) com o auxílio das ventosas e associando tudo isso a um óleo vegetal e a óleos essenciais apropriados.
As ventosas podem ser aplicadas a todos mas são contra-indicadas para crianças muito jovens, durante a gravidez demasiado próximo do ventre, sobre feridas, queimaduras e traumatismos recentes ou para pessoas demasiado enfraquecidas.
Graças a um vácuo realizado com o auxílio duma chama, as ventosas são aplicadas em lugares concretos segundo a patologia, directamente sobre a pele do paciente, que rapidamente fica avermelhada. Também existem ventosas a frio que provocam um vácuo sem chama (menos utilizadas). As ventosas tradicionais a quente proporcionam uma sensação de calor imediata e agradável. Deixadas entre 5 a 15 minutos, podem ser associadas a massagens descongestionantes, se a pele for previamente passada por um óleo vegetal. Nalgumas pessoas, a ventosa deixa uma mancha escura ou avermelhada na pele, sem gravidade e com duração de algumas horas ou alguns dias.
VETERINÁRIO ACUPUNCTOR
Por Marie Courtneau
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Veterinário acupunctor: outra forma de tratar o seu animal
Como para os humanos, a medicina tradicional chinesa, que inclui a acupunctura, pode ser um grande auxílio para acompanhar e optimizar a saúde dos animais.
Graças ao investimento de acupunctores entusiasmados que transpuseram os seus conhecimentos da medicina tradicional chinesa para o cuidado com animais, esta abordagem da saúde é hoje possível também para os animais.
Os tratamentos de acupunctura veterinária assentam nos mesmos princípios que no homem (Yin e Yang, 5 elementos, circulação de energia…) com um mapa diferente dos pontos de acupunctura.
Uma sessão: para que animais e para quê?
Até hoje têm sido tratados com acupunctura sobretudo cães, gatos e cavalos, mesmo que, em absoluto, o método possa ser aplicado a outros animais.
Aparentemente, permite reduzir a dor, as perturbações intestinais, os problemas musculares e articulares e melhorar a imunidade 8asma, problemas de brônquios…) e a vascularização do sistema sanguíneo.
Algumas informações sobre uma sessão
Com quem
Não existe nenhum diploma oficial. Os veterinários acupunctores devem ser escolhidos pela sua qualidade global e confirmada.
Uma sessão
Como para o ser humano, o veterinário acupunctor recorre a agulhas finas de utilização única, ou mesmo à moxibustão, à electroacupunctura, à auriculoterapia ou ao laser. São precisas várias sessões, sobretudo quando se pretende aliviar as dores instaladas como a artrose do joelho de um cão de idade.
VETERINÁRIO AROMA TERAPEUTA
Utilização de óleos essenciais para ajudar o corpo do animal a manter a saúde ou no seu processo de auto cura.
VETERINÁRIO FITOTERAPEUTA
Sem autor identificado
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
O uso medicinal das plantas é uma prática ancestral que remonta ao início da história humana, estando registada em todas as grandes civilizações, e o universo vegetal está longe de ter revelado todos os seus segredos. Tendo em conta que 350.000 espécies estão classificadas no Planeta, conhecemos apenas a composição química de 1% dessas plantas!
Desde meados do século passado, a indústria farmacêutica destronou a importância medicinal das plantas a favor de medicamentos considerados mais modernos. Mesmo que esses últimos sejam concebidos a partir de moléculas de plantas (aspirina, morfina, quinino, …), a fitoterapia difere completamente, pois privilegia a acção do totum da planta (o conjunto das moléculas) que será superior às moléculas isoladas. Por exemplo, o ácido acetilsalicílico, o composto da aspirina, é uma substância activa da ulmária ou rainha-dos-prados (Filipendula ulmaria L.*) e da casca dos salgueiros (Salix spp.). Sob a forma de medicamento esta molécula pode causar azia. Ao contrário, a planta inteira de onde a molécula natural provém, a rainha-dos-prados, contém taninos que protegem o estômago, o que permite reduzir as dores e as febres sem os riscos dos efeitos secundários sobre a parede gástrica.
Entretanto, todas as plantas são poderosas, e o seu consumo a longo prazo necessita do parecer de um profissional de saúde, de preferência um médico fitoterapeuta.
*Filipêndula, também conhecida por ulmeira, erva-ulmeira, ulmária, olmeira, rainha-dos-prados, erva-das-abelhas, grinalda-de-noiva, aspirina-vegetal e barba-de-bode - Filipendula ulmaria L.
VETERINÁRIO HOMEOPATA
Por Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
Solução natural para animais domésticos
A homeopatia consiste em estimular as defesas dum organismo para o ajudar a curar-se a si mesmo. Utilizada nos seres humanos desde o século XIX, ela é eficaz também nos animais que apresentem patologias físicas ou psíquicas.
Uma sessão: para quem e para quê?
Contrariamente à alopatia, que trata os sintomas com medicamentos de propriedades contrárias, a homeopatia baseia-se no princípio de semelhança. Ele consiste em administrar a substância que origina a doença numa diluição infinitesimal. Esta prática holística apoia-se igualmente na individualização do tratamento, pois cada pessoa reage segundo a sua constituição e as suas características individuais. Estes princípios homeopáticos são idênticos para os organismos humanos e animais. O método pode, assim, aliviar transtornos diversos: stress, traumatismos, dermatites, vómitos …
Em tratamentos curativos ou preventivos, a homeopatia adapta-se particularmente bem aos cuidados veterinários já que, nos animais, o efeito placebo não existe. Esta constatação atesta a eficácia desta abordagem natural, apropriada igualmente ao aspecto psico-emocional do animal de companhia. A homeopatia veterinária permite tratar transtornos concretos bem conhecidos de numerosos profissionais: alergias, gravidezes nervosas, enjoos nos transportes, reumatismo, indigestão, problemas de pele. A homeopatia veterinária é cada vez mais integrada como tratamento complementar dos tratamentos alopáticos, tal como as vacinas e os vermífugos administrados nos consultórios.
Algumas informações úteis sobre uma sessão
Devendo ser praticada por um médico veterinário, a homeopatia é implementada a partir de numerosos parâmetros ligados à fisiologia e à psicologia do animal doméstico: sintomas na auscultação, carácter do animal, modo de vida e hábitos. A triagem através destas observações permite seleccionar o tratamento homeopático adaptado ao caso. Ele poderá ser administrado sob a forma de grânulos ou líquido. Estes medicamentos são diferentes daqueles que estão disponíveis para o ser humano. Os grânulos inserem-se directamente na boca dos cães e gatos que cooperem, ou apresentados na palma da mão. Estes têm a particularidade de aderir às gengivas, o que limita o risco de rejeição. Os medicamentos homeopáticos líquidos são administrados com a ajuda de uma pipeta ou seringa (sem agulha) na extremidade lateral da mandíbula, na junção dos beiços. Não existe efeito secundário ou risco de sobredosagem em homeopatia animal.
VETERINÁRIO OSTEOPATA
Sem autor identificado
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
A osteopatia consiste numa compreensão global do paciente, na prevenção, diagnóstico e tratamento manual das disfunções da mobilidade dos tecidos do corpo, susceptíveis de lhe alterar o estado de saúde.
WATSU (Ver também HIDROTERAPIA)
Conteúdo em elaboração
XAMANISMO (Ver TERAPIA XAMÂNICA)
XAMANISMO
(Ver TERAPIA XAMÂNICA)
YOGA
Por: Lucile de La Reberdière
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
É na respiração que o Eu se encontra.
Ritual de higiene de vida, o yoga nasceu na Índia há mais de 5000 anos. Na sua origem era praticado pelos sábios, os “sadhus”, que o utilizavam com o propósito de limpar o organismo e aumentar o nível de energia, a fim de se prepararem para a meditação. Tradicionalmente, associa exercícios físicos e desenvolvimento espiritual. O yoga sobreviveu até aos nossos dias como uma prática de bem-estar, que visa alcançar saúde física e mental.
Porquê e para quem?
Democratizado na Europa e nos EUA a partir dos anos 60/70, associou-se progressivamente às práticas de bem-estar mais reconhecidas, ao proporcionar uma resposta concreta aos problemas de stress da sociedade ocidental. O yoga baseia-se em três pilares:
- as posturas, designadas por “asanas”- que se subdividem em várias categorias de acordo com o que procuramos trabalhar no corpo: posturas de equilíbrio, invertidas, alongamentos, etc.;
- os exercícios respiratórios ou “pranayama”. Por exemplo: a respiração alternada, que permite fazer circular o ar profundamente no sistema respiratório, tapando alternadamente uma das narinas; o “kapalabati”, que serve para expulsar energicamente o ar e as bactérias que este contém. Todas as técnicas permitem libertar as vias respiratórias, limpar a zona ORL e clarificar o espírito. Os exercícios de pranayama possibilitam, ainda, a conexão do praticante com o fio condutor de toda a prática: a sua própria respiração. No yoga a respiração propõe-se ser um portal para as profundezas de si próprio.
A estes dois pilares junta-se a meditação ou “dhyana”- o ponto alto da prática de yoga por permitir uma profunda descontracção e estado de consciência ligeiramente alterado.
O yoga convida à escuta interior, à calma, à abertura face a si próprio, melhorando simultaneamente a elasticidade dos tecidos e das articulações, a amplitude torácica, a tonicidade muscular, o equilíbrio e a desintoxicação do corpo. Faz-se muitas vezes acompanhar de recomendações da medicina indiana ayurveda, nomeadamente a adopção de uma alimentação vegetariana e massagens para facilitar a prática.
O yoga convém a qualquer pessoa. É indicado particularmente para as mais sedentárias, é benéfico para pessoas que sofrem de stress, insónias e dores nas costas. Não sendo um desporto, o yoga oferece uma forma suave de exercício e convida à escuta do próprio corpo.
A prática de yoga
No hatha yoga tradicional enfatizam-se o relaxamento, a consciência da respiração e as posturas. Contraria-se a lentidão. É a forma mais adaptada a quem se está a iniciar. O hatha yoga originou vários tipos de yoga: o Vinyasa, um yoga dinâmico que encadeia posturas sincronizadas com a respiração (próximo do Yoga Ashtanga); o Yoga Iyengar, nome do seu fundador, que dá primazia ao alinhamento do corpo com a ajuda de acessórios; ou ainda o Yoga Nidra, uma meditação deitada, guiada pelo instrutor através da sensações do corpo. A estas diferentes correntes, vieram juntar-se nos últimos anos, várias versões de yoga específicas para diferentes públicos: Yoga Bikram (praticado numa sala aquecida a 40 graus), Yin Yoga ou yoga restaurativo (séries de alongamentos mantidos durante vários minutos para dissipar as tensões), Hatha Flow (uma mistura de Hatha Yoga com Vinyasa), Yoga Luna (dedicado ao sistema hormonal feminino), Yoga sentado (para idosos ou pessoas em cadeiras de rodas), Yoga pré-natal, Yoga para crianças, Yoga do Riso, ou Yoga suspenso...
A aula de yoga
De estúdio para estúdio, as aulas de yoga variam em função do nível de dificuldade (iniciantes, intermédios ou avançados) e do estilo de yoga que é ensinado. Algumas aulas começam com meditação, enquanto outras dedicam o final de aula a este tempo de quietude.
A saudação ao sol - série de posturas simples e repetitivas - serve geralmente como aquecimento na maioria das aulas de Hatha, Vinyasa e Ashtanga Yoga. Qualquer que seja a linha de yoga, o final da aula tem sempre um tempo dedicado ao relaxamento em “savasana” (postura do cadáver).
YOGA DO RISO
Conteúdo em elaboração
YOGA DOS OLHOS
Conteúdo em elaboração
ZEN SIGHTou CURA ENERGÉTICA ZENSIGHT
Sem autor identificado
Em https://www.annuaire-therapeutes.com/index-des-disciplines
O processo Zensight é uma nova técnica que incorpora uma combinação entre as práticas de EFT (Emotional Freedom Techniques), BSF (Be Set Free Fast), Energy Medecine, Focusing e EMDR (Eye Movement Dessensibilization and Reprocessing). O Zensight age sobre o sistema energético do nosso corpo, que se encontra repleto de informações sobre a nossa vida enquanto um todo.